SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Baixar para ler offline
Estrutura e Funções
de Anticorpos
Imunoglobulinas – Proteínas de
conformação globular que
participam da Resposta Imune
Podem ser encontradas secretadas
ou ancoradas na membrana das
células do sistema imunológico
Anticorpos – Glicoproteínas de formato
globular secretadas por Linfócitos B
que conferem a característica de
especificidade da Resposta Imune
Adquirida Humoral
Todo anticorpo é uma imunoglobulina,
mas nem toda imunoglobulina é um
Anticorpo!!!
Imunoglobulinas e Anticorpos
Estrutura básica de uma molécula de Anticorpo
Formados por 4 cadeias polipetídicas:
2 cadeias idênticas entre si denominadas
Cadeias Pesadas (H)
E duas cadeias idênticas entre si
Denominadas Cadeias Leves (L)
As cadeias leves se ligam às cadeias
aesadas através de ligações dissulfeto.
As cadeias pesadas se ligam entre si
Também por ligações dissulfeto
2 tipos principais de cadeias leves:
Kappa (k) e Lambda (l)
5 tipos principais de cadeias pesadas:
Gamma (γ), mu (µ ), epsilon (ε), delta (δ ) e alpha (α)
A cadeia pesada possui uma região rica em determinados
Aminoácidos, a qual confere maleabilidade à estrutura do
Anticorpo, denominada Região da Dobradiça
Além disso, podemos encontrar distribuídos pelas
Cadeias Leves e Pesadas, estruturas denominadas
domínios, que são seqüências repetitivas de
Aminoácidos que assumem conformação particular
Os anticorpos são classificados de acordo
com o tipo de cadeia pesada que apresentam
(Isotipos):
γ – IgG (subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4)
δ – IgD
ε – IgE
α – IgA (Subclasses IgA1 e IgA2)
µ - IgM
Frações Fab e Fc
Frações Fab e Fc
As cadeias leves e pesadas possuem duas regiões
distintas, classificadas de acordo com sua seqüência
de aminoácidos: A Região Constante e a Região Variável
Nas regiões variáveis, podemos identificar partes denominadas
Regiões Hipervariáveis, ou mesmo CDRs (Regiões Determinantes
De Complementariedade), que são estruturas que entram em contato
Íntimo com o antígeno para o qual o anticorpo é específico
Esquema das Regiões CDRs
Ligação do Antígeno ao Anticorpo

As regiões variáveis das cadeias pesadas e leves são mostradas em azul e amarelo.
As cadeias em vermelho compõem o sítio de ligação,
evidenciando os resíduos de aminoácidos, nas regiões determinantes de
complementariedade (CDR), que fazem contato com o antígeno.
o Fc tem funções importantes. Veja então as
funções do Fab e algumas do Fc:
o Fc tem funções importantes. Veja então as
funções do Fab e algumas do Fc:
MICRÓBIO 1 - SE LIGA
AO ANTICORPO

MICRÓBIO 2 - NÃO SE
LIGA AO ANTICORPO

Ligação com o
antígeno
específico
Fab

LIGAÇÃO DO Fc AO
FAGÓCITO

Outras
atividades
funcionais

Fc

RECEPTOR DE Fc

LIGAÇÃO DO Fc AO
COMPLEMENTO
Neutralização, Opsonização e Ativação do Complemento
Neutralização de Vírus
Neutralização de Vírus e de Bactérias
Neutralização de Toxinas
Indução de Fagocitose
Fixação do Complemento
Funções do Anticorpo
Isotipos, Alotipos e Idiotipos
Características dos Isotipos de Anticorpos:
Características dos Isotipos de Anticorpos:
Características dos Isotipos de Anticorpos:
Estrutura dos Isotipos de Anticorpos:

Os diferentes isotipos de Acs apresentam estruturas variadas
IgM
- Neutralizam toxinas
- Fixam o complemento
-Receptor de antígenos na superfície dos Linf. B
-Marcador de fase aguda de doenças infecciosas
IgG
- Quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4
- neutralizam toxinas (todos)
- fazem opsonização (IgG1 e IgG3)
- fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3)
- são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2)
IgA
- neutralizam toxinas
- bloqueiam a ligação de antígenos nas mucosas
-Apresentam-se na forma dimérica ou trimérica
IgE
-Levam a degranulação de mastócitos e basófilos.
-Participam da imunidade contra helmintos
IgD
-Receptor de antígenos na superfície dos linf. B
Antígeno
-Toda molécula reconhecida como estranha pelo
organismo – interage com Ac e TCR

