Alfabetização

P

material sobre alfabetização

ALFABETIZAÇÃO: UM CAMINHO A PERCORRER.
texto de Glória Maria Veríssimo Lopes Pisandelly
Nos cursos de Formação inicial de professores o que se observa é muita ênfase à teoria e
quase nenhuma preocupação com a prática. Os futuros professores não são ensinados a
ensinar. Eles não aprendem como alfabetizar.
Mas, para saber fazer algo é preciso antes saber o que é esse algo. Então: O que é
Alfabetizar? Como alfabetizar? Qual o melhor método de alfabetização?
Comecemos pelo começo: Alfabetizar é ensinar o domínio do código alfabético. Nada
mais é que ensinar a ler. Dar ao alfabetizando a chave para desvendar o mistério das
letras e possibilitá-lo abrir a porta e adentrar o mundo letrado.
Concordamos com alguns autores quando afirmam que ler é ir além do acesso ao código
linguístico, é compreender e aprender a partir do que lê. Porém, acreditamos que para ir
além das montanhas é preciso passar por elas primeiro. Para chegar ao final da estrada é
preciso fazer todo o caminho.
E para caminhar é preciso dar o primeiro passo. Então, como Alfabetizar?
Ler é basicamente identificar uma palavra. Segundo o professor José Morais1, a
especificidade da alfabetização está em decodificar, ou seja, extrair a pronúncia ou o
sentido de uma palavra a partir dos sinais gráficos (ler) e, no sentido inverso, codificar,
transformar em sinais gráficos os sons correspondentes a uma palavra (escrever).
Concordamos com o Professor João Batista2 quando afirma que o que é específico à
alfabetização é a identificação da palavra e não a compreensão, pois esta o alfabetizando
já traz consigo em sua leitura de mundo, independente do nível de escolaridade.
Mas como proceder à alfabetização em leitura? Utilizando métodos ou estratégias de
aprendizagem. Pode-se definir método como um conjunto de regras e princípios
normativos que regulam uma determinada atividade. No nosso caso, o ensino da leitura.
--------------------------------------------------------------------------------
Os métodos de alfabetização podem ser classificados de acordo com o processo que
cada um enfatiza: O processo de análise ou de síntese. Vale ressaltar que análise e
síntese sempre estão associadas. A questão consiste na priorização ou valorização de um
dos aspectos abordados. A análise ou a síntese.
Partindo do pressuposto acima os métodos de alfabetização historicamente
considerados, agrupam-se em: Método Sintético ou Fônico e Método Analítico ou
Global.
Há anos no Brasil discute-se qual o melhor método de alfabetização e esta discussão
pode ser comparada a um “cabo de guerra”. De um lado o método fônico e do outro o
método global.
O método fônico ou sintético parte das letras e dos sons para formar sílabas, palavras e
frases.
Ao contrário, o método global ou analítico consiste na ideia de partir do todo para as
partes, inicia na frase para chegar à palavra. Sua característica principal é a visualização
na qual o aluno é estimulado a identificar algumas palavras associadas as suas imagens
visuais. O alfabetizando é encorajado a comparar frases e encontrar palavras idênticas
ou sílabas parecidas para que a partir daí, em um processo de dedução, consiga
discriminar os signos gráficos do sistema alfabético. Percebe-se, por suas
características, que o método global centra-se no alfabetizando que, sozinho tem que
“descobrir” as semelhanças entre as palavras ou partes destas e, ainda sozinho,
“deduzir” que tais partes se repetem em outras palavras. Todo o trabalho é feito pelo
aluno que fica com uma carga cognitiva além de suas capacidades. Ora, aprender a ler é
difícil. O aluno, em seus primeiros passos, necessita de um ensino diretivo e sistemático
que o leve a refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita da língua. E nesse
momento a intervenção do educador é de extrema importância.
O método fônico favorece o princípio alfabético, isto é, a relação grafema – fonema. Na
alfabetização pelo método fônico o aluno é levado, através da mediação pelo professor,
a analisar os componentes mínimos da palavra – as letras e relacioná-las aos sons
correspondentes. Essa é a chave para a decodificação e a partir dela o alfabetizando é
capaz de ler – e não deduzir - qualquer palavra que se lhe apresente.
