Utilização de Ferramenta de Gestão de TI para melhoria dos serviços prestados pela GTI/DPD

Samanta Cicilia
Samanta CiciliaQA Manager em Concrete Solutions

A Tecnologia da Informação vem alcançando um status muito maior do que possuía há um tempo. Atualmente para que uma Organização esteja bem posicionada no mercado, sua Gerência de Tecnologia não deve apenas oferecer o tão conhecido suporte, mas estar alinhada aos negócios e interesses como um todo. Para esse objetivo foram elaborados vários frameworks (estruturas que podem incluir programas de apoio e bibliotecas de código para ajudar a desenvolver e agrupar diferentes componentes de um projeto) que são as Melhores Práticas adotadas pela TI de uma Organização.

SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO
Departamento Nacional

Maicon de Assis Eliziario
Renan dos Santos Silva
Samanta Cicília de Barros Souza

Utilização de Ferramenta de Gestão de TI para
melhoria dos serviços prestados pela GTI/DPD

Rio de Janeiro
2011

DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO
Departamento Nacional
Maicon de Assis Eliziário
Renan dos Santos Silva
Samanta Cicília de Barros Souza

Utilização de Ferramenta de Gestão de TI para
melhoria dos serviços prestados pela GTI/DPD

Projeto apresentado ao Fórum dos
Estagiários do SESC 2011 como parte
dos requisitos para conclusão do período
de estágio na Instituição.

Supervisores: Ruthenio Quintas Peres Filho e Ronaldo Almeida Neves

Rio de Janeiro
2011

DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
1

RESUMO
A Tecnologia da Informação vem alcançando um status muito maior do
que possuía há um tempo. Atualmente para que uma Organização esteja bem
posicionada no mercado, sua Gerência de Tecnologia não deve apenas oferecer o
tão conhecido suporte, mas estar alinhada aos negócios e interesses como um todo.
Para esse objetivo foram elaborados vários frameworks (estruturas que
podem incluir programas de apoio e bibliotecas de código para ajudar a desenvolver
e agrupar diferentes componentes de um projeto) que são as Melhores Práticas
adotadas pela TI de uma Organização.

Palavras-chave: Tecnologia de Informação. Governança de TI. Estratégia.

DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
2

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CIs

Configuration Itens

COBIT

Control Objectives for Information and Related Technology

ITIL

Information Technology Infrastructure Library

GTI

Gerência de Tecnologia da Informação

SESC

Serviço Social do Comércio

SLA

Service Level Agreement

SLT

Service Level Targets

TI

Tecnologia da Informação

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GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
3

SUMÁRIO
1 - Introdução.............................................................................................................4
1.1 - Problema de Pesquisa.....................................................................................5
1.2 - Objetivo ...........................................................................................................5
2 - Contexto Tecnológico e/ou Tecnologias que serão utilizadas ........................6
2.1 - Módulos do Itop: ..............................................................................................6
2.1.1 - Gerenciamento de Configuração ...............................................................6
2.1.2 - Gerenciamento de Solicitação ...................................................................7
2.1.3 - Gerenciamento de Incidentes ....................................................................7
2.1.4 - Gerenciamento de Problemas ...................................................................7
2.1.5 - Gerenciamento de Mudanças....................................................................8
2.1.6 - Gerenciamento de Serviços.......................................................................8
3 – Conceitos Importantes........................................................................................8
3.1 – Acordo de Níveis de Serviço (SLA)..............................................................8
3.2 – Níveis de Metas de Serviço (SLT)................................................................9
4 – Benefícios adquiridos na Implantação ..............................................................9
5 – Principais Desafios durante a Implantação ......................................................9
5 – Conclusão ..........................................................................................................13
Referências Bibliográficas .....................................................................................14

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GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
4

1 - INTRODUÇÃO
A Tecnologia da Informação promoveu um grande aumento de
produtividade, passando a ser desta forma um dos principais instrumentos utilizados
pelas empresas para a busca de diferenciação e competitividade no mercado.

A TI está permitindo mudanças fundamentais na forma em que o trabalho é
feito, integração de funções de negócio em todos os níveis internos e entre
organizações, mudanças no clima de competitividade e novas
oportunidades estratégicas. (Albertin, 2009, p.28).
Segundo Sortica (2004), a Governança Tecnológica ou Governança de TI,
define que a Tecnologia da Informação é um fator essencial para a gestão
econômica, financeira e estratégica de qualquer negócio e não somente
como um suporte à empresa.

