1. RELATÓRIO: Milho Hidropônico
Deficiências do nitrogênio.
Alunos: Antônio Uochigton Barbosa
Daiana de Ávila
Elizabeth Maria Souza
Joyce Caproni
Nayara Martins
Raquel de Freitas Toccaceli
Disciplina: Fisiologia Vegetal
Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas – 4°P
Professora: Sue Éllen Ester Queiroz
Machado, MG – Brasil
2016
2. INTRODUÇÃO:
O nitrogênio é um nutriente essencial para o crescimento, desenvolvimento e reprodução das
plantas. Embora o nitrogênio seja um dos elementos mais abundantes na Terra, a deficiência
de nitrogênio é provavelmente o problema nutricional mais comum pesando sobre as plantas
mundo afora – o nitrogênio da atmosfera e da crosta terrestre não está diretamente disponível
para as plantas.
Os resultados aqui discutidos evidenciam a importância de que, no manejo de fertilizantes, os
conhecimentos das demandas de nutrientes durante o ciclo da cultura contribuem para uma
maior eficiência da adubação. Entretanto, para muitos agricultores, a facilidade de aplicação
de fertilizantes via água de irrigação é que tem direcionado o parcelamento, principalmente
das adubações potássica e nitrogenada, às vezes em número excessivo, sem levar em
consideração a exigência da cultura em relação à curva de absorção e o potencial de perdas
dos nutrientes em função de sua mobilidade nos diferentes tipos de solo.
É conhecida a importância do nitrogênio quanto às suas funções no metabolismo das plantas,
participando como constituinte de moléculas de proteínas, coenzimas, ácido nucléicos,
citocromos, clorofila etc., além de ser um dos nutrientes mais relevantes para o aumento da
disponibilidade no solo, sendo que a sua análise pode ser útil na detecção de deficiência de N
e, consequentemente, na predição de produção de grãos. A concentração de determinado
nutriente pode indicar o estado nutricional da planta, pois existe relação básica entre essa
concentração e o crescimento ou produtividade da cultura.
Assim, este trabalho tem por objetivo verificar os efeitos da deficiência de nitrogênio na
planta.
3. SINTOMAS INICIAIS NA PLANTA:
· Com clorose.
Amarelecimento da ponta para a base em forma de “V’; secamento começando na ponta das
folhas mais velhas e progredindo ao longo da nervura principal; necrose em seguida e
dilaceramento; colmos finos”. - Nitrogênio.
Sendo assim, a utilização da análise foliar como critério diagnóstico baseia-se na premissa de
existir uma relação significativa entre o suprimento de nutrientes e os níveis dos elementos, e
que os aumentos ou decréscimos nas concentrações se relacionam com produções mais altas
ou mais baixas, respectivamente.
O milho é uma cultura que remove grandes quantidades de nitrogênio e usualmente requer o
uso de adubação nitrogenada em cobertura para complementar a quantidade suprida pelo solo,
quando se deseja produtividades elevadas. Resultados de experimentos conduzidos no Brasil,
sob diversas condições de solo, clima e sistemas de cultivo, mostram resposta generalizada do
milho à adubação nitrogenada (Grove et al., 1980; Cantarella & Raij, 1986; França et al.,
1986; Coelho et al., 1992). Esses autores mostram que, em geral, de 70 a 90% dos ensaios de
adubação com milhos realizados a campo no Brasil respondem à aplicação de nitrogênio.
4. Materiais e Métodos
Nessa experiência pegamos duas mudas de milho, em seguida lavamos as raízes para a
retirada de terra primeiramente em agua potável em segundo passo com agua destilada.
Em um recipiente de plástico foi depositado as soluções B 7,5 ,C 3 ,D 1,5 , I1,5 , J 1,5
e em seguida completou com a agua destilada, total do volume final foi 1,500 mL.
Seguimos usando um pedaço isopor do tamanho do recipiente para utilizar como
suporte e tampa, foi feito um buraco no meio do isopor onde a muda de milho foi
inserida apoiada com algodão para não ficar em contado direto com a agua e acorrer o
apodrecimento da raiz.