Podemos usar como exemplo as palavras cebola e cabelo. Uma criança alfabetizada
pelo método fônico analisa a primeira letra de cada palavra e percebe que mesmo sendo
a mesma letra elas representam sons diferentes. Procede assim para cada uma das letras
e lê as palavras.
No método global o alfabetizando é levado a perceber a palavra como um todo, sem
analisar as partes que a compõem. Assim, a criança é apresentada a uma dessas palavras
(Cabelo, por exemplo) diversas vezes até que esta esteja gravada em sua memória
lexical. Finalmente, a criança é capaz do reconhecimento automático da palavra, mas
não por tê-la decodificado e sim por memorização da forma da palavra. Se a mesma
criança for apresentada à palavra Cebola ela vai perceber a forma idêntica e lerá
“Cabelo
Essa criança irá precisar sempre de um apoio ou de uma pista do contexto que lhe
“traduza” uma palavra nova até que esta esteja arquivada em sua memória lexical.
A leitura por “adivinhação contextual” permite mais “adivinhar” o significado do que a
pronúncia correta da palavra. Vejamos os exemplos – ambos verdadeiros: A criança foi
apresentada à palavra TATU seguida da ilustração. A criança viu as letras, reconheceu-
as, mas não conseguiu pronunciar-lhes os sons, então recorreu à gravura. Na região
onde vive, aquele animal e conhecido por “peba”. Então ela vê a palavra TATU, mas lê
“peba”. Outro exemplo é o da criança que, incentivada a ler a palavra ELE, lê
“banheiro” e explicou que é essa palavra que está escrita na porta do banheiro da escola.
Há consenso entre muitos autores nacionais e internacionais que na leitura são utilizadas
duas rotas: a fonológica e a lexical.
Na rota fonológica, a pronúncia da palavra é construída a partir de regras de
correspondência grafo-fonêmica. O acesso ao significado (se houver) é alcançado
depois, quando a forma auditiva da palavra é reconhecida. A rota fonológica é que nos
permite ler palavras desconhecidas ou mesmo pseudopalavras.
A rota lexical só pode ser utilizada quando a palavra a ser lida já tem sua representação
ortográfica pré-armazenada no léxico mental (repertório ou arquivo de palavras
conhecidas)
Quando o leitor se depara com uma palavra nova ele a decodifica (usa a rota fonológica)
e a partir daí ela deixa de ser nova e passa a fazer parte de seu “arquivo” lexical.
Nos processos iniciais da alfabetização, a memória lexical do alfabetizando é quase
vazia. As poucas palavras que é capaz de reconhecer são aquelas apreendidas pela
leitura logográfica (reconhecida pela forma, pelo “desenho”) como algumas marcas –
NESCAU, COCA-COLA, NINHO, etc. além de seu próprio nome.
[[Um leitor iniciante, isto é, um alfabetizando, utiliza basicamente a rota fonológica. A
lexical só pode ser usada quando este encontra com uma palavra já decodificada e
armazenada.
Um leitor proficiente utiliza-se das duas rotas, porém a rota lexical e bem mais usada,
pois sua memória lexical é bastante rica. A rota fonológica só é acionada quando esse
leitor se defronta com uma palavra nova ou pouco freqüente na sua língua que precisa
ser decodificada.
Faça um teste: leia as palavras a seguir:
MEDICINA – CALEIDOSCÓPIO – OTORRINOLARINGOLOGIA – EXEMPLAR
Essas são palavras conhecidas e já estão gravadas no seu léxico mental, por isso você as
leu com facilidade.
Agora leia:
TEMPOROMASSETÉRICO – PSICODISLÉPTICO – TENIOPTERIGÍDEOS
Essas são palavras desconhecidas ou pouco usadas, às quais você não tem muita
familiaridade e por isso precisou parar para decodificar cada uma. Ao decodificá-las
você usou a subvocalização (sussurrou), pois precisou ouvir-lhes o som e repeti-las para
armazená-las.
Comparando-se a memória lexical a um arquivo com muitas gavetinhas (uma para cada
palavra aprendida), pelo método global o arquivamento de cada palavra nova é mais
demorado que pelo método fônico, pois se as “pistas” contextuais não existirem ou não
forem suficientes, a palavra não poderá ser “descoberta” naquele momento e não será
arquivada.
