1. JESUS,
O MODELO IDEAL DE
HUMILDADE
3º Trimestre de
2013
Lição 4
Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. TEXTO ÁUREO
2Pr. Moisés Sampaio de Paula
De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em
Cristo Jesus"
(Fp 2.5).
3. VERDADE PRÁTICA
3Pr. Moisés Sampaio de Paula
Jesus Cristo é o nosso modelo ideal
de submissão, humildade e serviço.
4. Pense Nisso!
• A vida de Jesus de Nazaré
demonstra, ainda que
soberano e glorioso, um Deus
que não se revelou
plenamente a humanidade
exalando opulência, mas
simplicidade e ternura. O Pai
se fez carne e humilhou-se. Ele
revelou-se para o mundo em
humilhação. Isto lhe diz
alguma coisa?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 4
5. OBJETIVOS
• Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Conhecer o estado eterno da pré-encarnação
de Cristo.
• Apreender o que a Bíblia ensina sobre o
estado temporal de Cristo.
• Compreender a exaltação final de Cristo
5Pr. Moisés Sampaio de Paula
6. UNIÃO HIPOSTÁTICA
"[Do gr. hypostasis] Doutrina que, exposta no Concílio de Calcedônia em 451, realça a perfeita e
harmoniosa união entre as naturezas humana e divina de Cristo. Acentua este ensinamento ser Jesus, de
fato, verdadeiro homem e verdadeiro Deus"
(Dicionário Teológico, p.352, CPAD).
Natureza Humana Natureza Divina
"Embora o título 'Filho do Homem' apresente duas
definições principais, são três as aplicações
contextuais, no Novo Testamento. A primeira é o
Filho do Homem no seu ministério terrestre.
A segunda refere-se ao seu sofrimento futuro
(como por Mc 13.24). Assim, atribuiu-se novo
significado a uma terminologia existente dentro do
Judaísmo.
A terceira aplicação diz respeito ao Filho do
Homem na sua glória futura (ver Mc 13.24, que
aproveita diretamente toda a corrente profética
que brotou do livro de Daniel). [...] Logo, Jesus é o
Filho do Homem - passado, presente e futuro. [...]
O fato de o Filho do Homem ser um homem literal
é incomparável“
(Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal, pp.312-13, CPAD).
"Os escritos joaninos dão bastante ênfase ao título
'Filho de Deus'. João 20.31 afirma de forma explícita
que o propósito do evangelho é 'para que creiais que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo,
tenhais vida em seu nome'.
Além do uso do próprio título, Jesus é chamado
inúmeras vezes 'o Filho', sem acréscimo de outras
qualificações. Há também mais de cem
circunstâncias em que Jesus se dirige diretamente a
Deus ou se refere a Ele como 'Pai' [...].
As afirmações: 'Eu sou' são exclusivas do evangelho
de João. Elas, como afirmações de Jesus na primeira
pessoa, formam uma parte relevante da
autorrevelação dEle ['Eu Sou' é a declaração da
autorrevelação divina (cf. Êx 3.14)]“
(Teologia do Novo Testamento, pp.203, 205,
CPAD).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 6
8. I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
2. Ele era igual a Deus.
3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).
2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8).
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).
2. Dobre-se todo joelho.
3. "Toda língua confesse" (v.11).
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
2. Ele era igual a Deus.
3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).
2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8).
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).
2. Dobre-se todo joelho.
3. "Toda língua confesse" (v.11).
Esboço da Lição
8Pr. Moisés Sampaio de Paula
9. Algumas Perguntas
• Você concorda que Jesus Cristo é a
plena revelação de Deus?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 9
Que em Jesus, o Altíssimo se fez
Deus Conosco, o Emanuel?
Que em Jesus, o Altíssimo se fez
Deus Conosco, o Emanuel?
Que o Nazareno é a encarnação
suprema do Deus Pai?
10. • Nesta lição, enfocaremos as
atitudes de Cristo que revelam
a sua natureza humana,
obediência e humilhação, bem
como a sua divindade.
