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Utilizando a intuição e o intelecto
Sex, 09 de Janeiro de 2009 11:41




Ponto de partida
 quot; Em nossa escola não há lugar para a 'pedagogia da imaginação': pelo menos enquanto não
se efetive a valorização da coexistência de intuição e intelecto no processo de criação e fruição
das linguagens, no processo de ensino e aprendizagem em geral.quot; (M. H. Martins)
 Objetivos
 1) Desenvolver a criatividade e a aprendizagem produtiva;


2) Respeitar a heterogeneidade e a subjetividade dos educandos;




3) Trabalhar com diversos tipos de linguagem em sala de aula;




4) Associar duas formas de conhecimento, a intuição e o intelecto;




5) Incentivar o diálogo e a interação entre sujeitos e linguagens.


 Estratégias e sugestões
 A escola - espaço no qual deveriam transitar os mais diversos tipos de códigos, linguagens e
sentimentos - desconsidera quase sempre qualquer uso de linguagem que não seja o verbal,
sobretudo o escrito.


O desenvolvimento da intuição, da imaginação e da criatividade como instrumentos de
apreensão do mundo e, conseqüentemente, como fundamentos para a percepção da realidade
parece constituir uma problemática bastante complexa e paradoxal dentro e fora de nossas
salas de aula.




Tal complexidade resulta da dificuldade em se valer simultaneamente da intuição e do
intelecto, da emoção e da razão, do sentido e do raciocínio, sem que um necessariamente
anule o outro.




                                                                                            1/3
Utilizando a intuição e o intelecto
Sex, 09 de Janeiro de 2009 11:41




De maneira equivocada, pressupõe-se o primitivismo da intuição e da emoção, caracterizados
como elementos avessos ao pensamento racional e lógico, próprio das sociedades modernas e
civilizadas e da instituição escolar. Assim, parece não haver lugar para o sentido ou para a
emoção nos espaços destinados ao conhecimento, ao cientificismo, ao racionalismo.




O excesso de imagens e apelos visuais surge na contramão da leitura e da interpretação
dessas linguagens, já que a velocidade e a descartabilidade características do mundo
globalizado não permitem, ou pelo menos dificultam, a reflexão sobre aquilo que vemos, pois
tudo parece muito óbvio e natural.




O ensino baseado apenas no intelecto pode se tornar extremamente quot;castradorquot; uma vez que
não permite o aprendizado resultante das experiências do aprendiz, na sua relação com o
mundo e com o outro, pois dificulta o diálogo, a interação e, conseqüentemente, a aceitação
das diferenças. Além disso, a noção do verdadeiro papel da linguagem revela-se limitada e
quot;limitantequot;, já que apenas a escrita é considerada linguagem propriamente dita no espaço
escolar.




Essa apologia ao intelecto e ao racionalismo, paradoxalmente, pode levar o aluno à alienação,
à noção apenas de uma parte em detrimento do todo, pois na sociedade globalizada e
neoliberal não há tempo para o lúdico, para o imaginário e para o fantasioso. Como exemplo
dessa situação, é possível observar o crescente alarmismo em relação ao conhecimento
tecnológico e ao domínio das novas mídias como a internet. Não há tempo para a reflexão,
para o diálogo, para a construção de saberes e o desenvolvimento de novas idéias, e assim se
reproduz uma visão segmentada de mundo.




 




 




Fonte: http://educacao.uol.com.br/planos-aula/ult3900u73.jhtm



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Intui15

  • 1. Utilizando a intuição e o intelecto Sex, 09 de Janeiro de 2009 11:41 Ponto de partida quot; Em nossa escola não há lugar para a 'pedagogia da imaginação': pelo menos enquanto não se efetive a valorização da coexistência de intuição e intelecto no processo de criação e fruição das linguagens, no processo de ensino e aprendizagem em geral.quot; (M. H. Martins) Objetivos 1) Desenvolver a criatividade e a aprendizagem produtiva; 2) Respeitar a heterogeneidade e a subjetividade dos educandos; 3) Trabalhar com diversos tipos de linguagem em sala de aula; 4) Associar duas formas de conhecimento, a intuição e o intelecto; 5) Incentivar o diálogo e a interação entre sujeitos e linguagens. Estratégias e sugestões A escola - espaço no qual deveriam transitar os mais diversos tipos de códigos, linguagens e sentimentos - desconsidera quase sempre qualquer uso de linguagem que não seja o verbal, sobretudo o escrito. O desenvolvimento da intuição, da imaginação e da criatividade como instrumentos de apreensão do mundo e, conseqüentemente, como fundamentos para a percepção da realidade parece constituir uma problemática bastante complexa e paradoxal dentro e fora de nossas salas de aula. Tal complexidade resulta da dificuldade em se valer simultaneamente da intuição e do intelecto, da emoção e da razão, do sentido e do raciocínio, sem que um necessariamente anule o outro. 1/3
  • 2. Utilizando a intuição e o intelecto Sex, 09 de Janeiro de 2009 11:41 De maneira equivocada, pressupõe-se o primitivismo da intuição e da emoção, caracterizados como elementos avessos ao pensamento racional e lógico, próprio das sociedades modernas e civilizadas e da instituição escolar. Assim, parece não haver lugar para o sentido ou para a emoção nos espaços destinados ao conhecimento, ao cientificismo, ao racionalismo. O excesso de imagens e apelos visuais surge na contramão da leitura e da interpretação dessas linguagens, já que a velocidade e a descartabilidade características do mundo globalizado não permitem, ou pelo menos dificultam, a reflexão sobre aquilo que vemos, pois tudo parece muito óbvio e natural. O ensino baseado apenas no intelecto pode se tornar extremamente quot;castradorquot; uma vez que não permite o aprendizado resultante das experiências do aprendiz, na sua relação com o mundo e com o outro, pois dificulta o diálogo, a interação e, conseqüentemente, a aceitação das diferenças. Além disso, a noção do verdadeiro papel da linguagem revela-se limitada e quot;limitantequot;, já que apenas a escrita é considerada linguagem propriamente dita no espaço escolar. Essa apologia ao intelecto e ao racionalismo, paradoxalmente, pode levar o aluno à alienação, à noção apenas de uma parte em detrimento do todo, pois na sociedade globalizada e neoliberal não há tempo para o lúdico, para o imaginário e para o fantasioso. Como exemplo dessa situação, é possível observar o crescente alarmismo em relação ao conhecimento tecnológico e ao domínio das novas mídias como a internet. Não há tempo para a reflexão, para o diálogo, para a construção de saberes e o desenvolvimento de novas idéias, e assim se reproduz uma visão segmentada de mundo.     Fonte: http://educacao.uol.com.br/planos-aula/ult3900u73.jhtm 2/3
  • 3. Utilizando a intuição e o intelecto Sex, 09 de Janeiro de 2009 11:41 3/3