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Manifesto contra o trabalho e sua aplicação na redução da jornada de trabalho no Brasil - Rogério Augusto Ayres de Araújo.pdf

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17 de Mar de 2023
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  1. Manifesto contra o Trabalho e a adaptação brasileira com a necessidade da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais Rogerio Augusto Ayres de Araújo Publicidade e propaganda Piedade SP – 16 de março 2023 rogerioaugusto@yahoo.com
  2. Abstract: This article discusses the Krisis group’s Manifest Against Work and its adaptation to the Brazilian context. The Krisis group argues that work has become a central source of meaning and identity in capitalist societies, leading to a crisis of human existence. They advocate for a radical critique of work and propose the abolition of work as we know it. The Brazilian adaptation of this manifesto emphasizes the need for a reduction in the workweek to 30 hours as a means of creating more leisure time and promoting social and environmental sustainability. The author argue that the reduction of the workweek is necessary to promote a better work- life balance, reduce unemployment, and increase productivity. He also address potential challenges and criticisms of implementing a 30-hour workweek in Brazil, including the resistance of employers and the need for government support. Overall, this article provides a compelling argument for rethinking our relationship with work and proposes concrete solutions for achieving a more equitable and sustainable society Introdução A obra O manifesto contra o trabalho do grupo Krisis é uma obra importante que questiona a centralidade do trabalho na sociedade capitalista e aponta para a necessidade de repensar as bases econômicas e sociais da nossa existência. Uma das críticas fundamentais feitas pelo grupo Krisis é que o trabalho se tornou uma finalidade em si mesmo na sociedade moderna, tornando-se um meio de dominação e exploração, em vez de um meio para a realização humana. Além disso, o trabalho é visto como um fator determinante para a existência humana, mesmo que ele possa ser alienante, desgastante e insatisfatório. No entanto, a solução proposta pelo grupo Krisis, que é a abolição completa do trabalho como a conhecemos, pode parecer impraticável para muitas pessoas, especialmente em um mundo onde o trabalho é uma fonte de renda e sobrevivência. Além disso, a ideia de uma sociedade sem trabalho é difícil de imaginar e pode levar a outras questões práticas, como a alocação de recursos e a produção de bens e serviços.
  3. Uma solução mais viável pode ser a adoção de políticas que permitam uma redução significativa do tempo de trabalho sem reduzir a remuneração dos trabalhadores. Isso pode ser alcançado por meio da implementação de leis que garantam um salário mínimo digno, a limitação da jornada de trabalho e a garantia de férias remuneradas. Além disso, a criação de uma renda básica universal também pode permitir que as pessoas reduzam seu tempo de trabalho e busquem outras formas de realização pessoal e profissional. Outra solução seria a promoção de uma economia baseada em valores diferentes dos do capitalismo, onde o lucro não é o único objetivo. Isso poderia ser alcançado por meio da criação de cooperativas, comunidades autônomas e organizações sem fins lucrativos, que buscam atender às necessidades das pessoas em vez de gerar lucro para os acionistas. Em resumo, embora a solução proposta pelo grupo Krisis de abolir o trabalho possa ser vista como utópica, a crítica feita por eles à centralidade do trabalho na sociedade moderna é pertinente e deve ser levada em consideração. Políticas que permitam a redução do tempo de trabalho e a promoção de uma economia baseada em valores diferentes do capitalismo podem ser soluções mais viáveis para alcançar uma sociedade mais justa Manifesto contra o Trabalho”. Trata-se do grupo Krisis (ou crise, do grego), formado por intelectuais dissidentes de esquerda na Alemanha, que não militam em nenhum partido político e vivem à margem da vida acadêmica. São radicais, são marxistas e são sobretudo anticapitalistas. O reino da mercadoria e de seu fetichismo é para eles o último círculo do inferno. Costumam tirar consequências dessa repulsa, o que tem sido cada vez mais raro. O membro mais famoso É Robert Kurz, colaborador regular do caderno