Para a Governança de TI, entre muitas metodologias, as mais utilizadas
são a Control Objectives for Information and Related Technology (COBIT) e a
Information Technology Infrastructure Library (ITIL). Tanto o COBIT quanto o ITIL
tem como objetivo a criação de padrões e processos (se possíveis automatizados)
que sejam entendidos e alcançados por todos da organização.
A Governança de TI é parte integral da Governança Corporativa, porque
não se pode afirmar ser possível que uma organização tenha um elevado nível de
Governança Corporativa sem que tenha uma boa Governança de TI.
A questão principal é: Como gerenciar todos os serviços de TI, de forma
que a Organização, em sua totalidade, seja beneficiada?

1.1 - PROBLEMA DE PESQUISA

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GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
5

Observando uma necessidade de catalogar e ao mesmo tempo organizar os
serviços, equipamentos e softwares utilizados pelo SESC, pensou-se em uma
maneira fácil e eficiente que possibilitasse um acervo de compreensão e acesso a
todos na empresa, tais como para consulta ou adição de novas informações.
No decorrer do estudo, analisando os padrões adotados pelo ITIL v2,
procurou-se uma ferramenta que se utilizasse desses padrões para atender as
necessidades descritas.
Primeiro foi preciso entender como o ITIL v2 trata cada aspecto da
organização em si, depois foi feita a escolha da ferramenta adequada. Essa
ferramenta foi o Itop.
Escolhida a ferramenta para o uso, foi preciso fazer o levantamento de
todas as informações necessárias e relevantes para que a Gerência de T.I.
alinhasse seus serviços prestados ao negócio da organização.

1.2 - OBJETIVO

O propósito desse projeto é justificar os motivos que nos levaram a
escolher o Itop como ferramenta de Governança de Tecnologia da Informação. Para
este estudo, foi escolhido o framework ITIL v2 para mostrar os benefícios e impactos
deste tipo de implantação.
Ele possui flexibilidade e além de ser open source (software livre), permite
a adaptação de acordo com as necessidades organizacionais de cada empresa.
Numa Organização como o SESC, onde a demanda de serviços é em
nível Nacional, gerenciar de forma eficiente e organizada o que é oferecido e
suportado pela TI é imprescindível.

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6

2 - CONTEXTO TECNOLÓGICO E/OU TECNOLOGIAS QUE SERÃO UTILIZADAS
Alinhar a Gerência de TI aos negócios da Organização pode
parecer uma tarefa muito simples, teoricamente, mas ao se
colocar em prática os conceitos e padrões, percebe-se uma
grande dificuldade em processos simples, devido, muitas das
vezes, a falta de comunicação e documentação.

O Itop é uma ferramenta divida em Módulos de Gerenciamento, que nos
permite organizar diversos grupos de informações, assim como catalogar serviços e
equipamentos, tais como servidores e equipamentos de rede, chamados Itens de
Configuração.

2.1 -MÓDULOS DO ITOP

•

Gerenciamento de Configuração;

•

Gerenciamento de Solicitação;

•

Gerenciamento de Incidentes;

•

Gerenciamento de Problemas;

•

Gerenciamento de Mudanças;

•

Gerenciamento de Serviços;

2.1.1 - Gerenciamento de Configuração

É responsável pela criação e controle dos detalhes dos itens de
configuração (CIs). O item de configuração é um componente que faz parte e está

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7

ligado diretamente à infra-estrutura, e ele pode ser um componente de hardware ou
software.

2.1.2 - Gerenciamento de Solicitação

É a formalização das atividades de uma mudança, considerando todos
os esforços necessários para a realização da mesma. Avalia tempo e gastos
inclusos no processo e o solicitante aprova ou rejeita o cenário estipulado. Permite
dividir o cenário em múltiplas tarefas associadas ao mesmo tema.

2.1.3 - Gerenciamento de Incidentes

Traz todas as informações referentes ao chamado aberto. Dados do
cadastrante, anexos, histórico, mensagens enviadas e principalmente a descrição do
chamado. Pode ser dividido em diferentes ações, permitindo alocar mais de um
profissional no atendimento. Tem como principal objetivo restaurar o serviço no
menor tempo possível.

2.1.4 - Gerenciamento de Problemas

Incidentes recorrentes que não podem mais ser atendidos com
medidas paliativas ou medidas proativas para evitar futuros incidentes e problemas
são cadastrados aqui, visando encontrar a causa raiz dos problemas e gerando uma
base de conhecimento para ser consultada em situações semelhantes. Permite
atrelar incidentes anteriores que tenham relação direta com o problema.