- Imunoglobulina de Membrana e TCR se ligam a
moléculas que não fazem parte das células do
organismo em questão – reconhecimento do antígeno
Antígeno

-Antigenicidade: capacidade de um antígeno de ser
reconhecido pelo sistema imunológico. Depende do
repertório de TCRs e de Imunoglobulinas de
membranas do indivíduo
-Imunogenicidade: capacidade do antígeno de ativar
uma resposta imunológica – progressão do estágio de
reconhecimento para o estágio de ativação dos
linfócitos
Antígeno

-Moléculas pequenas não são capazes de induzir uma
resposta imunológica, mas são reconhecidas por
imunoglobulinas de membrana.
-Recebem o nome de HAPTENO.
-Somente são capazes de induzir uma resposta
imunológica quando associadas quimicamente a
outra molécula, chamada de CARREADOR.
Antígeno
Qualquer molécula biológica é potencialmente
um antígeno! Self e Non-Self!
Anticorpos podem se ligar a virtualmente toda
e qualquer espécie de molécula biológica!
TCRs se ligam somente a peptídeos
processados e apresentados por APCs!
Antígeno
Imunoglobulinas de membrana e TCRs não
reconhecem uma molécula como um todo, e
sim pequenas frações de uma molécula.
A menor fração da molécula reconhecida pelos
receptores específicos da imunidade adquirida
são chamados de epitopos ou determinantes
antigênicos.
Antígeno
Uma determinada molécula pode ter somente
um epitopo (ou ser ela toda um epitopo), nesse
caso sendo chamada de MONOVALENTE, ou
possuir mais de um epitopo, sendo então
chamada de POLIVALENTE
Depende de seu tamanho, natureza química,
grau de glicosilação, conformação espacial...
Determinantes Antigênicos

A estrutura íntegra do antígeno é primordial
para seu reconhecimento ideal
FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC

A ligação entre o antígeno e o anticorpo é o resultado de
ligações químicas entre as moléculas do anticorpo e do antígeno
Podem ocorrer diferentes tipos de interação e diferentes
Números de ligações em ligações Antígeno-Anticorpo diferentes
São forças químicas não covalentes reversíveis que regem essa
Interação
FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC

Diversos tipos de ligações químicas podem estar envolvidas
Ao mesmo tempo na ligação Ag-Ac
Ligação do Antígeno ao Anticorpo

A ligação entre Ag e Ac é resultado da conformação do Ag e
do Fab do Ac e das interações químicas entre eles
INTERAÇÃO AG-AC

Ag + Ac

Ag-Ac

Kd
(Constante de Dissociação)

A interação Antígeno-Anticorpo
segue a lei das massas
A afinidade é a expressão do somatório das forças dessas
Ligações químicas. Quanto maior a constante de dissociação,
Menor a afinidade da ligação.
Complexo Ag-AC

A quantidade de um antígeno e de um anticorpo em uma
Solução é fundamental para a formação de complexos Ag-Ac
Valência, Avidez e Afinidade

Afinidade – representa a força da ligação entre o Ag e o Ac
Avidez – representa o somatório de todas essas forças

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Imunidade Inata e Adaptativa
Imunidade Inata e AdaptativaImunidade Inata e Adaptativa
Imunidade Inata e AdaptativaLABIMUNO UFBA
 
Estrutura e função dos anticorpos
Estrutura e função dos anticorposEstrutura e função dos anticorpos
Estrutura e função dos anticorposPatricia Costa
 
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoralDesenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoralMessias Miranda
 
Imunidade Inata Adaptativa
Imunidade Inata AdaptativaImunidade Inata Adaptativa
Imunidade Inata AdaptativaLABIMUNO UFBA
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativaSilas Gouveia
 
Polissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngicaPolissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngicaViviane Porto
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologiaMessias Miranda
 
Aula de comunicação celular
Aula de comunicação celularAula de comunicação celular
Aula de comunicação celularBeatriz Ramalho
 
