Proama na Rádio

1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Campus de RIO CLARO
Instituto de Biociências – Departamento Educação
ANEXO III
Projetos

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Exposição de Fotos

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O Projeto “Proama na Rádio” acontece com a participação de membros do
Proama no programa “Show do Meio Dia”, na Rádio Clube FM da cidade de Rio Claro,
abordando diversos assuntos relacionados com a promoção do aleitamento materno.
Tem como objetivo ser mais uma forma de levar o conhecimento e as informações a
respeito de amamentação e assuntos interligados para a população da cidade de uma
maneira geral. A participação tem média de 30 minutos, e segue uma tabela com os
temas abordados durante este ano:
Programação - Proama na Rádio
Data Sugestão de tema Responsáveis
12/04/2013 História do Proama Silvia
19/04/2013 Pré-natal e AM Michele,
03/05/2013 Tempo de AM Nayara
17/05/2013 Parto e AM Nayara
31/05/2013 Pós-parto e AM Nayara
Crenças em AM(alimentação) Nayara
28/06/2013 Ordenha e armazenamento Michele
Fonoaudiologia e AM Daniela
12/07/2013 Educação e AM Silvia
26/07/2013 Preparação SMAM Michele
1/8 A 7/8 SMAM Nayara, Mariana
09/08/2013 Resultados da SMAM
16/08/2013 Crenças e o pós-parto Nayara, Mariana
22/08/2013 Principais intercorrências em AM Mariana
06/09/2013 Doação BHL
25/09/2013 Prematuros e ILH Michele
18/10/2013 Alimentação Complementar e Desmame Ana Elisa e Lais

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Resumo de um dos temas abordados:
Alimentação Complementar e Desmame (Laís e Ana Elisa)
A alimentação complementar é definida como a alimentação no período em que outros
alimentos ou líquidos são oferecidos à criança em adição ao leite materno. A OMS
recomenda o aleitamento exclusivo, ou seja, sem a complementação de outros alimen-tos
e líquidos, nem sequer água, até os seis primeiros meses de vida, e o leite mater-no
combinado com outros tipos de alimento até pelo menos os dois anos de idade
(BRASIL, 2002). Após o sexto mês, alimentos complementares devem ser adicionados
à dieta das crianças; estes alimentos irão complementar as necessidades nutricionais
do bebê (VIEIRA et al., 2004). Anteriormente aos seis meses de vida não há maturida-de
na anatomia bucal da criança para a mastigação e deglutição de alimentos não–
líquidos e mais espessos. Além deste fator físico, a introdução precoce dos alimentos
complementares interfere na absorção de nutrientes e pode aumentar o risco de aler-gias
e diarréias, e reflete no índice de obesidade infanto-juvenil (BRASIL, 2002). Po-rém,
a introdução tardia destes alimentos pode levar à desaceleração do crescimento,
deficiência de nutrientes e desnutrição (SOUZA et al., 1999). Deve-se ressaltar que o
leite materno contém todos os nutrientes necessários até os seis meses, como proteí-nas,
lipídios, água, carboidratos, minerais e vitaminas; além de fornecer uma imunida-de
primária ao bebê e contado físico-emocional com a mãe (PEREZ; ANARUMA,
2006). Por isso, é de suma importância manter a exclusividade do leite materno até o
sexto mês de vida e após este período oferecer gradualmente uma variedade de ali-mentos
aos bebês, iniciando com consistência pastosa à sólida, respeitando as pecu-liaridades
da criança e a cultura da família. O aleitamento materno concomitante à
uma alimentação complementar saudável propicia melhor desenvolvimento de todo o
sistema sensório motor oral e o correto padrão de respiração nasal. Favorece também
o crescimento harmônico das estruturas ósseas da face e garante espaço na boca ara
correto posicionamento dos dentes. Com relação ao desmame, este não pode ser
considerado um evento com data e hora definida e sim um processo, que faz parte da
evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança. O ideal seria respei-tar
os sinais do bebê. A criança não deve ser forçada a entrar em um estágio antes de
estar pronta. Corre-se o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional se ocorrer
um desmame abrupto por exemplo. O desmame respeitando-se o tempo da criança é
vantajoso porque:

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- É menos estressante para a mãe e a criança
- Preenche as necessidades da criança até elas estarem maduras para o desmame
-Ajuda a mãe ser menos ansiosa quanto aos estágios de desenvolvimento do filho.
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos.
Série A, Normas e Manuais Técnicos, n.107. Brasília, 2002, 154 p. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/consea/static/documentos/Outros/Guia_menores_dois.pdf>
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno
nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal. Série C, Projetos, Programas e Relatórios.
Brasília, 2009, 108 p. Disponível em:
<http://www.redeblh.fiocruz.br/media/pesquisa.pdf>
BUENO, M.B. et al. Riscos associados ao processo de desmame entre crianças nas-cidas
em hospital em hospital universitário de São Paulo entre 1998 e 1999: estudo de
coorte prospectivo no primeiro ano de vida. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janei-ro,
v.19, n. 5, set/out 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n5/17818.pdf > Acesso em: 31 mai. 2010.
PEREZ, D.G.; ANARUMA, S.M. Conhecimento sobre os benefícios do aleitamento
materno e sua contribuição para o educador em ciências. 2006. Texto não publicado.