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8

2.1.5 - Gerenciamento de Mudanças

Permite gerenciar cada mudança, avaliando o menor impacto possível
dentro do ambiente de trabalho. Todo o planejamento é feito com minuciosa cautela,
verificando a classificação, prioridade, análise de risco, itens de configuração
envolvidos e possíveis cenários atrelados à mudança.

2.1.6 - Gerenciamento de Serviços

Encontram-se nesse módulo os Serviços e Sub-Serviços oferecidos e
suportados pela TI, tanto interna da Organização quanto serviços prestados por
terceiros. Também guarda os Acordos de Níveis de Serviço, que seriam as
“condições” de entrega, manutenção e mudança dos Serviços, como por exemplo,
que determinado serviço precisa ser reestabelecido, em caso de falha, em 40
minutos.

3 – CONCEITOS IMPORTANTES

3.1 - Acordos de Níveis de Serviço (SLA)

Responsável pela métrica capaz de avaliar o desempenho da área de
TI. Cada serviço recebe um acordo estipulado para o atendimento, considerando a
prioridade, o tempo de resposta e solução para o mesmo. Permite diferenciar os
prazos de acordo com os perfis de usuários. Assim, usuários que atuam em funções
críticas na empresa poderão ser priorizados no atendimento.
Com o Itop também é possível criar um mapa completo de toda a infraestrutura do ambiente de TI, com todos os Itens de Configuração (hardware,
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GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
9

software, etc.), incluindo seus relacionamentos e considerando a relevância de cada
item no ambiente. Desta maneira é possível avaliar o impacto de cada ação, além de
viabilizar auditorias físicas no ambiente da empresa.

3.2 – Níveis de Metas de Serviço (SLT)

Pode-se dizer que os Acordos de Níves de Seviços englobam as
Metas, já que estas estipulam o tempo acordado para que determinado serviço seja
reestabelecido de acordo com as prioridades.

4 - BENEFÍCIOS ADQUIRIDOS NA IMPLANTAÇÃO

O ITIL surgiu da motivação de as organizações estarem cada vez mais
dependentes da TI para alcançarem os seus objetivos estratégicos. Por existir esta
dependência, fez-se necessário que a qualidade dos serviços de TI tivesse um alto
padrão, que correspondesse com ao tempo e ao negócio da organização, atingindo
as expectativas dos acionistas e principalmente dos clientes.

Segundo Sodré e Souza (2007), com a crescente demanda do setor de TI
nas organizações, também cresceram algumas dificuldades, tais como o
custo crescente da prestação de serviços, o aumento do nível de exigência
da qualidade, a complexidade crescente da infra-estrutura e a dependência
de diversas áreas do negócio quanto aos serviços prestados pela TI.

Por conta destes fatores, o uso de softwares como o Itop, que utilizam das
técnicas do ITIL, contém diversas vantagens para a organização, que segundo
Sodré e Souza (2007), podem ser listados da seguinte forma:
No que diz respeito aos consumidores finais de TI:

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10

·

O provimento dos serviços de TI torna-se mais focado nos
consumidores da TI e os acordos sobre o melhoramento na
qualidade do serviço melhoram o relacionamento;

·

Os serviços são mais bem descritos, em linguagem inteligível para
o cliente, com detalhamento apropriado;

·

A comunicação com a organização de TI é melhorada pelo acordo,
através de pontos de contato.

No que diz respeito à organização da própria área de TI:
·

A estrutura fica mais clara, tornando-se eficiente e focada nos
objetivos corporativos;

·

O gerenciamento é mais controlável e as mudanças tornam-se mais
fáceis de gerenciar;

·

Possibilidade de terceirização de elementos de serviços de TI;

·

Com o seguimento das melhores práticas, encoraja-se para uma
mudança cultural em direção ao provimento de serviço, suportando
assim a introdução de um sistema de qualidade baseado na norma
ISSO 9000.

Além de benefícios no que diz respeito ao processo e a comunicação
interna, que aumentam o índice de produtividade e eficiência dos serviços prestados
pela TI, existem outras questões tão importantes quanto estas.
Uma delas é o Gerenciamento Financeiro dos serviços de TI.
O Gerenciamento Financeiro tem como objetivo contabilizar integralmente
os gastos com serviços de TI e atribuir estes custos aos serviços fornecidos aos
clientes. Ele também auxilia nas decisões gerenciais em investimentos em TI,
fornecendo dados para subsidiá-las.
Dentre alguns objetivos na implantação deste gerenciamento, destacam:
·

Determinação de custos dos serviços de TI;

·

Identificação e Classificação da estrutura de custos;

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11

·

Alocar corretamente os custos dos serviços de TI prestados para os
clientes internos e externos;

·

Introdução de métodos de cobrança para o uso dos serviços de TI
quando for necessário;

·

Utilizar o departamento de TI como uma unidade de negócio
quando requerido;

·

Checagem das cobranças em intervalos regulares para determinar
se elas estão realísticas e aceitáveis.