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosRicardo Portela
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposLABIMUNO UFBA
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune HumoralICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune HumoralRicardo Portela
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFRicardo Portela
 
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasAula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasJaqueline Almeida
 

Mais procurados (20)

Imunidade Inata e Adaptativa
Imunidade Inata e AdaptativaImunidade Inata e Adaptativa
Imunidade Inata e Adaptativa
 
Estrutura e função dos anticorpos
Estrutura e função dos anticorposEstrutura e função dos anticorpos
Estrutura e função dos anticorpos
 
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoralDesenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
 
Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
Imunidade Inata Adaptativa
Imunidade Inata AdaptativaImunidade Inata Adaptativa
Imunidade Inata Adaptativa
 
Imunohistoquimica
ImunohistoquimicaImunohistoquimica
Imunohistoquimica
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativa
 
Polissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngicaPolissacarídeos da parede celular fúngica
Polissacarídeos da parede celular fúngica
 
Antígeno
AntígenoAntígeno
Antígeno
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Métodos
MétodosMétodos
Métodos
 
Imunologia I
Imunologia IImunologia I
Imunologia I
 
Aula de comunicação celular
Aula de comunicação celularAula de comunicação celular
Aula de comunicação celular
 
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de AntígenosICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
ICSA17 - MHC e Apresentação de Antígenos
 
Anticorpos
AnticorposAnticorpos
Anticorpos
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e Anticorpos
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune HumoralICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
ICSA17 - Ativação de linfócitos B e Resposta Imune Humoral
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianasAula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
Aula de Microbiologia sobre meios de cultura e características bacterianas
 

Destaque

2ª Resposta Imune E Patogenia
2ª  Resposta Imune E Patogenia2ª  Resposta Imune E Patogenia
2ª Resposta Imune E PatogeniaRenato Moura
 
Processamento e apresentação de antígenos
Processamento e apresentação de antígenosProcessamento e apresentação de antígenos
Processamento e apresentação de antígenosMessias Miranda
 
ICSA17 - Células e Tecidos do Sistema Imune
ICSA17 - Células e Tecidos do Sistema ImuneICSA17 - Células e Tecidos do Sistema Imune
ICSA17 - Células e Tecidos do Sistema ImuneRicardo Portela
 
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hivICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hivRicardo Portela
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataRicardo Portela
 
ICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitos
ICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitosICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitos
ICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitosRicardo Portela
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TRicardo Portela
 

Destaque (8)

2ª Resposta Imune E Patogenia
2ª  Resposta Imune E Patogenia2ª  Resposta Imune E Patogenia
2ª Resposta Imune E Patogenia
 
Imunidade
ImunidadeImunidade
Imunidade
 
Processamento e apresentação de antígenos
Processamento e apresentação de antígenosProcessamento e apresentação de antígenos
Processamento e apresentação de antígenos
 
ICSA17 - Células e Tecidos do Sistema Imune
ICSA17 - Células e Tecidos do Sistema ImuneICSA17 - Células e Tecidos do Sistema Imune
ICSA17 - Células e Tecidos do Sistema Imune
 
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hivICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
ICSA17 - Imunologia - Manual kit tr dpp sifilis hiv
 
ICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inataICSA17 - Imunidade inata
ICSA17 - Imunidade inata
 
ICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitos
ICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitosICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitos
ICSA17 - TCR, receptores de linfócitos T e maturação de linfócitos
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
 

Semelhante a ICSA17 - Antígenos e anticorpos

silo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdf
silo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdfsilo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdf
silo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdfmariane211488
 
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpoAp3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpoLABIMUNO UFBA
 
Anticorpos: estrutura, classes, subclasses e atividades biológicas
Anticorpos: estrutura, classes, subclasses  e atividades biológicasAnticorpos: estrutura, classes, subclasses  e atividades biológicas
Anticorpos: estrutura, classes, subclasses e atividades biológicasLABIMUNO UFBA
 
Fabiane apresenta￧ ̄o+anticorpos
Fabiane apresenta￧ ̄o+anticorposFabiane apresenta￧ ̄o+anticorpos
Fabiane apresenta￧ ̄o+anticorposguestd78ba9e
 
Anticorpos Estrutura
Anticorpos EstruturaAnticorpos Estrutura
Anticorpos EstruturaLABIMUNO UFBA
 
