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VENDE, COMPRA, TROCA E FINANCIA
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Nº 384 - Valor do exemplar R$ 2,00 - Pitangui, agosto de 2013
Email: jornal_independente@yahoo.com
Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui
JoãoPraes6/3/2013
PITANGUI 300 ANOS
1715 / 2015
Pesquisa:
O que você gostaria
de comemorar no dia
9 de junho de 2015?
Envie sua resposta para: jornal_independente@yahoo.com2323Anos
ESPORTES Página 8
 A real função do
Gave
 A pitanguiense
Lorena Campos
brilha nas passarelas.
 Os amigos e os
fatos do Cabrito
 CredPit apresenta
os números de 2013
PÁGINA 3





DISPIB
LIGUE 3271-4399
 Bebidas
 Água Mineral
 Aluguel de Mesas
 Freezers
 E Muito Mais
JUSTIÇA DETERMINA O ENCERRAMENTO DA MINERAÇÃO NA PENHA
CAMINHANDO COM A HISTÓRIA DE PITANGUI,
AS VERSÕES ANTERIORES E O EVENTO 2013
PÁGINA 3
DESDE MARÇO deste ano que a empresa ignora determinação judicial de parar com os
trabalhos no local. A foto acima registra a entrega da primeira notificação da Justiça aos
funcionários da mineradora, que, segundo a polícia, não foi cumprida naquela ocasião
No entanto, com
baixo apoio
financeiro local,
organizadores do
MBP avaliam
propostas de
mudança
PROVA DE MOUTAIN BIKE
MOVIMENTOU O ALTO DA
SERRA DA CRUZ DO MONTE
PEC BATE
JUVENTUS
E FICA
COM O
TORNEIO
DO CAP
OI - Conformedecisão
judicial, a prefeitura de
Pitangui ficou responsá-
vel pela remoção dos
equipamentos. Assim, na
manhã da terça-feira
(23/7), funcionários da
Prefeitura, do MP, do
Instituto Estadual de
Florestas (IEF) e da Po-
lícia Militar (PM) entra-
ram no terreno alugado
pela empresa e apreen-
deram várias ferra-
mentas e máquinas pe-
sadas, usadas para ex-
tração mineral.
Aparentemente os atu-
ais trabalhos de minera-
ção no local foram res-
tringidos à uma parte do
terreno e não atingiram
as galerias subterrâneas
abertas por bandeiran-
tes entre os séculos 17 e
18, para retirada de
ouro. Uma avaliação
melhor vai revelar o que
realmente aconteceu ali.
O "Caminhando com a História" foi criado
há dez anos, com o objetivo de conduzir o
público por pontos turísticos da cidade, dan-
do informações por meio de faixas, carta-
zes, da encenação de fatos históricos e so-
ciais e a demonstração de mudanças cultu-
rais ocorridas no quarto município de Minas
Gerais e sétima vila do ouro do estado.
A primeira edição aconteceu no dia 20 de
abril de 2003.
PÁGINA 2 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013
O INDEPENDENTE - Fundado em 2 de janeiro de 1990 - Ano 23 - Edição Nº 384 - AGOSTO de 2013 (1.000 exemplares) - Período de 3 de julho a de 9 de agosto de 2013 -
Circula dia 12 de agosto de 2013 - Diretor Responsável Edilson Lopes - Valor do exemplar avulso R$ 2,00 - Assinatura Local: 12 edições; R$ 30,00 - 24 edições; R$ 40,00 - Outras
cidades no Brasil: 12 edições; R$ 40,00 - 24 edições; R$ 50,00 - Edição e Editoração, O INDEPENDENTE Empresa Jornalística Ltda. - Praça Governador Valadares, 10 -
Centro, 35650-000 - Pitangui - MG. TELEFONE (37)3271-3057-Email: jornal_independente@yahoo.com - Registrado no Cartório de Títulos de Pitangui sob nº 2227 BNII - CNPJ
23.771.272/0001-90 - Representante para todo o Brasil - Republicar Ltda. Maior Abrangência: Pitangui, Belo Horizonte, Conceição do Pará, Contagem, Divinópolis, Leandro Ferreira,
Martinho Campos, Maravilhas, Papagaio e Pará de Minas, chegando também em várias cidades do interior de Minas Gerais e em cidades de outros estados brasileiros. Os conceitos e
opiniões emitidos em artigos assinados não são de responsabilidade deste jornal - Impressão:Diário do Comércio - Belo Horizonte, MG - Telefone (31)3469-2076.
CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE PITANGUI LTDA -
COOPERPIT - RUA ZACARIAS FERNANDES Nº 21 - BAIRRO CENTRO
- PITANGUI/MG - CNPJ/ MF.: 18.341.007/0001-32 - NIRE: 3140005439-1
- EDITALDE 1ª, 2ª e 3ª CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRA-
ORDINÁRIA.
O Presidenteda COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE PITANGUI
LTDA - COOPERPIT, no uso das atribuições legais e estatutárias (art. 21º),
CONVOCA os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus
direitos sociais, para a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser
realizada no dia 26 (vinte e seis) de agosto de 2013, (segunda-feira) no
Salão da Prefeitura Municipal de Pitangui, situada à Praça João Maria de
Lacerda nº 80, Bairro Lavrado em Pitangui/MG, às 16:00 (dezesseis) horas
em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número
de associados, às 17:00 (dezessete) horas em segunda convocação,
com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira e
última convocação às 18:00 (dezoito) horas com a presença de, no
mínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM
DO DIA: ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1) aquisição de bem
imóvel. 2) Assuntos diversos de interesse social.
OBS.: 1. A presente Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á em
cumprimento a letra "p" do artigo 46º do Estatuto Social da COOPERPIT e
será realizada em local diverso da sede social, por absoluta falta de
espaço físico nesta Cooperativa. Pitangui (MG), 07 de Agosto de 2013.
Hélio Luiz Braga - Presidente - COOPERPIT.
Hélio Luiz Braga
Presidente
(Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui)
O INDEPENDENTE
POR APENAS R$ 30,00*
VOCÊ RECEBE O JORNAL EM CASA DURANTE UM ANO
LIGUE 3271-3057 QUE NÓS IREMOS ATÉ VOCÊ!
(*Valor da assinatura para o perímetro urbano de Pitangui)
ATENDIMENTO MÉDICO - "Dia 17 de julho, por
volta de 2h da madrugada, meu pai sentia fortes do-
res nas costas e eu, por teimosia, levei-o ao serviço
de urgência da Santa Casa de Misericórdia de
Pitangui. O médico plantonista (com sotaque bolivi-
ano) parecia ter acabado de acordar e quase dormia
durante o atendimento. Fiquei muito preocupado,
pois aquelas dores poderiam ser sintoma de um
infarto.
Mas o tal médico sequer o examinou. Não aferiu
pressão, nem batimentos cardíacos, muito menos
fez perguntas que pudessem esclarecer a possibili-
dade de algum problema cardiovascular. Apenas re-
ceitou Voltaren e encaminhou meu pai à enfermaria.
Em seguida, retornou à sua sala de repouso rentá-
vel. Fica o desabafo aos médicos plantonistas, es-
pecialmente os que atendem à noite e na madruga-
da. Falência no conhecimento da profissão ou sim-
plesmente preguiça endêmica no comprometimento
com a qualidade? Infelizmente, a medicina no Brasil
é mercantilista e alimentada pelos lucrativos planos
de saúde. Em nosso país capitalista, o mais impor-
tante é o preço, e não o valor".
Welliton Fonseca, professor
RESPOSTA
Procurada pela reportagem, a Santa Casa não quis
comentar a reclamação do leitor.
IRANTE CIDADE
MJovens no mundo do crime
Dois caixas eletrônicos do banco Itaú foram explodi-
dos na madrugada de 6/7, em Pitangui. Pela terceira
vez em menos de um ano, a agência foi alvo de crimi-
nosos.
A parte interna ficou destruída. Estilhaços de vidro
foram lançados a cem metros do local. Um dos cai-
xas pegou fogo. O valor levado pelos criminosos não
foi divulgado.
Em minha opinião, com pouca (ou nenhuma) segu-
rança, os caixas eletrônicos estão com os dias con-
tados. Alguns bancos investem milhões de reais em
publicidade e esquecem a segurança dos clientes. A
agência do Itaú em Pitangui, por exemplo, não tem
porta giratória com detector de metais. Deficiência
que facilita a ação de bandidos.
É notório que Pitangui vem enfrentando problemas
com a segurança pública - principalmente por causa
do baixo efetivo policial. Acredito que os banqueiros
pensam que segurança não atrai clientes. Só que não.
Deveria haver, no mínimo, uma porta giratória que
fosse fechada logo após o fim do expediente comer-
cial, acabando com o funcionamento por 24 horas.
Ou, então, contratar uma boa equipe de segurança
para permanecer dentro e fora da agência, alerta aos
movimentos de quem se aproximar dos caixas eletrô-
nicos. Não será despesa, mas, sim, investimento.
OUTRA PREOCUPAÇÃO
Será que três explosões em menos de um ano afe-
taram a estrutura do prédio que abriga o Itaú em
Pitangui? Fica a incógnita.
Só se sabe que, após este último ataque (tomara
que seja mesmo o último), os caixas da agência fica-
ram acessíveis apenas a usuários com cartões mag-
néticos. Com a necessidade de restaurar paredes,
teto, piso, janelas e circuito eletrônicos, os clientes
da agência clamam por mais segurança. O investi-
mento não deve ser maior que os prejuízos acumula-
dos a cada nova detonação.
E o Itaú foi pelos ares (outra vez)
Marcus Vinícius*
(*) Marcus Vinícius é radialista. Produz e apresenta
um noticiário policial na rádio Onda FM. Em sua
coluna, comenta crimes ocorridos em Pitangui e opi-
na sobre a segurança pública na cidade.
UNIDADE NO CHAPADÃO - 3271-1490
Musculação, Spinning, Jiu-jitsu, Jump
Qualidade de vida
é para o ano inteiro!
Celular: 9979-4095
esde que começou a atuar em Pitangui, há
um ano e três meses, o Grupo de Atendimen-
to Voluntário Emergencial (Gave) salvou a vida
de muitos acidentados e socorreu outras tan-
tas vítimas de ataques repentinos. Entre os
que pedem por socorro, porém, existem
aproveitadores que fingem precisar de ajuda.
Gave não é chofer
de bebum
rabalho há mais de cinco anos formando profissionais
para o mercado de trabalho em Pitangui e sei que boa
parte da população local é limitada em relação aos es-
tudos. Ao terminar o ensino médio, é comum começar
um curso profissionalizante ou técnico. Mas, quando o
pitanguiense busca por um curso superior, infelizmente
precisa sair da cidade. É triste ver a quantidade de es-
tudantes que precisam encarar duas, até mesmo três
horas de viagem, correndo riscos em estradas perigo-
sas, em busca do futuro promissor. Muitos desses alu-
nos trabalham o dia todo. Quando terminam o expedi-
ente profissional, precisam correr a mil por hora para
não perder a condução para a faculdade. Nestes ônibus
e vans que fazem o transporte, costuma não haver con-
forto. Por causa de chuvas ou imprevistos na pista, che-
gam atrasados às aulas. Às vezes, perdem o dia letivo.
Sofrimento que não precisariam ter.
Estamos caminhando rumo aos 300 anos da cidade.
Como seria bom se, para comemorar tão importante
data, fosse inaugurada a primeira faculdade da sétima
vila, que poderia acolher, também, estudantes das vizi-
nhas Conceição do Pará, Onça de Pitangui, Papagai-
os, Martinho Campos, Pompéu, entre outras, sem es-
quecer os povoados rurais.
Faculdade em Pitangui privilegiaria quem ainda não
iniciou graduação porque trabalha até as 18h, ou mais.
Tenho esperança de que ainda chegaremos lá, pois a
população merece.
(*) É diretor da Escola de Informática Pitangui.
Por que não uma
faculdade em Pitangui?
Cristiano Severino do Vale*
DEspecialmente durante os fins de semana, muitos ado-
lescentes, jovens e adultos saem para festas e aca-
bam ingerindo bebidas alcoólicas além da conta. Em-
briagados, telefonam para o Gave, em busca de trans-
porte gratuito para casa. Quando são levados ao hospi-
tal, costumam desacatar enfermeiros e médicos. Isso
dificulta o atendimento a quem realmente precisa e cria
um clima ruim entre o hospital e os responsáveis pela
presença do bebum.
Em sua página em uma rede social da internet, o Gave
relata alguns exemplos de transtornos. "Em uma única
madrugada, foram quatro chamados desse tipo. Ao che-
garmos nos locais, encontramos pessoas totalmente
embriagadas. Na maior parte das vezes, as vítimas do
álcool são adolescentes ou usuários de medicamentos
controlados. Isso é irresponsabilidade, mesmo", desa-
bafou o grupo.
Curioso é que quem sai beber costuma estar acom-
panhado por "amigos". Mas, na hora da crise alcoólica,
eles desaparecem - principalmente se for preciso acom-
panhar o bêbado ao hospital. Por isso, o Gave divulgou
que não encaminhará mais embriagados ao hospital,
mas, se julgar necessário, chamará a polícia (principal-
mente quando o solicitante for menor de idade). Fica a
dica para quem beber demais e pensar em descolar
carona com o Gave.
P
O
Edição 384 - Agosto de 2013 - INDEPENDENTE - PÁGINA 3
PROJETOS:
 ARQUITETÔNICOS
 ESTRUTURAIS
 ELÉTRICOS
 HIDROSSANITÁRIOS
 PAISAGISMO
 LICENÇAS AMBIENTAIS
 PLANILHAS E ORÇAMENTOS PARA
FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS
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DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
PARA PESSOASQUE POSSUEM
CARTAS DE CRÉDITO DA CAIXA FEDERAL
OI- odeestar perto
do fimaexploração praticada
deformairregularporumami-
neradoranoterrenoconhecido
comoPastodoAntônioBene-
dito,nobairroPenha. Protegi-
dopeloInstitutodoPatrimônio
Histórico eArtístico Nacional
(Iphan),olocalabrigaaentra-
dadeumagaleriasubterrânea
abertaporbandeirantes entre
os séculos 17 e 18, para reti-
radadeouro.
O caso tem sido acompa-
nhado de perto pelo O IN-
DEPENDENTE, que, em
suas duasúltimasediçõesim-
pressas, mostrou argumentos
doMinistérioPúblico(MP),da
Prefeituraedaprópriaempre-
saacusadadecriar umaespé-
ciedenegóciodefachada(fá-
bricadetijolos) paraencobrir
um interessemaior: retirar o
ouro queaindapodehaver no
MorrodoBatatal.
Na manhã da terça-feira
(23/7),funcionáriosdaPrefei-
tura, doMP,doInstituto Esta-
dual de Florestas (IEF) e da
PolíciaMilitar(PM)entraram
noterrenoalugadopelaempre-
sa e apreenderam várias fer-
ramentasemáquinaspesadas,
reconhecidamente usadas
paraextração mineral.
PRA ENTENDER
Há cerca de três meses, a
SoberanaMineraçãoeEmpre-
endimentos Ltda. teve os
alvarás defuncionamentomu-
"Caminhando com a
História" foi criado há dez
anos, com o objetivo de
conduzir opúblico por pon-
tos turísticos da cidade,
dando informações por
meio de faixas, cartazes,
da encenação de fatos
históricos e sociais e a de-
monstração de mudanças
culturais ocorridas no
quarto município de Minas
Gerais e sétima vila do
ouro do estado.
A primeira edição acon-
teceu em 20 de abril de
2003. A concentração foi
às 8h, na praça da igreja
de São Francisco. De lá,
o público saiu em direção
ao sobrado Tangará, Cha-
fariz, túmulode padre Bel-
chior, museu histórico, aos
casarões do jardim, sobra-
do de padre Belchior, à ca-
sa de Borba Gato, Mina
da Lavagem, estrada real,
igreja da Penha e casa de
Antônio Rodrigues Velho
(o Velho da Taipa). A rea-
lização foi trabalho do
Conselho Municipal do
Patrimônio Histórico e
Cultural, com apoio da Di-
visão Municipal de Cultu-
ra.
Conforme O INDE-
PENDENTE registrou
em sua edição nº 275, de
março daquele ano, o "Ca-
minhando com a História"
foi idealizado pelo empre-
sário José Raimundo Ma-
chado, com roteiro elabo-
rado pela professora Ma-
ria JoséValério (Zezé), sob
coordenação do Conselho
Municipal de Cultura (en-
tão presidido por Marcos
Antônio de Faria (Barri-
ca)), com apoio da Socie-
dade dosAmigos de Pitan-
gui e Diretoria Municipal
de Cultura.Aideia era des-
pertar o pitanguiense para
que ele participasse e di-
vulgasse a história da ci-
dade. "Precisamos colo-
car Pitangui em seu devi-
do lugar. Mas, para isso, é
necessário que todos os
segmentos da sociedade
participem e divulguem o
projeto. Não será fácil,
mas será possível execu-
tar", disse, à época, José
Raimundo Machado.