A introdução do processo de Gerenciamento Financeiro da TI é uma
decisão estratégica e afeta o nível dos serviços e a percepção de valor e de uso dos
serviços.
Além dos benefícios descritos acima, Rodrigues (2006) identifica também
que este gerenciamento pode:
·

Assegurar os fundos necessários à execução dos serviços de TI;

·

Assegurar a manutenção dos níveis de serviço de TI;

·

Alertar sobre a utilização do serviço.

·

Embasar decisões sobre os serviços a serem disponibilizados;

·

Propiciar informação para justificar gastos em TI;

·

Demonstrar financeiramente o nível de utilização de serviços.

·

Planejar investimentos baseados no custo de recuperação;

·

Recuperar custos de TI de uma maneira justa;

·

Influenciar o comportamento do cliente.

Pelo fato do ITIL ser baseado em exemplos coletados das melhores
práticas, que foram aplicadas em empresas reais, a lista de vantagens acima não é
definitiva e também não é absoluta, porque estes benefícios dependem dos
interesses de cada organização e da forma como eles utilizarão ou aplicarão o ITIL,
depende também de qual software será utilizado para o uso dessas praticas, no
caso do SESC com o uso do Itop como ferramenta, os resultados podem ser
diferentes de outra organização que utiliza outro software para gerenciamento.
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GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
12

5 – PRINCIPAIS DESAFIOS DURANTE A IMPALNTAÇÃO

Com relação a alguns problemas na implantação de um software como o
Itop nas organizações, destacam-se os seguintes:
·

A introdução pode tomar um longo tempo e esforço significante
requerendo uma mudança de cultura organizacional;

·

A burocracia incluída com processos definidos pode se tornar
obstáculo a ser evitado quando possível;

·

Uma implantação para alcançar sucesso necessita o envolvimento
e comprometimento de todo o pessoal em todos os níveis da
organização.

Outros impactos marcantes são no que diz respeito ao Gerenciamento
Financeiro de TI, porque a implantação e monitoramento de custos são assuntos
novos para o departamento de TI e devem ser introduzidos aos poucos para não
causar grande impacto.

DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
13

5 – CONCLUSÃO
Com este projeto podemos observar que os motivos que levam uma
empresa a implantar o ITIL como uma metodologia de trabalho e o Itop como
software de uso dessa metodologia são muito variados. Em geral é a necessidade
de

padronização

dos

processos,

melhoria

no

tempo

de

atendimento

e

desenvolvimento.
A implantação do ITIL também traz bons resultados financeiros, pois
ajuda na identificação e determinação dos custos de serviços de TI, de modo que
possibilita que os custos sejam alocados de forma correta tanto para os clientes
internos quanto para os externos.
Podemos perceber também que há diversos motivos que impedem ou
atrasam a sua implementação. Entre eles, pode-se se salientar, o elevado trabalho
de conscientização, o tempo de implantação e a mudança de paradigmas.
A principal preocupação de uma empresa é a mudança que isso traz no
modo de operação da mesma.
Conseguir um bom estudo da ferramenta pode significar mais da metade
do caminho para se ter processos corretos. Quando se verifica em longo prazo os
benefícios do Itop, o trabalho e o tempo dispensados para a implantação tornam-se
mínimos e quase sempre recuperados em um curto espaço de tempo.

DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBERTIN, Alberto Luiz. Administração de Informática: Funções e Fatores
Críticos de Sucesso. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 201 p.

ITSMF. itSMF. Disponível em: http://www.itsmf.com.br/itsmf/site/index.asp, Acesso
em: 28 de Abril de 2011.

PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de
indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2004.

RODRIGUES, Carlos Augusto Pestana. ESTUDO DA ADOÇÃO DAS MELHORES
PRÁTICAS EM TI – ITIL E INTEGRAÇÃO COM A METODOLOGIA DE GESTÃO E
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO BSC. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.

SODRÉ, Marília Gabriela; SOUZA, Suzana Maria de. Uma Análise Comparativa de
Metodologias para Governança de Tecnologia da Informação – ITIL e COBIT.
Florianópolis - SC, 2007.