Humanidade e divindade, aliás,
são as duas naturezas
inseparáveis de Jesus. Esta
doutrina é apresentada por
Paulo no segundo capítulo da
Epístola aos Filipenses.
10Pr. Moisés Sampaio de Paula
INTRODUÇÃO
Veremos ainda que
Jesus nunca deixou
de ser Deus, e que
encarnando-se,
salvou-nos de nossos
pecados. A presente
lição revela também
a sua exaltação.
Veremos ainda que
Jesus nunca deixou
de ser Deus, e que
encarnando-se,
salvou-nos de nossos
pecados. A presente
lição revela também
a sua exaltação.
11. I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
11Pr. Moisés Sampaio de Paula
Cristo é por natureza
Deus, pois antes de
fazer-se humano
"subsistia em forma de
Deus".
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
2. Ele era igual a Deus.
3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus"
(v.6).
12. • Na Epístola aos Filipenses, lemos:
"De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em
Cristo Jesus" (v.5).
• Este texto reflete a humildade de
Cristo revelada antes da sua
encarnação. Certa feita, quando
ensinava aos seus discípulos, o
Mestre disse: "Aprendei de mim,
que sou manso e humilde de
coração" (Mt 11.29).
12Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
13. • Jesus Cristo é o modelo
perfeito de humildade.
• O apóstolo Paulo insta a
que os filipenses tenham a
mesma disposição
demonstrada por Jesus.
13Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
14. • "Que, sendo em forma de Deus"
(v.6).
• A palavra forma sugere o objeto de
uma configuração, uma
semelhança.
• Em relação a Deus, o termo
referese à forma essencial da
divindade. Cristo é Deus, igual com
o Pai, pois ambos têm:
14Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Ele era igual a Deus.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
A forma verbal da
palavra sendo
aparece em outras
versões bíblicas
como subsistindo ou
existindo.
A forma verbal da
palavra sendo
aparece em outras
versões bíblicas
como subsistindo ou
existindo.
1. A mesma natureza,
2. Mesma glória e
3. Mesma essência (Jo 17.5).
1. A mesma natureza,
2. Mesma glória e
3. Mesma essência (Jo 17.5).
15. 1. Cristo é, por natureza, Deus, pois
antes de fazer-se humano
"subsistia em forma de Deus".
2. Os líderes de Jerusalém
procuravam matar Jesus porque
Ele dizia ser "igual a Deus".
3. A Filipe, o Senhor afirmou ser igual
ao Pai (Jo 14.9-11).
4. A divindade de Cristo é fartamente
corroborada ao longo da Bíblia (Jo
1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8; Ap
21.7). 15Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Ele era igual a Deus.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
16. • Portanto, Cristo, ao fazer-
se homem, esvaziou-se
não de sua divindade, mas
de sua glória.
16Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Ele era igual a Deus.
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
17. • Isto significa que:
1. O Senhor não se apegou aos seus
"direitos divinos".
2. Ele não agiu egoisticamente, mas
esvaziou- se da sua glória, para
assumir a natureza humana e
entregar-se em expiação por toda
humanidade.
• O que podemos destacar nesta
atitude de Jesus é o seu amor pelo
mundo.
17Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6).
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO
DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
Por amor a nós, Cristo
ocultou a sua glória sob a
natureza terrena.
Voluntariamente,
humilhou-se e assumiu a
nossa fragilidade, com
exceção do pecado.
Por amor a nós, Cristo
ocultou a sua glória sob a
natureza terrena.
Voluntariamente,
humilhou-se e assumiu a
nossa fragilidade, com
exceção do pecado.
19. Algumas Perguntas
• Mas por que o Altíssimo não escolheu
manifestar-se como um político
poderoso judeu?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 19
Por que Ele não elegeu um sacerdote
da linhagem de Arão para salvar à
humanidade?
Por que Ele não elegeu um sacerdote
da linhagem de Arão para salvar à
humanidade?