Tão possível foi, que ou-
tras duas edições foram
3º CAMINHANDO COM A HISTÓRIA
feitas. A segunda recebeu
o nome de "Caminhando e
Contando a História de
Pitangui em Prosa e Ver-
so" e também teve a assi-
natura de Maria José Va
lério. Aconteceu em 12 de
maio de 2007, a partir das
5h, com alvorada executa-
da em vários pontos da ci-
dade, pela banda Lira Mu-
sical Viriato Bahia Masca-
renhas. O trajeto incluiu as
capelas de São José, Bom
Jesus, o museu, o jardim
público, as casas de José
Luiz Lopes, de Plínio Ma-
lachias, o solar de padre
Belchior, casas do doutor
Dito, de Borba Gato, Mina
da Lavagem e antiga esta-
ção ferroviária.
A terceira edição, em
julho último, não teve o
mesmo sucesso que as
duas anteriores. "Este
evento nasceu para ser um
fato jornalístico capaz de
atrair os olhares dos cida-
dãos locais e de jornalis-
tas de outros lugares.
Quando isso acontece, o
nome da cidade surge es-
tampado nos principais jor-
nais, sites e é falado nas
rádios e nas televisões
como uma cidade que
valoriza sua importância
histórica", comentou José
Raimundo Machado.
Um vídeo com os
melhores momentos da
primeira edição do
"Caminhando com a
História"
pode ser acessado em:
oindependentedepitangui.
blogspot.com.
O SECRETÁRIO de Cuiltura e Patrimônio Histórico de
Pitangui, Antônio Marcos Lemos, informou que o evento
do ano que vem terá coordenação direta da prefeitura
JUSTIÇA MANDA FECHAR MINERAÇÃO NA PENHA
A EMPRESA montou no local um aparato de tecnologia avançada para extração de
minério que, pelos cálculos iniciais, beira a cifra dos R$ 500 mil
TinaBarcelos 23/7/2013
SelmaAssis 13/7/2013
OI -
nicipal e estadual cassados,
apósumadenúncia, registrada
juntoaoMPemmeados defe-
vereiroúltimo,dequeestariam
usadoopretextodefabricar ti-
jolosparaextrairouro.
Posteriormente,ojuizDani-
el Boaventuraordenouapara-
lisação das atividades. Mas,
nem assim os trabalhos para-
ram. Outraordemdeparaliza-
ção, com busca e apreensão
de materiais, ferramentas e
máquinas, foi cumprida na
manhãdaterça-feira, 23/7..
Conformedecisãojudicial,a
prefeituradePitanguificoures-
ponsável pela remoção dos
equipamentos.Porseremitens
de grande porte, a tarefa foi
concluída parcialmente, pois
algumas máquinas permane-
ceram no local.
O local onde a empresa se
instalou émuito bem vigiado.
Várias câmerasdevídeo, cor-
rentes, cadeadosetrês cacho-
rrosgrandesforamencontrados
lá.Em entrevistaàrepórterTi-
na Barcelos, o assessor de
MeioAmbientedaPrefeitura,
Ricardo Lobato, disse queos
danos provocados pelo tra-
balho damineradorano local
afetaram o meioambiente eo
patrimônioarqueológico."Com
nossa entradano local, pude-
mos constatarquehouveuma
exploração quedanificou par-
tedosítioarqueológico,haven-
dotambémsupressãodavege-
tação nativa. Oimóvel tem 12
hectares, mashá equipamen-
tosinstaladosemaproximada-
mente um hectare", explicou
RicardoLobato.
"Há cerca de três meses, o
municípiorevogouoalvaráde
funcionamentopelomotivode
a áreaestar inseridaem zona
depatrimôniohistóricotomba-
dapelo Iphan.Aempresade-
sobedeceu àsuspensão do al-
varápelo municípioeaSupe-
rintendênciaRegionaldeMeio
Ambientetambémoptou por
cassar a licença ambiental,
apóssaberdarelevânciadaár-
ea. Eles[os mineradores] co-
ntinuaram explorando, o juiz
entroucomumaordemjudicial
edeterminou,naúltimaquin-
ta-feira (18/7), a busca, apre-
ensão eremoção dequalquer
equipamentoquehajaaqui.No
momento,omunicípionãodis-
põedepessoaleestruturapara
remover todas as máquinas
pesadas queencontramos no
local, mas isso deve ter con-
cluídonospróximosdias",dis-
se o assessor municipal de
meioambiente.
Por e-mail, o assessor da
empresa, EdsonSansone,res-
pondeu à reportagem que “a
ação contra essa empresa é
pública e o jornal pode ir no
fórum verificar o processo e
publicar os erros cometidos,
que, certamente, deverão ser
reparados”.
Edição 384 - Agosto de 2013 - PAGINA 4
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Atendimento:
Clínica Vida e Saúde
Unimed
Telefones: 3271-1677 e 3271-3155
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Praça da Câmara, 7 - Telefones: 3271-2861 e 9978-1952
OUVIDOS - NARIZ - GARGANTA
(CRM 18976)
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS - TURISMO - CARGAS E ENCOMENDAS
HORÁRIOS DE ÔNIBUS:  Pitangui/Belo Horizonte: 8:15, 13:15 e 20:00.
VIAÇÃOSERTANEJA
 Pitangui: Terminal Rodoviário (37) 3271-4414
 Abaeté: Av. Simão da Cunha, 69 (37) 3541-1584
Diariamente
Com esse tema foi realizada nos dias 9, 10 e 11 de
julho a XI Semana Empresarial e Industrial de Pitangui.
Um evento tradicional promovido pela Associação Co-
mercial e Empresarial de Pitangui e a CDL, Câmara de
Dirigentes Lojistas. O local escolhido pelos organiza-
dores foi o Espaço Pitangui Clube, sede social da CDL.
Dois experientes e reconhecidos palestrantes foram
convidados e desenvolveram seus trabalhos com com-
petência e muito interesse pelos participantes que re-
gistraram os ensinamentos e sugestões para as suas
atividades no comércio, na indústria e em suas rela-
ções sociais e empresariais.
Dalcides Biscalquin, mestre em comunicação, com
sólida formação acadêmica, falou sobre o desenvolvi-
mento pessoal e profissional por meio do autoconheci-
mento. Escritor, autor de vários livros, tendo sido entre-
vistado inclusive pelo Jô Soares, em seu programa de
TV. O Segundo palestrante foi o professorAntônio Carlos
Soares, mestre em administração com ênfase em Rela-
ções de Poder e Dinâmica das Organizações. O tema
apresentado foi "Empreendedorismo como Fonte de Su-
cesso.
A semana Empresarial tem como objetivo trazer para
os pitanguienses conhecimentos e novas experiências
no exercício das funções empresariais e funcionais.
Promover a busca de realizações e atitudes vencedo-
ras.
Eu faço Pitangui melhor!
E você?
UM BOM público prestigiou o evento
Acervo CDL
O CASAL Sérgio e Silvana com o filho Pedro, em show
de Carlos César & Eduardo, dia 13 de julho, em
Sacramento.
ESSE MENINO lindo,
fofo e sorridente é o
Joaquim (Quinzinho),
filho de Dirceu e
Mariza.
Onde o esporteé lazer, educacação
e cultura
CLUBE ESPORTIVO PINHEIROS
Como associado ou visitante
venha se divertir
na melhor estrura
de esporte e lazer da cidade.
INFORMAÇÕES: 3271-4488
Wellington (Cabrito)
InfantilÁlbumdafamília
Ricardo Welbert 13/7/2013
Deputado Estadual Fabiano Tolentino protocolou
no dia 5 de agosto, um ofício ao Secretário Geral
daAssembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG),
sendo o primeiro deputado que não mora em Belo
Horizonte a abrir mão do auxílio moradia no valor
de R$ 2.850,00 (dois mil oitocentos e cinquenta
reais).
Novamente Tolentino é exemplo de austeridade,
de responsabilidade com o erário público, ele que
foi o primeiro deputado mineiro a abrir mão do 14º
e 15º salário, e agora trabalha junto aos demais
pares para a aprovação da PEC 55/2013 que visa
descontar o dia dos deputados faltantes nas Reu-
niões Ordinárias.
"As manifestações que aconteceram e ainda acon-
tecem em todo Brasil, nos mostraram que temos
que abrir mão de alguns benefícios, que não são
aceitos pela sociedade, pois somente desta for-
ma podemos mudar o cenário político do nosso
país", diz Tolentino.
Deputado
Fabiano
Tolentino abre
mão do auxílio
moradia na
ALMG
BOM
EXEMPLO
O
Assessoriade Imprensa
Jorge Beirigo
AcervoPessoal
Dia 6 de julho, a modelo
pitanguiense Lorena Cam-
pos fez bonito na cidade
de Oliveira. Esbanjando
simpatia e elegância, ela
ficou na quarta colocação
no desfile do programa
“Flash Minas”.
Dias 27 e 28 de julho, o
internacional fotógrafo Jor-
ge Beirigo esteve em Pi-
tangui, quando realizou
uma série fotográfica da
modelo para uma campa-
nha internacional.
Parabéns, Lorena, pelo
esforço e dedicação
CSabe como fazer para cortar cebola e não chorar?
Pegue a cebola e a faca! Coloque um CD, de piada
e comece a escutar! Lágrimas dos seus olhos não
irão cair, pois você irá olhar para cebola, morrendo
de rir!
Mês passado eu fui entrevistado na "Rádio Ativa".
E as ouvintes que não me conheciam, disseram atra-
vés da rádio, nós vimos que você é mais bonito, de
corpo, e de rosto, do que, o Ozanir Vasconcelos, o
Zé RaimundoMachado, oFoguinho, a Juliana, a Tina,
etc! Isso é que é; outro departamento!
Você sabia que Acém, é uma carne muito macia
para cozinhar? Mas, se você compra A-200 ou A-
300, é só colocar na panela, sem fogo mesmo, que
a carne quase derrete! É só saborear.
Amigos e fatos
do abrito
Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUIS C
M P
S C
M P
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores em reais)
ATIVO
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Estoques
Impostos a recuperar
Despesas antecipadas
Outros valores a receber
Total do ativo circulante
Não circulante
Imobilizado
Total do ativo não circulante
Total do ativo
NOTA
5
6
7
8
2012
91.525
304.316
74.366
1.230
2.127
330
473.894
2.232.450
2.232.450
2.706.344
2011
60.363
297.865
65.579
-
2.711
569
427.087
2.346.202
2.346,202
2.773.289
PASSIVO
Circulante
Empréstimos e parcelamentos
Fornecedores
Obrigações sociais
Obrigações tributárias
Outras contas a pagar
Total passivo circulante
Não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e parcelamentos
Total passivo não circulante
Patrimônio Líquido
Patrimônio social
Superávit acumulado
Total do patrimônio social
Total do passivo e do patrimônio social
NOTA
9
10
11
12
9
13
2011
85.898
209.931
199.602
10.459
14.460
520.350
17.408
17.408
2.197.548
37.983
2.235.531
2.773.289
2012
10 .445
169.010
221.253
12.261
40.934
453.903
6.963
6.963
2.235.531
9.947
2.245.478
2.706.344
DEMONSTRAÇÃO DOS SUPERÁVITS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores em reais)
Receita bruta
Receita com pacientes particulares
Receita com convênios
Receita com SUS
Glosas
Receita de verbas e subvenções
Receita com doações
Isenção patronal INSS
Total receita bruta de serviços e doações
Custos dos serviços prestados
Custo de pessoal serviço próprio
Custo de pessoal serviço de terceiros
Custo de medicamentos e materiais
Total dos custos dos serviços prestados
Superávit operacional bruto
Receitas/(despesas) operacionais
Despesas gerais
Despesas com provisões
Despesas tributárias
Receitas eventuais
Isenção patronal INSS -
Superávit operacional antes do
resultado financeiro
Resultado financeiro líquido
Receita financeira
Despesas financeiras
Superávit líquido do exercício
As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras.
NOTA
16.a
14
15
16.b
16.b
2011
160.957
298.221
1.277.836
(38.520)
1.693.170
60.568
417.292
3.869.524
(1.071.462)
(1.324.081)
(539.779)
(2.935.322)
934.202
(925.265)
(307.293)
(192.745)
(9.158)
1.223
(417.292)
8.937
(2.150)
9.630
(11.780)
6.787
2012
219.664
315.684
1.347.496
(31.882)
1.988.086
28.250
499.077
4.366.375
(1.130.059)
(1.486.262)
(617.001)
(3.233.322)
1.133.053
(1.117.176)
(467.933)
151.454)
(10.905)
12.193
(499.077)
15.877
(5.930)
6.905
(12.835)
9.947
Descrição
Saldos em 31 de dezembro 2010
Incorporação ao patrimônio social
Devolução verba convênio
Doações
Superávit do excercício
Saldos em 31 de dezembro 2011
Incorporação ao patrimônio social
Superávit do exercício
Saldos em 31 de dezembro 2012
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Valores em reais)
Patrimonial
Social
2.525.839
(261.916)
(65.000)
(1.375)
-
2.197.548
37.983
-
2.235.531
Superávits
Acumulados
(230.720)
261.916
-
-
6.787
37.983
(37.983)
9.947
9.947
Total
2.295.119
-
(65.000)
(1.375)
6.787
2.235.531
-
9.947
2.245.478
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores em reais)
Atividades operacionais
Superávit do exercício
Ajuste por:
Depreciação e amortização
Resultado líquido ajustado
(Aumento) / redução ativos
Contas a receber
Estoques
Impostos a recuperar
Despesas antecipadas
Outros valores a receber
Aumento / (redução) passivos
Fornecedores
Obrigações sociais
Obrigações tributárias
Receita a apropriar
Outras contas a pagar
= Caixa liquido nas atividades operacionais
Aquisição de imobilizado
= Caixa liquido nas atividades investimento
Empréstimos e financiamentos
Devolução de verba de convênio
Doações e subvenções
= Caixa liquido nas atividades financiamento
Variação do caixa e equivalentes de caixa
Aumentos liquido no caixa
e equivalentes de caixa
Saldo de caixa + equivalente de caixa no inicio
Saldo de caixa + equivalente de caixa no final
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
2011
6.787
154.714
161.501
(45.353)
(43.519)
(2.470)
1.200
(34)
(530)
(109.054)
(7.313)
99.010
2.256
(207.960)
4.953
7.094
(5.626)
(5.626)
1.346
(1.375)
(65.000)
(65.029)
(63.561)
(63.561)
123.924
60.363
2012
9.947
160.762
170.709
(15.645)
(6.451)
(8.787)
239
584
(1.230)
9.006
(40.921)
21.651
1.802
-
26.474
164.070
(47.010)
(47.010)
(85.898)
-
-
(85.898)
31.162
31.162
60.363
91.525
NOTAS EXPLICATIVAS
ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
(Valores em reais)
As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras.
Aos administradores e conselheiros da
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUI
1. Examinamos as demonstrações financeiras da Irmandade da Santa
Casa de Misericórdia de Pitangui, que compreendem o balanço patrimonial
em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações dos
superávits, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para
o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais
práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
2. A administração da associação é responsável pela elaboração e ade-
quada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstra-
ções financeiras livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu-
rança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de
distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos
selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulga-
ções apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação
dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde-
pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris-
cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elabora-
ção e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Associ-
ação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos da associação. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras toma-
das em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é
suficiente e apropriada para fundaentar nossa opinião com ressalva.
Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras
4. A entidade não revisou a vida útil de seu ativo imobilizado, conforme
requerido pelo Pronunciamento Contábil CPC 27 - "Ativo Imobilizado" e
pela Interpretação Técnica ICPC 10 "Interpretação Sobre a Aplicação
Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento" dos Pro-
nunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, e decidiu por registrar a
depreciação de seu ativo imobilizado utilizando as taxas sugeridas pela
legislação fiscal vigente. Não nos foi possível obter evidência de audito-
ria apropriada e suficiente sobre a depreciação no exercício caso a revi-
são da vida útil houvesse sido realizada. Conseqüentemente, não nos foi
possível determinar os impactos desta revisão no ativo imobilizado e no
patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012, e no resultado do exercício
findo nesta data.
Opinião com ressalva
5. Em nossa opinião, exceto pelo efeito decorrente do assunto descrito no
parágrafo 4, base para opinião com ressalva (sobre as demonstrações
financeiras), essas demonstrações financeiras apresentam adequada-
mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finan-
ceira da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, em 31 de
dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil para entidades sem finalidade de lucro.
Belo Horizonte, 20 de março de 2013.
Orplan Auditores Independentes
CRC - MG N.º 478/O
Marco Aurélio Cunha de Almeida
Contador - CRC MG N.º 056.290/O
As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras.