SORTICA, Eduardo Almansa; CLEMENTI, Sérgio; CARVALHO, Tereza Cristina
Melo Brito. Governança de TI: Comparativo entre COBIT e ITIL. In: CONGRESSO
ANUAL DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, 2004, São Paulo. Anais. São Paulo:
FGV-EAESP, 2004.

DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
15

ZORELLO, Gilberto. Metodologias COBIT e ITIL e as perspectivas do Modelo de
Alinhamento

Estratégico

de

TI.

São

Paulo,

2005.

Disponível

em:

http://www.consulting.com.br/edsonalmeidajunior/admin/downloads/cobit.pdf. Acesso
em: 07 de Maio de 2011.

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GTI – Gerência de Tecnologia de Informação

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Utilização de Ferramenta de Gestão de TI para melhoria dos serviços prestados pela GTI/DPD

  • 1. SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO Departamento Nacional Maicon de Assis Eliziario Renan dos Santos Silva Samanta Cicília de Barros Souza Utilização de Ferramenta de Gestão de TI para melhoria dos serviços prestados pela GTI/DPD Rio de Janeiro 2011 DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 2. SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO Departamento Nacional Maicon de Assis Eliziário Renan dos Santos Silva Samanta Cicília de Barros Souza Utilização de Ferramenta de Gestão de TI para melhoria dos serviços prestados pela GTI/DPD Projeto apresentado ao Fórum dos Estagiários do SESC 2011 como parte dos requisitos para conclusão do período de estágio na Instituição. Supervisores: Ruthenio Quintas Peres Filho e Ronaldo Almeida Neves Rio de Janeiro 2011 DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 3. 1 RESUMO A Tecnologia da Informação vem alcançando um status muito maior do que possuía há um tempo. Atualmente para que uma Organização esteja bem posicionada no mercado, sua Gerência de Tecnologia não deve apenas oferecer o tão conhecido suporte, mas estar alinhada aos negócios e interesses como um todo. Para esse objetivo foram elaborados vários frameworks (estruturas que podem incluir programas de apoio e bibliotecas de código para ajudar a desenvolver e agrupar diferentes componentes de um projeto) que são as Melhores Práticas adotadas pela TI de uma Organização. Palavras-chave: Tecnologia de Informação. Governança de TI. Estratégia. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 4. 2 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CIs Configuration Itens COBIT Control Objectives for Information and Related Technology ITIL Information Technology Infrastructure Library GTI Gerência de Tecnologia da Informação SESC Serviço Social do Comércio SLA Service Level Agreement SLT Service Level Targets TI Tecnologia da Informação DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 5. 3 SUMÁRIO 1 - Introdução.............................................................................................................4 1.1 - Problema de Pesquisa.....................................................................................5 1.2 - Objetivo ...........................................................................................................5 2 - Contexto Tecnológico e/ou Tecnologias que serão utilizadas ........................6 2.1 - Módulos do Itop: ..............................................................................................6 2.1.1 - Gerenciamento de Configuração ...............................................................6 2.1.2 - Gerenciamento de Solicitação ...................................................................7 2.1.3 - Gerenciamento de Incidentes ....................................................................7 2.1.4 - Gerenciamento de Problemas ...................................................................7 2.1.5 - Gerenciamento de Mudanças....................................................................8 2.1.6 - Gerenciamento de Serviços.......................................................................8 3 – Conceitos Importantes........................................................................................8 3.1 – Acordo de Níveis de Serviço (SLA)..............................................................8 3.2 – Níveis de Metas de Serviço (SLT)................................................................9 4 – Benefícios adquiridos na Implantação ..............................................................9 5 – Principais Desafios durante a Implantação ......................................................9 5 – Conclusão ..........................................................................................................13 Referências Bibliográficas .....................................................................................14 DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 6. 