2. Tipos de lesões
Pseudolesões: achados focais em forma de massa
visualizados somente nos exames de imagens;
Pseudotumores: alterações parenquimatosas
focais em forma de massa;
Primeira etapa: exclusão dessas entidades!!!
3. Shunt arteriportal
Nesse shunt, o sangue dirige-se diretamente para a
veia porta;
As comunicações AP são abundantes no plexo
vascular peribiliar;
Fístula direta entre artéria e veia: tumor ou
biópsia;
TC e RM: realce precoce em forma de cunha na
fase arterial, ocasional visualização de vênulas
portais no centro; isodensa no equilíbrio;
RM com SPIO: diferenciar shunt AV de pequenos
tumores ou outras lesões.
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6. Obstrução da veia porta
Pseudolesão;
Fluxo compensatório da artéria hepática;
Segmento obstruído mostra realce precoce em TC
e RM dinâmicas(realce segmentar);
Infarto de Zahn:área obstruída é hipodensa na fase
pré-contraste, hipointensa em T1 e hiperintensa
em T2;
No fígado gorduroso: essa área costuma ser
poupada;
10. Pseudolesão e pseudotumor pelo
terceiro fluxo
Vários tipos de fluxo venoso direto para o
parênquima hepático provenientes de fora do
tronco portal principal tem sido analisados por
estudos anatômicos e por imagens: são chamados
“terceiro fluxo”.
Essas áreas são demonstradas por TC durante
portografia arterial(CTAP) como falhas de perfusão
portais num fígado aparentemente normal.
Ex: veia gástrica D/E, Sappey e císticas.
15. Massas Hepáticas não tumorais
Cisto hepático
Doença Hepática Policística
Cisto Hepático Ciliado do Intestino Anterior
16. Cisto hepático
Cistos solitários ocasionalmente são encontrados;
Histo: camada única de epitélio cuboide e a parede
é composta por tecido fibroso fino;
Assintomáticos;
Adultos idosos;
TC: massa hipodensa com margens lisas, HU
próxima a zero;
RNM: hipo em T1 e ↑ hiper em T2;
Hemorragia: ↑ TC e variável sinal na RM.
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29. Doença Hepática Policística
Pode ser vista no público pediátrico; quando
complicada por fibrose hepática congênita pode-
se associar à HP e varizes de esôfago;
Cistos renais presentes em 70% dos casos;
São observados inúmeros cistos no fígado, sendo
frequente calcificações e cistos complicados;
As características de imagem são semelhantes aos
cistos simples.
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43. Cisto hepático Ciliado do Intestino
Anterior
É um cisto uniloculado bem definido cuja
superfície interna é ciliada e coberta por epitélio
cilíndrico ou cúbico produtor de mucina;
Histologicamente semelhantes aos cistos
broncogênicos;
Tendem a ocorrer na superfície anterior, abaixo da
cápsula;
Achados nas imagens dependem da quantidade de
mucina.
52. Alterações parenquimatosas focais
em forma de massa
Foco poupado em esteatose hepática
Esteatose hepática focal
Deposição focal de ferro
Hiperplasia nodular focal
53. Foco poupado em esteatose
hepática
TC: hiperdensidade relativa na fase não
contrastada;
RM: hipo em T1 e hiper em T1 fora de fase;
Relacionado com desequilíbrios do fluxo portal
localizado e sua configuração, ocasionalmente, é
em forma de cunha.
54. Esteatose Hepática Focal
O fígado gorduroso focal tem forte relação com os
desequilíbrios localizados do fluxo portal;
Pode simular nódulos displásicos ou CHC bem
diferenciado com alteração gordurosa em fígados
cirróticos;
Raramente: múltiplos infiltrados gordurosos
nodulares: ddx com câncer mtx, microabscessos e
hamartomas biliares;
A RM fora de fase pode identificar a alteração
gordurosa e é útil no ddx.
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56. Deposição focal de ferro
Pode ser vista em áreas com distúrbios da
perfusão portal e resulta em hipointensidade
segmentar nas imagens ponderadas em T2
57. Hiperplasia Nodular Focal
Lesão semelhante a tumor caracterizada por
cicatriz fibrosa central com nódulos de hepatócitos
hiperplásicos ao redor e pequenos dúctulos
biliares em fígados não cirróticos.
Proporção H:M de 8:1
Lesão frequentemente solitária; 20% múltipla
HNF:alteração reativa à circulação sanguínea
anormal.
58. Hiperplasia Nodular Focal
US:
Formação expansiva homogênea
Ecogenicidade próxima ao parênquima normal
CC em até 20% dos casos: hipoecoica
Ao Doppler: padrão em roda de carroça com
artéria nutridora entrando na lesão e com
múltiplos pequenos vasos radiados
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63. Hiperplasia Nodular Focal
TC:
Diâmetro de até 5 cm em 85% dos casos;
Superfície lisa em 88% e lobulada em 12%;
Localização subcapsular em > 80%;
Distorção vascular não é frequente(35%);
Crescimento exofítico ou distorção hepática em
40%;
Calcificação bastante rara < 2%.
64. Hiperplasia Nodular Focal
TC:
Sem contraste: densidade semelhante ao
parênquima normal, sendo discretamente
hipodenso;
A região da CC é ligeiramente mais hipodensa;
Calcificação, gordura e sangramento são
geralmente inexistentes;
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66. Hiperplasia Nodular Focal
TC:
Com contraste:
Exibe intensa e relativa homogênea impregnação,
representando comportamento hipervascular em mais
de 95%;
A CC associado ao padrão de realce permite o dx;
CC: sem realce na fase precoce, realce na fase
tardia(isodensa em relação ao fígado);
Não há wash out superior ao fígado: ddx com mtx
hiper e CHC.
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74. Hiperplasia Nodular Focal
RNM:
Sensibilidade: 70%
Especificidade: 98%
Lesão exibe sinal homogêneo em 96%(sinal
semelhante ao fígado normal);
T1: discretamente hipointensa a isointensa;
T2: iso a discreta hiperintensidade em 94-100%;
CC facilmente detectada em lesões > 3 cm;
75. Hiperplasia Nodular Focal
RNM:
Após gadolínio: impregnação intensa, homogênea
e fugaz, com exceção da CC que exibe impregnação
tardia;
Pseudocápsula presente em 25%;
Vasos anormais: vistos na RM em até 34%(artéria
nutridora e veias de drenagem).