1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, fundada
em 03 de setembro de 1844 sob a invocação de São José, com
sede no município de Pitangui, no Estado de Minas Gerais, é uma
pessoa jurídica de direito privado, de natureza beneficente, sem
fins lucrativos que tem por objeto:
a) Prestar assistência hospitalar a membros da comunidade, pro-
curando desenvolver suas atividades um bom atendimento soci-
al;
b) Como entidade civil filantrópica, a Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia mantém leitos e serviços hospitalares para uso
do Sistema Único de Saúde, na proporção das cotas por este
fornecido.
Em 27/11/09, foi publicada a Lei n° 12.101 caracterizada como
Nova Lei da Filantropia, que, regulamentada em 2010 pelo decre-
to n° 7.237 de 27 de julho, trouxe mudanças para as entidades
filantrópicas no que diz respeito á concessão do certificado de
filantropia, para obtenção das isenções das contribuições para
a seguridade social. Entre as inovações da nova lei está a mu-
dança no processo de certificação, que antes era feita pelo
Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, órgão vincu-
lado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á fome,
e que doravante passa a ser dividido em três aéreas: Saúde -
sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, Educação - sob
a responsabilidade do Ministério da Educação e Assistência So-
cial - sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate a fome. Conseqüentemente, as entidades de
que trata esta lei deverão m anter escrituração contábil
segregada por aérea de atuação de modo a evidenciar o seu
patrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas. Ainda
com relação a esse assunto, deve-se ressaltar a emissão da
Portaria n? 3.355, de 04.11.2010, do Ministério de Estado da
Saúde.
Dentre as inovações oriundas desses diplomas legais e
normativos, está a mudança no processo de certificação, que
antes era feita pelo Conselho Nacional de Assistência Social -
CNAS, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Soci-
al e Combate à Fome, e que, doravante, passa a ser dividido
em três áreas: Saúde - sob a responsabilidade do Ministério da
Saúde, Educação - inerente ao Ministério da Educação e As-
sistência Social - afeta ao Ministério do Desenvolvimento Soci-
al e Combate à Fome. Consequentemente, as entidades de que
trata esta lei deverão manter escrituração contábil
segregada por área de atuação, de modo a eviden-
ciar o seu patrimônio, as suas receitas, custos e
despesas.
2 - APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DE-
MONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram elaboradas e
estão sendo apresentadas em conformidade com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e com ob-
servância às disposições contidas na ITG 2002 -
Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovada pela
resolução nº 1.409/12 do Conselho Federal de Con-
tabilidade. Foram introduzidas alterações em virtu-
de da promulgação da Lei nº 11.638/07 e Lei nº
11.941/09 e em conformidade com a Lei 12.101/09.
3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
3.1 - Apuração do superávit ou déficit - As receitas e despesas
são reconhecidas pelo regime contábil de competência.
3.2 - Caixa e equivalentes de caixa - O caixa e equivalentes de
caixa compreendem os saldos em caixa, os depósitos bancári-
os a vista e aplicações financeiras, acrescidas, quando aplicá-
vel, dos rendimentos, até a data do balanço.
3.3 - Contas a receber e a pagar - estão registrados pelo valor
de emissão e ajustado ao valor provável de realização ou en-
cargos incorridos, quando aplicável. Os valores contábeis in-
formados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores jus-
tos na data da apuração.
3.4 - Estoques - estão avaliados ao custo de aquisição e acres-
cidos dos valores de frete e seguro, sendo demonstrados ao
custo médio das compras que não excede o valor de mercado.
3.5 - Classificação de itens circulantes e não circulantes - no
balanço patrimonial, ativos e passivos vincendos ou com ex-
pectativa de realização dentro dos próximo 12 meses são clas-
sificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou
com expectativa de realização superior a 12 meses são classi-
ficados como itens não circulantes.
3.6 - Ajustes a valor presente de ativos e passivos - Os ativos
e passivos monetários de longo prazo são atualizados moneta-
riamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente.
O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de
curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado
relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em
conjunto.
Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a
valor presente é calculado levando em consideração os fluxos
de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos
casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base
nas análises efetuadas e na melhor estimativa da administra-
ção, a Irmandade concluiu que o ajuste a valor presente de ati-
vos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação
às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa
forma, não registrou nenhum ajuste.
3.7 - Ativo imobilizado: O ativo imobilizado é demonstrado ao cus-
to de aquisição, formação ou construção e corrigido monetaria-
mente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação foi calcula-
da pelo método linear cujas taxas são mencionadas na nota 8.
3.8 - Valor recuperável de ativos ("impairment") - o imobilizado
e outros ativos não circulantes que são submetidos ao teste de
recuperabilidade para se identificar perdas por "impairment" anu-
almente ou quando eventos ou alterações nas circunstâncias
indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. A per-
da por "impairment" é reconhecida pelo montante em que o va-
lor contábil do ativo ultrapassa o valor recuperável, que é o maior
entre o preço liquido de venda e o valor em uso de um ativo,
O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 5
(Continua naPágina6)
Descrição
Caixa
Bancos conta movimento
Aplicações financeiras (a)
Total caixa e equivalentes de caixa
(a) Os saldos das aplicações financeiras, podem ser assim
demonstrados:
Contas
Banco do Brasil - 17.458-2 (*1)
Banco do Brasil - Poupança (*2)
Banco do Brasil - 21.635-6(*3)
Banco Itaú S/A - Compromissada(*4)
Total das aplicações financeiras
As aplicações financeiras são representadas:
*1) Saldo de R$ 49.948, referente ao Convênio 782/2007 - Mi-
nistério da Saúde - Deputado Jaime Martins, para aquisição de
computadores, aplicado no Banco do Brasil - Ag. 967-9 - Con-
ta: 17.458-0;
*2) Saldo de R$ 2.252, referente aplicação da instituição em
caderneta de poupança no Banco do Brasil - Ag. 967-9 - Con-
ta: 2094-X.
*3) Saldo de R$ 40,899, referente ao Convênio Deputado Fede-
ral Eduardo Barbosa, reforma de lavanderia, cozinha e clínica
médica.
*4) Saldo de R$ 25.582, referente aplicação da instituição em
CDI compromissada.
6 - CONTAS A RECEBER
Estão assim representadas:
Descrição
Convênio Contratualização - SUS
Convênio HPMMG
Convênio Unimed
Convênio São João de Deus
Convênio Centermed
Convênio Pref.Municipal de Pitangui
Convênio Pref. Municipal Onça Pitangui
Convênio Pref. Municipal Conceição Pará
Outros convênios
Total de contas a receber
A Irmandade mantém controle mensal sobre os valores não re-
cebidos, portanto, pelos valores envolvidos não constitui a pro-
visão para credito de liquidação duvidosa, registrando em con-
ta própria do resultado quando incorridas.
2012
5.884
10.750
74.891
91.525
2011
1.416
6.747
52.200
60.363
2011
49.948
2.252
-
-
52.200
2012
-
8.410
40.899
25.582
74.891
7 - ESTOQUES
Os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, sem
exceder o valor de mercado, estando assim representados:
Descrição
Drogas e Medicamentos
Matérias de Uso Paciente
Gêneros Alimentícios
Produtos de Lavanderia
Produtos de Limpeza
Materiais de Manutenção
Impressos e Materiais de Expediente
Filmes Radiológicos
Oxigênio
Rouparia
Total de estoques
2012
99.450
5.386
38.568
3.671
1.661
150.000
1.083
-
4.497
304.316
2011
100.412
4.367
37.888
2.812
4.392
125.000
5.589
12.630
4.775
297.865
2012
21.616
23.413
1.203
568
1.717
724
3.342
1.909
7.969
11.905
74.366
2011
20.597
18.495
531
2.041
1.911
423
2.912
2.005
5.775
10.889
65.579
8 - IMOBILIZADO
Apresenta a seguinte composição:
Descrição
Terrenos
Edificações
Móveis e utensílios
Instalações
Aparelhos médicos
e cirúrgicos
Equip. de informática
Móveis e máquinas
Equip. hospitalares
Instrumentos
méd. e cirúrgicos
Veículos
Total imobilizado
Durante os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a instituição não verificou a existência de
indicadores que determinassem que algum valor estivesse acima do valor recuperável.
Adição/
Baixa
24.648
15.300
9.298
434
(2.670)
47.010
2011
Líquido
556.421
898.211
85.006
77.489
83.058
11.927
14.126
584.221
2.356
33.387
2.346.202
2011
Líquido
556.421
898.211
85.006
77.489
83.058
11.927
14.126
584.221
2.356
33.387
2.346.202
%
Tx.
-
4
10
10
10
10
10
10
10
20
Depreciação/
Amortização
-
(37.426)
(9.696)
(8.618)
(10.376)
(4.177)
(1.554)
(64.921)
(261)
(23.733)
(160.762)
9 - EMPRÉSTIMOS E PARCELAMENTOS
Estão assim representados:
Descrição
INSS parcelamentos (a)
CREDPIT/SICOOB - capital de giro (b)
SES MG Penalidades SIPROS (c)
Total dos empréstimos e parcelamentos
Passivo circulante
Passivo não circulante
(a) Refere-se ao saldo de 20 parcelas do parcelamento de débi-
tos previdenciários consolidados junto ao Ministério da Fazenda.
(b) Em 2011, o contrato de linha de crédito nº 40.900, firmado
com a Credipit - SICOOB. Parcelado em 10 vezes com correção
pela taxa de juros de 1,48% a.m, calculado pela aplicação da
Tabela Price.
(c) Em 2011, a composição do saldo no curto e longo prazo, do
parcelamento junto a Secretaria de Estado de Saúde (SES) é pro-
veniente de importância devida ao Fundo Estadual de Saúde, con-
forme determina a Lei Estadual nº 11.983 de 14 de novembro de
1995, Decreto Estadual nº 39.223 de 10 de novembro de 1997 e
Portaria nº 1751/GM de 02 de outubro de 2002. Valor das parce-
las reajustado mensalmente em conformidade com as correções
aplicadas pelos índices do Tribunal de Contas da União.
2012
17.408
-
-
17.408
10.445
6.963
2011
27.853
70.000
5.453
103.306
85.898
17.408
conforme CPC nº 01.
3.7 - Passivo circulante: Estão registrados pelos valores co-
nhecidos e atualizados até a data do balanço.
3.8 - Empréstimos e financiamentos: Estão registrados pelos
valores conhecidos e atualizados até a data do balanço.
3.9 - Instrumentos financeiros: Os Instrumentos financeiros
usualmente utilizados restringem-se às aplicações financeiras
em condições normais de mercado. A administração deste ris-
co é realizada por meio de definição de estratégias conserva-
doras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política
de controle consiste em acompanhamento permanente entre
as taxas contratadas e as vigentes no mercado. Não são rea-
lizadas operações envolvendo instrumentos financeiros com
finalidade especulativa. Os principais instrumentos financeiros
registrados em contas patrimoniais são representados por apli-
cações financeiras cujos valores estimados de mercado são
similares aos seus respectivos valores contábeis.
3.10 - Demonstração do fluxo caixa (DFC) - esta demonstra-
ção esta sendo apresentada em substituição a demonstração
das origens e aplicações de recursos conforme CPC nº 03.
3.11 - Imunidade tributaria - a entidade é imune do recolhimen-
to do imposto de renda pessoa jurídica e da contribuição soci-
al sobre o lucro liquido, conforme artigos 168 a 73 do Decreto
nº 3000/99 de 26 de março de 1999.
4 - PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES
DE INCERTEZA NAS ESTIMATIVAS
Na aplicação das políticas contábeis, a Administração deve fa-
zer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores
contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facil-
mente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respecti-
vas premissas estão baseadas na experiência histórica e em
outros fatores considerados relevantes. Os resultados efeti-
vos podem diferir dessas estimativas.
As estimativas e premissas subjacentes são revisadas conti-
nuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às esti-
mativas contábeis são reconhecidos no período em que as es-
timativas são revistas, se a revisão afetar apenas este perío-
do, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar
tanto o período presente como períodos futuros.
As principais estimativas realizadas pela Administração quan-
do da elaboração das demonstrações financeiras incluem as
perdas com o valor recuperável de recebíveis.
5 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
O saldo de caixa e equivalentes de caixa inclui os recursos
em moeda local, os saldos mantidos em contas bancárias para
livre movimentação e investimentos temporários em aplicações
financeiras de imediata liquidez. Estão assim representados:
2012
Líquido
556.421
860.785
99.958
68.871
87.982
17.048
12.572
519.734
2.095
6.984
2.232.450
10 - FORNECEDORES
Descrição
Fornecedores de Materiais
Fornecedores de Serviços
Fornecedores de Materiais até 2000
Fornecedores de Serviços Médicos
Total de fornecedores
A composição do saldo de fornecedores está demonstrada em
valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicá-
vel, dos correspondentes encargos e variações monetárias in-
corridas. O saldo de R$5.256, correspondente a débitos oriun-
dos do ano de 2000, que estão sendo devidamente avaliados.
2012
30.042
59.748
5.256
73.964
169.010
2011
38.354
79.232
5.256
87.089
209.931
11 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS
As obrigações sociais podem ser assim demonstradas:
Descrição
Ordenados a pagar
INSS a recolher
FGTS a recolher
Contribuição sindical a recolher
INSS a recolher contribuição individual
Pis a recolher
Provisões
Total das obrigações sociais
2012
75.731
7.991
-
70
2.100
1.457
133.904
221.253
2011
64.590
4.166
9.756
24
1.923
1.220
117.923
199.602
12 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
As obrigações tributárias podem ser assim demonstradas:
Descrição
IRRF a recolher de terceiros
IRRF a recolher empregados
IRRF a recolher de terceiros PJ
IRRF a recolher COOP
Total das obrigações tributárias
2012
11.114
396
703
48
12.261
2011
10.113
346
-
-
10.459
13 - PATRIMÔNIO SOCIAL
a) Patrimônio social
É composto por doações recebidas e pela incorporação do su-
perávit ou déficit de cada exercício. A entidade possui caráter
filantrópico considerada sem fins econômicos sendo que seu
patrimônio em caso de dissolução ou extinção da entidade de-
verá ser destinado a outra instituição congênere ou a entidade
pública.
b) Resultado do exercício.
Os resultados dos exercícios, são mantidos nas rubricas su-
perávit ou déficit do exercício enquanto não aprovados pela As-
sembléia Geral e, após a sua aprovação, são transferidos para
a conta de fundo patrimonial.
17 - CONTINGÊNCIAS
A entidade possui ações cíveis e trabalhistas em andamento. A
administração, baseada na opinião de seus consultores jurídicos,
não constituiu provisão para contingências para cobrir eventuais
perdas.
18 - COBERTURA DE SEGURO
A entidade não mantém coberturas de seguros para as edificações
e os equipamentos hospitalares do Hospital, suficientes para co-
brir eventuais sinistros. Mantém coberturas de seguros para o veí-
culo.
19 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os valores contábeis de aplicações financeiras, contas a receber
constantes no balanço patrimonial, quando comparados aos va-
lores que poderiam ser obtidos na sua negociação com terceiros
ou, na ausência destes, quando comparados com o valor presen-
te líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no merca-
do, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes
valores de mercado. Durante esse exercício, a Associação não re-
alizou operações com derivativos.
Maria das Graças Abreu Corgosinho - Provedora
Elismar Silva - Contador: CRC-MG 17.493/O
16 - INFORMAÇÕES RELEVANTES
a) Gratuidade
Os valores aplicados em gratuidades decorrentes de convêni-
os firmados com o Sistema Único de Saúde - SUS enquadram-
se nos dispositivos legais, cujas demonstrações são apresen-
tadas ao Ministério da Saúde nos termos da Lei 12.101 de 27
de novembro de 2009 e Portaria 1970 de 16 de novembro de
2011.
Tal assistência se fará conforme prescrição médica, em regi-
me de internação ou em ambulatório. A capacidade instalada
da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui no exer-
cício de 2012 foi de 51 leitos, sendo 41 contratados pelo SUS,
que representam 80%.
b) Isenções tributárias (INSS Patronal)
A Irmandade atende aos requisitos legais para isenção das re-
feridas contribuições, que são assim demonstradas:
Descrição
INSS patronal
Total das isenções tributárias
15 - RECEITAS COM DOAÇÕES
As receitas com doações recebidas são compostas doações
de pessoas físicas e jurídicas, e estão assim demonstradas:
Descrição
Receita com doações
Receitas com doações - Santa Ajuda
Total das receitas com doações
14 - RECEITAS DE VERBAS E SUBVENÇÕES
As verbas e subvenções recebidas estão reconhecidas no re-
sultado, sendo compostas de convênios municipais e estadu-
ais.
