1. O documento descreve a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável e experiências de mensuração. 2. Aborda as principais correntes de pensamento sobre sustentabilidade desde o século XVIII e a emergência do termo nos anos 1970. 3. Também examina abordagens para mensurar a sustentabilidade, como índices, marcos conceituais e experiências de instituições como o IBGE e outras.
conferencias ambientais COPS desenvolvimento sustentavel -
Medindo o Desenvolvimento Sustentável
1. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS
Desenvolvimento Sustentável
da Tentativa de Definição do Conceito
às Experiências de Mensuração
Oc. Raquel Dezidério Souto
Prof. Dr. Nelson de Castro Senra (orientador)
Rio de Janeiro
março/2011
2. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
Estrutura da Dissertação
Introdução
Capítulo 1 – Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
Capítulo 2 – A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
Capítulo 3 – Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
Considerações finais
Referências bibliográficas
Anexo I – Listas de indicadores das iniciativas de instituições nacionais e multinacionais
Anexo II – Matriz de indicadores
Anexo III – Sistema de registro de referências bibliográficas comentadas
3. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.1. Atenções voltadas para o impacto das atividades humanas (1800-1900)
- Século XVIII – um marco de mudança
- Correntes preservacionista e conservacionista
- Brasileiros de destaque no período
John Muir Gifford Pinchot José Bonifácio
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4. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.2. Ambientalismo Pré-Estocolmo (1900-1970)
- Primeiras conferências sobre conservação da natureza
- Fundação de grupos para conservação da natureza
- Livros enfocando a poluição industrial e seus efeitos no
ambiente e na saúde humana
Comissários da primeira conferência Livro “Silent Spring”, de 1962, que já Boletim do Museu Nacional,
internacional sobre conservação alertava sobre o acúmulo do DDT reportando a Primeira Conferência
da natureza, 1909. na cadeia alimentar e nos tecidos. Brasileira de Proteção à Natureza,
realizada em 1934.
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5. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
As três fases tomadas como referência na dissertação
- 1970 a 1990 - Emergência dos paradigmas de desenvolvimento
- 1990 a 2000 - Implementação de ações para o desenvolvimento sustentável
- 2000 a 2010 - Acompanhamento das ações para o desenvolvimento sustentável
Conferência de Estocolmo, 1972. Conferência das Nações Unidas em Ambiente e Sessão de abertura
Maurice Strong (à esquerda) e o Desenvolvimento, 1992. Discurso do então da Cúpula do Milênio, 2000.
presidente da conferência, presidente da Bulgária, Zhelyu Zhelev.
Ingemund Bengtsson.
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6. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
1.3.1. Emergência dos paradigmas de desenvolvimento (1970-1990)
correntes correntes
econômicas ecologistas
modernas
fundamento nas leis da economia; fundamento nas leis da física;
dimensão ambiental dimensão econômica ecocêntrica antropocêntrica
subordinada à econômica subordinada à ambiental (ou biocêntrica)
economia ecológica
economia economia (ou bioeconomia) evangelho da
neoclássica ambiental
ecoeficiência
(ou convencional)
abordagem biofísica abordagem ecologismo
(ou termodinâmica) monetária dos pobres
sustentabilidade sustentabilidade
forte fraca (capital natural
totalmente substituível
pelo capital construído)
capital natural substituível
capital natural
parcialmente pelo capital construído
insubstituível
(capital natural crítico - CNC)
pelo capital
construído
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7. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
1.3.2. Implementação de ações para o desenvolvimento sustentável (1990-2000)
- Grande intensificação na realização de conferências internacionais,
algumas tornando-se marcos. Destaque para a Conferência das
Nações Unidas em Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), Rio de Janeiro, 1992
- Intensificação dos movimentos sociais. Destaque para o Ação
Global dos Povos
- Grande proliferação de iniciativas para mensuração de aspectos
relacionados ao desenvolvimento sustentável
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8. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
1.3.3. Acompanhamento das ações para o desenvolvimento sustentável (2000-2010)
- Realização de conferências internacionais voltadas ao
acompanhamento do progresso dos países em relação ao
desenvolvimento sustentável. Destaque para a Cúpula do
Milênio de 2000
- Questionamento intensificado do papel das instituições
internacionais pertencentes ao sistema ONU
Quadro síntese dos resultados do capítulo 1
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9. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
2.3. Marcos referenciais
2.4. Marcos ordenadores
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10. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Três visões na avaliação da sustentabilidade
- Visão analítica → situação de risco
- Visão normativa → situação de complexidade
- Visão holística (ou sistêmica) → situação de incerteza
(KAMMERBAUER, 2001)
Princípios de Bellagio para avaliação do progresso na
direção do desenvolvimento sustentável
(HARDI e ZDAN, 1997)
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11. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Dimensões do desenvolvimento sustentável
- Sachs (1990) → econômica, social, ecológica, geográfica, cultural
- ECLAC (1997) → econômica, social, ambiental
- Sachs (2002) → econômica, social, ecológica, territorial, cultural, ambiental,
política nacional e política internacional
- Guimarães (2003) → social, ecológica, ambiental, cultural, demográfica, política
e institucional
Subsistemas do desenvolvimento sustentável
- Bossel (1999) → econômico, social, individual, recursos e ambiente, governo,
infra-estrutura
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12. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
O que é relevante levar em conta em relação aos Indicadores ?