4 1 - INTRODUÇÃO A Tecnologia da Informação promoveu um grande aumento de produtividade, passando a ser desta forma um dos principais instrumentos utilizados pelas empresas para a busca de diferenciação e competitividade no mercado. A TI está permitindo mudanças fundamentais na forma em que o trabalho é feito, integração de funções de negócio em todos os níveis internos e entre organizações, mudanças no clima de competitividade e novas oportunidades estratégicas. (Albertin, 2009, p.28). Segundo Sortica (2004), a Governança Tecnológica ou Governança de TI, define que a Tecnologia da Informação é um fator essencial para a gestão econômica, financeira e estratégica de qualquer negócio e não somente como um suporte à empresa. Para a Governança de TI, entre muitas metodologias, as mais utilizadas são a Control Objectives for Information and Related Technology (COBIT) e a Information Technology Infrastructure Library (ITIL). Tanto o COBIT quanto o ITIL tem como objetivo a criação de padrões e processos (se possíveis automatizados) que sejam entendidos e alcançados por todos da organização. A Governança de TI é parte integral da Governança Corporativa, porque não se pode afirmar ser possível que uma organização tenha um elevado nível de Governança Corporativa sem que tenha uma boa Governança de TI. A questão principal é: Como gerenciar todos os serviços de TI, de forma que a Organização, em sua totalidade, seja beneficiada? 1.1 - PROBLEMA DE PESQUISA DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 7. 5 Observando uma necessidade de catalogar e ao mesmo tempo organizar os serviços, equipamentos e softwares utilizados pelo SESC, pensou-se em uma maneira fácil e eficiente que possibilitasse um acervo de compreensão e acesso a todos na empresa, tais como para consulta ou adição de novas informações. No decorrer do estudo, analisando os padrões adotados pelo ITIL v2, procurou-se uma ferramenta que se utilizasse desses padrões para atender as necessidades descritas. Primeiro foi preciso entender como o ITIL v2 trata cada aspecto da organização em si, depois foi feita a escolha da ferramenta adequada. Essa ferramenta foi o Itop. Escolhida a ferramenta para o uso, foi preciso fazer o levantamento de todas as informações necessárias e relevantes para que a Gerência de T.I. alinhasse seus serviços prestados ao negócio da organização. 1.2 - OBJETIVO O propósito desse projeto é justificar os motivos que nos levaram a escolher o Itop como ferramenta de Governança de Tecnologia da Informação. Para este estudo, foi escolhido o framework ITIL v2 para mostrar os benefícios e impactos deste tipo de implantação. Ele possui flexibilidade e além de ser open source (software livre), permite a adaptação de acordo com as necessidades organizacionais de cada empresa. Numa Organização como o SESC, onde a demanda de serviços é em nível Nacional, gerenciar de forma eficiente e organizada o que é oferecido e suportado pela TI é imprescindível. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 8. 6 2 - CONTEXTO TECNOLÓGICO E/OU TECNOLOGIAS QUE SERÃO UTILIZADAS Alinhar a Gerência de TI aos negócios da Organização pode parecer uma tarefa muito simples, teoricamente, mas ao se colocar em prática os conceitos e padrões, percebe-se uma grande dificuldade em processos simples, devido, muitas das vezes, a falta de comunicação e documentação. O Itop é uma ferramenta divida em Módulos de Gerenciamento, que nos permite organizar diversos grupos de informações, assim como catalogar serviços e equipamentos, tais como servidores e equipamentos de rede, chamados Itens de Configuração. 2.1 -MÓDULOS DO ITOP • Gerenciamento de Configuração; • Gerenciamento de Solicitação; • Gerenciamento de Incidentes; • Gerenciamento de Problemas; • Gerenciamento de Mudanças; • Gerenciamento de Serviços; 2.1.1 - Gerenciamento de Configuração É responsável pela criação e controle dos detalhes dos itens de configuração (CIs). O item de configuração é um componente que faz parte e está DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 9. 7 ligado diretamente à infra-estrutura, e ele pode ser um componente de hardware ou software. 2.1.2 - Gerenciamento de Solicitação É a formalização das atividades de uma mudança, considerando todos os esforços necessários para a realização da mesma. Avalia tempo e gastos inclusos no processo e o solicitante aprova ou rejeita o cenário estipulado. Permite dividir o cenário em múltiplas tarefas associadas ao mesmo tema. 2.1.3 - Gerenciamento de Incidentes Traz todas as informações referentes ao chamado aberto. Dados do cadastrante, anexos, histórico, mensagens enviadas e principalmente a descrição do chamado. Pode ser dividido em diferentes ações, permitindo alocar mais de um profissional no atendimento. Tem como principal objetivo restaurar o serviço no menor tempo possível. 2.1.4 - Gerenciamento de Problemas Incidentes recorrentes que não podem mais ser atendidos com medidas paliativas ou medidas proativas para evitar futuros incidentes e problemas são cadastrados aqui, visando encontrar a causa raiz dos problemas e gerando uma base de conhecimento para ser consultada em situações semelhantes. Permite atrelar incidentes anteriores que tenham relação direta com o problema. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 10. 8 2.1.5 - Gerenciamento de Mudanças Permite gerenciar cada mudança, avaliando o menor impacto possível dentro do ambiente de trabalho. Todo o planejamento é feito com minuciosa cautela, verificando a classificação, prioridade, análise de risco, itens de configuração envolvidos e possíveis cenários atrelados à mudança. 2.1.6 - Gerenciamento de Serviços Encontram-se nesse módulo os Serviços e Sub-Serviços oferecidos e suportados pela TI, tanto interna da Organização quanto serviços prestados por terceiros. Também guarda os Acordos de Níveis de Serviço, que seriam as “condições” de entrega, manutenção e mudança dos Serviços, como por exemplo, que determinado serviço precisa ser reestabelecido, em caso de falha, em 40 minutos. 3 – CONCEITOS IMPORTANTES 3.1 - Acordos de Níveis de Serviço (SLA) Responsável pela métrica capaz de avaliar o desempenho da área de TI. Cada serviço recebe um acordo estipulado para o atendimento, considerando a prioridade, o tempo de resposta e solução para o mesmo. Permite diferenciar os prazos de acordo com os perfis de usuários. Assim, usuários que atuam em funções críticas na empresa poderão ser priorizados no atendimento. Com o Itop também é possível criar um mapa completo de toda a infraestrutura do ambiente de TI, com todos os Itens de Configuração (hardware, DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 11. 9 software, etc.), incluindo seus relacionamentos e considerando a relevância de cada item no ambiente. Desta maneira é possível avaliar o impacto de cada ação, além de viabilizar auditorias físicas no ambiente da empresa. 3.2 – Níveis de Metas de Serviço (SLT) Pode-se dizer que os Acordos de Níves de Seviços englobam as Metas, já que estas estipulam o tempo acordado para que determinado serviço seja reestabelecido de acordo com as prioridades. 4 - BENEFÍCIOS ADQUIRIDOS NA IMPLANTAÇÃO O ITIL surgiu da motivação de as organizações estarem cada vez mais dependentes da TI para alcançarem os seus objetivos estratégicos. Por existir esta dependência, fez-se necessário que a qualidade dos serviços de TI tivesse um alto padrão, que correspondesse com ao tempo e ao negócio da organização, atingindo as expectativas dos acionistas e principalmente dos clientes. Segundo Sodré e Souza (2007), com a crescente demanda do setor de TI nas organizações, também cresceram algumas dificuldades, tais como o custo crescente da prestação de serviços, o aumento do nível de exigência da qualidade, a complexidade crescente da infra-estrutura e a dependência de diversas áreas do negócio quanto aos serviços prestados pela TI. Por conta destes fatores, o uso de softwares como o Itop, que utilizam das técnicas do ITIL, contém diversas vantagens para a organização, que segundo Sodré e Souza (2007), podem ser listados da seguinte forma: No que diz respeito aos consumidores finais de TI: DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 12. 10 · O provimento dos serviços de TI torna-se mais focado nos consumidores da TI e os acordos sobre o melhoramento na qualidade do serviço melhoram o relacionamento; · Os serviços são mais bem descritos, em linguagem inteligível para o cliente, com detalhamento apropriado; · A comunicação com a organização de TI é melhorada pelo acordo, através de pontos de contato. No que diz respeito à organização da própria área de TI: · A estrutura fica mais clara, tornando-se eficiente e focada nos objetivos corporativos; · O gerenciamento é mais controlável e as mudanças tornam-se mais fáceis de gerenciar; · Possibilidade de terceirização de elementos de serviços de TI; · Com o seguimento das melhores práticas, encoraja-se para uma mudança cultural em direção ao provimento de serviço, suportando assim a introdução de um sistema de qualidade baseado na norma ISSO 9000. Além de benefícios no que diz respeito ao processo e a comunicação interna, que aumentam o índice de produtividade e eficiência dos serviços prestados pela TI, existem outras questões tão importantes quanto estas. Uma delas é o Gerenciamento Financeiro dos serviços de TI. O Gerenciamento Financeiro tem como objetivo contabilizar integralmente os gastos com serviços de TI e atribuir estes custos aos serviços fornecidos aos clientes. Ele também auxilia nas decisões gerenciais em investimentos em TI, fornecendo dados para subsidiá-las. Dentre alguns objetivos na implantação deste gerenciamento, destacam: · Determinação de custos dos serviços de TI; · Identificação e Classificação da estrutura de custos; DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 13. 