O método fônico dá ao alfabetizando a chave para realmente ler qualquer palavra,
mesmo as que não tem significado. Ao ser apresentada pela primeira vez a palavra é
decodificada (sem a necessidade de pistas do texto) e a partir daí deixa de ser nova e
após várias leituras ela já fica gravada ou “arquivada” na memória lexical. Uma palavra
já arquivada pode ser recuperada facilmente. Esse reconhecimento automático é que
proporciona uma leitura fluente que, por sua vez leva à compreensão do texto lido.
Não se pretende aqui afirmar que o método global não funciona. Porém, é comprovado
que sua aplicação sobrecarrega a memória cognitiva do alfabetizando que ainda se
encontra em processo de construção do seu léxico. Sabemos que essa construção
acontece e se fortalece a partir das relações interpessoais da criança ao fazer uso social
da língua. Então, para que a criança aprenda a partir dele é necessário que ela esteja
imersa em um meio que favoreça a leitura. Onde ela possa ter acesso a material
impresso variado e conviva com adultos usuários de um padrão culto de linguagem que
a ajudem no reconhecimento de palavras novas. Isso ocorre nas classes sociais mais
abastadas.
Nós que lidamos com crianças das escolas públicas, oriundas de meios sociais menos
favorecidos, somos testemunhas que a alfabetização pelo método fônico amplia as
oportunidades dessas crianças de se apropriarem das ferramentas que a leitura
proporciona. Essas ferramentas é que são as responsáveis pela inserção no mundo
letrado.
O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e formar leitores proficientes, porém para
atingirmos esse objetivo não devemos esquecer do processo.
O mestre não leva seu discípulo a adentrar a mansão de seu saber, não o faz ver o que
seus olhos veem. Antes ele o ensina a trilhar o caminho que o conduz à sua própria
mansão, a ver com seus próprios olhos e desvendar, por si mesmo, o maravilhoso
mundo das palavras.
O método fônico favorece o princípio alfabético, isto é, a relação grafema – fonema. Na
alfabetização pelo método fônico o aluno é levado, através da mediação pelo professor,
a analisar os componentes mínimos da palavra – as letras e relacioná-las aos sons
correspondentes. Essa é a chave para a decodificação e a partir dela o alfabetizando é
capaz de ler – e não deduzir - qualquer palavra que se lhe apresente.
Podemos usar como exemplo as palavras cebola e cabelo. Uma criança alfabetizada
pelo método fônico analisa a primeira letra de cada palavra e percebe que mesmo sendo
a mesma letra elas representam sons diferentes. Procede assim para cada uma das letras
e lê as palavras.
No método global o alfabetizando é levado a perceber a palavra como um todo, sem
analisar as partes que a compõem. Assim, a criança é apresentada a uma dessas palavras
(Cabelo, por exemplo) diversas vezes até que esta esteja gravada em sua memória
lexical. Finalmente, a criança é capaz do reconhecimento automático da palavra, mas
não por tê-la decodificado e sim por memorização da forma da palavra. Se a mesma
criança for apresentada à palavra Cebola ela vai perceber a forma idêntica e lerá
“Cabelo”.
Essa criança irá precisar sempre de um apoio ou de uma pista do contexto que lhe
“traduza” uma palavra nova até que esta esteja arquivada em sua memória lexical.
A leitura por “adivinhação contextual” permite mais “adivinhar” o significado do que a
pronúncia correta da palavra. Vejamos os exemplos – ambos verdadeiros: A criança foi
apresentada à palavra TATU seguida da ilustração. A criança viu as letras, reconheceu-
as, mas não conseguiu pronunciar-lhes os sons, então recorreu à gravura. Na região
onde vive, aquele animal e conhecido por “peba”. Então ela vê a palavra TATU, mas lê
“peba”. Outro exemplo é o da criança que, incentivada a ler a palavra ELE, lê
“banheiro” e explicou que é essa palavra que está escrita na porta do banheiro da escola.
Há consenso entre muitos autores nacionais e internacionais que na leitura são utilizadas
duas rotas: a fonológica e a lexical.