Descrição
Receita de subvenções
Prefeitura Municipal de Pitangui
Prefeitura Mun. de Conceição do Pará
Prefeitura Mun. de Onça de Pitangui
Total das receitas
de verbas e subvenções
2012
23.800
4.450
28.250
2011
54.788
5.780
60.568
2012
499.077
499.077
2011
417.292
417.292
2012
68.125
1.800.000
102.000
17.961
1.988.086
2011
27.048
1.610.000
45.821
10.301
1.693.170
PÁGINA 6 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013
Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUIS C
M P
S C
M P(Continuação daPágina 5)
8. Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos
associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os
princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.
Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados,
o poder maior de decisão.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao
Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Coope-
rativa no seu dia a dia.
A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CEN-
TRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.
Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento
dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do
Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para
exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros
manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento
Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.
A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política
de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a
remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro
funcional.
Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à
sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.
9. Conselho Fiscal
Eleito na AGO de 2013, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do
Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da
Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2013, todos os
membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participarão de um curso de formação ministrado pelo SICOOB
CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de
exercê-las.
10. Código de Ética
Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDPIT aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de
Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB
CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o
mesmo compromisso.
11. Sistema de Ouvidoria
A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor
responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do
SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado
com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relaciona-
das aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos
associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.
No 1º semestre de 2013, a Ouvidoria do SICOOB CREDPIT registrou uma manifestação de cooperados sobre a
qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa, sendo considerada procedente e resolvida dentro
dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na
legislação vigente.
12. Gerenciamento de Risco e de Capital
12.1 Risco operacional
a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda.
objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas
práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada
em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos
objetivando a melhoria continua dos processos.
d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não
conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais
(Scir)
e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em
banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.
f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento
dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são
registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se
cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).
g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria
Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e
Riscos(ACIR)
h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.
12.2 Risco de mercado
a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda.
objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de
gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco
Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores
de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco
de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de
mensuração de risco (backtesting).
d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de
Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a
complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de
mercado da Entidade.
12.3 Risco de crédito
a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda.
objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos
negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco
Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de
operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento
das carteiras de crédito das cooperativas.
d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos
produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
12.4 Gerenciamento de capital
a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região
Ltda. objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer
face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas praticas de gestão de capital, na forma
instruída da Resolução CMN 3.988/2011.
b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão
de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão da Confederação Nacional das Cooperativas do
Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é
realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;
II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.
III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas
condições de mercado.
d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de merca-
do, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela
dedicação.
Pitangui, 22 de julho de 2013.
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO
DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT
Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Associados,
Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2013 da Coope-
rativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPIT, na forma da Legislação em
vigor.
1. Política Operacional
Em 2013, o SICOOB CREDPIT completou 12 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar
o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através
da concessão de empréstimos e captação de depósitos.
2. Avaliação de Resultados
No 1º semestre de 2013, o SICOOB CREDPIT obteve um resultado de R$ 387 mil representando um retorno sobre
o Patrimônio Líquido de 5,47%.
3. Ativos
Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 6.841 mil. Por sua vez a carteira de créditos
representava R$ 19.484 mil.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:
Carteira Rural
Carteira Comercial
3,72%
96,28%
R$ 724
R$ 18.760
Os Vinte Maiores Devedores repre-
sentavam na data-base de 30/06/
2013 o percentual de 24,45% da car-
teira, no montante de R$ 4.872 mil.
4. Captação
As captações, no total de R$ 18.911 mil, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício
anterior de 1,05%.
As captações encontravam-se assim distribuídas:
Depósitos à Vista
Depósitos a Prazo
21,59%
78,41%
R$ 4.083
R$ 14.828
Os Vinte Maiores Depositantes repre-
sentavam na data-base de 30/06/2013
o percentual de 32,64% da captação,
no montante de R$ 6.100 mil.
Acompanhamento Bacen - Projeções para Livre Admissão
Descrição
Disponibilidades.....................................
Empréstimos.........................................
Outros Créditos.....................................
Outros valores e bens............................
Permanente..........................................
Ativo Total............................................
Depósitos.............................................
Relações interdependências....................
Relações interfinanceiras........................
Outras obrigações..................................
Patrimônio Líquido.................................
Capital.................................................
Reservas.............................................
Sobras.................................................
Passivos totais.....................................
Realizado 06/2013
7.284.947,06
19.484.388,62
325.113,38
77.067,59
1.575.627,16
28.747.143,81
18.910.540,39
839.428,73
724.017,85
817.557,73
7.455.599,11
6.071.331,67
850.892,07
533.375,37
28.747.143,81
Projetado 06/2013
6.575.698,21
17.646.333,18
281.122,15
260.000,00
514.424,49
25.277.578,03
16.910.417,93
-
-
668.694,98
7.698.465,13
6.128.831,40
901.454,48
668.179,25
25.277.578,03
5. Patrimônio de Referência
O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDPIT de R$ 7.328 mil. O quadro de associados composto por 3280
Cooperados, havendo um acréscimo de 4,18% em relação ao mesmo período do exercício anterior.
6. Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-
estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e
com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a
liquidez das operações.
A Singular passoua utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CECREMGE,
visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.
O SICOOB CREDPIT adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes
estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 97,70% nos níveis de "A" a "C".
7. Plano de Negócios
No exercício de 2011 a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas à
concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em
conformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859/2010.
O plano de negócio, elaborado com projeções para os exercícios de 2011, 2012 e 2013. Atualmente há necessidade
de adequação em relação às metas não atingidas nos seguintes unidades: Outros valores e bens, Capital,
Reservas e Sobras.
(Continua naPágina8)
Conselho de Administração e Diretoria: Heloísa Helena Nunes Morato, Carlos Antônio
dos Santos, Antônio José de Freitas, Edilson de Oliveira Barcelos, Edson Luiz de Faria,
Alexandre Valério Lopes Cançado, Silvia Cezar Azevedo Severino, João Batista de Faria,
Pedro Donizeth da Silva, Francisco de Freitas Mourão, Selmar Ferreira do Vale.
O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 7
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO
DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT
Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078
(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)
BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS
EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012
(Valores expressosem milhares dereais -R$ mil)
(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)
30/06/2013
22.331
444
6.841
14.644
325
77
6.416
4.840
4.840
7.745
7.726
2
103
28.747
ATIVO
Circulante..................................................................
Disponibilidades............................................................
Relações Interfinanceiras (Nota 4)...............................
Operações de Crédito (Nota 5)....................................
Outros Créditos (Nota 6).................................................
Outros Valores e Bens (Nota 7)..................................
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo........................................
Operações de Crédito (Nota 5)...................................
Investimentos (Nota 8)..................................................
Imobilizado de Uso (Nota 9)..........................................
Diferido.........................................................................
Intangível (Nota 10).........................................................
TOTAL
PASSIVO
Circulante...................................................................
Depósitos (Nota 11)........................................................
Depósitos à Vista.....................................................
Depósitos a Prazo.....................................................
Relações Interfinanceiras (Nota 12).............................
Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 12).....
Outras Obrigações ....................................................
Cob. Arrec. de Trib. Assemelhados ........................
Sociais e Estatutárias (Nota 13)...............................
Fiscais e Previdênciárias..........................................
Diversas (Nota 14)...................................................
Patrimônio Líquido (Nota 16).................................
Capital Social..................................................................
Reserva de Sobras.......................................................
Sobras Acumuladas........................................................
TOTAL
30/06/2013
21.292
18.911
4.083
14.828
724
839
818
10
232
67
509
7.455
6.071
851
533
28.747
30/06/2012
19.519
269
5.716
13.174
316
44
5.397
4.569
4.569
549
221
8
50
24.916
30/06/2012
18.161
16.425
3.275
13.150
-
1.083
653
20
113
67
453
6.755
5.405
648
702
24.916
Atividades Operacionais
Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação
IRPJ/CSLL
Depreciações e Amortizações
Provisão para perdas com Operações de Crédito
Aumento(Redução) em Ativos Operacionais
Operações de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Aumento(Redução) em Passivos Operacionais
Depósitos à Vista
Depósitos a Prazo
Relações Interfinanceiras
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Outras Obrigações
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
Atividades de Investimentos
Alienações de Imobilizações de Uso
Aplicação no Intangível
Inversões em Imobilizado de Uso
Inversões em Investimentos
Outros Ajustes
Caixa Líquido Aplicado/Originado em Investimentos
Atividades de Financiamentos
Aumento por Novos Aportes de Capital
Devolução de Capital a Cooperados
Caixa Líquido Aplicado/Originado em Investimentos
Aumento/Redução Líquida das Disponibilidades
1 Modificações em Disponibilidades Líquidas
No Início do Período
No Fim do Período
Variação Líquida das Disponibilidades
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES
FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012
DESCRIÇÃO 30/06/2013
395
(8)
63
139
589
(1.143)
(30)
(36)
(121)
1.045
116
839
(167)
1.092
174
(38)
(406)
(131)
-
(401)
147
(273)
(126)
565
6.720
7.285
565
30/06/2012
715
(13)
39
(123)
618
(2.143)
(37)
(12)
(218)
821
-
1.083
(66)
70
-
-
(2)
(38)
1
(39)
107
(111)
(4)
27
5.958
5.985
27
(Valores expressosem milharesde reais -R$ mil)
Continuanapágina 9
(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)
(ContinuaçãodaPágina7)
DEMONSTRAÇÕES DAS SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES
FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012
DISCRIMINAÇÃO
Ingressos da Intermediação Financeira
Operações de Crédito
Dispêndios da Intermediação Financeira
Operações de Captação no Mercado
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
Provisão para Operações de Crédito
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
Outros Ingressos/Rec.(Dispêndios/Desp.) Operacionais
Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços
DIspêndios/Despesas de Pessoal
Outros Dispêndios/Despesas Administrativas
Dispêndios/Despesas Tributárias
Ingressos de Depósitos Intercooperativos
Outros Ingressos/Rendas Operacionais
Outros Dispêndios/Despesas Operacionais
Resultado Operacional
Resultado Não Operacional
Resultado Antes da Tributação
Imposto de Renda e Contribuição Social
Sobras/Perdas Líquidas
(Valores expressosem milharesde reais-R$mil)
30/06/2013
2.343
2.343
(677)
(477)
(23)
(177)
1.666
(1.270)
423
(992)
(860)
(14)
202
14
(43)
396
(1)
395
(8)
387
30/06/2012
2.244
2.244
(614)
(559)
(22)
(33)
1.630
(915)
364
(845)
(628)
(11)
240
17
(52)
715
-
715
(13)
702
(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)
DEMONSTRAÇÃODAS MUTAÇÕES DOPATRIMÔNIO LÍQUIDO PARAOS SEMESTRES
FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012
Saldos em 31/12/2011
Destinação de Sobras
Exercício Anterior
Constituições de Reservas
Ao Capital
Movimentação de Capital:
Por Subscrição/Realização
Por Devolução (-)
Sobras ou Perdas Líquidas
Saldos em 30/06/2012
Saldos em 31/12/2012
Destinação de Sobras
Exercício Anterior
Constituição de Reservas
Ao Capital
Movimentação de Capital:
Por Subscrição/Realização
Por Devolução (-)
Reversões de Reservas
Sobras ou Perdas Líquidas
Saldos em 30/06/2013
CAPITAL
5.242
215
76
(112)
5.421
5.629
617
113
(274)
6.085
(As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis)
Subscrito A Realizar
RESERVAS DE SOBRAS
Legal
SOBRAS OU
PERDAS
ACUMULADAS
TOTAISEVENTOS
(47)
31
(16)
(49)
35
(14)
548
548
675
675
315
(100)
(215)
702
702
917
(300)
(617)
147
387
534
6.058
-
-
107
(112)
702
6.755
7.194
-
-
148
(274)
-
387
7.455
Expanção
-
100
100
22
300
(147)
175
(Valores expressosem milhares dereais -R$ mil)
O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 8
A
B
B
C
C
D
D
E
E
F
F
G
G
H
H
Normal
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Normal
Vencidas
Total Normal
Total Vencido
Total Geral
Provisões
Total Líquido
0,5%
1%
1%
3%
3%
10%
10%
30%
30%
50%
50%
70%
70%
100%
100%
14.859
593
14
389
34
5
15
59
10
17
7
3
134
118
65
Nível/Percentual
de Risco/Situação
Empr./ Tít.
Descontados *
Financia-
mentos
Total em
30/06/2013
Provisões
em 30/06/2013
Provisões
em 30/062012
Total em
30/062012
16.042
279
16.321
(407)
15.914
2.498
236
39
35
54
11
14
18.060
850
53
424
88
5
15
59
10
28
7
3
134
132
65
16.726
675
66
254
16
9
3
,4
77
182
14
16
90
8
13
3
2
18
3
14
4
2
94
133
65
85
7
7
1
1
2
38
128
14
16
724
724
(4)
720
278
171
449
17.684
358
18.042
(299)
17.743
117
182
299
(Continua na Página 10)
19.561
372
19.933
(449)
19.484
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DEPITANGUIE REGIÃO LTDA - CREDPIT
Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078
(ContinuaçãodaPágina8)
*Em Empréstimosestão contidos os valoresdas OperaçõesRenegociadas.
1.CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPIT, é uma coopera-
tiva de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 21 Março de 2001, filiada à Cooperati-
va Central Cecremge - SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Coope-
rativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais.
Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e
as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do
Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperati-
vo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e
funcionamento de cooperativas de crédito.
O SICOOB CREDPIT possui Postos de Atendimento (PA) nas seguintes localidades: Leandro Ferreira e Con-
ceição do Pará.
O SICOOB CREDPIT tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda
mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recur-
sos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com
outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo
com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recur-
sos.
Em 2010 ocorreu a transformação do SICOOB CREDPIT para entidade de "Livre Admissão de Associados";
aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 06/10/2010.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº
11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções
do Banco Central do Brasil - BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronun-
ciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis -
CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria, em sua reunião
datada de 22 de julho de 2013.
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e
suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplica-
das às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronuncia-
mentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução
CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC
03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre
Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolu-
ção CMN nº 3.989/11; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolu-
ção CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 - Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito
com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao
período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dis-
pêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no
método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método
linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de
competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas
quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as des-
pesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingres-
so bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada
atividade.
b) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos
ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estima-
tivas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo
imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apre-
sentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no
mínimo, semestralmente.
c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos
bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança
de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
d) Operações de crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por
conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calcula-
das "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e) Provisão para operações de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos
valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a
experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos
apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras
para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA
(risco mínimo) a H (risco máximo).
f) Depósitos em garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movi-
das contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administra-
ção, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do
passivo.
g) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avalia-
das pelo método de custo de aquisição.
h) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos,
benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da
depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a
seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consi-
deração a vida útil econômica dos bens.
i) Diferido
(Em Milhares de Reais) O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares
adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e
classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo
método linear no período de 05 anos.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusiva-
mente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos
existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
j) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente
amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangí-
veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
k) Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou
quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrári-
os, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito pro-
vável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
l) Obrigações por empréstimos e repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líqui-
dos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos
e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos
contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
m) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo,
quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais
passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor-
respondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
n) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de
eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação
legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
o) Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado pro-
vável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de
recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente
segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demons-
trações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
p) Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro
instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
q) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em opera-
ções consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com coopera-
dos é isento de tributação.
r) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os
prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
s) Valor recuperável de ativos - impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o
valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável
ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em
que foram identificadas. Em 30 de junho de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valor
recuperável dos ativos não financeiros.
t) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização
para a sua emissão. São compostos por:
" Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das
demonstrações contábeis;
" Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base
das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de
2013.
4. Relações interfinanceiras
Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB
CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.
DESCRIÇÃO
Caixa e Depósitos Bancários
Relações Interfinanceiras - Centralização Financeira
TOTAL
30/06/2012
269
5.716
5.985
30/06/2013
444
6.841
7.285
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012
Financ.
Rurais
703
21
2.795
93
2.888
(38)
2.850
O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 9
b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:
DESCRIÇÃO
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
Financiamentos Rurais
TOTAL
De 91 a 360
5.274
368
930
306
6.878
Acima de 360
3.423
1.418
4.841
TOTAL
11.331
3.503
2.888
724
18.446
Observação:Não incluiAdiantamento a Depositantes,Cheque Especiale Conta Garantida.
Até 90
2.634
3.135
540
418
6.727
10 - INTANGÍVEL
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção
da companhia, como as licenças de uso de softwares.
DESCRIÇÃO
Sistemas de Processamento de Dados Solftware
Direito de Uso
TOTAL
Amortização Acumulada
TOTAL
Taxa de Amortização
10%
20%
30/06/2013
41
95
136
(33)
103
30/06/2012
13
56
69
(19)
50
13 -OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
DESCRIÇÃO
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social
Cotas de capital a pagar
TOTAL
30/06/2013
182
50
232
30/06/2012
33
80
113
O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares
e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 20% das sobras
líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue de-
terminação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.