20. II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
20Pr. Moisés Sampaio de Paula
O crente como sal e luz do
mundo, representante do
reino divino, não pode
permitir que atitudes
mundanas destruam a
família.
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).
2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8).
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz"
(2.8).
21. • Foi na sua encarnação que o
Senhor Jesus deu a maior prova
da sua humildade: Ele "aniquilou-
se a si mesmo".
• O termo grego usado pelo
apóstolo é o verbo kenoô, que
significa também esvaziar, ficar
vazio.
21Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
22. • Portanto, o verbo esvaziar comunica
melhor do que aniquilar a ideia da
encarnação de Jesus; destaca que Ele
esvaziou-se a si mesmo, privou-se de
sua glória e tomou a natureza humana.
• Antes, voluntariamente, renunciou em
parte às prerrogativas inerentes à
divindade, para assumir a nossa
humanidade. 22Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
• Em momento algum veio a despojar-
se da sua divindade.
• Jesus não trocou a natureza divina
pela humana.
• Em momento algum veio a despojar-
se da sua divindade.
• Jesus não trocou a natureza divina
pela humana.
23. • Tornando-se verdadeiro homem,
1. Fez-se maldição por nós (Gl 3.13).
2. E levou sobre o seu corpo todos os
nossos pecados (1Pe 2.24).
• Em Gálatas 4.4, Paulo escreveu que, na
plenitude dos tempos, "Deus enviou
seu Filho, nascido de mulher". Isto
indica que Jesus é consubstancial com
toda a humanidade nascida em Adão.
23Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).
A diferença entre Jesus e
os demais seres
humanos está no fato de
1.Ele ter sido gerado
virginalmente pelo
Espírito Santo e
2.nunca ter cometido
qualquer pecado ou
iniquidade (Lc 1.35).
A diferença entre Jesus e
os demais seres
humanos está no fato de
1.Ele ter sido gerado
virginalmente pelo
Espírito Santo e
2.nunca ter cometido
qualquer pecado ou
iniquidade (Lc 1.35).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
Por isso, o amado Mestre é "verdadeiramente homem e
verdadeiramente Deus".
Por isso, o amado Mestre é "verdadeiramente homem e
verdadeiramente Deus".
24. KENOSIS
• [Do gr. kenós, vazio, oco, sem coisa alguma] Termo usado
para explicar o esvaziamento da glória de Cristo quando da
sua encarnação. Ao fazer-se homem, renunciou Ele
temporariamente a glória da divindade (Fp 2.1-6). O capítulo
53 de Isaías é a passagem que melhor retrata a kenósis de
Cristo. Segundo vaticina o profeta, em Jesus não havia beleza
nem formosura. Nesta humilhação, porém, Deus exaltou o
homem às regiões celestes.
• Quando se trata de Kenósis de Cristo, há que se tomar muito
cuidado. É contra o espírito do Novo Testamento, afirmar que
o Senhor Jesus esvaziou-se de sua divindade. Ao encarnar-se,
esvaziou-se Ele apenas da sua glória. Em todo o seu ministério
terreno, agiu como verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 24
25. KENÓTICA, TEOLOGIA DA
• Movimento surgido na Inglaterra no século 19, cujo objetivo
era enfatizar a kenósis de Cristo. Em torno do tema, muitas
questões foram suscitadas: Cristo, afinal, esvaziou-se de sua
glória ou de sua divindade? Caso haja se esvaziado de sua
divindade, sua morte teve alguma eficácia redentora?
• Ora, como já dissemos no verbete anterior, a kenósis de
Cristo não implicou no esvaziamento de sua divindade, mas
apenas no autoesvaziamento de sua glória. Em todo o seu
ministério, agiu Ele como verdadeiro homem e verdadeiro
Deus" (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. 13.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.246).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 25
26. • Jesus encarnado rebaixou-se mais
ainda ao permitir ser escarnecido e
maltratado pelos incrédulos (Is 53.7;
Mt 26.62-64; Mc 14.60,61).