Na rota fonológica, a pronúncia da palavra é construída a partir de regras de
correspondência grafo-fonêmica. O acesso ao significado (se houver) é alcançado
depois, quando a forma auditiva da palavra é reconhecida. A rota fonológica é que nos
permite ler palavras desconhecidas ou mesmo pseudopalavras.
A rota lexical só pode ser utilizada quando a palavra a ser lida já tem sua representação
ortográfica pré-armazenada no léxico mental (repertório ou arquivo de palavras
conhecidas)
Quando o leitor se depara com uma palavra nova ele a decodifica (usa a rota fonológica)
e a partir daí ela deixa de ser nova e passa a fazer parte de seu “arquivo” lexical.
Nos processos iniciais da alfabetização, a memória lexical do alfabetizando é quase
vazia. As poucas palavras que é capaz de reconhecer são aquelas apreendidas pela
leitura logográfica (reconhecida pela forma, pelo “desenho”) como algumas marcas –
NESCAU, COCA-COLA, NINHO, etc. além de seu próprio nome.
Um leitor iniciante, isto é, um alfabetizando, utiliza basicamente a rota fonológica. A
lexical só pode ser usada quando este encontra com uma palavra já decodificada e
armazenada.
Um leitor proficiente utiliza-se das duas rotas, porém a rota lexical e bem mais usada,
pois sua memória lexical é bastante rica. A rota fonológica só é acionada quando esse
leitor se defronta com uma palavra nova ou pouco freqüente na sua língua que precisa
ser decodificada.
Faça um teste: leia as palavras a seguir:
MEDICINA – CALEIDOSCÓPIO – OTORRINOLARINGOLOGIA – EXEMPLAR
Essas são palavras conhecidas e já estão gravadas no seu léxico mental, por isso você as
leu com facilidade.
Agora leia:
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Essas são palavras desconhecidas ou pouco usadas, às quais você não tem muita
familiaridade e por isso precisou parar para decodificar cada uma. Ao decodificá-las
você usou a subvocalização (sussurrou), pois precisou ouvir-lhes o som e repeti-las para
armazená-las.
Comparando-se a memória lexical a um arquivo com muitas gavetinhas (uma para cada
palavra aprendida), pelo método global o arquivamento de cada palavra nova é mais
demorado que pelo método fônico, pois se as “pistas” contextuais não existirem ou não
forem suficientes, a palavra não poderá ser “descoberta” naquele momento e não será
arquivada.
O método fônico dá ao alfabetizando a chave para realmente ler qualquer palavra,
mesmo as que não tem significado. Ao ser apresentada pela primeira vez a palavra é
decodificada (sem a necessidade de pistas do texto) e a partir daí deixa de ser nova e
após várias leituras ela já fica gravada ou “arquivada” na memória lexical. Uma palavra
já arquivada pode ser recuperada facilmente. Esse reconhecimento automático é que
proporciona uma leitura fluente que, por sua vez leva à compreensão do texto lido.
Não se pretende aqui afirmar que o método global não funciona. Porém, é comprovado
que sua aplicação sobrecarrega a memória cognitiva do alfabetizando que ainda se
encontra em processo de construção do seu léxico. Sabemos que essa construção
acontece e se fortalece a partir das relações interpessoais da criança ao fazer uso social
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a ajudem no reconhecimento de palavras novas. Isso ocorre nas classes sociais mais
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Nós que lidamos com crianças das escolas públicas, oriundas de meios sociais menos
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proporciona. Essas ferramentas é que são as responsáveis pela inserção no mundo
letrado.
O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e formar leitores proficientes, porém para
atingirmos esse objetivo não devemos esquecer do processo.
O mestre não leva seu discípulo a adentrar a mansão de seu saber, não o faz ver o que
seus olhos veem. Antes ele o ensina a trilhar o caminho que o conduz à sua própria
mansão, a ver com seus próprios olhos e desvendar, por si mesmo, o maravilhoso
mundo das palavras.