(Continua na Página 11)
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO
DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT
Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078
(ContinuaçãodaPágina9)
DESCRIÇÃO
Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos (a)
Despesas de Pessoal
Outras Despesas Administrativas (b)
Cheques Depositados (c)
Credores Diversos - País (d)
TOTAL
30/06/2013
8
162
36
29
274
509
30/06/2012
34
124
30
11
254
453
14 - OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS
c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito :
c) Composição da Carteirade Crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
DESCRIÇÃO
Maior Devedor
10 Maiores Devedores
50 Maiores Devedores
30/06/2013
550
3.161
8.065
30/06/2012
439
3.036
7.265
% Carteira
Total
2,76
15.86
40,48
% Carteira
Total
2,43
16,83
40,27
d) Concentração dos Principais Devedores:
CRÉDITO
Servidores públicos municipais e outros servidores
Setor privado Atividade Empréstimo Indústria
Setor privado Atividade Empréstimo Comércio
Sertor Privado e Outros Serviços
Pessoa Física
Setor Privado Igreja Templo
TOTAL
Vencido
a partir
de 15 dias
Avencer
até
3meses
Avencer
de 3 a 12
meses
Avencer
de 1 a 3
anos
Avencer
de 3 a 5
anos
TOTAL
19
6
88
113
2
180
2.204
743
3.498
4
6.631
6
23
1.339
364
2.698
4.430
6
24
1.819
848
4.252
12
6.961
95
2
213
310
14
227
5.476
1.963
10.749
16
18.445
DESCRIÇÃO
Saldo no Inícial
Valor das operações transferidas no período
Valor das operações recuperadas no período
TOTAL
30/06/2013
874
32
(5)
901
30/06/2012
728
154
(7)
875
e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:
DESCRIÇÃO
Saldo Inicial
Constituições/Reversões no período
Transferências/Reversões para prejuízo no período
TOTAL
30/06/2012
421
31
(154)
298
30/06/2013
302
178
(31)
449
6 - OUTROS CRÉDITOS
Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país,
conforme demonstrado:
DESCRIÇÃO
Rendas a Receber (a)
Títulos e Créditos a Receber (b)
Devedores Diversos (c)
Diversos (d)
TOTAL
30/06/2013
48
14
232
31
325
30/06/2012
44
6
238
27
315
(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB
CENTRAL CECREMGE.(R$ 42 mil), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 3 mil) e rendas de
convênios (R$ 3 mil);
(b) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 5mil) e outros (R$ 9 mil);
(c) Em Devedores Diversos estão registrados: Planos de Saúde a receber (R$ 233mil),
Pendências a regularizar Bancoob (R$ 1 mil) e outros (R$ 6 mil) e Provisão para Outros Créditos. no valor de (R$
8 mil);
(d) Em Diversos estão registrados os valores referentes a adiantemento de 13º Salário.
7 - OUTROS VALORES E BENS
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 47 mil, referente a bens recebidos como dação em
pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.
Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 30 mil, referentes a prêmios de
seguros, contribuição cooperativista, processamentos de dados e vale alimentação.
8 - INVESTIMENTOS
O saldo é representado por cotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB:
DESCRIÇÃO
Central Cecremge - SICOOB CENTRAL CECREMGE
Banco Cooperativo do Brasil - BANCOOB
TOTAL
30/06/2013
620
125
745
30/06/2012
424
125
549
9 - IMOBILIZADO DE USO
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método
linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: (a seguir)
DESCRIÇÃO
Instalações
Móveis e Equipamentos
Sistema de Processamento de Dados
Sistemas de Comunicação
Sistema de Segurança
Sistema de Transporte
SUBTOTAL
Depreciação Acumulada
TOTAL LÍQUIDO
Taxa de Depreciação
10%
10%
20%
10%
10%
20%
30/06/2013
220
278
372
32
114
66
1.082
(357)
725
30/06/2012
31
136
282
32
18
24
523
(302)
221
INSTITUIÇÕES
BANCOOB
BANCOOB
BANCOOB
BANCOOB
CECREMGE
TOTAL
Vencimento
25/07/2013
06/09/2013
14/11/2013
06/06/2014
20/11/2013
30/06/2013
105
313
206
100
839
1.562
30/06/2012
-
-
-
-
1.083
1.083
11 - DEPÓSITOS
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.
Os depósitos, até o limite de R$ 70 mil (setenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor
do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regula-
mento próprio.
12 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS / OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados
junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da
Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de crédi-
tos dos associados beneficiados.
Taxa
5,5% a.a
5,5% a.a
5,5% a.a
5,5% a.a
104% cdi
(a) Refere-se a provisão para pagamento de fornecedores (R$ 5 mil) e salários e vencimentos no valor de
(R$ 3 mil);
(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$ 3 mil), aluguéis (R$ 9 mil),
comunicações (R$ 2 mil), seguros (R$ 20 mil) e outras (2 mil);
(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até
a data-base de 30/06/2013.
(d) Refere-se a pendências a regularizar (R$ 2 mil), diferença de caixa (R$ 5mil), pagamentos a processar
(R$ 7 mil), cooperativa central (R$ 11 mil) e outros (R$ 249 mil);
15 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
O SICOOB CREDPIT opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para, disponibilidades,
relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo e empréstimos e repasses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis,
os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas
explicativas.
16 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus
cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do
número de suas cotas-partes.
b) Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas
e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
c) Reserva de Expansão
Aprovada pela Assembléia na AGO de Fevereiro de 2013, a Reserva de Expansão tem por finalidade absor-
ver o restante de despesas da reforma na matriz, restante de despesas com abertura do PA Conceição do
Pará e Abertura de PA no bairro Chapadão em Pitangui - MG.
d) Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e
posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da
PÁGINA 10 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013
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O independente 384 agosto de 2013

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  • 2. PÁGINA 2 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 O INDEPENDENTE - Fundado em 2 de janeiro de 1990 - Ano 23 - Edição Nº 384 - AGOSTO de 2013 (1.000 exemplares) - Período de 3 de julho a de 9 de agosto de 2013 - Circula dia 12 de agosto de 2013 - Diretor Responsável Edilson Lopes - Valor do exemplar avulso R$ 2,00 - Assinatura Local: 12 edições; R$ 30,00 - 24 edições; R$ 40,00 - Outras cidades no Brasil: 12 edições; R$ 40,00 - 24 edições; R$ 50,00 - Edição e Editoração, O INDEPENDENTE Empresa Jornalística Ltda. - Praça Governador Valadares, 10 - Centro, 35650-000 - Pitangui - MG. TELEFONE (37)3271-3057-Email: jornal_independente@yahoo.com - Registrado no Cartório de Títulos de Pitangui sob nº 2227 BNII - CNPJ 23.771.272/0001-90 - Representante para todo o Brasil - Republicar Ltda. Maior Abrangência: Pitangui, Belo Horizonte, Conceição do Pará, Contagem, Divinópolis, Leandro Ferreira, Martinho Campos, Maravilhas, Papagaio e Pará de Minas, chegando também em várias cidades do interior de Minas Gerais e em cidades de outros estados brasileiros. Os conceitos e opiniões emitidos em artigos assinados não são de responsabilidade deste jornal - Impressão:Diário do Comércio - Belo Horizonte, MG - Telefone (31)3469-2076. CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE PITANGUI LTDA - COOPERPIT - RUA ZACARIAS FERNANDES Nº 21 - BAIRRO CENTRO - PITANGUI/MG - CNPJ/ MF.: 18.341.007/0001-32 - NIRE: 3140005439-1 - EDITALDE 1ª, 2ª e 3ª CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRA- ORDINÁRIA. O Presidenteda COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DE PITANGUI LTDA - COOPERPIT, no uso das atribuições legais e estatutárias (art. 21º), CONVOCA os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus direitos sociais, para a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser realizada no dia 26 (vinte e seis) de agosto de 2013, (segunda-feira) no Salão da Prefeitura Municipal de Pitangui, situada à Praça João Maria de Lacerda nº 80, Bairro Lavrado em Pitangui/MG, às 16:00 (dezesseis) horas em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número de associados, às 17:00 (dezessete) horas em segunda convocação, com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira e última convocação às 18:00 (dezoito) horas com a presença de, no mínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1) aquisição de bem imóvel. 2) Assuntos diversos de interesse social. OBS.: 1. A presente Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á em cumprimento a letra "p" do artigo 46º do Estatuto Social da COOPERPIT e será realizada em local diverso da sede social, por absoluta falta de espaço físico nesta Cooperativa. Pitangui (MG), 07 de Agosto de 2013. Hélio Luiz Braga - Presidente - COOPERPIT. Hélio Luiz Braga Presidente (Desde 1990 o jornal de Pitangui para Pitangui) O INDEPENDENTE POR APENAS R$ 30,00* VOCÊ RECEBE O JORNAL EM CASA DURANTE UM ANO LIGUE 3271-3057 QUE NÓS IREMOS ATÉ VOCÊ! (*Valor da assinatura para o perímetro urbano de Pitangui) ATENDIMENTO MÉDICO - "Dia 17 de julho, por volta de 2h da madrugada, meu pai sentia fortes do- res nas costas e eu, por teimosia, levei-o ao serviço de urgência da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui. O médico plantonista (com sotaque bolivi- ano) parecia ter acabado de acordar e quase dormia durante o atendimento. Fiquei muito preocupado, pois aquelas dores poderiam ser sintoma de um infarto. Mas o tal médico sequer o examinou. Não aferiu pressão, nem batimentos cardíacos, muito menos fez perguntas que pudessem esclarecer a possibili- dade de algum problema cardiovascular. Apenas re- ceitou Voltaren e encaminhou meu pai à enfermaria. Em seguida, retornou à sua sala de repouso rentá- vel. Fica o desabafo aos médicos plantonistas, es- pecialmente os que atendem à noite e na madruga- da. Falência no conhecimento da profissão ou sim- plesmente preguiça endêmica no comprometimento com a qualidade? Infelizmente, a medicina no Brasil é mercantilista e alimentada pelos lucrativos planos de saúde. Em nosso país capitalista, o mais impor- tante é o preço, e não o valor". Welliton Fonseca, professor RESPOSTA Procurada pela reportagem, a Santa Casa não quis comentar a reclamação do leitor. IRANTE CIDADE MJovens no mundo do crime Dois caixas eletrônicos do banco Itaú foram explodi- dos na madrugada de 6/7, em Pitangui. Pela terceira vez em menos de um ano, a agência foi alvo de crimi- nosos. A parte interna ficou destruída. Estilhaços de vidro foram lançados a cem metros do local. Um dos cai- xas pegou fogo. O valor levado pelos criminosos não foi divulgado. Em minha opinião, com pouca (ou nenhuma) segu- rança, os caixas eletrônicos estão com os dias con- tados. Alguns bancos investem milhões de reais em publicidade e esquecem a segurança dos clientes. A agência do Itaú em Pitangui, por exemplo, não tem porta giratória com detector de metais. Deficiência que facilita a ação de bandidos. É notório que Pitangui vem enfrentando problemas com a segurança pública - principalmente por causa do baixo efetivo policial. Acredito que os banqueiros pensam que segurança não atrai clientes. Só que não. Deveria haver, no mínimo, uma porta giratória que fosse fechada logo após o fim do expediente comer- cial, acabando com o funcionamento por 24 horas. Ou, então, contratar uma boa equipe de segurança para permanecer dentro e fora da agência, alerta aos movimentos de quem se aproximar dos caixas eletrô- nicos. Não será despesa, mas, sim, investimento. OUTRA PREOCUPAÇÃO Será que três explosões em menos de um ano afe- taram a estrutura do prédio que abriga o Itaú em Pitangui? Fica a incógnita. Só se sabe que, após este último ataque (tomara que seja mesmo o último), os caixas da agência fica- ram acessíveis apenas a usuários com cartões mag- néticos. Com a necessidade de restaurar paredes, teto, piso, janelas e circuito eletrônicos, os clientes da agência clamam por mais segurança. O investi- mento não deve ser maior que os prejuízos acumula- dos a cada nova detonação. E o Itaú foi pelos ares (outra vez) Marcus Vinícius* (*) Marcus Vinícius é radialista. Produz e apresenta um noticiário policial na rádio Onda FM. Em sua coluna, comenta crimes ocorridos em Pitangui e opi- na sobre a segurança pública na cidade. UNIDADE NO CHAPADÃO - 3271-1490 Musculação, Spinning, Jiu-jitsu, Jump Qualidade de vida é para o ano inteiro! Celular: 9979-4095 esde que começou a atuar em Pitangui, há um ano e três meses, o Grupo de Atendimen- to Voluntário Emergencial (Gave) salvou a vida de muitos acidentados e socorreu outras tan- tas vítimas de ataques repentinos. Entre os que pedem por socorro, porém, existem aproveitadores que fingem precisar de ajuda. Gave não é chofer de bebum rabalho há mais de cinco anos formando profissionais para o mercado de trabalho em Pitangui e sei que boa parte da população local é limitada em relação aos es- tudos. Ao terminar o ensino médio, é comum começar um curso profissionalizante ou técnico. Mas, quando o pitanguiense busca por um curso superior, infelizmente precisa sair da cidade. É triste ver a quantidade de es- tudantes que precisam encarar duas, até mesmo três horas de viagem, correndo riscos em estradas perigo- sas, em busca do futuro promissor. Muitos desses alu- nos trabalham o dia todo. Quando terminam o expedi- ente profissional, precisam correr a mil por hora para não perder a condução para a faculdade. Nestes ônibus e vans que fazem o transporte, costuma não haver con- forto. Por causa de chuvas ou imprevistos na pista, che- gam atrasados às aulas. Às vezes, perdem o dia letivo. Sofrimento que não precisariam ter. Estamos caminhando rumo aos 300 anos da cidade. Como seria bom se, para comemorar tão importante data, fosse inaugurada a primeira faculdade da sétima vila, que poderia acolher, também, estudantes das vizi- nhas Conceição do Pará, Onça de Pitangui, Papagai- os, Martinho Campos, Pompéu, entre outras, sem es- quecer os povoados rurais. Faculdade em Pitangui privilegiaria quem ainda não iniciou graduação porque trabalha até as 18h, ou mais. Tenho esperança de que ainda chegaremos lá, pois a população merece. (*) É diretor da Escola de Informática Pitangui. Por que não uma faculdade em Pitangui? Cristiano Severino do Vale* DEspecialmente durante os fins de semana, muitos ado- lescentes, jovens e adultos saem para festas e aca- bam ingerindo bebidas alcoólicas além da conta. Em- briagados, telefonam para o Gave, em busca de trans- porte gratuito para casa. Quando são levados ao hospi- tal, costumam desacatar enfermeiros e médicos. Isso dificulta o atendimento a quem realmente precisa e cria um clima ruim entre o hospital e os responsáveis pela presença do bebum. Em sua página em uma rede social da internet, o Gave relata alguns exemplos de transtornos. "Em uma única madrugada, foram quatro chamados desse tipo. Ao che- garmos nos locais, encontramos pessoas totalmente embriagadas. Na maior parte das vezes, as vítimas do álcool são adolescentes ou usuários de medicamentos controlados. Isso é irresponsabilidade, mesmo", desa- bafou o grupo. Curioso é que quem sai beber costuma estar acom- panhado por "amigos". Mas, na hora da crise alcoólica, eles desaparecem - principalmente se for preciso acom- panhar o bêbado ao hospital. Por isso, o Gave divulgou que não encaminhará mais embriagados ao hospital, mas, se julgar necessário, chamará a polícia (principal- mente quando o solicitante for menor de idade). Fica a dica para quem beber demais e pensar em descolar carona com o Gave.
