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Tipos de
mediunidade
Rebelva, 23 de Janeiro de 2019
MÉDIUNS E MEDIUNIDADE
2
Médiuns são pessoas aptas a sentir a influência dos Espíritos e a transmitir
os pensamentos destes.
Toda pessoa que, num grau qualquer, experimente a influência dos Espíritos
é, por esse simples fato, médium.
Essa faculdade, a Mediunidade, é inerente ao homem e, por conseguinte,
não constitui privilégio exclusivo, donde se segue que poucos são os que não
possuam um rudimento de tal faculdade.
Pode-se, pois, dizer que toda gente, mais ou menos, é médium. Contudo,
segundo o uso, esse qualificativo só se aplica àqueles em quem a faculdade
mediúnica se manifesta por efeitos ostensivos, de certa intensidade.
Efeitos Físicos
Aptos a produzirem
fenómenos materiais, tais
como movimentos de
objetos, ruídos
Duas grandes categorias
Efeitos Inteligentes
Os que são mais aptos a
receber e a transmitir
comunicações
inteligentes
3
Comuns a todos os gêneros de mediunidade
Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários
4
Comuns a todos os gêneros de mediunidade
Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários
5
Pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga,
por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que
elas não podem explicar. É a faculdade rudimentar indispensável ao
desenvolvimento de todas as outras.
Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é
não seja confundida, porquanto pessoas há que não têm nervos delicados e
que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo
que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.
Comuns a todos os gêneros de mediunidade
Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários
6
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que
aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a
natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua
individualidade.
Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de
um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável.
Comuns a todos os gêneros de mediunidade
Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários
7
Nenhuma consciência têm do poder que possuem e, muitas vezes, o que de
anormal se passa em torno deles não se lhes afigura de modo algum
extraordinário.
Isso faz parte deles, exatamente como se dá com as pessoas que, sem o
suspeitarem, são dotadas de dupla vista.
Manifestam-se em todas as idades e, frequentemente, em crianças ainda muito
novas.
Comuns a todos os gêneros de mediunidade
Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários
8
São os que têm consciência do seu poder e que produzem fenômenos
espíritas por ato da própria vontade.
Semelhante faculdade longe está de existir em todos no mesmo grau.
Comuns a todos os gêneros de mediunidade
Sensitivos
Pessoas suscetíveis de
sentir a presença dos
Espíritos, por uma
impressão geral ou
local, vaga ou material.
Naturais/Insconscientes
Os que produzem
espontaneamente os
fenômenos, sem
intervenção da própria
vontade e, as mais das
vezes, à sua revelia.
Facultativos/Voluntários
Os que têm o poder de
provocar os fenômenos
por ato da própria
vontade.
9
Mediunidade de
efeitos físicos
Variedades especiais para os efeitos físicos
‐ Médiuns tiptólogos: aqueles pela influência dos quais se
produzem os ruídos, as pancadas.
‐ Médiuns motores: os que produzem o movimento dos corpos
inertes.
‐ Médiuns excitadores: pessoas que têm o poder de, por sua
influência, desenvolver nas outras a faculdade de escrever.
11
Variedades especiais para os efeitos físicos
Médiuns de translações e de
suspensões: os que produzem
a translação aérea e a
suspensão dos corpos inertes
no espaço, sem ponto de
apoio. Entre eles há os que
podem elevar-se a si mesmos.
12
Variedades especiais para os efeitos físicos
‐ Médiuns de aparições: os que podem provocar aparições
fluídicas ou tangíveis, visíveis para os assistentes. Muito
excepcionais.
13
Variedades especiais para os efeitos físicos
‐ Médiuns de transporte: os que podem servir de auxiliares
aos Espíritos para o transporte de objetos materiais.
Variedade dos médiuns motores e de translações.
‐ Médiuns de efeitos musicais: provocam a execução de
composições, em certos instrumentos de música, sem
contato com estes.
14
Variedades especiais para os efeitos físicos
‐ Médiuns noturnos: os que só na obscuridade obtêm certos
efeitos físicos.
‐ Médiuns pneumatógrafos: os que obtêm a escrita direta
(produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário
algum. Difere da psicografia, por ser esta a transmissão do
pensamento do Espírito mediante a escrita feita com a mão
do médium).
15
16
A História registra exemplos clássicos de escrita
direta.