- Motivação internacional para formulação de indicadores → Agenda 21
- As três gerações de indicadores (QUIROGA, 2001)
- Cuidados no uso de indicadores
- Propriedades desejáveis dos indicadores (JANNUZZI, 2001)
Sistema de indicadores
- Expressão dos conjuntos de indicadores
Indicadores sintéticos
Função (descritivo, de performance)
- Classificação dos indicadores Natureza da medida (qualitativo, quantitativo)
Abrangência geográfica (local, regional, global)
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13. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Classificação das abordagens
para mensuração da sustentabilidade
- Índices síntese
- Marcos referenciais
- Marcos ordenadores
- Contas ambientais (contas verdes, green accounts)
(BARCELLOS et al., 2010)
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14. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Classificação das abordagens para avaliação da
sustentabilidade de acordo com o meio mensurável
- Meio humano/social
- Meio econômico
- Meio biofísico
(HARDI et al., 1997)
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15. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Meio humano/social
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – Mahbud ul Haq, Amartya Sen e
colaboradores (UNDP, 1990)
Meio econômico
● Indicador de Poupança Verdadeira (IPV, GSI) – David Pearce, Giles Atkinson
e Kirk Hamilton (World Bank, 1999)
● Índice de Bem-estar Econômico (IBE, IEW) – Lars Osberg (OSBERG, 1985)
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16. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Meio biofísico
• Pegada ecológica (PE, EF) – Wackernagel e Rees, 1996
• Índice Planeta Vivo (IPV, LPI) – WWF, 1998
• Índice de Desempenho Ambiental (IDA, EPI) – Univ. Yale e
Univ. Colúmbia, 2006
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17. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Abordagens mistas
• Índice de Bem-estar Econômico Sustentável (IBES, ISEW) – Daly e Cobb, 1989
• Avaliação Bem-estar das Nações – IDRC e IUCN, 1994
• Barômetro de Sustentabilidade – IDRC e IUCN, Prescott-Allen
• Índice de Vulnerabilidade Ambiental (IVA, EVI) – SOPAC e UNEP, 1999
• Índice de Progresso Genuíno (IPG, GPI) – Redefining Progress, 1995
• Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA, ESI) – Univ. Yale e Univ. Columbia, 2000
• Painel da Sustentabilidade – CGSDI
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18. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.3. Marcos referenciais
● Marco simples de componentes ambientais;
● Marco da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas1;
● Marco do capital natural;
● Marcos sistêmicos da relação sociedade-natureza2.
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2
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19. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
2.3. Marcos ordenadores
● Marco Pressão-Estado-Resposta (PER);
● Marcos ordenadores variantes do marco PER (FER, PEIR, FPEIR1);
● Esquema de elaboração de estatísticas do meio ambiente (EEEMA);
● Marco para o desenvolvimento de estatísticas ambientais (FDES) .