FONTE DE PESQUISA:http://clubesdeleitura.com.br/araripe/2009/10/06/alfabetizacao-
um-caminho-a-percorrer/
Postado por ELIZARODRIGUESàs 11:17

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Alfabetização

  • 1. ALFABETIZAÇÃO: UM CAMINHO A PERCORRER. texto de Glória Maria Veríssimo Lopes Pisandelly Nos cursos de Formação inicial de professores o que se observa é muita ênfase à teoria e quase nenhuma preocupação com a prática. Os futuros professores não são ensinados a ensinar. Eles não aprendem como alfabetizar. Mas, para saber fazer algo é preciso antes saber o que é esse algo. Então: O que é Alfabetizar? Como alfabetizar? Qual o melhor método de alfabetização? Comecemos pelo começo: Alfabetizar é ensinar o domínio do código alfabético. Nada mais é que ensinar a ler. Dar ao alfabetizando a chave para desvendar o mistério das letras e possibilitá-lo abrir a porta e adentrar o mundo letrado. Concordamos com alguns autores quando afirmam que ler é ir além do acesso ao código linguístico, é compreender e aprender a partir do que lê. Porém, acreditamos que para ir além das montanhas é preciso passar por elas primeiro. Para chegar ao final da estrada é preciso fazer todo o caminho. E para caminhar é preciso dar o primeiro passo. Então, como Alfabetizar? Ler é basicamente identificar uma palavra. Segundo o professor José Morais1, a especificidade da alfabetização está em decodificar, ou seja, extrair a pronúncia ou o sentido de uma palavra a partir dos sinais gráficos (ler) e, no sentido inverso, codificar, transformar em sinais gráficos os sons correspondentes a uma palavra (escrever). Concordamos com o Professor João Batista2 quando afirma que o que é específico à alfabetização é a identificação da palavra e não a compreensão, pois esta o alfabetizando já traz consigo em sua leitura de mundo, independente do nível de escolaridade. Mas como proceder à alfabetização em leitura? Utilizando métodos ou estratégias de aprendizagem. Pode-se definir método como um conjunto de regras e princípios normativos que regulam uma determinada atividade. No nosso caso, o ensino da leitura. -------------------------------------------------------------------------------- Os métodos de alfabetização podem ser classificados de acordo com o processo que cada um enfatiza: O processo de análise ou de síntese. Vale ressaltar que análise e síntese sempre estão associadas. A questão consiste na priorização ou valorização de um dos aspectos abordados. A análise ou a síntese. Partindo do pressuposto acima os métodos de alfabetização historicamente considerados, agrupam-se em: Método Sintético ou Fônico e Método Analítico ou Global. Há anos no Brasil discute-se qual o melhor método de alfabetização e esta discussão pode ser comparada a um “cabo de guerra”. De um lado o método fônico e do outro o método global.
  • 2. O método fônico ou sintético parte das letras e dos sons para formar sílabas, palavras e frases. Ao contrário, o método global ou analítico consiste na ideia de partir do todo para as partes, inicia na frase para chegar à palavra. Sua característica principal é a visualização na qual o aluno é estimulado a identificar algumas palavras associadas as suas imagens visuais. O alfabetizando é encorajado a comparar frases e encontrar palavras idênticas ou sílabas parecidas para que a partir daí, em um processo de dedução, consiga discriminar os signos gráficos do sistema alfabético. Percebe-se, por suas características, que o método global centra-se no alfabetizando que, sozinho tem que “descobrir” as semelhanças entre as palavras ou partes destas e, ainda sozinho, “deduzir” que tais partes se repetem em outras palavras. Todo o trabalho é feito pelo aluno que fica com uma carga cognitiva além de suas capacidades. Ora, aprender a ler é difícil. O aluno, em seus primeiros passos, necessita de um ensino diretivo e sistemático que o leve a refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita da língua. E nesse momento a intervenção do educador é de extrema importância. O método fônico favorece o princípio alfabético, isto é, a relação grafema – fonema. Na alfabetização pelo método fônico o aluno é levado, através da mediação pelo professor, a analisar os componentes mínimos da palavra – as letras e relacioná-las aos sons correspondentes. Essa é a chave para a decodificação e a partir dela o alfabetizando é capaz de ler – e não deduzir - qualquer palavra que se lhe apresente. Podemos usar como exemplo as palavras cebola e cabelo. Uma criança alfabetizada pelo método fônico analisa a primeira letra de cada palavra e percebe que mesmo sendo a mesma letra elas representam sons diferentes. Procede assim para cada uma das letras e lê as palavras. No método global o alfabetizando é levado a perceber a palavra como um todo, sem analisar as partes que a compõem. Assim, a criança é apresentada a uma dessas palavras (Cabelo, por exemplo) diversas vezes até que esta esteja gravada em sua memória lexical. Finalmente, a criança é capaz do reconhecimento automático da palavra, mas não por tê-la decodificado e sim por memorização da forma da palavra. Se a mesma criança for apresentada à palavra Cebola ela vai perceber a forma idêntica e lerá “Cabelo Essa criança irá precisar sempre de um apoio ou de uma pista do contexto que lhe “traduza” uma palavra nova até que esta esteja arquivada em sua memória lexical. A leitura por “adivinhação contextual” permite mais “adivinhar” o significado do que a pronúncia correta da palavra. Vejamos os exemplos – ambos verdadeiros: A criança foi apresentada à palavra TATU seguida da ilustração. A criança viu as letras, reconheceu- as, mas não conseguiu pronunciar-lhes os sons, então recorreu à gravura. Na região onde vive, aquele animal e conhecido por “peba”. Então ela vê a palavra TATU, mas lê “peba”. Outro exemplo é o da criança que, incentivada a ler a palavra ELE, lê “banheiro” e explicou que é essa palavra que está escrita na porta do banheiro da escola. Há consenso entre muitos autores nacionais e internacionais que na leitura são utilizadas duas rotas: a fonológica e a lexical.
  • 3. Na rota fonológica, a pronúncia da palavra é construída a partir de regras de correspondência grafo-fonêmica. O acesso ao significado (se houver) é alcançado depois, quando a forma auditiva da palavra é reconhecida. A rota fonológica é que nos permite ler palavras desconhecidas ou mesmo pseudopalavras. A rota lexical só pode ser utilizada quando a palavra a ser lida já tem sua representação ortográfica pré-armazenada no léxico mental (repertório ou arquivo de palavras conhecidas) Quando o leitor se depara com uma palavra nova ele a decodifica (usa a rota fonológica) e a partir daí ela deixa de ser nova e passa a fazer parte de seu “arquivo” lexical. Nos processos iniciais da alfabetização, a memória lexical do alfabetizando é quase vazia. As poucas palavras que é capaz de reconhecer são aquelas apreendidas pela leitura logográfica (reconhecida pela forma, pelo “desenho”) como algumas marcas – NESCAU, COCA-COLA, NINHO, etc. além de seu próprio nome. [[Um leitor iniciante, isto é, um alfabetizando, utiliza basicamente a rota fonológica. A lexical só pode ser usada quando este encontra com uma palavra já decodificada e armazenada. Um leitor proficiente utiliza-se das duas rotas, porém a rota lexical e bem mais usada, pois sua memória lexical é bastante rica. A rota fonológica só é acionada quando esse leitor se defronta com uma palavra nova ou pouco freqüente na sua língua que precisa ser decodificada. Faça um teste: leia as palavras a seguir: MEDICINA – CALEIDOSCÓPIO – OTORRINOLARINGOLOGIA – EXEMPLAR Essas são palavras conhecidas e já estão gravadas no seu léxico mental, por isso você as leu com facilidade. Agora leia: TEMPOROMASSETÉRICO – PSICODISLÉPTICO – TENIOPTERIGÍDEOS