• O Decálogo (Dez Mandamentos), conforme
descrito nas escrituras bíblicas, foi inscrito em
duas tábuas de pedras e entregue a Moisés.
• A Bíblia, no capítulo 5 do livro de Daniel,
também narra outro episódio, em que dedos
de uma mão de homem materializaram-se
diante de Baltazar (rei dos caldeus) e dos
seus súditos, com quem partilhava um festim,
e estes dedos grafaram uma mensagem
numa das paredes do seu palácio, mensagem
esse que apenas o profeta judeu Daniel pôde
decifrar.
• Barão de Guldenstubbé - publicados no livro
La realité des Esprits et de leurs
manifestations, démontrée par le phénomène
de l'écriture directe (A realidade dos Espíritos
e de suas manifestações demonstradas pelo
fenômeno de escrita direta) de 1857.
Variedades especiais para os efeitos físicos
Médiuns curadores: dom que possuem certas pessoas de
curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem
o concurso de qualquer medicação. Isso mais não é do que
magnetismo.
Evidentemente, o fluido magnético desempenha importante
papel; porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno
sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa.
17
Variedades especiais para os efeitos físicos
Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que
saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns
curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem
jamais terem ouvido falar de magnetismo.
A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a
mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se
considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser
qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma
verdadeira evocação. 18
Variedades especiais para os efeitos físicos
No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais
altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada
expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo
socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos.
Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram
equilíbrio.
19 Mecanismos da mediunidade – Cap. 26
Iniciando a tarefa pública, na exteriorização de energias sublimes,
encontramo-lo em Caná da Galileia, oferecendo notável demonstração de
efeitos físicos, com ação a distância sobre a matéria, em transformando a
água em vinho.
Mas, o acontecimento não permanece circunscrito ao âmbito doméstico,
porquanto, evidenciando a extensão dos seus poderes, associados ao
concurso dos mensageiros espirituais que, de ordinário, lhe obedeciam às
ordens e sugestões, nós o encontramos, de outra feita, a multiplicar pães e
peixes, no tope do monte, para saciar a fome da turba inquieta que lhe
ouvia os ensinamentos, e a tranquilizar a Natureza em desvario, quando
os discípulos assustados lhe pedem socorro, diante da tormenta.
Mecanismos da mediunidade – Cap. 26
Ainda no campo da fenomenologia física ou metapsíquica objetiva, identificamo-
lo em plena levitação, caminhando sobre as águas, e em prodigiosa ocorrência
de materialização ou ectoplasmia, quando se põe a conversar, diante dos
aprendizes, com dois varões desencarnados que, positivamente, apareceram
glorificados, a lhe falarem de acontecimentos próximos.
Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre, desmaterializando-se, ante a
espectação geral, e, na mesma cidade, perante a multidão, produz-se a voz
direta, em que bênçãos divinas lhe assinalam a rota.
Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhe os
agentes e reintegrando-os à vontade, com a colaboração dos servidores
espirituais que lhe assessoram o ministério de luz.
Mecanismos da mediunidade – Cap. 26
Mediunidade de
efeitos inteligentes
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
23
01
Médiuns audientes: os que ouvem os Espíritos. Algumas vezes uma voz
interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior,
clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem,
assim, travar conversação com os Espíritos.
Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos
bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não
é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada
instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
24
01
Médiuns falantes: os que falam sob a influência dos Espíritos. As
mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os
órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns
escreventes.
O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do
que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às
suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do
alcance de sua inteligência.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
25
01
Médiuns videntes: os que, em estado de vigília, vêem os Espíritos.
O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são
dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e
por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com
os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os
Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que tem perfeita a
vista.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
26
01
Médiuns inspirados: Estão entre os que têm os sinais de
mediunidade menos aparentes. A ação dos Espíritos é
completamente intelectual e moral e se revela tanto nas menores
circunstâncias da vida como nas maiores concepções.
A inspiração torna-se mais evidente nos grandes trabalhos de
inteligência. Os gênios de todos os tipos, artistas, sábios, literatos,
oradores, são sem dúvida Espíritos avançados (intelectualmente),
capazes, por si mesmos, de compreender e de conceber grandes
coisas. Ora, é precisamente porque são julgados capazes que os
Espíritos que querem a realização de certos trabalhos lhes
sugerem as ideias necessárias.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
27
01
Médiuns de pressentimentos: São pessoas que, em certas
circunstâncias, têm uma vaga intuição sobre as coisas comuns.