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20. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
3.1. Iniciativas de instituições multinacionais
- Projeto Global Environment Outlook (ProjetoGEO)
- Rede de Instituições e Especialistas em Estatísticas Sociais e Ambientais da América Latina
e Caribe (REDESA)
- Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável (ILAC)
3.2. Iniciativas de instituições nacionais
SayDS (Argentina), IBGE (Brasil), Statistics Canada (Canadá), INE (Espanha), INEGI (México),
APA (Portugal), DEFRA (Reino Unido)
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
- Categorias de análise dos sistemas
objetivo, modelo conceitual, modo de desenvolvimento, tipo de arquitetura e forma de divulgação
- Categorias de análise dos indicadores
critérios de seleção, cobertura geográfica e forma de apresentação
- Matriz de indicadores
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21. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
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22. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
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23. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
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24. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
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25. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
Forma de divulgação dos sistemas e abrangência espacial dos indicadores
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26. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
Considerações finais: o que pode ser apreendido a partir desse trabalho ?
– Século XVIII → marco de mudança na concepção intelectual da relação sociedade-
natureza;
– Século XIX → florescimento de inúmeros estudos que denunciavam a degradação
ambiental devido a atividades humanas;
– Passagem do século XIX ao XX → início da profusão de conferências e de
movimentos ambientalistas;
– Ambientalismo Pré-Estocolmo (1900-1970) → realização de conferências
internacionais pelas Nações Unidas e fortalecimento dos movimentos sociais;
– Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010) → intensificação das discussões dos
problemas ambientais e dos impactos socioeconômicos derivados;
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27. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
Considerações finais: o que pode ser apreendido a partir desse trabalho ?
– A operacionalização da sustentabilidade e do DS → modelos de avaliação, marcos
referenciais e ordenadores, conjuntos de indicadores, indicadores sintéticos e contas
econômico-ambientais (contas verdes);
– Análise comparativa envolvendo a iniciativa do IBGE de produção de um sistema de
indicadores de DS para o Brasil e outras nove iniciativas →
● Os sistemas analisados são heterogêneos e poucos indicadores são utilizados
simultaneamente por mais de um país → os indicadores tem sido escolhidos de acordo
com as especificidades e necessidades dos países;
● Seria difícil utilizar tais indicadores em um estudo comparativo acerca da situação dos
países, o que motiva a solicitação periódica das instituições multinacionais (formação de
um repositório central).
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28. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
Considerações finais: o que pode ser apreendido a partir desse trabalho ?
– Ao longo do tempo, a publicação do IBGE ganhou corpo, com a adesão de mais
instituições nacionais colaboradoras;
– Nota-se ainda um aperfeiçoamento da publicação, com a disponibilização de mais mapas
ilustrativos e anexos, com destaque para a matriz de relacionamento entre indicadores,
fundamental em pesquisas que levam em conta o caráter sistêmico do DS;
– A iniciativa do IBGE apresenta-se em estágio avançado de desenvolvimento, constituindo
uma publicação robusta, que contempla informações potencialmente valiosas para a
gestão pública eficaz no país;
– A partir da divulgação dos resultados dessa análise comparativa, espera-se contribuir para
o aperfeiçoamento dos sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável vigentes
no país, tanto em nível nacional, quanto em níveis inferiores.
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29. Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
Considerações finais
O que ainda pode ser feito ?
– Levantamento histórico sobre a trajetória brasileira para consolidação de um caminho
intelectual voltado ao alcance da sustentabilidade ou do desenvolvimento sustentável
(DS) – utilizando-se a ótica da “Sociologia das Estatísticas” ou da “História Ambiental”;
– Recuperação da trajetória do IBGE na construção das estatísticas ambientais do Brasil,
ressaltando suas riquezas e limitações, os conceitos subjacentes (marco referencial) e a
forma de organização (marco ordenador), a principal motivação para sua elaboração – se
atendendo a uma convocatória internacional ou se por reconhecimento interno de sua
necessidade –;
– Recuperação da trajetória que preconizou a incorporação das estatísticas ambientais no
Sistema de Contas Nacionais brasileiro, elencando-se as vantagens e limitações
encontradas na incorporação de tais estatísticas e os atores que participaram mais
ativamente desse processo.
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