  • 3. P O Edição 384 - Agosto de 2013 - INDEPENDENTE - PÁGINA 3 PROJETOS:  ARQUITETÔNICOS  ESTRUTURAIS  ELÉTRICOS  HIDROSSANITÁRIOS  PAISAGISMO  LICENÇAS AMBIENTAIS  PLANILHAS E ORÇAMENTOS PARA FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS Rua Zacarias Fernandes, 87 - Tel. (37)3271-5076 E-Mail: ecop_engenharia@hotmail.com.br DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PARA PESSOASQUE POSSUEM CARTAS DE CRÉDITO DA CAIXA FEDERAL OI- odeestar perto do fimaexploração praticada deformairregularporumami- neradoranoterrenoconhecido comoPastodoAntônioBene- dito,nobairroPenha. Protegi- dopeloInstitutodoPatrimônio Histórico eArtístico Nacional (Iphan),olocalabrigaaentra- dadeumagaleriasubterrânea abertaporbandeirantes entre os séculos 17 e 18, para reti- radadeouro. O caso tem sido acompa- nhado de perto pelo O IN- DEPENDENTE, que, em suas duasúltimasediçõesim- pressas, mostrou argumentos doMinistérioPúblico(MP),da Prefeituraedaprópriaempre- saacusadadecriar umaespé- ciedenegóciodefachada(fá- bricadetijolos) paraencobrir um interessemaior: retirar o ouro queaindapodehaver no MorrodoBatatal. Na manhã da terça-feira (23/7),funcionáriosdaPrefei- tura, doMP,doInstituto Esta- dual de Florestas (IEF) e da PolíciaMilitar(PM)entraram noterrenoalugadopelaempre- sa e apreenderam várias fer- ramentasemáquinaspesadas, reconhecidamente usadas paraextração mineral. PRA ENTENDER Há cerca de três meses, a SoberanaMineraçãoeEmpre- endimentos Ltda. teve os alvarás defuncionamentomu- "Caminhando com a História" foi criado há dez anos, com o objetivo de conduzir opúblico por pon- tos turísticos da cidade, dando informações por meio de faixas, cartazes, da encenação de fatos históricos e sociais e a de- monstração de mudanças culturais ocorridas no quarto município de Minas Gerais e sétima vila do ouro do estado. A primeira edição acon- teceu em 20 de abril de 2003. A concentração foi às 8h, na praça da igreja de São Francisco. De lá, o público saiu em direção ao sobrado Tangará, Cha- fariz, túmulode padre Bel- chior, museu histórico, aos casarões do jardim, sobra- do de padre Belchior, à ca- sa de Borba Gato, Mina da Lavagem, estrada real, igreja da Penha e casa de Antônio Rodrigues Velho (o Velho da Taipa). A rea- lização foi trabalho do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural, com apoio da Di- visão Municipal de Cultu- ra. Conforme O INDE- PENDENTE registrou em sua edição nº 275, de março daquele ano, o "Ca- minhando com a História" foi idealizado pelo empre- sário José Raimundo Ma- chado, com roteiro elabo- rado pela professora Ma- ria JoséValério (Zezé), sob coordenação do Conselho Municipal de Cultura (en- tão presidido por Marcos Antônio de Faria (Barri- ca)), com apoio da Socie- dade dosAmigos de Pitan- gui e Diretoria Municipal de Cultura.Aideia era des- pertar o pitanguiense para que ele participasse e di- vulgasse a história da ci- dade. "Precisamos colo- car Pitangui em seu devi- do lugar. Mas, para isso, é necessário que todos os segmentos da sociedade participem e divulguem o projeto. Não será fácil, mas será possível execu- tar", disse, à época, José Raimundo Machado. Tão possível foi, que ou- tras duas edições foram 3º CAMINHANDO COM A HISTÓRIA feitas. A segunda recebeu o nome de "Caminhando e Contando a História de Pitangui em Prosa e Ver- so" e também teve a assi- natura de Maria José Va lério. Aconteceu em 12 de maio de 2007, a partir das 5h, com alvorada executa- da em vários pontos da ci- dade, pela banda Lira Mu- sical Viriato Bahia Masca- renhas. O trajeto incluiu as capelas de São José, Bom Jesus, o museu, o jardim público, as casas de José Luiz Lopes, de Plínio Ma- lachias, o solar de padre Belchior, casas do doutor Dito, de Borba Gato, Mina da Lavagem e antiga esta- ção ferroviária. A terceira edição, em julho último, não teve o mesmo sucesso que as duas anteriores. "Este evento nasceu para ser um fato jornalístico capaz de atrair os olhares dos cida- dãos locais e de jornalis- tas de outros lugares. Quando isso acontece, o nome da cidade surge es- tampado nos principais jor- nais, sites e é falado nas rádios e nas televisões como uma cidade que valoriza sua importância histórica", comentou José Raimundo Machado. Um vídeo com os melhores momentos da primeira edição do "Caminhando com a História" pode ser acessado em: oindependentedepitangui. blogspot.com. O SECRETÁRIO de Cuiltura e Patrimônio Histórico de Pitangui, Antônio Marcos Lemos, informou que o evento do ano que vem terá coordenação direta da prefeitura JUSTIÇA MANDA FECHAR MINERAÇÃO NA PENHA A EMPRESA montou no local um aparato de tecnologia avançada para extração de minério que, pelos cálculos iniciais, beira a cifra dos R$ 500 mil TinaBarcelos 23/7/2013 SelmaAssis 13/7/2013 OI - nicipal e estadual cassados, apósumadenúncia, registrada juntoaoMPemmeados defe- vereiroúltimo,dequeestariam usadoopretextodefabricar ti- jolosparaextrairouro. Posteriormente,ojuizDani- el Boaventuraordenouapara- lisação das atividades. Mas, nem assim os trabalhos para- ram. Outraordemdeparaliza- ção, com busca e apreensão de materiais, ferramentas e máquinas, foi cumprida na manhãdaterça-feira, 23/7.. Conformedecisãojudicial,a prefeituradePitanguificoures- ponsável pela remoção dos equipamentos.Porseremitens de grande porte, a tarefa foi concluída parcialmente, pois algumas máquinas permane- ceram no local. O local onde a empresa se instalou émuito bem vigiado. Várias câmerasdevídeo, cor- rentes, cadeadosetrês cacho- rrosgrandesforamencontrados lá.Em entrevistaàrepórterTi- na Barcelos, o assessor de MeioAmbientedaPrefeitura, Ricardo Lobato, disse queos danos provocados pelo tra- balho damineradorano local afetaram o meioambiente eo patrimônioarqueológico."Com nossa entradano local, pude- mos constatarquehouveuma exploração quedanificou par- tedosítioarqueológico,haven- dotambémsupressãodavege- tação nativa. Oimóvel tem 12 hectares, mashá equipamen- tosinstaladosemaproximada- mente um hectare", explicou RicardoLobato. "Há cerca de três meses, o municípiorevogouoalvaráde funcionamentopelomotivode a áreaestar inseridaem zona depatrimôniohistóricotomba- dapelo Iphan.Aempresade- sobedeceu àsuspensão do al- varápelo municípioeaSupe- rintendênciaRegionaldeMeio Ambientetambémoptou por cassar a licença ambiental, apóssaberdarelevânciadaár- ea. Eles[os mineradores] co- ntinuaram explorando, o juiz entroucomumaordemjudicial edeterminou,naúltimaquin- ta-feira (18/7), a busca, apre- ensão eremoção dequalquer equipamentoquehajaaqui.No momento,omunicípionãodis- põedepessoaleestruturapara remover todas as máquinas pesadas queencontramos no local, mas isso deve ter con- cluídonospróximosdias",dis- se o assessor municipal de meioambiente. Por e-mail, o assessor da empresa, EdsonSansone,res- pondeu à reportagem que “a ação contra essa empresa é pública e o jornal pode ir no fórum verificar o processo e publicar os erros cometidos, que, certamente, deverão ser reparados”.
  • 4. Edição 384 - Agosto de 2013 - PAGINA 4 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Atendimento: Clínica Vida e Saúde Unimed Telefones: 3271-1677 e 3271-3155 Dr. Diogo Mahé Costa CRM 34.165 Rua Sarah Abreu Machado, 18 - Padre Libério OTORRINOLARINGOLOGIA Dr. Ricardo Paiva Praça da Câmara, 7 - Telefones: 3271-2861 e 9978-1952 OUVIDOS - NARIZ - GARGANTA (CRM 18976) TRANSPORTE DE PASSAGEIROS - TURISMO - CARGAS E ENCOMENDAS HORÁRIOS DE ÔNIBUS:  Pitangui/Belo Horizonte: 8:15, 13:15 e 20:00. VIAÇÃOSERTANEJA  Pitangui: Terminal Rodoviário (37) 3271-4414  Abaeté: Av. Simão da Cunha, 69 (37) 3541-1584 Diariamente Com esse tema foi realizada nos dias 9, 10 e 11 de julho a XI Semana Empresarial e Industrial de Pitangui. Um evento tradicional promovido pela Associação Co- mercial e Empresarial de Pitangui e a CDL, Câmara de Dirigentes Lojistas. O local escolhido pelos organiza- dores foi o Espaço Pitangui Clube, sede social da CDL. Dois experientes e reconhecidos palestrantes foram convidados e desenvolveram seus trabalhos com com- petência e muito interesse pelos participantes que re- gistraram os ensinamentos e sugestões para as suas atividades no comércio, na indústria e em suas rela- ções sociais e empresariais. Dalcides Biscalquin, mestre em comunicação, com sólida formação acadêmica, falou sobre o desenvolvi- mento pessoal e profissional por meio do autoconheci- mento. Escritor, autor de vários livros, tendo sido entre- vistado inclusive pelo Jô Soares, em seu programa de TV. O Segundo palestrante foi o professorAntônio Carlos Soares, mestre em administração com ênfase em Rela- ções de Poder e Dinâmica das Organizações. O tema apresentado foi "Empreendedorismo como Fonte de Su- cesso. A semana Empresarial tem como objetivo trazer para os pitanguienses conhecimentos e novas experiências no exercício das funções empresariais e funcionais. Promover a busca de realizações e atitudes vencedo- ras. Eu faço Pitangui melhor! E você? UM BOM público prestigiou o evento Acervo CDL O CASAL Sérgio e Silvana com o filho Pedro, em show de Carlos César & Eduardo, dia 13 de julho, em Sacramento. ESSE MENINO lindo, fofo e sorridente é o Joaquim (Quinzinho), filho de Dirceu e Mariza. Onde o esporteé lazer, educacação e cultura CLUBE ESPORTIVO PINHEIROS Como associado ou visitante venha se divertir na melhor estrura de esporte e lazer da cidade. INFORMAÇÕES: 3271-4488 Wellington (Cabrito) InfantilÁlbumdafamília Ricardo Welbert 13/7/2013 Deputado Estadual Fabiano Tolentino protocolou no dia 5 de agosto, um ofício ao Secretário Geral daAssembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), sendo o primeiro deputado que não mora em Belo Horizonte a abrir mão do auxílio moradia no valor de R$ 2.850,00 (dois mil oitocentos e cinquenta reais). Novamente Tolentino é exemplo de austeridade, de responsabilidade com o erário público, ele que foi o primeiro deputado mineiro a abrir mão do 14º e 15º salário, e agora trabalha junto aos demais pares para a aprovação da PEC 55/2013 que visa descontar o dia dos deputados faltantes nas Reu- niões Ordinárias. "As manifestações que aconteceram e ainda acon- tecem em todo Brasil, nos mostraram que temos que abrir mão de alguns benefícios, que não são aceitos pela sociedade, pois somente desta for- ma podemos mudar o cenário político do nosso país", diz Tolentino. Deputado Fabiano Tolentino abre mão do auxílio moradia na ALMG BOM EXEMPLO O Assessoriade Imprensa Jorge Beirigo AcervoPessoal Dia 6 de julho, a modelo pitanguiense Lorena Cam- pos fez bonito na cidade de Oliveira. Esbanjando simpatia e elegância, ela ficou na quarta colocação no desfile do programa “Flash Minas”. Dias 27 e 28 de julho, o internacional fotógrafo Jor- ge Beirigo esteve em Pi- tangui, quando realizou uma série fotográfica da modelo para uma campa- nha internacional. Parabéns, Lorena, pelo esforço e dedicação CSabe como fazer para cortar cebola e não chorar? Pegue a cebola e a faca! Coloque um CD, de piada e comece a escutar! Lágrimas dos seus olhos não irão cair, pois você irá olhar para cebola, morrendo de rir! Mês passado eu fui entrevistado na "Rádio Ativa". E as ouvintes que não me conheciam, disseram atra- vés da rádio, nós vimos que você é mais bonito, de corpo, e de rosto, do que, o Ozanir Vasconcelos, o Zé RaimundoMachado, oFoguinho, a Juliana, a Tina, etc! Isso é que é; outro departamento! Você sabia que Acém, é uma carne muito macia para cozinhar? Mas, se você compra A-200 ou A- 300, é só colocar na panela, sem fogo mesmo, que a carne quase derrete! É só saborear. Amigos e fatos do abrito
  • 5. Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUIS C M P S C M P BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores em reais) ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Outros valores a receber Total do ativo circulante Não circulante Imobilizado Total do ativo não circulante Total do ativo NOTA 5 6 7 8 2012 91.525 304.316 74.366 1.230 2.127 330 473.894 2.232.450 2.232.450 2.706.344 2011 60.363 297.865 65.579 - 2.711 569 427.087 2.346.202 2.346,202 2.773.289 PASSIVO Circulante Empréstimos e parcelamentos Fornecedores Obrigações sociais Obrigações tributárias Outras contas a pagar Total passivo circulante Não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e parcelamentos Total passivo não circulante Patrimônio Líquido Patrimônio social Superávit acumulado Total do patrimônio social Total do passivo e do patrimônio social NOTA 9 10 11 12 9 13 2011 85.898 209.931 199.602 10.459 14.460 520.350 17.408 17.408 2.197.548 37.983 2.235.531 2.773.289 2012 10 .445 169.010 221.253 12.261 40.934 453.903 6.963 6.963 2.235.531 9.947 2.245.478 2.706.344 DEMONSTRAÇÃO DOS SUPERÁVITS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores em reais) Receita bruta Receita com pacientes particulares Receita com convênios Receita com SUS Glosas Receita de verbas e subvenções Receita com doações Isenção patronal INSS Total receita bruta de serviços e doações Custos dos serviços prestados Custo de pessoal serviço próprio Custo de pessoal serviço de terceiros Custo de medicamentos e materiais Total dos custos dos serviços prestados Superávit operacional bruto Receitas/(despesas) operacionais Despesas gerais Despesas com provisões Despesas tributárias Receitas eventuais Isenção patronal INSS - Superávit operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro líquido Receita financeira Despesas financeiras Superávit líquido do exercício As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras. NOTA 16.a 14 15 16.b 16.b 2011 160.957 298.221 1.277.836 (38.520) 1.693.170 60.568 417.292 3.869.524 (1.071.462) (1.324.081) (539.779) (2.935.322) 934.202 (925.265) (307.293) (192.745) (9.158) 1.223 (417.292) 8.937 (2.150) 9.630 (11.780) 6.787 2012 219.664 315.684 1.347.496 (31.882) 1.988.086 28.250 499.077 4.366.375 (1.130.059) (1.486.262) (617.001) (3.233.322) 1.133.053 (1.117.176) (467.933) 151.454) (10.905) 12.193 (499.077) 15.877 (5.930) 6.905 (12.835) 9.947 Descrição Saldos em 31 de dezembro 2010 Incorporação ao patrimônio social Devolução verba convênio Doações Superávit do excercício Saldos em 31 de dezembro 2011 Incorporação ao patrimônio social Superávit do exercício Saldos em 31 de dezembro 2012 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores em reais) Patrimonial Social 2.525.839 (261.916) (65.000) (1.375) - 2.197.548 37.983 - 2.235.531 Superávits Acumulados (230.720) 261.916 - - 6.787 37.983 (37.983) 9.947 9.947 Total 2.295.119 - (65.000) (1.375) 6.787 2.235.531 - 9.947 2.245.478 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores em reais) Atividades operacionais Superávit do exercício Ajuste por: Depreciação e amortização Resultado líquido ajustado (Aumento) / redução ativos Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Outros valores a receber Aumento / (redução) passivos Fornecedores Obrigações sociais Obrigações tributárias Receita a apropriar Outras contas a pagar = Caixa liquido nas atividades operacionais Aquisição de imobilizado = Caixa liquido nas atividades investimento Empréstimos e financiamentos Devolução de verba de convênio Doações e subvenções = Caixa liquido nas atividades financiamento Variação do caixa e equivalentes de caixa Aumentos liquido no caixa e equivalentes de caixa Saldo de caixa + equivalente de caixa no inicio Saldo de caixa + equivalente de caixa no final As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2011 6.787 154.714 161.501 (45.353) (43.519) (2.470) 1.200 (34) (530) (109.054) (7.313) 99.010 2.256 (207.960) 4.953 7.094 (5.626) (5.626) 1.346 (1.375) (65.000) (65.029) (63.561) (63.561) 123.924 60.363 2012 9.947 160.762 170.709 (15.645) (6.451) (8.787) 239 584 (1.230) 9.006 (40.921) 21.651 1.802 - 26.474 164.070 (47.010) (47.010) (85.898) - - (85.898) 31.162 31.162 60.363 91.525 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Valores em reais) As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras. Aos administradores e conselheiros da IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUI 1. Examinamos as demonstrações financeiras da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações dos superávits, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras 2. A administração da associação é responsável pela elaboração e ade- quada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstra- ções financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes 3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu- rança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulga- ções apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde- pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris- cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elabora- ção e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Associ- ação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da associação. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras toma- das em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundaentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras 4. A entidade não revisou a vida útil de seu ativo imobilizado, conforme requerido pelo Pronunciamento Contábil CPC 27 - "Ativo Imobilizado" e pela Interpretação Técnica ICPC 10 "Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento" dos Pro- nunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, e decidiu por registrar a depreciação de seu ativo imobilizado utilizando as taxas sugeridas pela legislação fiscal vigente. Não nos foi possível obter evidência de audito- ria apropriada e suficiente sobre a depreciação no exercício caso a revi- são da vida útil houvesse sido realizada. Conseqüentemente, não nos foi possível determinar os impactos desta revisão no ativo imobilizado e no patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2012, e no resultado do exercício findo nesta data. Opinião com ressalva 5. Em nossa opinião, exceto pelo efeito decorrente do assunto descrito no parágrafo 4, base para opinião com ressalva (sobre as demonstrações financeiras), essas demonstrações financeiras apresentam adequada- mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finan- ceira da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para entidades sem finalidade de lucro. Belo Horizonte, 20 de março de 2013. Orplan Auditores Independentes CRC - MG N.º 478/O Marco Aurélio Cunha de Almeida Contador - CRC MG N.º 056.290/O As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras. RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As notasexplicativas são parte integrantedas demonstrações financeiras. 