Essa intuição pode vir de uma espécie de dupla visão, que
permite antever as consequências das coisas presentes e o
encadeamento dos acontecimentos.
Mas, muitas vezes, essa intuição é resultado de comunicações
ocultas, que fazem dessas pessoas uma variedade de médiuns
inspirados.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
28
01
‐ Médiuns proféticos: variedade dos médiuns inspirados ou de
pressentimentos. Recebem, permitindo-o Deus, com mais
precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação
de futuras coisas de interesse geral e são incumbidos de dá-
las a conhecer aos homens, para instrução destes.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
29
01
‐ Médiuns sonâmbulos: O sonâmbulo age sob influência de seu
próprio Espírito. É sua alma que, nos momentos de
emancipação, vê, ouve e sente, fora do limite dos sentidos.
Busca em si mesmo o que exprime. Suas ideias são, em geral,
mais corretas do que em estado normal, seus conhecimentos
são mais extensos, porque sua alma está livre. O sonâmbulo
exprime seu próprio pensamento e o médium exprime o de
outro.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
30
01
‐ Médiuns extáticos: os que, em estado de êxtase, recebem
revelações da parte dos Espíritos.
‐ Médiuns pintores ou desenhistas: os que pintam ou desenham
sob a influência dos Espíritos. Falamos dos que obtêm
trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a certos
médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas
grotescas, que desabonariam o mais atrasado estudante.
Variedades especiais para os efeitos inteligentes
31
01
‐ Médiuns músicos: os que executam, compõem ou escrevem
músicas, sob a influência dos Espíritos. Há médiuns músicos
mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados, como os
há para as comunicações literárias.
Fim da 1ª parte
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o modo de execução
• Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a
faculdade de escrever por si mesmos sob a influência
dos Espíritos.
• Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão
recebe um impulso involuntário e que nenhuma
consciência têm do que escrevem.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o modo de execução
• Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move
involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência
das palavras ou das frases, à medida que escrevem. São os mais
comuns.
• Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam
pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem
dos médiuns inspirados que não precisam escrever, ao passo que o
médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido
instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o modo de execução
• Médiuns polígrafos: aqueles cuja escrita muda com o Espírito que
se comunica, ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em
vida. O primeiro caso é muito vulgar; o segundo, o da identidade da
escrita, é mais raro.
• Médiuns poliglotas: os que têm a faculdade de falar ou escrever
em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros.
• Médiuns iletrados: os que escrevem, como médiuns, sem saberem
ler, nem escrever, no estado ordinário.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o desenvolvimento da faculdade
• Médiuns novatos: aqueles cujas faculdades ainda não estão
completamente desenvolvidas e que carecem da necessária
experiência.
• Médiuns improdutivos: os que não chegam a obter mais do que
coisas insignificantes, monossílabos, traços ou letras sem conexão.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o desenvolvimento da faculdade
• Médiuns feitos ou formados: aqueles cujas faculdades mediúnicas
estão completamente desenvolvidas, que transmitem as
comunicações com facilidade e presteza, sem hesitação. Concebe-
se que este resultado só pelo hábito pode ser conseguido,
porquanto nos médiuns novatos as comunicações são lentas e
difíceis.
• Médiuns lacônicos: aqueles cujas comunicações, embora recebidas
com facilidade, são breves e sem desenvolvimento.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o desenvolvimento da faculdade
• Médiuns explícitos: as comunicações que recebem têm toda a
amplitude e toda a extensão que se podem esperar de um escritor
consumado.
• Médiuns experimentados: a facilidade de execução é uma questão
de hábito e que muitas vezes se adquire em pouco tempo,
enquanto a experiência resulta de um estudo sério de todas as
dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o desenvolvimento da faculdade
• Médiuns maleáveis: aqueles cuja faculdade se presta mais
facilmente aos diversos gêneros de comunicações e pelos quais
todos os Espíritos, ou quase todos, podem manifestar-se
espontaneamente ou por evocação. “Esta espécie de médiuns se
aproxima muito da dos médiuns sensitivos.”
• Médiuns exclusivos: aqueles pelos quais se manifesta de
preferência um Espírito, até com exclusão de todos os demais, o
qual responde pelos outros que são chamados.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o desenvolvimento da faculdade
• Médiuns para evocação: os médiuns maleáveis são naturalmente
os mais próprios para este gênero de comunicação e para as
questões de minudências que se podem propor aos Espíritos.