Mais!, autor do polêmico “O Colapso da Modernização” (91). O livro põe a interpretação da sociedade contemporânea de cabeça para baixo ao propor que o fim do socialismo no Leste Europeu seria um sintoma e uma etapa da crise geral do capitalismo, que iria da casca ao caroço, fulminando o que Kurz chama de “sistema mundial de produção de mercadorias” e do qual a ex-URSS faria parte. Kurz dessa vez não veio, mas Ernest Lohoff, Anselm Jappe, Andreas Kühne, Christine Achinger e Achim Bellgart estão no país para lançar o “Manifesto”. Vieram pela primeira vez, convidados pelo Laboratório de Geografia Urbana (Labur) da USP, onde leciona outro alemão que colabora com o Krisis, Heinz Dieter Heidemann, no Brasil há 17 anos. . Krisis chega com seu libelo contra o trabalho pouco depois que outro intelectual europeu, o sociólogo italiano Domenico De Mais, andou encantando audiências por aqui ao defender que a era da automação está criando possibilidades inéditas para o exercício do “ócio criativo”. Em menos de seis meses (em janeiro e maio), o italiano esteve por duas vezes no centro do “Roda Viva”, da TV Cultura. As fitas venderam mais de 3.000 cópias. Deu palestras em
  4. empresas, frequentou colunas sociais, lançou em junho seu último livro, “Desenvolvimento sem Trabalho”. É o sucesso intelectual da estação. Mas não fale de De Mais perto do Krisis. Ele é light, ele é diversionista, ele “é um gênio da estupidez burguesa”, como diria na última sexta-feira Anselm Jappe, parafraseando o que Marx dizia a respeito do filósofo e economista Jeremy Bentham (1748-1832). O “Manifesto” do grupo Krisis não quer tornar o trabalho mais divertido ou o capitalismo mais palatável; quer aboli-los. Sua referência mais óbvia, mas não a única, é o célebre “Manifesto Comunista” de 1848, de Karl Marx e Friedrich Engels. “Um espectro ronda a Europa -o espectro do comunismo”, começava dizendo a dupla. “Um cadáver domina a sociedade -o cadáver do trabalho”, começa hoje dizendo Krisis. “Proletários de todos os países, uni-vos!”, conclamava no final o texto de 1848; “Proletários de todo o mundo, ponham fim nisso!”, convoca o texto do Krisis. A proposta pode soar como um escárnio ou uma blasfêmia num momento em que o mundo está às voltas com o drama do desemprego em massa. Os membros do Krisis se espantam com o número de desempregados. “Não é o caso de brincar com tragédia, ainda menos num país miserável. Trata-se para nós de fazer a análise e a crítica certa à irracionalidade de um sistema mundial que põe o trabalho no altar ao mesmo tempo em que vai transformando a mercadoria força de trabalho em sucata inaproveitável”, diz Ernest Lohoff, o líder informal do grupo. “Tem muita gente que trabalha, mas cuja vida não é muito melhor que a dos desempregados. As pessoas não sofrem porque não têm trabalho, mas porque não têm dinheiro”, diz Andreas Kühne, advertindo que o manifesto não é um texto “a favor do lazer”. Não e sim. Lá pelo final de suas 49 páginas, o “Manifesto” afirma: “Os inimigos do trabalho não têm nada contra a preguiça. Um de seus objetivos principais é a reconstrução da cultura do ócio, que foi destruída por uma produção infatigável e vazia de sentido”. Aqui, não é Marx a companhia do grupo, mas seu genro Paul Lafargue, casado com uma das filhas do autor de “O Capital”. Mulato, originário do Caribe francês, Lafargue incomodava o sogro mais famoso, zeloso da missão histórica do proletariado, com suas idéias anarquistas e libertárias. Publicou em 1880 um livro chamado “O Direito à Preguiça”, que começa dizendo: “Uma estranha loucura apossa-se das classes operárias das nações onde impera a civilização capitalista. Essa loucura é o amor pelo trabalho, a paixão mundana pelo trabalho levada até o esgotamento das forças vitais do indivíduo e de sua prole. Em vez de reagir contra essa aberração mental, os padres, os economistas e os moralistas santificaram o trabalho”. Embora não faça menção a Lafargue, talvez por excesso de veneração à memória de Marx, o manifesto de Krisis elenca várias citações ao longo do texto, como a indicar que há na Europa uma tradição social e intelectual, ainda que intermitente e subterrânea, contra a tirania do trabalho. A última das citações do manifesto sai da peça “A Morte de Danton” (1835), do escritor e dramaturgo alemão Georg Büchner: “Nossa vida é o assassinato pelo trabalho, durante 60 anos ficamos enforcados e estrebuchando na corda, mas não a cortamos”.
