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Por Konrad Hochedling
Há cinco décadas o pesquisador Leroy
Stevens descobriu um tumor no saco escrotal
de um rato de laboratório.
Ao examinar o animal, identificou vários
tecidos, incluindo dentes e cabelos. A partir
desta constatação, traçou a origem do tumor e
deu início ao estudo das células-tronco.
Células-tronco são
células primitivas
produzidas durante o
desenvolvimento do
organismo e são capazes
de se dividirem e criarem
cópias idênticas a célula
original
Por todos esses motivos,
cientistas buscaram formas
de se conseguir células
tronco. A partir disso,
Constitui um mistério para os
cientistas a ordem ou
comando que determina no
embrião humano que uma
célula-tronco pluripotente se
diferencie em determinado
tecido específico, como
fígado, osso, sangue etc.
De acordo com
seu potencial de
diferenciação, as
células-tronco são
classificadas em
quatro níveis
diferentes: células
totipotentes,
pluripotentes,unipote
ntes e multipotentes.
São células derivadas da
massa celular interna do
blastócito, que é
um embrião formado
aproximadamente 5 dias após a
fecundação. Essas células
contêm uma grande capacidade
de diferenciação, podendo dar
origem a todos os tecidos do
corpo, quando recebem o
estímulo necessário. São
classificadas como totipotentes
ou pluripotentes.
 Células-tronco
Totipotentes: Podem
produzir, além das células
embrionárias, células da
placenta e dos anexos
embrionários.
 Células-tronco
Pluripotentes: Podem
produzir células de todos
os tecidos embrionários,
exceto células extra-
embrionárias.
São células presente
no organismo e com
grande capacidade de
diferenciação. Essas
células trabalham para
reparar danos e repor
células do organismo.
 Células-tronco Multipotentes:
Essas células podem produzir
apenas uma linhagem celular.
Por exemplo: as células
hematopoiéticas são capazes
de produzir apenas células do
tecido
sanguíneo(hemácias, linfócito
s e plaquetas).
 Células-tronco Unipotentes:
Produzem apenas um tipo
celular, mas possuem grande
capacidade de renovação.
Em 2006, um pesquisador
japonês (Shinya Yamanaka)
desenvolveu uma técnica
revolucionária para a produção de
células pluripotentes, através da
reprogramação genética de células
adultas de camundongos e, em
2007, de células humanas. As
células são reprogramadas pela
adição de quatro genes chamados
oct-4, sox-2, Klf-4 e c-Myc, através
do uso de vetores virais (vírus
modificados que transportam os
fatores para dentro da célula a ser
reprogramada).
A reprogramação pode ser feita com diferentes
tipos celulares, mas, em geral, são usadas células
da pele. As células derivadas por esse método,
chamadas de células-tronco de pluripotência
induzida (iPSCs) são muito similares às células-
tronco embrionárias, apresentando as mesmas
características de auto-renovação e potencial de
diferenciação.
Outros pesquisadores também buscam formas
para produzir iPSCs livres de vírus, como Sheng
Ding, do Instituto de Pesquisa Scripps e Douglas
A. Melton, de Harvard, que usam substâncias
químicas que podem substituir cada um dos
quatro genes reprogramadores, ativando um
caminho de interações moleculares dentro da
células que seria então acionado pelos genes,
pois deverão eliminar o problema de
contaminação pelo agente viral e esperar no
futuro,aplicá-las em terapias humanas.
Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos,
promissores, as pesquisas de células-tronco e suas aplicações para
tratar doenças ainda estão em estágio inicial. É preciso utilizar
métodos rigorosos de pesquisa e testes para garantir segurança e
eficácia a longo prazo.
Quando as células-tronco são encontradas e isoladas, é necessário
proporcionar as condições ideais para que elas possam se diferenciar
e se transformar nas células específicas necessárias no tratamento
escolhido, e, para esse processo, é necessário bastante
experimentação e testes. Além de tudo, é necessário o
desenvolvimento de um sistema para entregar as células à parte
específica do corpo e estimula- las a funcionar e se integrar como
células naturais do corpo humano.
Nosso laboratório tenta entender o
papel que as células-tronco
desempenham no desenvolvimento
normal e doença. Estamos
interessados ​​em estudar a biologia
dessas células, a fim de determinar
se eles são originários de um
precursor comum, se eles podem
servir como as células de origem no
cancro, e se estas células têm uma
maior capacidade de converter de
volta para as células-tronco
embrionárias, quando manipulado
experimentalmente.