• Médiuns para ditados espontâneos: recebem comunicações
espontâneas de Espíritos que se apresentam sem ser chamados.
Quando esta faculdade é especial num médium, torna-se difícil, às
vezes impossível mesmo, fazer-se por ele uma evocação.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns versejadores: obtêm, mais facilmente do que outros,
comunicações em verso. Muito comuns, para maus versos; muito
raros, para versos bons.
• Médiuns positivos: suas comunicações têm, geralmente, um cunho
de nitidez e precisão, que muito se presta às minúcias
circunstanciadas, aos informes exatos. Muito raros.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns poéticos: sem serem versificadas, as comunicações que
recebem têm qualquer coisa de vaporoso, de sentimental; nada que
mostre rudeza. São, mais do que os outros, próprios para a
expressão de sentimentos ternos e afetuosos. Tudo, nas suas
comunicações, é vago; fora inútil pedir-lhes ideias precisas. Muito
comuns.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns literários: não apresentam nem o que há de impreciso nos
médiuns poéticos, nem o terra a terra dos médiuns positivos;
porém, dissertam com sagacidade. Têm o estilo correto, elegante e,
frequentemente, de notável eloquência.
• Médiuns incorretos: podem obter excelentes coisas, pensamentos
de inatacável moralidade, mas num estilo prolixo, incorreto,
sobrecarregado de repetições e de termos impróprios.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns historiadores: os que revelam aptidão especial para as
explanações históricas. Esta faculdade, como todas as demais,
independe dos conhecimentos do médium, porquanto não é raro
verem-se pessoas sem instrução e até crianças tratar de assuntos
que lhes não estão ao alcance. Variedade rara dos médiuns
positivos.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns científicos: não dizemos sábios, porque podem ser muito
ignorantes e, apesar disso, se mostram especialmente aptos para
comunicações relativas às ciências.
• Médiuns receitistas: têm a especialidade de servirem mais
facilmente de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas.
Importa não os confundir com os médiuns curadores, visto que
absolutamente não fazem mais do que transmitir o pensamento do
Espírito, sem exercerem por si mesmos influência alguma. Muito
comuns.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns religiosos: recebem especialmente comunicações de
caráter religioso, ou que tratam de questões religiosas, sem
embargo de suas crenças ou hábitos.
• Médiuns filósofos e moralistas: as comunicações que recebem têm
geralmente por objeto as questões de moral e de alta filosofia.
Muito comuns, quanto à moral.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo o gênero e a particularidade das comunicações
• Médiuns de comunicações triviais e obscenas: estas palavras
indicam o gênero de comunicações que alguns médiuns recebem
habitualmente e a natureza dos Espíritos que as dão. Quem haja
estudado o mundo espírita, em todos os graus da escala, sabe que
Espíritos há cuja perversidade iguala à dos homens mais
depravados e que se comprazem em exprimir seus pensamentos
nos mais grosseiros termos. Outros, menos abjetos, se contentam
com expressões triviais.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades físicas do médium
• Médiuns calmos: escrevem sempre com certa lentidão e sem
experimentar a mais ligeira agitação.
• Médiuns velozes: escrevem com rapidez maior do que poderiam
voluntariamente, no estado ordinário. Os Espíritos se comunicam
por meio deles com a rapidez do relâmpago. Dir-se-ia haver neles
uma superabundância de fluido, que lhes permite identificarem-se
instantaneamente com o Espírito. Esta qualidade apresenta às
vezes seu inconveniente: o de que a rapidez da escrita a torna
muito difícil de ser lida por quem quer que não seja o médium.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades físicas do médium
• Médiuns convulsivos: ficam num estado de sobre-excitação quase
febril. A mão e algumas vezes todo o corpo se lhes agitam num
tremor que é impossível dominar. A causa primária desse fato está,
sem dúvida, na organização, mas também depende muito da
natureza dos Espíritos que por eles se comunicam. Os bons e
benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os
maus, ao contrário, produzem-na penosa.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos
• Médiuns obsidiados: os que não podem desembaraçar-se de
Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem.
• Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores
e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.
• Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e,
muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos
• Médiuns levianos: os que não tomam a sério suas faculdades e
delas só se servem por divertimento ou para futilidades.
• Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das
instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os
hábitos.
• Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em
relação somente com Espíritos superiores. Creem-se infalíveis e
consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos
• Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que
lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no
Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem
frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as
faculdades que possuem, querem tê-las todas.
• Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades.
• Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as
faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos
• Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos,
suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas
comunicações; zangam- -se com a menor contradição e, se
mostram o que obtêm, é para que seja admirado, e não para que
se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que
os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não
possam impor-se e dominar.
• Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior
apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos
• Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as
de que carecem, para se darem importância. Não se podem
designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma
faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por
meio da charlatanaria.
• Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se
servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações
que recebem.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos
• Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as
de que carecem, para se darem importância. Não se podem
designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma
faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por
meio da charlatanaria.
• Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se
servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações
que recebem.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – bons médiuns
• Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas
faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná-
las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de
indiferentes, ou para futilidades.
• Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das
comunicações que recebem, por mais belas que sejam.
Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das
mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas,
solicitam-nas
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – bons médiuns
• Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium
tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar
gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao
bem dos outros.
• Médiuns seguros: os que, além da facilidade de execução, merecem
toda a confiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos
Espíritos que os assistem; os que, portanto, menos expostos se
acham a ser iludidos. Veremos mais tarde que esta segurança de
modo algum depende dos nomes mais ou menos respeitáveis com
que os Espíritos se manifestem.
VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES
Segundo as qualidades morais – bons médiuns
• Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas
faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná-
las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de
indiferentes, ou para futilidades.
• Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das
comunicações que recebem, por mais belas que sejam.
Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das
mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas,
solicitam-nas

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Tipos de mediunidade

  • 1. Tipos de mediunidade Rebelva, 23 de Janeiro de 2019
  • 2. MÉDIUNS E MEDIUNIDADE 2 Médiuns são pessoas aptas a sentir a influência dos Espíritos e a transmitir os pensamentos destes. Toda pessoa que, num grau qualquer, experimente a influência dos Espíritos é, por esse simples fato, médium. Essa faculdade, a Mediunidade, é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui privilégio exclusivo, donde se segue que poucos são os que não possuam um rudimento de tal faculdade. Pode-se, pois, dizer que toda gente, mais ou menos, é médium. Contudo, segundo o uso, esse qualificativo só se aplica àqueles em quem a faculdade mediúnica se manifesta por efeitos ostensivos, de certa intensidade.
  • 3. Efeitos Físicos Aptos a produzirem fenómenos materiais, tais como movimentos de objetos, ruídos Duas grandes categorias Efeitos Inteligentes Os que são mais aptos a receber e a transmitir comunicações inteligentes 3
  • 4. Comuns a todos os gêneros de mediunidade Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários 4
  • 5. Comuns a todos os gêneros de mediunidade Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários 5 Pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.
  • 6. Comuns a todos os gêneros de mediunidade Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários 6 Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável.
  • 7. Comuns a todos os gêneros de mediunidade Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários 7 Nenhuma consciência têm do poder que possuem e, muitas vezes, o que de anormal se passa em torno deles não se lhes afigura de modo algum extraordinário. Isso faz parte deles, exatamente como se dá com as pessoas que, sem o suspeitarem, são dotadas de dupla vista. Manifestam-se em todas as idades e, frequentemente, em crianças ainda muito novas.
  • 8. Comuns a todos os gêneros de mediunidade Sensitivos Naturais/Insconscientes Facultativos/Voluntários 8 São os que têm consciência do seu poder e que produzem fenômenos espíritas por ato da própria vontade. Semelhante faculdade longe está de existir em todos no mesmo grau.