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui, fundada em 03 de setembro de 1844 sob a invocação de São José, com sede no município de Pitangui, no Estado de Minas Gerais, é uma pessoa jurídica de direito privado, de natureza beneficente, sem fins lucrativos que tem por objeto: a) Prestar assistência hospitalar a membros da comunidade, pro- curando desenvolver suas atividades um bom atendimento soci- al; b) Como entidade civil filantrópica, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia mantém leitos e serviços hospitalares para uso do Sistema Único de Saúde, na proporção das cotas por este fornecido. Em 27/11/09, foi publicada a Lei n° 12.101 caracterizada como Nova Lei da Filantropia, que, regulamentada em 2010 pelo decre- to n° 7.237 de 27 de julho, trouxe mudanças para as entidades filantrópicas no que diz respeito á concessão do certificado de filantropia, para obtenção das isenções das contribuições para a seguridade social. Entre as inovações da nova lei está a mu- dança no processo de certificação, que antes era feita pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, órgão vincu- lado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á fome, e que doravante passa a ser dividido em três aéreas: Saúde - sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, Educação - sob a responsabilidade do Ministério da Educação e Assistência So- cial - sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome. Conseqüentemente, as entidades de que trata esta lei deverão m anter escrituração contábil segregada por aérea de atuação de modo a evidenciar o seu patrimônio, as suas receitas, os custos e as despesas. Ainda com relação a esse assunto, deve-se ressaltar a emissão da Portaria n? 3.355, de 04.11.2010, do Ministério de Estado da Saúde. Dentre as inovações oriundas desses diplomas legais e normativos, está a mudança no processo de certificação, que antes era feita pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Soci- al e Combate à Fome, e que, doravante, passa a ser dividido em três áreas: Saúde - sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, Educação - inerente ao Ministério da Educação e As- sistência Social - afeta ao Ministério do Desenvolvimento Soci- al e Combate à Fome. Consequentemente, as entidades de que trata esta lei deverão manter escrituração contábil segregada por área de atuação, de modo a eviden- ciar o seu patrimônio, as suas receitas, custos e despesas. 2 - APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DE- MONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com ob- servância às disposições contidas na ITG 2002 - Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovada pela resolução nº 1.409/12 do Conselho Federal de Con- tabilidade. Foram introduzidas alterações em virtu- de da promulgação da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09 e em conformidade com a Lei 12.101/09. 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 - Apuração do superávit ou déficit - As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime contábil de competência. 3.2 - Caixa e equivalentes de caixa - O caixa e equivalentes de caixa compreendem os saldos em caixa, os depósitos bancári- os a vista e aplicações financeiras, acrescidas, quando aplicá- vel, dos rendimentos, até a data do balanço. 3.3 - Contas a receber e a pagar - estão registrados pelo valor de emissão e ajustado ao valor provável de realização ou en- cargos incorridos, quando aplicável. Os valores contábeis in- formados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores jus- tos na data da apuração. 3.4 - Estoques - estão avaliados ao custo de aquisição e acres- cidos dos valores de frete e seguro, sendo demonstrados ao custo médio das compras que não excede o valor de mercado. 3.5 - Classificação de itens circulantes e não circulantes - no balanço patrimonial, ativos e passivos vincendos ou com ex- pectativa de realização dentro dos próximo 12 meses são clas- sificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com expectativa de realização superior a 12 meses são classi- ficados como itens não circulantes. 3.6 - Ajustes a valor presente de ativos e passivos - Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados moneta- riamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da administra- ção, a Irmandade concluiu que o ajuste a valor presente de ati- vos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. 3.7 - Ativo imobilizado: O ativo imobilizado é demonstrado ao cus- to de aquisição, formação ou construção e corrigido monetaria- mente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação foi calcula- da pelo método linear cujas taxas são mencionadas na nota 8. 3.8 - Valor recuperável de ativos ("impairment") - o imobilizado e outros ativos não circulantes que são submetidos ao teste de recuperabilidade para se identificar perdas por "impairment" anu- almente ou quando eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. A per- da por "impairment" é reconhecida pelo montante em que o va- lor contábil do ativo ultrapassa o valor recuperável, que é o maior entre o preço liquido de venda e o valor em uso de um ativo, O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 5 (Continua naPágina6)
  • 6. Descrição Caixa Bancos conta movimento Aplicações financeiras (a) Total caixa e equivalentes de caixa (a) Os saldos das aplicações financeiras, podem ser assim demonstrados: Contas Banco do Brasil - 17.458-2 (*1) Banco do Brasil - Poupança (*2) Banco do Brasil - 21.635-6(*3) Banco Itaú S/A - Compromissada(*4) Total das aplicações financeiras As aplicações financeiras são representadas: *1) Saldo de R$ 49.948, referente ao Convênio 782/2007 - Mi- nistério da Saúde - Deputado Jaime Martins, para aquisição de computadores, aplicado no Banco do Brasil - Ag. 967-9 - Con- ta: 17.458-0; *2) Saldo de R$ 2.252, referente aplicação da instituição em caderneta de poupança no Banco do Brasil - Ag. 967-9 - Con- ta: 2094-X. *3) Saldo de R$ 40,899, referente ao Convênio Deputado Fede- ral Eduardo Barbosa, reforma de lavanderia, cozinha e clínica médica. *4) Saldo de R$ 25.582, referente aplicação da instituição em CDI compromissada. 6 - CONTAS A RECEBER Estão assim representadas: Descrição Convênio Contratualização - SUS Convênio HPMMG Convênio Unimed Convênio São João de Deus Convênio Centermed Convênio Pref.Municipal de Pitangui Convênio Pref. Municipal Onça Pitangui Convênio Pref. Municipal Conceição Pará Outros convênios Total de contas a receber A Irmandade mantém controle mensal sobre os valores não re- cebidos, portanto, pelos valores envolvidos não constitui a pro- visão para credito de liquidação duvidosa, registrando em con- ta própria do resultado quando incorridas. 2012 5.884 10.750 74.891 91.525 2011 1.416 6.747 52.200 60.363 2011 49.948 2.252 - - 52.200 2012 - 8.410 40.899 25.582 74.891 7 - ESTOQUES Os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, sem exceder o valor de mercado, estando assim representados: Descrição Drogas e Medicamentos Matérias de Uso Paciente Gêneros Alimentícios Produtos de Lavanderia Produtos de Limpeza Materiais de Manutenção Impressos e Materiais de Expediente Filmes Radiológicos Oxigênio Rouparia Total de estoques 2012 99.450 5.386 38.568 3.671 1.661 150.000 1.083 - 4.497 304.316 2011 100.412 4.367 37.888 2.812 4.392 125.000 5.589 12.630 4.775 297.865 2012 21.616 23.413 1.203 568 1.717 724 3.342 1.909 7.969 11.905 74.366 2011 20.597 18.495 531 2.041 1.911 423 2.912 2.005 5.775 10.889 65.579 8 - IMOBILIZADO Apresenta a seguinte composição: Descrição Terrenos Edificações Móveis e utensílios Instalações Aparelhos médicos e cirúrgicos Equip. de informática Móveis e máquinas Equip. hospitalares Instrumentos méd. e cirúrgicos Veículos Total imobilizado Durante os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a instituição não verificou a existência de indicadores que determinassem que algum valor estivesse acima do valor recuperável. Adição/ Baixa 24.648 15.300 9.298 434 (2.670) 47.010 2011 Líquido 556.421 898.211 85.006 77.489 83.058 11.927 14.126 584.221 2.356 33.387 2.346.202 2011 Líquido 556.421 898.211 85.006 77.489 83.058 11.927 14.126 584.221 2.356 33.387 2.346.202 % Tx. - 4 10 10 10 10 10 10 10 20 Depreciação/ Amortização - (37.426) (9.696) (8.618) (10.376) (4.177) (1.554) (64.921) (261) (23.733) (160.762) 9 - EMPRÉSTIMOS E PARCELAMENTOS Estão assim representados: Descrição INSS parcelamentos (a) CREDPIT/SICOOB - capital de giro (b) SES MG Penalidades SIPROS (c) Total dos empréstimos e parcelamentos Passivo circulante Passivo não circulante (a) Refere-se ao saldo de 20 parcelas do parcelamento de débi- tos previdenciários consolidados junto ao Ministério da Fazenda. (b) Em 2011, o contrato de linha de crédito nº 40.900, firmado com a Credipit - SICOOB. Parcelado em 10 vezes com correção pela taxa de juros de 1,48% a.m, calculado pela aplicação da Tabela Price. (c) Em 2011, a composição do saldo no curto e longo prazo, do parcelamento junto a Secretaria de Estado de Saúde (SES) é pro- veniente de importância devida ao Fundo Estadual de Saúde, con- forme determina a Lei Estadual nº 11.983 de 14 de novembro de 1995, Decreto Estadual nº 39.223 de 10 de novembro de 1997 e Portaria nº 1751/GM de 02 de outubro de 2002. Valor das parce- las reajustado mensalmente em conformidade com as correções aplicadas pelos índices do Tribunal de Contas da União. 2012 17.408 - - 17.408 10.445 6.963 2011 27.853 70.000 5.453 103.306 85.898 17.408 conforme CPC nº 01. 3.7 - Passivo circulante: Estão registrados pelos valores co- nhecidos e atualizados até a data do balanço. 3.8 - Empréstimos e financiamentos: Estão registrados pelos valores conhecidos e atualizados até a data do balanço. 3.9 - Instrumentos financeiros: Os Instrumentos financeiros usualmente utilizados restringem-se às aplicações financeiras em condições normais de mercado. A administração deste ris- co é realizada por meio de definição de estratégias conserva- doras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente entre as taxas contratadas e as vigentes no mercado. Não são rea- lizadas operações envolvendo instrumentos financeiros com finalidade especulativa. Os principais instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais são representados por apli- cações financeiras cujos valores estimados de mercado são similares aos seus respectivos valores contábeis. 3.10 - Demonstração do fluxo caixa (DFC) - esta demonstra- ção esta sendo apresentada em substituição a demonstração das origens e aplicações de recursos conforme CPC nº 03. 3.11 - Imunidade tributaria - a entidade é imune do recolhimen- to do imposto de renda pessoa jurídica e da contribuição soci- al sobre o lucro liquido, conforme artigos 168 a 73 do Decreto nº 3000/99 de 26 de março de 1999. 4 - PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES DE INCERTEZA NAS ESTIMATIVAS Na aplicação das políticas contábeis, a Administração deve fa- zer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facil- mente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respecti- vas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efeti- vos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas conti- nuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às esti- mativas contábeis são reconhecidos no período em que as es- timativas são revistas, se a revisão afetar apenas este perío- do, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. As principais estimativas realizadas pela Administração quan- do da elaboração das demonstrações financeiras incluem as perdas com o valor recuperável de recebíveis. 5 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O saldo de caixa e equivalentes de caixa inclui os recursos em moeda local, os saldos mantidos em contas bancárias para livre movimentação e investimentos temporários em aplicações financeiras de imediata liquidez. Estão assim representados: 2012 Líquido 556.421 860.785 99.958 68.871 87.982 17.048 12.572 519.734 2.095 6.984 2.232.450 10 - FORNECEDORES Descrição Fornecedores de Materiais Fornecedores de Serviços Fornecedores de Materiais até 2000 Fornecedores de Serviços Médicos Total de fornecedores A composição do saldo de fornecedores está demonstrada em valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicá- vel, dos correspondentes encargos e variações monetárias in- corridas. O saldo de R$5.256, correspondente a débitos oriun- dos do ano de 2000, que estão sendo devidamente avaliados. 2012 30.042 59.748 5.256 73.964 169.010 2011 38.354 79.232 5.256 87.089 209.931 11 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS As obrigações sociais podem ser assim demonstradas: Descrição Ordenados a pagar INSS a recolher FGTS a recolher Contribuição sindical a recolher INSS a recolher contribuição individual Pis a recolher Provisões Total das obrigações sociais 2012 75.731 7.991 - 70 2.100 1.457 133.904 221.253 2011 64.590 4.166 9.756 24 1.923 1.220 117.923 199.602 12 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS As obrigações tributárias podem ser assim demonstradas: Descrição IRRF a recolher de terceiros IRRF a recolher empregados IRRF a recolher de terceiros PJ IRRF a recolher COOP Total das obrigações tributárias 2012 11.114 396 703 48 12.261 2011 10.113 346 - - 10.459 13 - PATRIMÔNIO SOCIAL a) Patrimônio social É composto por doações recebidas e pela incorporação do su- perávit ou déficit de cada exercício. A entidade possui caráter filantrópico considerada sem fins econômicos sendo que seu patrimônio em caso de dissolução ou extinção da entidade de- verá ser destinado a outra instituição congênere ou a entidade pública. b) Resultado do exercício. Os resultados dos exercícios, são mantidos nas rubricas su- perávit ou déficit do exercício enquanto não aprovados pela As- sembléia Geral e, após a sua aprovação, são transferidos para a conta de fundo patrimonial. 17 - CONTINGÊNCIAS A entidade possui ações cíveis e trabalhistas em andamento. A administração, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, não constituiu provisão para contingências para cobrir eventuais perdas. 18 - COBERTURA DE SEGURO A entidade não mantém coberturas de seguros para as edificações e os equipamentos hospitalares do Hospital, suficientes para co- brir eventuais sinistros. Mantém coberturas de seguros para o veí- culo. 19 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os valores contábeis de aplicações financeiras, contas a receber constantes no balanço patrimonial, quando comparados aos va- lores que poderiam ser obtidos na sua negociação com terceiros ou, na ausência destes, quando comparados com o valor presen- te líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no merca- do, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado. Durante esse exercício, a Associação não re- alizou operações com derivativos. Maria das Graças Abreu Corgosinho - Provedora Elismar Silva - Contador: CRC-MG 17.493/O 16 - INFORMAÇÕES RELEVANTES a) Gratuidade Os valores aplicados em gratuidades decorrentes de convêni- os firmados com o Sistema Único de Saúde - SUS enquadram- se nos dispositivos legais, cujas demonstrações são apresen- tadas ao Ministério da Saúde nos termos da Lei 12.101 de 27 de novembro de 2009 e Portaria 1970 de 16 de novembro de 2011. Tal assistência se fará conforme prescrição médica, em regi- me de internação ou em ambulatório. A capacidade instalada da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pitangui no exer- cício de 2012 foi de 51 leitos, sendo 41 contratados pelo SUS, que representam 80%. b) Isenções tributárias (INSS Patronal) A Irmandade atende aos requisitos legais para isenção das re- feridas contribuições, que são assim demonstradas: Descrição INSS patronal Total das isenções tributárias 15 - RECEITAS COM DOAÇÕES As receitas com doações recebidas são compostas doações de pessoas físicas e jurídicas, e estão assim demonstradas: Descrição Receita com doações Receitas com doações - Santa Ajuda Total das receitas com doações 14 - RECEITAS DE VERBAS E SUBVENÇÕES As verbas e subvenções recebidas estão reconhecidas no re- sultado, sendo compostas de convênios municipais e estadu- ais. Descrição Receita de subvenções Prefeitura Municipal de Pitangui Prefeitura Mun. de Conceição do Pará Prefeitura Mun. de Onça de Pitangui Total das receitas de verbas e subvenções 2012 23.800 4.450 28.250 2011 54.788 5.780 60.568 2012 499.077 499.077 2011 417.292 417.292 2012 68.125 1.800.000 102.000 17.961 1.988.086 2011 27.048 1.610.000 45.821 10.301 1.693.170 PÁGINA 6 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 Demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PITANGUIS C M P S C M P(Continuação daPágina 5)
  • 7. 8. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Coope- rativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CEN- TRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 9. Conselho Fiscal Eleito na AGO de 2013, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2013, todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participarão de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las. 10. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDPIT aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 11. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relaciona- das aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No 1º semestre de 2013, a Ouvidoria do SICOOB CREDPIT registrou uma manifestação de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa, sendo considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 12. Gerenciamento de Risco e de Capital 12.1 Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir) e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos(ACIR) h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 12.2 Risco de mercado a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade. 12.3 Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 12.4 Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas praticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. aderiu à estrutura única de gestão da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de merca- do, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Pitangui, 22 de julho de 2013. COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2013 da Coope- rativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPIT, na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2013, o SICOOB CREDPIT completou 12 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No 1º semestre de 2013, o SICOOB CREDPIT obteve um resultado de R$ 387 mil representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 5,47%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 6.841 mil. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 19.484 mil. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural Carteira Comercial 3,72% 96,28% R$ 724 R$ 18.760 Os Vinte Maiores Devedores repre- sentavam na data-base de 30/06/ 2013 o percentual de 24,45% da car- teira, no montante de R$ 4.872 mil. 4. Captação As captações, no total de R$ 18.911 mil, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 1,05%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista Depósitos a Prazo 21,59% 78,41% R$ 4.083 R$ 14.828 Os Vinte Maiores Depositantes repre- sentavam na data-base de 30/06/2013 o percentual de 32,64% da captação, no montante de R$ 6.100 mil. Acompanhamento Bacen - Projeções para Livre Admissão Descrição Disponibilidades..................................... Empréstimos......................................... Outros Créditos..................................... Outros valores e bens............................ Permanente.......................................... Ativo Total............................................ Depósitos............................................. Relações interdependências.................... Relações interfinanceiras........................ Outras obrigações.................................. Patrimônio Líquido................................. Capital................................................. Reservas............................................. Sobras................................................. Passivos totais..................................... Realizado 06/2013 7.284.947,06 19.484.388,62 325.113,38 77.067,59 1.575.627,16 28.747.143,81 18.910.540,39 839.428,73 724.017,85 817.557,73 7.455.599,11 6.071.331,67 850.892,07 533.375,37 28.747.143,81 Projetado 06/2013 6.575.698,21 17.646.333,18 281.122,15 260.000,00 514.424,49 25.277.578,03 16.910.417,93 - - 668.694,98 7.698.465,13 6.128.831,40 901.454,48 668.179,25 25.277.578,03 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDPIT de R$ 7.328 mil. O quadro de associados composto por 3280 Cooperados, havendo um acréscimo de 4,18% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré- estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. A Singular passoua utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CECREMGE, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDPIT adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 97,70% nos níveis de "A" a "C". 7. Plano de Negócios No exercício de 2011 a cooperativa elaborou o plano de negócio e estudo de viabilidade econômica com vistas à concessão de autorização para funcionamento ou alteração estatutária para cooperativa de livre admissão, em conformidade com o disposto no artigo 11º da Resolução CMN nº 3.859/2010. O plano de negócio, elaborado com projeções para os exercícios de 2011, 2012 e 2013. Atualmente há necessidade de adequação em relação às metas não atingidas nos seguintes unidades: Outros valores e bens, Capital, Reservas e Sobras. (Continua naPágina8) Conselho de Administração e Diretoria: Heloísa Helena Nunes Morato, Carlos Antônio dos Santos, Antônio José de Freitas, Edilson de Oliveira Barcelos, Edson Luiz de Faria, Alexandre Valério Lopes Cançado, Silvia Cezar Azevedo Severino, João Batista de Faria, Pedro Donizeth da Silva, Francisco de Freitas Mourão, Selmar Ferreira do Vale. O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 7