Aula1 imuno clínica revisional
Aula1 imuno clínica  revisionalAula1 imuno clínica  revisional
Aula1 imuno clínica revisionalAline Garcia
 
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisLABIMUNO UFBA
 
Ap4 - Anticorpos Monoclonais
Ap4 - Anticorpos MonoclonaisAp4 - Anticorpos Monoclonais
Ap4 - Anticorpos MonoclonaisLABIMUNO UFBA
 

Semelhante a ICSA17 - Antígenos e anticorpos (20)

silo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdf
silo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdfsilo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdf
silo.tips_anticorpos-estrutura-e-funao.pdf
 
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpoAp3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
 
Anticorpos: estrutura, classes, subclasses e atividades biológicas
Anticorpos: estrutura, classes, subclasses  e atividades biológicasAnticorpos: estrutura, classes, subclasses  e atividades biológicas
Anticorpos: estrutura, classes, subclasses e atividades biológicas
 
Fabiane apresenta￧ ̄o+anticorpos
Fabiane apresenta￧ ̄o+anticorposFabiane apresenta￧ ̄o+anticorpos
Fabiane apresenta￧ ̄o+anticorpos
 
Revisao linf t e b
Revisao linf t e bRevisao linf t e b
Revisao linf t e b
 
Anticorpos
AnticorposAnticorpos
Anticorpos
 
Anticorpos Estrutura
Anticorpos EstruturaAnticorpos Estrutura
Anticorpos Estrutura
 
Antígenos
AntígenosAntígenos
Antígenos
 
Mecanismos efetores da imunidade humoral
Mecanismos efetores da imunidade humoralMecanismos efetores da imunidade humoral
Mecanismos efetores da imunidade humoral
 
Anticorpo
AnticorpoAnticorpo
Anticorpo
 
Aula 8
Aula 8 Aula 8
Aula 8
 
Respostas imunes humorais
Respostas imunes humoraisRespostas imunes humorais
Respostas imunes humorais
 
Resumo 1
Resumo 1Resumo 1
Resumo 1
 
Aula1 imuno clínica revisional
Aula1 imuno clínica  revisionalAula1 imuno clínica  revisional
Aula1 imuno clínica revisional
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Parte_2_ImunologiaBásica_Antígenos_Anticorpos_Complemento_ [Profª.Zilka]
Parte_2_ImunologiaBásica_Antígenos_Anticorpos_Complemento_ [Profª.Zilka]Parte_2_ImunologiaBásica_Antígenos_Anticorpos_Complemento_ [Profª.Zilka]
Parte_2_ImunologiaBásica_Antígenos_Anticorpos_Complemento_ [Profª.Zilka]
 
IMUNIDADE III
IMUNIDADE IIIIMUNIDADE III
IMUNIDADE III
 
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos MonoclonaisAnticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais
 
Ap4 - Anticorpos Monoclonais
Ap4 - Anticorpos MonoclonaisAp4 - Anticorpos Monoclonais
Ap4 - Anticorpos Monoclonais
 
Bioquímica aplicada à Nanotoxicologia
Bioquímica aplicada à NanotoxicologiaBioquímica aplicada à Nanotoxicologia
Bioquímica aplicada à Nanotoxicologia
 

Mais de Ricardo Portela

ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacaoICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacaoRicardo Portela
 
3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easierRicardo Portela
 
ICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen DiscoveryICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen DiscoveryRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoprecipitaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoprecipitaçãoRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoaglutinaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoaglutinaçãoRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunofluorescenciaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunofluorescenciaRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxoICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxoRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISAICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISARicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunocromatografiaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunocromatografiaRicardo Portela
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico Ricardo Portela
 
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforeseICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforeseRicardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cãesICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cãesRicardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosRicardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasRicardo Portela
 
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratosICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratosRicardo Portela
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosRicardo Portela
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitárioICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitárioRicardo Portela
 

Mais de Ricardo Portela (20)

ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacaoICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
 
3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier3 ways to make the research writing process easier
3 ways to make the research writing process easier
 
Twenty one suggestions
Twenty one suggestionsTwenty one suggestions
Twenty one suggestions
 
ICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen DiscoveryICSA32 - Antigen Discovery
ICSA32 - Antigen Discovery
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonaisICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
ICSA17 Imunologia (Prática) - Anticorpos monoclonais
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoprecipitaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoprecipitação
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunoaglutinaçãoICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunoaglutinação
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunofluorescenciaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunofluorescencia
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxoICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
ICSA17 Imunologia (Prática) - Citometria de fluxo
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISAICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
ICSA17 Imunologia (Prática) - ELISA
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitosICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
ICSA17 Imunologia (Prática) - Identificação de leucócitos
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - ImunocromatografiaICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
ICSA17 Imunologia (Prática) - Imunocromatografia
 
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
ICSA17 Imunologia (Prática) - Critérios de validação de ensaios de diagnóstico
 
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforeseICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
ICSA17 Imunologia - Manual eletroforese
 
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cãesICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
ICSC48 - Criação e manejo de primatas não humanos e cães
 
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhosICSC48 - Criação e manejo de coelhos
ICSC48 - Criação e manejo de coelhos
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
 
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratosICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
ICSC48 - Criação e manejo de camundongos e ratos
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotérios
 
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitárioICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
ICSC48 - Classificação dos animais de laboratório quanto ao status sanitário
 

ICSA17 - Antígenos e anticorpos

  • 2. Imunoglobulinas – Proteínas de conformação globular que participam da Resposta Imune Podem ser encontradas secretadas ou ancoradas na membrana das células do sistema imunológico
  • 3. Anticorpos – Glicoproteínas de formato globular secretadas por Linfócitos B que conferem a característica de especificidade da Resposta Imune Adquirida Humoral Todo anticorpo é uma imunoglobulina, mas nem toda imunoglobulina é um Anticorpo!!!
  • 5. Estrutura básica de uma molécula de Anticorpo
  • 6. Formados por 4 cadeias polipetídicas: 2 cadeias idênticas entre si denominadas Cadeias Pesadas (H) E duas cadeias idênticas entre si Denominadas Cadeias Leves (L)
  • 7. As cadeias leves se ligam às cadeias aesadas através de ligações dissulfeto. As cadeias pesadas se ligam entre si Também por ligações dissulfeto 2 tipos principais de cadeias leves: Kappa (k) e Lambda (l) 5 tipos principais de cadeias pesadas: Gamma (γ), mu (µ ), epsilon (ε), delta (δ ) e alpha (α)
  • 8. A cadeia pesada possui uma região rica em determinados Aminoácidos, a qual confere maleabilidade à estrutura do Anticorpo, denominada Região da Dobradiça
  • 9. Além disso, podemos encontrar distribuídos pelas Cadeias Leves e Pesadas, estruturas denominadas domínios, que são seqüências repetitivas de Aminoácidos que assumem conformação particular
  • 10. Os anticorpos são classificados de acordo com o tipo de cadeia pesada que apresentam (Isotipos): γ – IgG (subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) δ – IgD ε – IgE α – IgA (Subclasses IgA1 e IgA2) µ - IgM
  • 13. As cadeias leves e pesadas possuem duas regiões distintas, classificadas de acordo com sua seqüência de aminoácidos: A Região Constante e a Região Variável
  • 14. Nas regiões variáveis, podemos identificar partes denominadas Regiões Hipervariáveis, ou mesmo CDRs (Regiões Determinantes De Complementariedade), que são estruturas que entram em contato Íntimo com o antígeno para o qual o anticorpo é específico