  • 9. Comuns a todos os gêneros de mediunidade Sensitivos Pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma impressão geral ou local, vaga ou material. Naturais/Insconscientes Os que produzem espontaneamente os fenômenos, sem intervenção da própria vontade e, as mais das vezes, à sua revelia. Facultativos/Voluntários Os que têm o poder de provocar os fenômenos por ato da própria vontade. 9
  • 11. Variedades especiais para os efeitos físicos ‐ Médiuns tiptólogos: aqueles pela influência dos quais se produzem os ruídos, as pancadas. ‐ Médiuns motores: os que produzem o movimento dos corpos inertes. ‐ Médiuns excitadores: pessoas que têm o poder de, por sua influência, desenvolver nas outras a faculdade de escrever. 11
  • 12. Variedades especiais para os efeitos físicos Médiuns de translações e de suspensões: os que produzem a translação aérea e a suspensão dos corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Entre eles há os que podem elevar-se a si mesmos. 12
  • 13. Variedades especiais para os efeitos físicos ‐ Médiuns de aparições: os que podem provocar aparições fluídicas ou tangíveis, visíveis para os assistentes. Muito excepcionais. 13
  • 14. Variedades especiais para os efeitos físicos ‐ Médiuns de transporte: os que podem servir de auxiliares aos Espíritos para o transporte de objetos materiais. Variedade dos médiuns motores e de translações. ‐ Médiuns de efeitos musicais: provocam a execução de composições, em certos instrumentos de música, sem contato com estes. 14
  • 15. Variedades especiais para os efeitos físicos ‐ Médiuns noturnos: os que só na obscuridade obtêm certos efeitos físicos. ‐ Médiuns pneumatógrafos: os que obtêm a escrita direta (produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum. Difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito mediante a escrita feita com a mão do médium). 15
  • 16. 16 A História registra exemplos clássicos de escrita direta. • O Decálogo (Dez Mandamentos), conforme descrito nas escrituras bíblicas, foi inscrito em duas tábuas de pedras e entregue a Moisés. • A Bíblia, no capítulo 5 do livro de Daniel, também narra outro episódio, em que dedos de uma mão de homem materializaram-se diante de Baltazar (rei dos caldeus) e dos seus súditos, com quem partilhava um festim, e estes dedos grafaram uma mensagem numa das paredes do seu palácio, mensagem esse que apenas o profeta judeu Daniel pôde decifrar. • Barão de Guldenstubbé - publicados no livro La realité des Esprits et de leurs manifestations, démontrée par le phénomène de l'écriture directe (A realidade dos Espíritos e de suas manifestações demonstradas pelo fenômeno de escrita direta) de 1857.
  • 17. Variedades especiais para os efeitos físicos Médiuns curadores: dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha importante papel; porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. 17
  • 18. Variedades especiais para os efeitos físicos Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação. 18
  • 19. Variedades especiais para os efeitos físicos No que se refere aos poderes curativos, temo-los em Jesus nas mais altas afirmações de grandeza. Cercam-no doentes de variada expressão. Paralíticos estendem-lhe membros mirrados, obtendo socorro. Cegos recuperam a visão. Ulcerados mostram-se limpos. Alienados mentais, notadamente obsidiados diversos, recobram equilíbrio. 19 Mecanismos da mediunidade – Cap. 26
  • 20. Iniciando a tarefa pública, na exteriorização de energias sublimes, encontramo-lo em Caná da Galileia, oferecendo notável demonstração de efeitos físicos, com ação a distância sobre a matéria, em transformando a água em vinho. Mas, o acontecimento não permanece circunscrito ao âmbito doméstico, porquanto, evidenciando a extensão dos seus poderes, associados ao concurso dos mensageiros espirituais que, de ordinário, lhe obedeciam às ordens e sugestões, nós o encontramos, de outra feita, a multiplicar pães e peixes, no tope do monte, para saciar a fome da turba inquieta que lhe ouvia os ensinamentos, e a tranquilizar a Natureza em desvario, quando os discípulos assustados lhe pedem socorro, diante da tormenta. Mecanismos da mediunidade – Cap. 26
  • 21. Ainda no campo da fenomenologia física ou metapsíquica objetiva, identificamo- lo em plena levitação, caminhando sobre as águas, e em prodigiosa ocorrência de materialização ou ectoplasmia, quando se põe a conversar, diante dos aprendizes, com dois varões desencarnados que, positivamente, apareceram glorificados, a lhe falarem de acontecimentos próximos. Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre, desmaterializando-se, ante a espectação geral, e, na mesma cidade, perante a multidão, produz-se a voz direta, em que bênçãos divinas lhe assinalam a rota. Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhe os agentes e reintegrando-os à vontade, com a colaboração dos servidores espirituais que lhe assessoram o ministério de luz. Mecanismos da mediunidade – Cap. 26
  • 23. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 23 01 Médiuns audientes: os que ouvem os Espíritos. Algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos. Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes.
  • 24. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 24 01 Médiuns falantes: os que falam sob a influência dos Espíritos. As mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência.
  • 25. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 25 01 Médiuns videntes: os que, em estado de vigília, vêem os Espíritos. O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que tem perfeita a vista.