Após passar o período de três semanas, tirar as plantas das soluções e medir com uma régua o
tamanho da parte aérea e raíz para ver se ela ganhou ou perdeu massa.
Medidas iniciais das plantas
grupos Parte aérea da
planta 1
Parte aérea da
planta 2
Parte da raíz da
planta 1
Parte da raíz da
planta 2
1-Completa 26,0 37,0 16,2 21,5
2-sem k 33,0 40,0 16,5 18,0
3-sem p 33,0 41,5 13,5 16,0
4-sem ca 20,0 33,0 15,0 18,0
5-sem n 17,0 27,0 15,0 18,0
6-sem mg 9,0 14,0 15,0 15,0
7-sem s 37,3 36,5 15,0 15,5
8-sem fe 38,5 33,0 15,3 14,5
9-sem b 30,0 39,0 17,0 16,0
10-completa
hidropônica
35,0 33,0 16,5 16,0
Analise primarias da planta
Semanalmente foram realizadas medições e avaliações de sintomatologia descritivas. Foram
feitas as seguintes avaliações:
1. Diâmetro do caule
2. Parte Aérea
3. Descrição dos sintomas de deficiência
5. Resultados e discussões
O relatório faz avaliação referente a cultura de milho com deficiência de nitrogênio. O
sinal da fome de nitrogênio é o amarelecimento que causa na ponta e se move da folha na
forma de um V deitado.
A deficiência de nitrogênio é menos provável de ser detectado precocemente, mas quando
as plantas jovens apresentam leve coloração verde amarelado, pode significar falta dele.
Visto que o N é um nutriente móvel na planta, os sintomas caminham gradualmente para
as folhas superiores da planta. As folhas inferiores morrem isso porque o nitrogênio é
essencial em todo o período de crescimento.
A sintomatologia de deficiência nutricional é característica para cada nutriente e está
associada a sua função fisiológica nas plantas. Além das deficiências de nutrientes
ocorrem menos frequentemente, mas podem ser fatores muito importantes na
determinação dos limites de produção.
As folhas de milhos sadias devem ter coloração verde escura brilhante, isso indica altos
níveis de clorofila, essenciais para captar a energia solar e produzir açúcares, necessários
para o crescimento e o desenvolvimento da planta. Qualquer estresse ou falta destes
nutrientes irá alterar a coloração e diminuir a produção.
Tabela da solução que foi colocada:
Grupos Solução A B C D E F G H I J K
1 Completa 7,5 7,5 3 1,5 - - - - 1,5 1,5 -
2 Sem K 7,5 - 3 - 1,5 - - - 1,5 1,5 -
3 Sem P 6 9 3 - - - - - 1,5 1,5 -
4 Sem Ca - 7,5 3 1,5 - - - - 1,5 1,5 -
5 Sem N - - 3 - 15 7,5 300 - 1,5 1,5 -
6 Sem MG 6 9 - 1,5 4,5 - - - 1,5 1,5 -
7 Sem S 6 9 - 1,5 - - - 3 1,5 1,5 -
8 Sem Fe 7,5 7,5 3 1,5 - - - - 1,5 1,5 -
9 Sem B 7,5 7,5 3 1,5 - - - - - 1,5 1,5
10 Completa Hidroponia
6. Tabela da medidas finais:
Grupos
Comp. Parte aeria
FINAL
Comp. Raiz FINAL
1 2 1 2
1 Completa 31,5 45 24,5 22
2 Sem K 40,5 42 24 18
3 Sem P 39,5 45,5 17 16,5
4 Sem Ca 24 39 14,5 16
5 Sem N 37 34,5 27 21,5
6 Sem MG 16 16,5 29 30
7 Sem S 27,5 31 15 15,5
8 Sem Fe 40 37,5 18,3 16,5
9 Sem B 37,5 40 17 17,5
10 Completa Hidroponia 40 49 18 18