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Relatório Final CNV - Volume II | Textos Temáticos

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COMISSÃO NACIONAL 
DA VERDADE 
RELATÓRIO 
Volume II 
TEXTOS TEMÁTICOS 
dezembro / 2014
© 2014 – Comissão Nacional da Verdade (CNV) 
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta...
COMISSÃO NACIONAL 
DA VERDADE 
RELATÓRIO 
Volume II 
TEXTOS TEMÁTICOS 
José Carlos Dias 
José Paulo Cavalcanti Filho 
Mari...
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Relatório Final CNV - Volume II | Textos Temáticos

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O relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue após dois anos e sete meses de apurações, contém violações aos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 e 1988, com destaque aos crimes cometidos na ditadura militar, que ocorreu entre 1964 e 1985.

Veja neste capítulo:

Texto 1 - Violações de direitos humanos no meio militar

Texto 2 - Violações de direitos humanos dos trabalhadores

Texto 3 - Violações de direitos humanos dos camponeses

Texto 4 - Violações de direitos humanos nas igrejas cristãs

Texto 5 - Violações de direitos humanos dos povos indígenas

Texto 6 - Violações de direitos humanos na universidade

Texto 7 - Ditadura e homossexualidades

Texto 8 - Civis que colaboraram com a ditadura

Texto 9 - A resistência da sociedade civil às graves violações de direitos humanos


www.cnv.gov.br | www.brasil.gov.br

O relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue após dois anos e sete meses de apurações, contém violações aos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 e 1988, com destaque aos crimes cometidos na ditadura militar, que ocorreu entre 1964 e 1985.

Veja neste capítulo:

Texto 1 - Violações de direitos humanos no meio militar

Texto 2 - Violações de direitos humanos dos trabalhadores

Texto 3 - Violações de direitos humanos dos camponeses

Texto 4 - Violações de direitos humanos nas igrejas cristãs

Texto 5 - Violações de direitos humanos dos povos indígenas

Texto 6 - Violações de direitos humanos na universidade

Texto 7 - Ditadura e homossexualidades

Texto 8 - Civis que colaboraram com a ditadura

Texto 9 - A resistência da sociedade civil às graves violações de direitos humanos


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Relatório Final CNV - Volume II | Textos Temáticos

  1. 1. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE RELATÓRIO Volume II TEXTOS TEMÁTICOS dezembro / 2014
  2. 2. © 2014 – Comissão Nacional da Verdade (CNV) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE José Carlos Dias José Paulo Cavalcanti Filho Maria Rita Kehl Paulo Sérgio Pinheiro Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari Rosa Maria Cardoso da Cunha Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da Comissão Nacional da Verdade B823r Brasil. Comissão Nacional da Verdade. Relatório: textos temáticos / Comissão Nacional da Verdade. – Brasília: CNV, 2014. 402 p. – (Relatório da Comissão Nacional da Verdade; v. 2) 1. Ditadura militar - Brasil. 2. Violação de direitos humanos. 3. Relatório final. I. Título. CDD 323.81044
  3. 3. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE RELATÓRIO Volume II TEXTOS TEMÁTICOS José Carlos Dias José Paulo Cavalcanti Filho Maria Rita Kehl Paulo Sérgio Pinheiro Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari Rosa Maria Cardoso da Cunha dezembro / 2014
  4. 4. ÍNDICE APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................7 Texto 1 - Violações de direitos humanos no meio militar ................................................................................9 Texto 2 - Violações de direitos humanos dos trabalhadores .............................................................................55 Texto 3 - Violações de direitos humanos dos camponeses ................................................................................87 Texto 4 - Violações de direitos humanos nas igrejas cristãs ..............................................................................151 Texto 5 - Violações de direitos humanos dos povos indígenas .........................................................................197 Texto 6 - Violações de direitos humanos na universidade ................................................................................257 Texto 7 - Ditadura e homossexualidades ..........................................................................................................289 Texto 8 - Civis que colaboraram com a ditadura ..............................................................................................303 Texto 9 - A resistência da sociedade civil às graves violações de direitos humanos...........................................329
  5. 5. Apresentação O presente volume do Relatório da Comissão Nacional da Verdade contém um conjunto de textos produzidos sob a responsabilidade individual de alguns dos conselheiros da Comissão. Inclusive parte desses textos foi elaborada a partir da atividade desenvolvida por grupos de trabalho constituídos no âmbito da própria Comissão, integrando vítimas, familiares, pesquisadores ou interessados na memória dos temas e das pessoas investigados. Os textos referem-se a violações de direitos humanos ocorridas em diferentes segmentos, grupos ou movimentos sociais, a exemplo de militares, trabalhadores urbanos e rurais, camponeses, povos indígenas, membros de igrejas cristãs, homossexuais, docentes e estudantes universitários. Também integram este volume textos que registram a reação de muitos que resistiram à ditadura militar a partir de seus ofícios, suas atividades e seu cotidiano, assim como a participação dos civis no golpe e no regime ditatorial, notadamente de empresários. O conselheiro que redigiu ou supervisionou a produção do texto, os assessores da Comissão e os colaboradores externos que participaram de sua elaboração estão identificados no início de cada contribuição. Brasília, 10 de dezembro de 2014. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE
  6. 6. 1texto violações de direitos humanos no meio militar
  7. 7. 1 – violações de direitos humanos no meio militar 10 Este texto foi elaborado sob a responsabilidade da conselheira Rosa Maria Cardoso da Cunha. Pesquisas, investigações e redação fo-ram desenvolvidas pelos pesquisadores da Comissão Nacional da Verdade Paulo Ribeiro da Cunha, Wilma Antunes Maciel, Guilherme Bravo e João Vicente Nascimento Lins, como parte das atividades do Grupo de Trabalho sobre a Perseguição a Militares. O processo político brasileiro é tradicionalmente conservador, operando com a ideia de conciliação, o que limita as possibilidades do reconhecimento político de atores que estejam situados em campo ideologicamente diverso. Mesmo nos períodos democráticos perdura certo grau de intolerância com os que exibem posições contrárias. Entre os atores historicamente não reconhecidos ou excluídos da participação política legítima estão parcelas de militares, situadas, em especial, entre os militares de baixa patente. O embrião do que se poderia chamar de perse-guição a militares ou militares perseguidos localiza-se entre a proclamação da República e 1930, reunindo oficiais e praças das Forças Armadas, bem como membros das polícias militares, fossem eles republicanos históricos ou liberais, agindo como atores coletivos ou individuais que sofreram, enquanto jovens militares, influências ideológicas da esquerda, como a Revolução Russa, ou eram nacionalistas e objetivavam construir um projeto de nação. O projeto de modernização conservadora pós 1930 foi respondido por esse grupo de milita-res com diferentes manifestações de rebeldia, expressas em dezenas de revoltas nos quartéis entre 1930 e 1932. A conscientização dos militares passou a ser indesejada. O elitismo dessa posição gerou, então, a Doutrina Góes Monteiro, que emergiu com inegável influência nas décadas subsequentes. Ela visava erradicar a política no Exército e estabelecer a política do Exército. O significado maior da Doutrina era que a política entre os militares só deveria receber atenção do Alto Comando. Dois acontecimentos nessa fase teriam importância para a formação dos militares: primeiro, a derrota do Levante de 1935, que teve especial repercussão no meio militar, determinando posições anticomunistas como política de Estado para um conjunto de militares e, para outros, situados à esquerda ou nacionalistas, significando um reforço de suas concepções legalistas e avessas a golpes. O segundo acontecimento foi a participação dos militares br