  5. O grupo Krisis quer cortá-la, mesmo que não saiba como. “Não sabemos se existe ainda uma libertação dessa existência condicionada”, diz o manifesto. Seus autores vêem, de qualquer forma, com simpatia os movimentos de desempregados na França, que vêm deixando de reivindicar emprego para exigir “mais participação na vida social e uma existência mais feliz”, uma novidade no cenário europeu. “Tem gente no grupo dizendo que, como no século 19, enquanto os franceses fazem a prática, nós fazemos a teoria”, brinca Lohoff. Grupo Krisis e o Manifesto O grupo Krisis é composto por intelectuais anticapitalistas e dissidentes de esquerda da Alemanha que não são filiados a nenhum partido político e que vivem à margem da vida acadêmica. Eles são radicais, marxistas e têm uma repulsa pelo reino da mercadoria e seu fetichismo, considerando-o o último círculo do inferno. O líder informal do grupo, Ernest Lohoff, destaca que o manifesto não é um texto “a favor do lazer”, mas propõe a reconstrução da cultura do ócio que foi destruída pela produção infatigável e vazia de sentido. O membro mais famoso do grupo é Robert Kurz, que propõe em seu polêmico livro “O Colapso da Modernização” que o fim do socialismo no Leste Europeu seria um sintoma e uma etapa da crise geral do capitalismo, fulminando o que Kurz chama de “sistema mundial de produção de mercadorias” e do qual a ex-URSS faria parte. O grupo lançou o “Manifesto contra o Trabalho”, que não busca tornar o trabalho mais divertido ou o capitalismo mais palatável, mas sim aboli-los. Sua referência mais óbvia, mas não a única, é o célebre “Manifesto Comunista” de 1848, de Karl Marx e Friedrich Engels. “Um cadáver domina a sociedade -o cadáver do trabalho”, começa hoje dizendo Krisis. “Proletários de todo o mundo, ponham fim nisso!”, convoca o texto do Krisis. O grupo Krisis e seu manifesto são uma crítica à irracionalidade de um sistema mundial que põe o trabalho no altar ao mesmo tempo em que vai transformando a mercadoria força de trabalho em sucata inaproveitável. Eles destacam que muitas pessoas trabalham, mas sua vida não é muito melhor do que a dos desempregados, e que as pessoas sofrem não porque não têm trabalho, mas porque não têm dinheiro. Enquanto isso, o sociólogo italiano Domenico De Mais defende que a era da automação está criando possibilidades inéditas para o exercício do “ócio criativo”. O grupo Krisis, por outro lado, considera De Mais como “light” e “diversionista”, um “gênio da estupidez burguesa”.