  • 16. Ligação do Antígeno ao Anticorpo As regiões variáveis das cadeias pesadas e leves são mostradas em azul e amarelo. As cadeias em vermelho compõem o sítio de ligação, evidenciando os resíduos de aminoácidos, nas regiões determinantes de complementariedade (CDR), que fazem contato com o antígeno.
  • 17. o Fc tem funções importantes. Veja então as funções do Fab e algumas do Fc:
  • 18. o Fc tem funções importantes. Veja então as funções do Fab e algumas do Fc: MICRÓBIO 1 - SE LIGA AO ANTICORPO MICRÓBIO 2 - NÃO SE LIGA AO ANTICORPO Ligação com o antígeno específico Fab LIGAÇÃO DO Fc AO FAGÓCITO Outras atividades funcionais Fc RECEPTOR DE Fc LIGAÇÃO DO Fc AO COMPLEMENTO
  • 19. Neutralização, Opsonização e Ativação do Complemento
  • 21. Neutralização de Vírus e de Bactérias
  • 26. Isotipos, Alotipos e Idiotipos
  • 30. Estrutura dos Isotipos de Anticorpos: Os diferentes isotipos de Acs apresentam estruturas variadas
  • 31. IgM - Neutralizam toxinas - Fixam o complemento -Receptor de antígenos na superfície dos Linf. B -Marcador de fase aguda de doenças infecciosas
  • 32. IgG - Quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 - neutralizam toxinas (todos) - fazem opsonização (IgG1 e IgG3) - fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3) - são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2)
  • 33. IgA - neutralizam toxinas - bloqueiam a ligação de antígenos nas mucosas -Apresentam-se na forma dimérica ou trimérica
  • 34. IgE -Levam a degranulação de mastócitos e basófilos. -Participam da imunidade contra helmintos
  • 35. IgD -Receptor de antígenos na superfície dos linf. B
  • 36. Antígeno -Toda molécula reconhecida como estranha pelo organismo – interage com Ac e TCR - Imunoglobulina de Membrana e TCR se ligam a moléculas que não fazem parte das células do organismo em questão – reconhecimento do antígeno
  • 37. Antígeno -Antigenicidade: capacidade de um antígeno de ser reconhecido pelo sistema imunológico. Depende do repertório de TCRs e de Imunoglobulinas de membranas do indivíduo -Imunogenicidade: capacidade do antígeno de ativar uma resposta imunológica – progressão do estágio de reconhecimento para o estágio de ativação dos linfócitos
  • 38. Antígeno -Moléculas pequenas não são capazes de induzir uma resposta imunológica, mas são reconhecidas por imunoglobulinas de membrana. -Recebem o nome de HAPTENO. -Somente são capazes de induzir uma resposta imunológica quando associadas quimicamente a outra molécula, chamada de CARREADOR.
  • 39. Antígeno Qualquer molécula biológica é potencialmente um antígeno! Self e Non-Self! Anticorpos podem se ligar a virtualmente toda e qualquer espécie de molécula biológica! TCRs se ligam somente a peptídeos processados e apresentados por APCs!
  • 40. Antígeno Imunoglobulinas de membrana e TCRs não reconhecem uma molécula como um todo, e sim pequenas frações de uma molécula. A menor fração da molécula reconhecida pelos receptores específicos da imunidade adquirida são chamados de epitopos ou determinantes antigênicos.
  • 41. Antígeno Uma determinada molécula pode ter somente um epitopo (ou ser ela toda um epitopo), nesse caso sendo chamada de MONOVALENTE, ou possuir mais de um epitopo, sendo então chamada de POLIVALENTE Depende de seu tamanho, natureza química, grau de glicosilação, conformação espacial...
  • 42. Determinantes Antigênicos A estrutura íntegra do antígeno é primordial para seu reconhecimento ideal
  • 43. FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC A ligação entre o antígeno e o anticorpo é o resultado de ligações químicas entre as moléculas do anticorpo e do antígeno Podem ocorrer diferentes tipos de interação e diferentes Números de ligações em ligações Antígeno-Anticorpo diferentes São forças químicas não covalentes reversíveis que regem essa Interação
  • 44. FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC Diversos tipos de ligações químicas podem estar envolvidas Ao mesmo tempo na ligação Ag-Ac
  • 45. Ligação do Antígeno ao Anticorpo A ligação entre Ag e Ac é resultado da conformação do Ag e do Fab do Ac e das interações químicas entre eles
  • 46. INTERAÇÃO AG-AC Ag + Ac Ag-Ac Kd (Constante de Dissociação) A interação Antígeno-Anticorpo segue a lei das massas A afinidade é a expressão do somatório das forças dessas Ligações químicas. Quanto maior a constante de dissociação, Menor a afinidade da ligação.
  • 47. Complexo Ag-AC A quantidade de um antígeno e de um anticorpo em uma Solução é fundamental para a formação de complexos Ag-Ac
  • 48. Valência, Avidez e Afinidade Afinidade – representa a força da ligação entre o Ag e o Ac Avidez – representa o somatório de todas essas forças