1. AULA 8 Barroco Victor Kraide Corte Real Artes Gráficas aplicadas à Comunicação – PP / JOR 1º Semestre 2009
2. “ Barroco”, uma palavra portuguesa que significa “pérola irregular, com altibaixos”, passou bem mais tarde a ser utilizada como termo desfavorável para designar certas tendências da arte seiscentista . (BECKETT, 2006, p. 173)
3. Hoje, entende-se por estilo Barroco uma orientação artística que surgiu em Roma na virada para o séc. XVII, constituindo até certo ponto uma reação ao artificialismo maneirista do século anterior. O novo estilo estava comprometido com a emoção genuína e, ao mesmo tempo, com a ornamentação vivaz. (BECKETT, 2006, p. 173)
4. O drama humano tornou-se elemento básico na pintura Barroca e era em geral encenado com gestos teatrais muitíssimo expressivos, sendo iluminado por um extraordinário claro-escuro e caracterizado por fortes combinações cromáticas . (BECKETT, 2006, p. 173)
5. A palavra “ gótico ” foi primeiro usada pelos críticos de arte italianos da Renascença para caracterizar o estilo que eles consideravam bárbaro e que, na opinião deles, fora introduzido na Itália pelos godos , que destruíram o Império Romano e saquearam suas cidades. (GOMBRICH, 1979, p. 302)
6. A palavra “ maneirismo ” ainda retém para muitas pessoas a sua conotação original de afetação e imitação superficial , de que os críticos do séc. XVII haviam acusado os artistas do final do séc. XVI. (GOMBRICH, 1979, p. 302)
7. A palavra “ barroco ” foi um termo empregado pelos críticos de um período ulterior que lutavam contra as tendências seiscentistas e queriam expô-las ao ridículo. Barroco significa realmente absurdo ou grotesto , e era empregado por homens que insistiam em que as formas das construções clássicas jamais deveriam ser usadas ou combinadas a não ser do modo adotado pelos gregos e romanos. (GOMBRICH, 1979, p. 302)
8. Ao passo que é fácil identificar os estilos anteriores por características definidas de reconhecimento, a tarefa não é tão simples no caso do barroco. (GOMBRICH, 1979, p. 301) O desenvolvimento da pintura, saindo do impasse do maneirismo para um estilo muito mais rico em possibilidades. (GOMBRICH, 1979, p. 303)
9. Na grande pintura de Tintoretto e de El Greco vimos o crescimento de algumas idéias que adquiriam importância cada vez maior na arte do séc XVII: a ênfase sobre a luz e a cor; o desprezo pelo equilíbrio simples; e a preferência por composições mais complicadas. (GOMBRICH, 1979, p. 303)
10. Michelangelo de CARAVAGGIO Homem de temperamento impetuoso, extremamente suscetível a menor ofensa. Queria a verdade tal como a via. Não lhe agradavam os modelos clássicos nem tinha respeito algum pela “beleza ideal”. Foi classificado como “naturalista”. (GOMBRICH, 1979, p. 304-305)
11. Caravaggio. S. Mateus (versão rejeitada). 1598 Caravaggio. S. Mateus (versão aceita). 1600
12. “ Põem aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; aproxima também a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (S. JOÃO, XX, 27)
15. ARTEMISIA Gentileschi Apesar da abordagem despretensiosa, a veemência e tensão das pinturas de Artemisia a tornam uma figura quase única entre as artistas anteriores ao séc. XX. (BECKETT, 2006, p. 180)
18. Peter Paul RUBENS Não parece que tenha aderido a qualquer dos “movimentos” ou grupos. Em seu coração, permanecia um artista flamengo (região de Flandres, países baixos), um artista do país de Van Eyck e Van der Weiden. Predileção pelas telas gigantescas para decorar igrejas e palácios (GOMBRICH, 1979, p. 310)
19.
20. Diego Rodríguez da Silva y VELÁZQUEZ A sua principal tarefa consistia em pintar os retratos do rei e membros da família real. Poucos desses homens tinham rostos atraentes ou mesmo interessantes. Mas Velázquez transformou esses retratos, como num passe de mágica, em algumas das mais fascinantes pinturas que o mundo até hoje viu. (GOMBRICH, 1979, p. 319)
22. REMBRANDT van Rijn Maior pintor da Holanda e um dos maiores que a arte viu até hoje. Sentimos que conhecemos Rembrandt talvez melhor, mais intimamente, do que qualquer desses grandes mestres, porquanto nos legou um espantoso registro de sua própria vida, uma série de auto-retratos. (GOMBRICH, 1979, p. 330)