• A auto-humilhação do Mestre foi
espontânea.
• Ele submeteu-se às maiores
afrontas, porém jamais perdeu o
foco da sua missão: cumprir toda acumprir toda a
justiça de Deus para salvar ajustiça de Deus para salvar a
humanidade.humanidade.
26Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
27. • O Mestre amado foi
obediente à vontade do
Pai até mesmo em sua
agonia:
27Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
"Não se faça a minha
vontade, mas a tua"
(Lc 22.42).
"Não se faça a minha
vontade, mas a tua"
(Lc 22.42).
28. • No Getsêmani, antes de
encarar o Calvário, Jesus
enfrentou profunda
angústia e submeteu-se
totalmente a Deus,
acatando-lhe a vontade
soberana.
28Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
29. • Quando enfrentou o
Calvário, o Mestre desceu
ao ponto mais baixo da sua
humilhação.
• Ele se fez maldição por nós
(Dt 21.22,23; cf. Gl 3.13),
passando pela morte e
morte de cruz.
29Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO
TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
31. Uma Pergunta
• Por que o nosso Deus escolheu
alguém que não tinha onde
"reclinar a cabeça"?
• Por que o nosso Deus escolheu
alguém que não tinha onde
"reclinar a cabeça"?
Pr. Moisés Sampaio de Paula 31
32. III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
32Pr. Moisés Sampaio de Paula
Deus, o Pai, exaltou
soberanamente o Filho
fazendo-o Senhor e Rei.
Haverá, pois, um dia que
"todo joelho se dobrará" e
"toda língua confessará" o
senhorio de Cristo.
1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).
2. Dobre-se todo joelho.
3. "Toda língua confesse" (v.11).
33. • Após a sua vitória final sobre o
pecado e a morte, Jesus é
finalmente exaltado pelo Pai.
• O caminho da exaltação
passou pela humilhação, mas
Ele foi coroado de glória,
tornando-se herdeiro de todas
as coisas (Hb 1.3; 2.9;12.2).
33Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
34. 1. Usado pelo autor sagrado para
designar especialmente Jesus, o termo
grego Kyrios revela a glorificação de
Cristo.
2. O nome "Jesus" é equivalente a
"Senhor", e, por decreto divino, Ele foi
elevado acima de todo nome.
3. As Escrituras atestam que ante o seu
nome "se dobre todo joelho dos que
estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor [o Kyrios]" (v.10). 34Pr. Moisés Sampaio de Paula
1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
35. kurios
• "O termo 'Senhor' representa o vocábulo grego kurios, bem
como os vocábulos hebraicos Adonai (que significa 'meu
Senhor, meu Mestre, aquEle a quem pertenço') e Yahweh (o
nome pessoal de Deus).
• Para as culturas do Oriente Próximo e do Oriente Médio
antigos, 'Senhor' atribuía grande reverência quando aplicado
aos governantes.
• As nações ao redor de Israel usavam o termo para indicar
seus reis e deuses, pois a maioria dos reis pagãos afirmavam-
se deuses.
• Esse termo, pois, representava adoração e obediência. Kurios
podia ser usado no trato com pessoas comuns, como uma
forma polida de tratamento. Entretanto, a Bíblia declara quePr. Moisés Sampaio de Paula 35
36. kurios
• Esse termo, pois, representava adoração e obediência. Kurios
podia ser usado no trato com pessoas comuns, como uma
forma polida de tratamento.
• Entretanto, a Bíblia declara que o nome 'Senhor' foi dado a
Jesus pelo Pai, identificando-o, assim, como divino Senhor (Fp
2.9-11).
• Os crentes adotaram facilmente esse termo, reconhecendo
em Jesus o Senhor divino. Por meio de seu uso, indicavam
completa submissão ao Ser Supremo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 36
37. kurios
• O título que Paulo preferia usar para referir-se a si mesmo era
'servo' (no grego, doulos, 'escravo', ou seja, um escravo por
amor) de Cristo Jesus (Rm 1.1; Fp 1.1). A rendição absoluta é
apropriada a um Mestre absoluto. A significação prática desse
termo é espantosa quanto às suas implicações na vida diária.