  6. Em meio ao drama do desemprego em massa, a proposta do grupo Krisis pode soar como um escárnio ou uma blasfêmia, mas eles afirmam que sua intenção é fazer a análise e a crítica certa à irracionalidade de um sistema mundial que põe o trabalho no altar. Possíveis preconceitos em relação ao manifesto contra o trabalho do grupo krisis O preconceito é um problema grave em nossa sociedade e pode ser encontrado em diversas áreas, inclusive na forma como as pessoas se expressam sobre manifestos e movimentos sociais. Um exemplo disso é a opinião preconceituosa em relação ao manifesto contra o trabalho do grupo Krisis. O grupo Krisis é uma organização de esquerda que surgiu na Alemanha nos anos 80 e que se dedica à crítica do capitalismo. Seu manifesto contra o trabalho, publicado em 1999, propõe uma reflexão profunda sobre a relação entre trabalho e capitalismo e busca uma forma de superação desse sistema. Ainda assim, essa proposta não é bem recebida por todos, e muitas pessoas têm uma opinião preconceituosa em relação ao manifesto e ao grupo Krisis como um todo. Essa opinião pode ser baseada em estereótipos e preconceitos sobre a esquerda e sobre aqueles que criticam o sistema capitalista. Algumas pessoas podem achar que o manifesto contra o trabalho é uma proposta utópica e irrealizável, ou que é apenas uma forma de criticar o sistema sem propor soluções concretas. Outras podem considerar que o grupo Krisis é radical e extremista, ou que suas ideias são perigosas e ameaçam a ordem social. Essas opiniões preconceituosas ignoram o fato de que a crítica ao sistema capitalista é essencial para uma sociedade mais justa e igualitária. O manifesto contra o trabalho do grupo Krisis é uma importante contribuição para essa crítica, e propõe uma reflexão profunda sobre a relação entre trabalho e capitalismo. É importante que as pessoas estejam abertas ao diálogo e à reflexão sobre essas questões, em vez de simplesmente rejeitar as ideias do grupo Krisis com base em preconceitos e estereótipos. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, livre do preconceito e da desigualdade
  7. Opiniões contrárias A redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais Esse é um assunto que gera opiniões divergentes. Algumas pessoas argumentam que a redução da jornada de trabalho pode ser prejudicial para a economia e para a produtividade, enquanto outras defendem que a medida pode trazer benefícios tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Considerando, observamos que, aqueles que se opõem à redução da jornada de trabalho estão equivocados em suas visões. Vamos explorar algumas das razões pelas quais essa opinião não é sustentável. Em primeiro lugar, é importante destacar que a redução da jornada de trabalho não necessariamente leva a uma diminuição da produtividade. Na verdade, muitos estudos têm demonstrado que a redução da jornada de trabalho pode aumentar a produtividade dos trabalhadores. Isso ocorre porque a redução da carga horária pode levar a uma maior motivação e satisfação no trabalho, o que pode se refletir em um aumento da qualidade do trabalho e da eficiência. Além disso, a redução da jornada de trabalho pode ser benéfica para a economia como um todo. Com mais tempo livre, os trabalhadores podem se dedicar a outras atividades, como estudos e lazer, o que pode levar a um aumento da qualidade de vida. Isso pode, por sua vez, levar a uma melhora na saúde mental e física dos trabalhadores, o que pode resultar em menos faltas ao trabalho e uma maior produtividade. Por fim, é importante ressaltar que a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais não é uma medida nova ou radical. Em muitos países desenvolvidos, a jornada de trabalho já foi reduzida para menos de 40 horas semanais, com bons resultados. Na França, por exemplo, a jornada de trabalho é de 35 horas semanais, e o país possui uma das maiores taxas de produtividade do mundo. Portanto, é possível concluir que as opiniões contrárias à redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais estão equivocadas. A medida pode trazer inúmeros benefícios para os trabalhadores e para a economia como um todo, e é uma tendência que já está sendo adotada em muitos países desenvolvidos com sucesso.
  8. Bibliografia: Krisis. Manifesto contra o trabalho. 1999. Disponível em: https://libcom.org/files/krisis_manifesto-contra-o-trabalho.pdf. Acesso em: 16 mar. 2023. Gorz, André. Adeus ao proletariado: para além do socialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. Rifkin, Jeremy. O fim do trabalho: o declínio da força de trabalho global e o surgimento de uma sociedade pós-mercado. São Paulo: Makron Books, 1995. Standing, Guy. The precariat: the new dangerous class. Bloomsbury Publishing, 2011.
  9. Harvey, David. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011. Negri, Antonio; Hardt, Michael. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001. Sennett, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2005. Gorz, André. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005. Berardi, Franco. Depois do futuro. São Paulo: Ubu Editora, 2019. Srnicek, Nick; Williams, Alex. Inventing the future: postcapitalism and a world without work. London: Verso, 2015
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