  • 8. COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078 (As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis) BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E DE 2012 (Valores expressosem milhares dereais -R$ mil) (As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis) 30/06/2013 22.331 444 6.841 14.644 325 77 6.416 4.840 4.840 7.745 7.726 2 103 28.747 ATIVO Circulante.................................................................. Disponibilidades............................................................ Relações Interfinanceiras (Nota 4)............................... Operações de Crédito (Nota 5).................................... Outros Créditos (Nota 6)................................................. Outros Valores e Bens (Nota 7).................................. Não Circulante Realizável a Longo Prazo........................................ Operações de Crédito (Nota 5)................................... Investimentos (Nota 8).................................................. Imobilizado de Uso (Nota 9).......................................... Diferido......................................................................... Intangível (Nota 10)......................................................... TOTAL PASSIVO Circulante................................................................... Depósitos (Nota 11)........................................................ Depósitos à Vista..................................................... Depósitos a Prazo..................................................... Relações Interfinanceiras (Nota 12)............................. Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 12)..... Outras Obrigações .................................................... Cob. Arrec. de Trib. Assemelhados ........................ Sociais e Estatutárias (Nota 13)............................... Fiscais e Previdênciárias.......................................... Diversas (Nota 14)................................................... Patrimônio Líquido (Nota 16)................................. Capital Social.................................................................. Reserva de Sobras....................................................... Sobras Acumuladas........................................................ TOTAL 30/06/2013 21.292 18.911 4.083 14.828 724 839 818 10 232 67 509 7.455 6.071 851 533 28.747 30/06/2012 19.519 269 5.716 13.174 316 44 5.397 4.569 4.569 549 221 8 50 24.916 30/06/2012 18.161 16.425 3.275 13.150 - 1.083 653 20 113 67 453 6.755 5.405 648 702 24.916 Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação IRPJ/CSLL Depreciações e Amortizações Provisão para perdas com Operações de Crédito Aumento(Redução) em Ativos Operacionais Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Aumento(Redução) em Passivos Operacionais Depósitos à Vista Depósitos a Prazo Relações Interfinanceiras Obrigações por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Alienações de Imobilizações de Uso Aplicação no Intangível Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Outros Ajustes Caixa Líquido Aplicado/Originado em Investimentos Atividades de Financiamentos Aumento por Novos Aportes de Capital Devolução de Capital a Cooperados Caixa Líquido Aplicado/Originado em Investimentos Aumento/Redução Líquida das Disponibilidades 1 Modificações em Disponibilidades Líquidas No Início do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 DESCRIÇÃO 30/06/2013 395 (8) 63 139 589 (1.143) (30) (36) (121) 1.045 116 839 (167) 1.092 174 (38) (406) (131) - (401) 147 (273) (126) 565 6.720 7.285 565 30/06/2012 715 (13) 39 (123) 618 (2.143) (37) (12) (218) 821 - 1.083 (66) 70 - - (2) (38) 1 (39) 107 (111) (4) 27 5.958 5.985 27 (Valores expressosem milharesde reais -R$ mil) Continuanapágina 9 (As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis) (ContinuaçãodaPágina7) DEMONSTRAÇÕES DAS SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 DISCRIMINAÇÃO Ingressos da Intermediação Financeira Operações de Crédito Dispêndios da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para Operações de Crédito Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outros Ingressos/Rec.(Dispêndios/Desp.) Operacionais Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços DIspêndios/Despesas de Pessoal Outros Dispêndios/Despesas Administrativas Dispêndios/Despesas Tributárias Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outros Ingressos/Rendas Operacionais Outros Dispêndios/Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação Imposto de Renda e Contribuição Social Sobras/Perdas Líquidas (Valores expressosem milharesde reais-R$mil) 30/06/2013 2.343 2.343 (677) (477) (23) (177) 1.666 (1.270) 423 (992) (860) (14) 202 14 (43) 396 (1) 395 (8) 387 30/06/2012 2.244 2.244 (614) (559) (22) (33) 1.630 (915) 364 (845) (628) (11) 240 17 (52) 715 - 715 (13) 702 (As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis) DEMONSTRAÇÃODAS MUTAÇÕES DOPATRIMÔNIO LÍQUIDO PARAOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 Saldos em 31/12/2011 Destinação de Sobras Exercício Anterior Constituições de Reservas Ao Capital Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução (-) Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2012 Saldos em 31/12/2012 Destinação de Sobras Exercício Anterior Constituição de Reservas Ao Capital Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução (-) Reversões de Reservas Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2013 CAPITAL 5.242 215 76 (112) 5.421 5.629 617 113 (274) 6.085 (As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis) Subscrito A Realizar RESERVAS DE SOBRAS Legal SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS TOTAISEVENTOS (47) 31 (16) (49) 35 (14) 548 548 675 675 315 (100) (215) 702 702 917 (300) (617) 147 387 534 6.058 - - 107 (112) 702 6.755 7.194 - - 148 (274) - 387 7.455 Expanção - 100 100 22 300 (147) 175 (Valores expressosem milhares dereais -R$ mil) O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 8
  • 9. A B B C C D D E E F F G G H H Normal Normal Vencidas Normal Vencidas Normal Vencidas Normal Vencidas Normal Vencidas Normal Vencidas Normal Vencidas Total Normal Total Vencido Total Geral Provisões Total Líquido 0,5% 1% 1% 3% 3% 10% 10% 30% 30% 50% 50% 70% 70% 100% 100% 14.859 593 14 389 34 5 15 59 10 17 7 3 134 118 65 Nível/Percentual de Risco/Situação Empr./ Tít. Descontados * Financia- mentos Total em 30/06/2013 Provisões em 30/06/2013 Provisões em 30/062012 Total em 30/062012 16.042 279 16.321 (407) 15.914 2.498 236 39 35 54 11 14 18.060 850 53 424 88 5 15 59 10 28 7 3 134 132 65 16.726 675 66 254 16 9 3 ,4 77 182 14 16 90 8 13 3 2 18 3 14 4 2 94 133 65 85 7 7 1 1 2 38 128 14 16 724 724 (4) 720 278 171 449 17.684 358 18.042 (299) 17.743 117 182 299 (Continua na Página 10) 19.561 372 19.933 (449) 19.484 COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DEPITANGUIE REGIÃO LTDA - CREDPIT Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078 (ContinuaçãodaPágina8) *Em Empréstimosestão contidos os valoresdas OperaçõesRenegociadas. 1.CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pitangui e Região Ltda. - SICOOB CREDPIT, é uma coopera- tiva de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 21 Março de 2001, filiada à Cooperati- va Central Cecremge - SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Coope- rativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperati- vo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDPIT possui Postos de Atendimento (PA) nas seguintes localidades: Leandro Ferreira e Con- ceição do Pará. O SICOOB CREDPIT tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recur- sos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recur- sos. Em 2010 ocorreu a transformação do SICOOB CREDPIT para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 06/10/2010. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronun- ciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria, em sua reunião datada de 22 de julho de 2013. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplica- das às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronuncia- mentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolu- ção CMN nº 3.989/11; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolu- ção CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dis- pêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as des- pesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingres- so bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estima- tivas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apre- sentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calcula- das "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movi- das contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administra- ção, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avalia- das pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consi- deração a vida útil econômica dos bens. i) Diferido (Em Milhares de Reais) O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusiva- mente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangí- veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrári- os, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito pro- vável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líqui- dos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor- respondentes encargos e das variações monetárias incorridos. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado pro- vável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demons- trações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em opera- ções consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com coopera- dos é isento de tributação. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos - impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: " Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; " Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2013. 4. Relações interfinanceiras Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10. DESCRIÇÃO Caixa e Depósitos Bancários Relações Interfinanceiras - Centralização Financeira TOTAL 30/06/2012 269 5.716 5.985 30/06/2013 444 6.841 7.285 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 Financ. Rurais 703 21 2.795 93 2.888 (38) 2.850 O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013 - PÁGINA 9
  • 10. b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: DESCRIÇÃO Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais TOTAL De 91 a 360 5.274 368 930 306 6.878 Acima de 360 3.423 1.418 4.841 TOTAL 11.331 3.503 2.888 724 18.446 Observação:Não incluiAdiantamento a Depositantes,Cheque Especiale Conta Garantida. Até 90 2.634 3.135 540 418 6.727 10 - INTANGÍVEL Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares. DESCRIÇÃO Sistemas de Processamento de Dados Solftware Direito de Uso TOTAL Amortização Acumulada TOTAL Taxa de Amortização 10% 20% 30/06/2013 41 95 136 (33) 103 30/06/2012 13 56 69 (19) 50 13 -OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS DESCRIÇÃO FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Cotas de capital a pagar TOTAL 30/06/2013 182 50 232 30/06/2012 33 80 113 O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 20% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue de- terminação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (Continua na Página 11) COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE PITANGUI E REGIÃO LTDA - CREDPIT Av. Lima Guimarães, 39 - Centro - Pitangui - MG - CNPJ: 04.181.542/0001-69 - AF BACEN: 0001035078 (ContinuaçãodaPágina9) DESCRIÇÃO Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos (a) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas (b) Cheques Depositados (c) Credores Diversos - País (d) TOTAL 30/06/2013 8 162 36 29 274 509 30/06/2012 34 124 30 11 254 453 14 - OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito : c) Composição da Carteirade Crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: DESCRIÇÃO Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores 30/06/2013 550 3.161 8.065 30/06/2012 439 3.036 7.265 % Carteira Total 2,76 15.86 40,48 % Carteira Total 2,43 16,83 40,27 d) Concentração dos Principais Devedores: CRÉDITO Servidores públicos municipais e outros servidores Setor privado Atividade Empréstimo Indústria Setor privado Atividade Empréstimo Comércio Sertor Privado e Outros Serviços Pessoa Física Setor Privado Igreja Templo TOTAL Vencido a partir de 15 dias Avencer até 3meses Avencer de 3 a 12 meses Avencer de 1 a 3 anos Avencer de 3 a 5 anos TOTAL 19 6 88 113 2 180 2.204 743 3.498 4 6.631 6 23 1.339 364 2.698 4.430 6 24 1.819 848 4.252 12 6.961 95 2 213 310 14 227 5.476 1.963 10.749 16 18.445 DESCRIÇÃO Saldo no Inícial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período TOTAL 30/06/2013 874 32 (5) 901 30/06/2012 728 154 (7) 875 e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados: DESCRIÇÃO Saldo Inicial Constituições/Reversões no período Transferências/Reversões para prejuízo no período TOTAL 30/06/2012 421 31 (154) 298 30/06/2013 302 178 (31) 449 6 - OUTROS CRÉDITOS Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: DESCRIÇÃO Rendas a Receber (a) Títulos e Créditos a Receber (b) Devedores Diversos (c) Diversos (d) TOTAL 30/06/2013 48 14 232 31 325 30/06/2012 44 6 238 27 315 (a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE.(R$ 42 mil), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 3 mil) e rendas de convênios (R$ 3 mil); (b) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 5mil) e outros (R$ 9 mil); (c) Em Devedores Diversos estão registrados: Planos de Saúde a receber (R$ 233mil), Pendências a regularizar Bancoob (R$ 1 mil) e outros (R$ 6 mil) e Provisão para Outros Créditos. no valor de (R$ 8 mil); (d) Em Diversos estão registrados os valores referentes a adiantemento de 13º Salário. 7 - OUTROS VALORES E BENS Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 47 mil, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 30 mil, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista, processamentos de dados e vale alimentação. 8 - INVESTIMENTOS O saldo é representado por cotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB: DESCRIÇÃO Central Cecremge - SICOOB CENTRAL CECREMGE Banco Cooperativo do Brasil - BANCOOB TOTAL 30/06/2013 620 125 745 30/06/2012 424 125 549 9 - IMOBILIZADO DE USO Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: (a seguir) DESCRIÇÃO Instalações Móveis e Equipamentos Sistema de Processamento de Dados Sistemas de Comunicação Sistema de Segurança Sistema de Transporte SUBTOTAL Depreciação Acumulada TOTAL LÍQUIDO Taxa de Depreciação 10% 10% 20% 10% 10% 20% 30/06/2013 220 278 372 32 114 66 1.082 (357) 725 30/06/2012 31 136 282 32 18 24 523 (302) 221 INSTITUIÇÕES BANCOOB BANCOOB BANCOOB BANCOOB CECREMGE TOTAL Vencimento 25/07/2013 06/09/2013 14/11/2013 06/06/2014 20/11/2013 30/06/2013 105 313 206 100 839 1.562 30/06/2012 - - - - 1.083 1.083 11 - DEPÓSITOS Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$ 70 mil (setenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regula- mento próprio. 12 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS / OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de crédi- tos dos associados beneficiados. Taxa 5,5% a.a 5,5% a.a 5,5% a.a 5,5% a.a 104% cdi (a) Refere-se a provisão para pagamento de fornecedores (R$ 5 mil) e salários e vencimentos no valor de (R$ 3 mil); (b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$ 3 mil), aluguéis (R$ 9 mil), comunicações (R$ 2 mil), seguros (R$ 20 mil) e outras (2 mil); (c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2013. (d) Refere-se a pendências a regularizar (R$ 2 mil), diferença de caixa (R$ 5mil), pagamentos a processar (R$ 7 mil), cooperativa central (R$ 11 mil) e outros (R$ 249 mil); 15 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS O SICOOB CREDPIT opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para, disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo e empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. 16 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva de Expansão Aprovada pela Assembléia na AGO de Fevereiro de 2013, a Reserva de Expansão tem por finalidade absor- ver o restante de despesas da reforma na matriz, restante de despesas com abertura do PA Conceição do Pará e Abertura de PA no bairro Chapadão em Pitangui - MG. d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da PÁGINA 10 - O INDEPENDENTE - Edição 384 - Agosto de 2013