1. Gestão de stress nas organizações
Curso Profissional Informática de Gestão
Escola Secundária de Santo André
Disciplina: OEAG
Turma:12ºJ
Alunos:
Ricardo Parrinha
Ruben Mauricio
Ano Letivo: 2011/2012
2. O que é?
• Stress resulta da interacção entre o indivíduo e a situação
Algumas situações são potencialmente mais stressantes que outras
Percepção de stress é subjectiva
• Os mesmos stress’s provocam reacções distintas em diferentes
indivíduos
3. Causas de Stress Ocupacional nas
organizações contemporâneas
Culturas de gestão orientadas para a produtividade
Redução de custos
Aumento da carga de trabalho
Relações de trabalho e estrutura política
Articulação entre a vida pessoal e a vida profissional
Horários irregulares
Intensificação do trabalho
4. Antecedentes e Causas do Stress Ocupacional
• Causas:
– Organizacionais
– Extra-organizacionais
• Antecedentes:
– Variáveis sociais (Ex: crescimento, a instabilidade económica, a taxa de
desemprego).
– Características organizacionais (Ex: dimensão, tecnologia, número de
níveis hierárquicos, grupo ocupacional a que se pertence).
5. Factores de Stress Organizacionais(I)
• Características do Papel
– Ambiguidade e conflito de papel
– Sobrecarga ou sub-utilização
– Exigências de papéis múltiplos (trabalho/família).
• Liderança
– Estilos de liderança autoritários e autocráticos
– Falta de consideração pelas necessidades, atitudes e motivações dos
empregados
– Falta de latitude de decisão
6. Factores de Stress Organizacionais(II)
• Relações de Trabalho
• Estrutura e Clima Organizacional
– Centralização, formalização, política de tomada de decisão, abertura de
comunicação, justiça organizacional, tipo de ocupação
– Desemprego e má qualidade do emprego
– Insegurança de emprego (preocupação com a eventual perda de
emprego)
8. Consequências negativas do Stress(I)
• Consequências individuais:
Saúde física e mental – como o stress afecta os sistemas nervoso do organismo
pode causar doenças:
• em situações muito prolongadas, intensas ou frequentes;
• quando o indivíduo não possui recursos adequados de adaptação e
resistência;
9. Consequências negativas do Stress(II)
• Consequências organizacionais:
– Custos Directos:
• aumento do absentismo (incluindo falta de pontualidade)
• aumento da taxa de rotatividade
• quebra de performance dos trabalhadores
• aumento do número de acidentes de trabalho e de erros de produção
• custos de saúde e do pagamento de indemnizações e compensações por
lesões relacionadas com o stress
– Custos Indirectos:
• reduções na motivação, no moral e na satisfação do trabalho
• degradação das relações de trabalho, falhas na comunicação
• erros na tomada de decisão.
10. Estratégias de Gestão do Stress(I)
Primárias
• Eliminar, ou reduzir, as fontes de stress do ambiente de
trabalho, minimizando as pressões colocadas sobre os empregados
• Mudança de ambiente físico ou sócio-politico para satisfazer as
necessidades dos empregados;
Exemplos:
• Restruturação de unidades organizacionais
• Mudanças no processo de tomada de decisão
• Enriquecimento de funções
• Reorganização das linhas de autoridade
• Redesenho do layout físico
• Estabelecimento de um sistema de compensação com maior equidade.
11. Estratégias de Gestão do Stress(II)
• Secundárias
• Dirigidas aos empregados (em grupo ou individualmente) destinam-se a
reduzir o impacto dos stress’s organizacionais
Exemplos: treino de relaxação, meditação, ioga, desenvolvimento de
capacidades de gestão do tempo ou de resolução de conflitos
Vantagens: rapidez de implementação, desenvolvimento de uma maior
flexibilidade dos trabalhadores e de novas competências para lidar com stress’s
que não podem ser eliminados do trabalho
Desvantagem: paliativo em situações de stress estrutural - a prazo os riscos de
exaustão ou esgotamento mantêm-se passando a responsabilidade para os
empregados, retirando-a da organização.
12. Estratégias de Gestão do Stress(III)
• Terciárias
• Dirige-se a pessoas com problemas de saúde e bem-estar, em
resultado de stress ocupacional (perspectiva de tratamento e
não prevenção)
• Este tipo de intervenções são subcontratadas a consultores
externos à empresa para garantir a confidencialidade e a
protecção à privacidade do empregado
13. Processos de Intervenção na Gestão do Stress
• Fases para a implementação:
1. Diagnóstico
Saber quais os níveis de tensão existentes junto dos empregados da
organização, quais as suas causas e factores mediadores
(questionários, entrevistas, observação, indicadores objectivos)
2. Intervenção
3. Avaliação
Verificar se foram alcançados os benefícios pretendidos, e os custos
envolvidos
os critérios de avaliação devem ser específicos, mensuráveis pelos
instrumentos utilizados na fase de diagnóstico
14. Características necessárias a boas
intervenções contra o stress
• Ter em atenção factores individuais e organizacionais;
• Incluir uma avaliação dos stress’s no ambiente de
trabalho para compreender a dinâmica stress-saude;
• Incluir trabalhadores no design e avaliação das
intervenções;
• Ser desenhado e avaliado dentro de um modelo
conceptual bem definido