A vida inteira deve estar sob a liderança de Cristo. Ele deve
ser o Mestre de cada momento da vida de todos quantos
nasceram na família de Deus.
• Isso, contudo, não significa que Cristo seja um tirano, pois Ele
mesmo declarou: 'Os reis dos gentios dominam sobre eles, e
os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como
o menor; e quem governa, com quem serve. Pois qual é
maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é
Pr. Moisés Sampaio de Paula 37
38. kurios
• Isso, contudo, não significa que Cristo seja um tirano, pois Ele
mesmo declarou: 'Os reis dos gentios dominam sobre eles, e
os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como
o menor; e quem governa, com quem serve. Pois qual é
maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é
quem está à mesa? Eu porém, entre vós, sou como aquele
que serve' (Lc 22.25-27; ver também Mt 20.25-28). Jesus
viveu e ensinou a liderança de servos" (MENZIES, William W.;
HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da
Nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.51-52).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 38
39. • Diante de Jesus, todo joelho se dobrará
(v.10).
– Ajoelhar-se implica reconhecer a
autoridade de alguém. Logo, quando
nos ajoelhamos diante de Jesus,
deixamos bem claro que Ele é a
autoridade suprema não só da
Igreja, mas de todo o Universo.
– Quando oramos em seu nome e
cantamos-lhe louvores,
reconhecemos-lhe a soberania.
39Pr. Moisés Sampaio de Paula
2. Dobre-se todo joelho.
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
Pois todas as coisas,
animadas e inanimadas,
estão sob a sua
autoridade e não podem
esquivar-se do seu
senhorio.
Pois todas as coisas,
animadas e inanimadas,
estão sob a sua
autoridade e não podem
esquivar-se do seu
senhorio.
40. • A expressão implica:
1. Ressalta o reconhecimento
do senhorio de Jesus,
2. Ressalta também a pregação
do Evangelho em todo o
mundo.
• Cada crente deve proclamar o
nome de Jesus. O valor do
Cristianismo está naquilo que se
crê. 40Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. "Toda língua confesse" (v.11).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
41. 1. A confissão de que Jesus Cristo é o
Senhor é o ponto de convergência de
toda a Igreja (Rm 10.9; At 10.36; 1 Co
8.6).
2. Nosso credo implica o
reconhecimento público de Jesus
Cristo como o Senhor da Igreja.
3. A exaltação de Cristo deve ser
proclamada universalmente.
41Pr. Moisés Sampaio de Paula
3. "Toda língua confesse" (v.11).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
43. Conclusão
Hoje Estudamos:
• A humilhação e a encarnação
de Jesus.
• A dinâmica da sua
humanização e
• A sua consequente exaltação.
• Aprendemos que o Senhor
Jesus é o Deus forte encarnado
- verdadeiramente homem e
verdadeiramente Deus.
Hoje Estudamos:
• A humilhação e a encarnação
de Jesus.
• A dinâmica da sua
humanização e
• A sua consequente exaltação.
• Aprendemos que o Senhor
Jesus é o Deus forte encarnado
- verdadeiramente homem e
verdadeiramente Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 43
• E que Ele recebeu do Pai
toda a autoridade nos céus e
na terra.
• Ele é o Kyrios, o Senhor
Todo-Poderoso. O nome sob
o qual, um dia, todo joelho
se dobrará e toda língua
confessará que Jesus Cristo
é o Senhor.
• Proclamemos essa verdade
universamente.
• E que Ele recebeu do Pai
toda a autoridade nos céus e
na terra.
• Ele é o Kyrios, o Senhor
Todo-Poderoso. O nome sob
o qual, um dia, todo joelho
se dobrará e toda língua
confessará que Jesus Cristo
é o Senhor.
• Proclamemos essa verdade
universamente.