Essas são palavras desconhecidas ou pouco usadas, às quais você não tem muita familiaridade e por isso precisou parar para decodificar cada uma. Ao decodificá-las você usou a subvocalização (sussurrou), pois precisou ouvir-lhes o som e repeti-las para armazená-las. Comparando-se a memória lexical a um arquivo com muitas gavetinhas (uma para cada palavra aprendida), pelo método global o arquivamento de cada palavra nova é mais demorado que pelo método fônico, pois se as “pistas” contextuais não existirem ou não forem suficientes, a palavra não poderá ser “descoberta” naquele momento e não será arquivada. O método fônico dá ao alfabetizando a chave para realmente ler qualquer palavra, mesmo as que não tem significado. Ao ser apresentada pela primeira vez a palavra é
  • 4. decodificada (sem a necessidade de pistas do texto) e a partir daí deixa de ser nova e após várias leituras ela já fica gravada ou “arquivada” na memória lexical. Uma palavra já arquivada pode ser recuperada facilmente. Esse reconhecimento automático é que proporciona uma leitura fluente que, por sua vez leva à compreensão do texto lido. Não se pretende aqui afirmar que o método global não funciona. Porém, é comprovado que sua aplicação sobrecarrega a memória cognitiva do alfabetizando que ainda se encontra em processo de construção do seu léxico. Sabemos que essa construção acontece e se fortalece a partir das relações interpessoais da criança ao fazer uso social da língua. Então, para que a criança aprenda a partir dele é necessário que ela esteja imersa em um meio que favoreça a leitura. Onde ela possa ter acesso a material impresso variado e conviva com adultos usuários de um padrão culto de linguagem que a ajudem no reconhecimento de palavras novas. Isso ocorre nas classes sociais mais abastadas. Nós que lidamos com crianças das escolas públicas, oriundas de meios sociais menos favorecidos, somos testemunhas que a alfabetização pelo método fônico amplia as oportunidades dessas crianças de se apropriarem das ferramentas que a leitura proporciona. Essas ferramentas é que são as responsáveis pela inserção no mundo letrado. O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e formar leitores proficientes, porém para atingirmos esse objetivo não devemos esquecer do processo. O mestre não leva seu discípulo a adentrar a mansão de seu saber, não o faz ver o que seus olhos veem. Antes ele o ensina a trilhar o caminho que o conduz à sua própria mansão, a ver com seus próprios olhos e desvendar, por si mesmo, o maravilhoso mundo das palavras. O método fônico favorece o princípio alfabético, isto é, a relação grafema – fonema. Na alfabetização pelo método fônico o aluno é levado, através da mediação pelo professor, a analisar os componentes mínimos da palavra – as letras e relacioná-las aos sons correspondentes. Essa é a chave para a decodificação e a partir dela o alfabetizando é capaz de ler – e não deduzir - qualquer palavra que se lhe apresente. Podemos usar como exemplo as palavras cebola e cabelo. Uma criança alfabetizada pelo método fônico analisa a primeira letra de cada palavra e percebe que mesmo sendo a mesma letra elas representam sons diferentes. Procede assim para cada uma das letras e lê as palavras. No método global o alfabetizando é levado a perceber a palavra como um todo, sem analisar as partes que a compõem. Assim, a criança é apresentada a uma dessas palavras (Cabelo, por exemplo) diversas vezes até que esta esteja gravada em sua memória lexical. Finalmente, a criança é capaz do reconhecimento automático da palavra, mas não por tê-la decodificado e sim por memorização da forma da palavra. Se a mesma criança for apresentada à palavra Cebola ela vai perceber a forma idêntica e lerá “Cabelo”. Essa criança irá precisar sempre de um apoio ou de uma pista do contexto que lhe “traduza” uma palavra nova até que esta esteja arquivada em sua memória lexical.
