O documento discute os diferentes níveis de construção do conhecimento acadêmico, como resumo, resenha e artigo. Também aborda a relevância dos trabalhos acadêmicos e como apresentá-los seguindo as normas da ABNT.
2. QUAIS SÃO OS NÍVEIS DA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO?
NÍVEIS PEDRO DEMO METODOLOGIA
QUAL A RELEVÂNCIA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS?
1 INTERPRETAÇÃO REPRODUTIVA RESUMO
2 INTERPRETAÇÃO PRÓPRIA RESENHA
3 RECONSTRUÇÃO ARTIGO
4 CONSTRUÇÃO PESQUISA
5 CRIAÇÃO TESE
4. RESUMO[1]
PERRENOUD, Philipe. Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto, Portugal:
Porto Editora, 1995. Coleção Ciências da Educação. Capítulo 1.
Renato Gomes Neves[2]
Sobre o ofício de aluno Perrenoud (1995) refere que “decididamente, o aluno
exerce um gênero de trabalho determinado, reconhecido ou tolerado pela sociedade, e
do qual retira os seus meios de sobrevivência”. (p.15).
O ofício é de um tipo muito especial, pois não é necessariamente remunerado,
é excessivamente controlado e, ainda, constantemente avaliado. É um ofício que se
aprende, logo, também pode ser ensinado. Para o autor, aprende-se a ser aluno ao
longo da vida, no dia-a-dia da escola.
O autor explica que em seus estudos sobre a entrada dos alunos na
universidade, procura entender esse processo como uma passagem, e constata que
tal passagem se manifesta em três tempos: o tempo da estranheza, o tempo da
aprendizagem e, por fim, o tempo da filiação. No terceiro tempo, tanto se manifesta
uma interpretação como até mesmo uma transgressão das normas instituídas. Para
Perrenoud (1995), os alunos não têm plena consciência de aprenderem e de
exercerem um ofício. Destaca o autor que:
É absolutamente necessário chamar a atenção dos professores para o ofício de aluno e para a
relação com o saber que, muitas vezes, sem darem conta, exigem ou favorecem, do que para o
conteúdo didático preciso das tarefas propõem ou impõem. (p.210).
__________________________________________
[1] Trabalho apresentado à Disciplina MTC, Profa. Dra. Elizabeth Teixeira.
[2] Aluno da Turma 1TUV1, Matrícula 20050001.
6. RESENHA[1]
CARITA, Ana et al. Como ensinar a estudar. Lisboa: Editorial Presença, 1997.
Parte 1.
Renato Gomes Neves[2]
Carita et al. (1997) trabalham no Serviço de Psicologia e orientação (SPO) de
uma escola de 3 º Ciclo e de Ensino Secundário na cidade de Lisboa, Portugal. As
autoras desenvolvem um programa de desenvolvimento de competências de estudo. A
equipe parte do seguinte pressuposto:
[...] é fundamental ajudar os alunos na aquisição e/ou no desenvolvimento de
um conjunto de competências básicas e de valor transversal que compõem o
ofício de estudante e que são susceptíveis de optimizar o rendimento
acadêmico (p.16).
A nosso ver, a perspectiva que norteia o programa, como escrito no texto,
assume um caráter holístico e ecológico, pois busca situar o problema na interação
entre o indivíduo e o seu meio ou sistema. O que a equipe desenvolve é uma
abordagem menos individualista e clínica (cada caso é um caso e cada um por si),
mais dirigida à esfera total da vida do aluno e indivíduo e ao seu desenvolvimento.
As autoras desenvolvem com os alunos a concepção e a percepção do que
precisam saber e saber-fazer para aprender, e depois, favorecem esse processo com
atividades de controle e operacionalização desse saber e saber-fazer para aprender.
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[1] Trabalho apresentado à Disciplina MTC, Profa. Dra. Elizabeth Teixeira.
[2] Aluno da Turma 1TUV1, Matrícula 20050001.
8. ARTIGO [1]
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER
ENTRE PARTICIPANTES DO PROGRAMA QUARTAS SAUDÁVEIS
Renato Gomes Neves[2]
Resumo: estudo das representações sociais sobre violência contra a mulher entre participantes do
Programa Quartas Saudáveis. A pesquisa é pautada na abordagem qualitativa com base na Teoria
das Representações Sociais. Foram informantes 10 mulheres. A coleta de dados ocorreu em três
momentos e a técnica utilizada foi a discussão em grupo. Os dados obtidos foram submetidos a
análise de conteúdo. Constatou-se que as representações coletivas pautaram-se em um pólo
positivo, um negativo e um pendular. Destacou-se, ainda, seis categorias temáticas, em que são
representadas reflexões e sentimentos sobre a violência doméstica. Concluiu-se que as
representações das participantes sobre violência doméstica expressam sentimentos dinâmicos e
complexos (complementares e antagônicos) e, por isso, exigem um agir cuidativo-educativo solidário
(mas não solitário) por parte do enfermeiro, que poderá, numa perspectiva amorosa, acolher as
mulheres, ouvir suas histórias e, enfim, cuidar na perspectiva da integralidade.
Palavras-chave: Violência domestica. Representações sociais. Cuidar. Enfermagem.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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[1] Trabalho apresentado à Disciplina MTC, Profa. Dra. Elizabeth Teixeira.
[2] Aluno da Turma 1TUV1, Matrícula 20050001.
10. Quanto ao número de
referências consultadas:
. Há diferença entre a
Resenha e o Resumo?
. Há diferença entre a
Resenha e o Artigo? Qual?
Sintetizando….
12. Ciências da Saúde
Normas para apresentação de
artigos propostos para
publicação em revistas
médicas
Comissão Internacional de
Editores de Revistas
Médicas
Versão em Português:
www.icmje.org
www.apmcg.pt/document/7147
9/450062.pdf
Normalizando….
13. REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, E. As três metodologias:
acadêmica, da ciência e da
pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Vozes,
2006.
www.astresmetodologias.com.br
ABNT em Belém
•CREA: Av. Dr. Moraes, esquina com Brás de Aguiar
•SINDICOM: Edifício da FIEPA, Tr. Quintino Bocaiúva