11 · Alocar corretamente os custos dos serviços de TI prestados para os clientes internos e externos; · Introdução de métodos de cobrança para o uso dos serviços de TI quando for necessário; · Utilizar o departamento de TI como uma unidade de negócio quando requerido; · Checagem das cobranças em intervalos regulares para determinar se elas estão realísticas e aceitáveis. A introdução do processo de Gerenciamento Financeiro da TI é uma decisão estratégica e afeta o nível dos serviços e a percepção de valor e de uso dos serviços. Além dos benefícios descritos acima, Rodrigues (2006) identifica também que este gerenciamento pode: · Assegurar os fundos necessários à execução dos serviços de TI; · Assegurar a manutenção dos níveis de serviço de TI; · Alertar sobre a utilização do serviço. · Embasar decisões sobre os serviços a serem disponibilizados; · Propiciar informação para justificar gastos em TI; · Demonstrar financeiramente o nível de utilização de serviços. · Planejar investimentos baseados no custo de recuperação; · Recuperar custos de TI de uma maneira justa; · Influenciar o comportamento do cliente. Pelo fato do ITIL ser baseado em exemplos coletados das melhores práticas, que foram aplicadas em empresas reais, a lista de vantagens acima não é definitiva e também não é absoluta, porque estes benefícios dependem dos interesses de cada organização e da forma como eles utilizarão ou aplicarão o ITIL, depende também de qual software será utilizado para o uso dessas praticas, no caso do SESC com o uso do Itop como ferramenta, os resultados podem ser diferentes de outra organização que utiliza outro software para gerenciamento. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 14. 12 5 – PRINCIPAIS DESAFIOS DURANTE A IMPALNTAÇÃO Com relação a alguns problemas na implantação de um software como o Itop nas organizações, destacam-se os seguintes: · A introdução pode tomar um longo tempo e esforço significante requerendo uma mudança de cultura organizacional; · A burocracia incluída com processos definidos pode se tornar obstáculo a ser evitado quando possível; · Uma implantação para alcançar sucesso necessita o envolvimento e comprometimento de todo o pessoal em todos os níveis da organização. Outros impactos marcantes são no que diz respeito ao Gerenciamento Financeiro de TI, porque a implantação e monitoramento de custos são assuntos novos para o departamento de TI e devem ser introduzidos aos poucos para não causar grande impacto. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 15. 13 5 – CONCLUSÃO Com este projeto podemos observar que os motivos que levam uma empresa a implantar o ITIL como uma metodologia de trabalho e o Itop como software de uso dessa metodologia são muito variados. Em geral é a necessidade de padronização dos processos, melhoria no tempo de atendimento e desenvolvimento. A implantação do ITIL também traz bons resultados financeiros, pois ajuda na identificação e determinação dos custos de serviços de TI, de modo que possibilita que os custos sejam alocados de forma correta tanto para os clientes internos quanto para os externos. Podemos perceber também que há diversos motivos que impedem ou atrasam a sua implementação. Entre eles, pode-se se salientar, o elevado trabalho de conscientização, o tempo de implantação e a mudança de paradigmas. A principal preocupação de uma empresa é a mudança que isso traz no modo de operação da mesma. Conseguir um bom estudo da ferramenta pode significar mais da metade do caminho para se ter processos corretos. Quando se verifica em longo prazo os benefícios do Itop, o trabalho e o tempo dispensados para a implantação tornam-se mínimos e quase sempre recuperados em um curto espaço de tempo. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 16. 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBERTIN, Alberto Luiz. Administração de Informática: Funções e Fatores Críticos de Sucesso. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 201 p. ITSMF. itSMF. Disponível em: http://www.itsmf.com.br/itsmf/site/index.asp, Acesso em: 28 de Abril de 2011. PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2004. RODRIGUES, Carlos Augusto Pestana. ESTUDO DA ADOÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS EM TI – ITIL E INTEGRAÇÃO COM A METODOLOGIA DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO BSC. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006. SODRÉ, Marília Gabriela; SOUZA, Suzana Maria de. Uma Análise Comparativa de Metodologias para Governança de Tecnologia da Informação – ITIL e COBIT. Florianópolis - SC, 2007. SORTICA, Eduardo Almansa; CLEMENTI, Sérgio; CARVALHO, Tereza Cristina Melo Brito. Governança de TI: Comparativo entre COBIT e ITIL. In: CONGRESSO ANUAL DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO, 2004, São Paulo. Anais. São Paulo: FGV-EAESP, 2004. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
  • 17. 15 ZORELLO, Gilberto. Metodologias COBIT e ITIL e as perspectivas do Modelo de Alinhamento Estratégico de TI. São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.consulting.com.br/edsonalmeidajunior/admin/downloads/cobit.pdf. Acesso em: 07 de Maio de 2011. DPD – Divisão de Planejamento e Desenvolvimento GTI – Gerência de Tecnologia de Informação