Konrad Hochedlinger, PhD
Harvard University Departamento de Células-
Tronco e Biologia Regenerativa
Massachusetts General Hospital
 http://www.youtube.com/watch?v=e569kJp5omc
 http://www.sobiologia.com.br/figuras/Biotecnologia/celul
apluri.png
 http://www.lance-ufrj.org/ceacutelulas-tronco.html
 http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/
 http://saude.ig.com.br/celulastronco/
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As células que curam

  • 2. Há cinco décadas o pesquisador Leroy Stevens descobriu um tumor no saco escrotal de um rato de laboratório. Ao examinar o animal, identificou vários tecidos, incluindo dentes e cabelos. A partir desta constatação, traçou a origem do tumor e deu início ao estudo das células-tronco.
  • 3. Células-tronco são células primitivas produzidas durante o desenvolvimento do organismo e são capazes de se dividirem e criarem cópias idênticas a célula original Por todos esses motivos, cientistas buscaram formas de se conseguir células tronco. A partir disso, Constitui um mistério para os cientistas a ordem ou comando que determina no embrião humano que uma célula-tronco pluripotente se diferencie em determinado tecido específico, como fígado, osso, sangue etc.
  • 4. De acordo com seu potencial de diferenciação, as células-tronco são classificadas em quatro níveis diferentes: células totipotentes, pluripotentes,unipote ntes e multipotentes.
  • 5. São células derivadas da massa celular interna do blastócito, que é um embrião formado aproximadamente 5 dias após a fecundação. Essas células contêm uma grande capacidade de diferenciação, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo, quando recebem o estímulo necessário. São classificadas como totipotentes ou pluripotentes.  Células-tronco Totipotentes: Podem produzir, além das células embrionárias, células da placenta e dos anexos embrionários.  Células-tronco Pluripotentes: Podem produzir células de todos os tecidos embrionários, exceto células extra- embrionárias.
  • 6. São células presente no organismo e com grande capacidade de diferenciação. Essas células trabalham para reparar danos e repor células do organismo.  Células-tronco Multipotentes: Essas células podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as células hematopoiéticas são capazes de produzir apenas células do tecido sanguíneo(hemácias, linfócito s e plaquetas).  Células-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovação.
  • 7. Em 2006, um pesquisador japonês (Shinya Yamanaka) desenvolveu uma técnica revolucionária para a produção de células pluripotentes, através da reprogramação genética de células adultas de camundongos e, em 2007, de células humanas. As células são reprogramadas pela adição de quatro genes chamados oct-4, sox-2, Klf-4 e c-Myc, através do uso de vetores virais (vírus modificados que transportam os fatores para dentro da célula a ser reprogramada).
  • 8. A reprogramação pode ser feita com diferentes tipos celulares, mas, em geral, são usadas células da pele. As células derivadas por esse método, chamadas de células-tronco de pluripotência induzida (iPSCs) são muito similares às células- tronco embrionárias, apresentando as mesmas características de auto-renovação e potencial de diferenciação.
  • 9. Outros pesquisadores também buscam formas para produzir iPSCs livres de vírus, como Sheng Ding, do Instituto de Pesquisa Scripps e Douglas A. Melton, de Harvard, que usam substâncias químicas que podem substituir cada um dos quatro genes reprogramadores, ativando um caminho de interações moleculares dentro da células que seria então acionado pelos genes, pois deverão eliminar o problema de contaminação pelo agente viral e esperar no futuro,aplicá-las em terapias humanas.
  • 10.
  • 11. Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de células-tronco e suas aplicações para tratar doenças ainda estão em estágio inicial. É preciso utilizar métodos rigorosos de pesquisa e testes para garantir segurança e eficácia a longo prazo. Quando as células-tronco são encontradas e isoladas, é necessário proporcionar as condições ideais para que elas possam se diferenciar e se transformar nas células específicas necessárias no tratamento escolhido, e, para esse processo, é necessário bastante experimentação e testes. Além de tudo, é necessário o desenvolvimento de um sistema para entregar as células à parte específica do corpo e estimula- las a funcionar e se integrar como células naturais do corpo humano.
  • 12. Nosso laboratório tenta entender o papel que as células-tronco desempenham no desenvolvimento normal e doença. Estamos interessados ​​em estudar a biologia dessas células, a fim de determinar se eles são originários de um precursor comum, se eles podem servir como as células de origem no cancro, e se estas células têm uma maior capacidade de converter de volta para as células-tronco embrionárias, quando manipulado experimentalmente. Konrad Hochedlinger, PhD Harvard University Departamento de Células- Tronco e Biologia Regenerativa Massachusetts General Hospital
  • 13.
  • 14.  http://www.youtube.com/watch?v=e569kJp5omc  http://www.sobiologia.com.br/figuras/Biotecnologia/celul apluri.png  http://www.lance-ufrj.org/ceacutelulas-tronco.html  http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/  http://saude.ig.com.br/celulastronco/  http;//www.sciam.com.br/edição/89maio/2006