  • 5. A leitura por “adivinhação contextual” permite mais “adivinhar” o significado do que a pronúncia correta da palavra. Vejamos os exemplos – ambos verdadeiros: A criança foi apresentada à palavra TATU seguida da ilustração. A criança viu as letras, reconheceu- as, mas não conseguiu pronunciar-lhes os sons, então recorreu à gravura. Na região onde vive, aquele animal e conhecido por “peba”. Então ela vê a palavra TATU, mas lê “peba”. Outro exemplo é o da criança que, incentivada a ler a palavra ELE, lê “banheiro” e explicou que é essa palavra que está escrita na porta do banheiro da escola. Há consenso entre muitos autores nacionais e internacionais que na leitura são utilizadas duas rotas: a fonológica e a lexical. Na rota fonológica, a pronúncia da palavra é construída a partir de regras de correspondência grafo-fonêmica. O acesso ao significado (se houver) é alcançado depois, quando a forma auditiva da palavra é reconhecida. A rota fonológica é que nos permite ler palavras desconhecidas ou mesmo pseudopalavras. A rota lexical só pode ser utilizada quando a palavra a ser lida já tem sua representação ortográfica pré-armazenada no léxico mental (repertório ou arquivo de palavras conhecidas) Quando o leitor se depara com uma palavra nova ele a decodifica (usa a rota fonológica) e a partir daí ela deixa de ser nova e passa a fazer parte de seu “arquivo” lexical. Nos processos iniciais da alfabetização, a memória lexical do alfabetizando é quase vazia. As poucas palavras que é capaz de reconhecer são aquelas apreendidas pela leitura logográfica (reconhecida pela forma, pelo “desenho”) como algumas marcas – NESCAU, COCA-COLA, NINHO, etc. além de seu próprio nome. Um leitor iniciante, isto é, um alfabetizando, utiliza basicamente a rota fonológica. A lexical só pode ser usada quando este encontra com uma palavra já decodificada e armazenada. Um leitor proficiente utiliza-se das duas rotas, porém a rota lexical e bem mais usada, pois sua memória lexical é bastante rica. A rota fonológica só é acionada quando esse leitor se defronta com uma palavra nova ou pouco freqüente na sua língua que precisa ser decodificada. Faça um teste: leia as palavras a seguir: MEDICINA – CALEIDOSCÓPIO – OTORRINOLARINGOLOGIA – EXEMPLAR Essas são palavras conhecidas e já estão gravadas no seu léxico mental, por isso você as leu com facilidade. Agora leia: TEMPOROMASSETÉRICO – PSICODISLÉPTICO – TENIOPTERIGÍDEOS Essas são palavras desconhecidas ou pouco usadas, às quais você não tem muita
  • 6. familiaridade e por isso precisou parar para decodificar cada uma. Ao decodificá-las você usou a subvocalização (sussurrou), pois precisou ouvir-lhes o som e repeti-las para armazená-las. Comparando-se a memória lexical a um arquivo com muitas gavetinhas (uma para cada palavra aprendida), pelo método global o arquivamento de cada palavra nova é mais demorado que pelo método fônico, pois se as “pistas” contextuais não existirem ou não forem suficientes, a palavra não poderá ser “descoberta” naquele momento e não será arquivada. O método fônico dá ao alfabetizando a chave para realmente ler qualquer palavra, mesmo as que não tem significado. Ao ser apresentada pela primeira vez a palavra é decodificada (sem a necessidade de pistas do texto) e a partir daí deixa de ser nova e após várias leituras ela já fica gravada ou “arquivada” na memória lexical. Uma palavra já arquivada pode ser recuperada facilmente. Esse reconhecimento automático é que proporciona uma leitura fluente que, por sua vez leva à compreensão do texto lido. Não se pretende aqui afirmar que o método global não funciona. Porém, é comprovado que sua aplicação sobrecarrega a memória cognitiva do alfabetizando que ainda se encontra em processo de construção do seu léxico. Sabemos que essa construção acontece e se fortalece a partir das relações interpessoais da criança ao fazer uso social da língua. Então, para que a criança aprenda a partir dele é necessário que ela esteja imersa em um meio que favoreça a leitura. Onde ela possa ter acesso a material impresso variado e conviva com adultos usuários de um padrão culto de linguagem que a ajudem no reconhecimento de palavras novas. Isso ocorre nas classes sociais mais abastadas. Nós que lidamos com crianças das escolas públicas, oriundas de meios sociais menos favorecidos, somos testemunhas que a alfabetização pelo método fônico amplia as oportunidades dessas crianças de se apropriarem das ferramentas que a leitura proporciona. Essas ferramentas é que são as responsáveis pela inserção no mundo letrado. O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e formar leitores proficientes, porém para atingirmos esse objetivo não devemos esquecer do processo. O mestre não leva seu discípulo a adentrar a mansão de seu saber, não o faz ver o que seus olhos veem. Antes ele o ensina a trilhar o caminho que o conduz à sua própria mansão, a ver com seus próprios olhos e desvendar, por si mesmo, o maravilhoso mundo das palavras. FONTE DE PESQUISA:http://clubesdeleitura.com.br/araripe/2009/10/06/alfabetizacao- um-caminho-a-percorrer/ Postado por ELIZARODRIGUESàs 11:17