  • 26. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 26 01 Médiuns inspirados: Estão entre os que têm os sinais de mediunidade menos aparentes. A ação dos Espíritos é completamente intelectual e moral e se revela tanto nas menores circunstâncias da vida como nas maiores concepções. A inspiração torna-se mais evidente nos grandes trabalhos de inteligência. Os gênios de todos os tipos, artistas, sábios, literatos, oradores, são sem dúvida Espíritos avançados (intelectualmente), capazes, por si mesmos, de compreender e de conceber grandes coisas. Ora, é precisamente porque são julgados capazes que os Espíritos que querem a realização de certos trabalhos lhes sugerem as ideias necessárias.
  • 27. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 27 01 Médiuns de pressentimentos: São pessoas que, em certas circunstâncias, têm uma vaga intuição sobre as coisas comuns. Essa intuição pode vir de uma espécie de dupla visão, que permite antever as consequências das coisas presentes e o encadeamento dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, essa intuição é resultado de comunicações ocultas, que fazem dessas pessoas uma variedade de médiuns inspirados.
  • 28. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 28 01 ‐ Médiuns proféticos: variedade dos médiuns inspirados ou de pressentimentos. Recebem, permitindo-o Deus, com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação de futuras coisas de interesse geral e são incumbidos de dá- las a conhecer aos homens, para instrução destes.
  • 29. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 29 01 ‐ Médiuns sonâmbulos: O sonâmbulo age sob influência de seu próprio Espírito. É sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e sente, fora do limite dos sentidos. Busca em si mesmo o que exprime. Suas ideias são, em geral, mais corretas do que em estado normal, seus conhecimentos são mais extensos, porque sua alma está livre. O sonâmbulo exprime seu próprio pensamento e o médium exprime o de outro.
  • 30. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 30 01 ‐ Médiuns extáticos: os que, em estado de êxtase, recebem revelações da parte dos Espíritos. ‐ Médiuns pintores ou desenhistas: os que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos. Falamos dos que obtêm trabalhos sérios, visto não se poder dar esse nome a certos médiuns que Espíritos zombeteiros levam a fazer coisas grotescas, que desabonariam o mais atrasado estudante.
  • 31. Variedades especiais para os efeitos inteligentes 31 01 ‐ Médiuns músicos: os que executam, compõem ou escrevem músicas, sob a influência dos Espíritos. Há médiuns músicos mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados, como os há para as comunicações literárias.
  • 32. Fim da 1ª parte
  • 33. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o modo de execução • Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos. • Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe um impulso involuntário e que nenhuma consciência têm do que escrevem.
  • 34. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o modo de execução • Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem. São os mais comuns. • Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem dos médiuns inspirados que não precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado.
  • 35. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o modo de execução • Médiuns polígrafos: aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. O primeiro caso é muito vulgar; o segundo, o da identidade da escrita, é mais raro. • Médiuns poliglotas: os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhes são desconhecidas. Muito raros. • Médiuns iletrados: os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nem escrever, no estado ordinário.
  • 36. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o desenvolvimento da faculdade • Médiuns novatos: aqueles cujas faculdades ainda não estão completamente desenvolvidas e que carecem da necessária experiência. • Médiuns improdutivos: os que não chegam a obter mais do que coisas insignificantes, monossílabos, traços ou letras sem conexão.
  • 37. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o desenvolvimento da faculdade • Médiuns feitos ou formados: aqueles cujas faculdades mediúnicas estão completamente desenvolvidas, que transmitem as comunicações com facilidade e presteza, sem hesitação. Concebe- se que este resultado só pelo hábito pode ser conseguido, porquanto nos médiuns novatos as comunicações são lentas e difíceis. • Médiuns lacônicos: aqueles cujas comunicações, embora recebidas com facilidade, são breves e sem desenvolvimento.
  • 38. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o desenvolvimento da faculdade • Médiuns explícitos: as comunicações que recebem têm toda a amplitude e toda a extensão que se podem esperar de um escritor consumado. • Médiuns experimentados: a facilidade de execução é uma questão de hábito e que muitas vezes se adquire em pouco tempo, enquanto a experiência resulta de um estudo sério de todas as dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo.
  • 39. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o desenvolvimento da faculdade • Médiuns maleáveis: aqueles cuja faculdade se presta mais facilmente aos diversos gêneros de comunicações e pelos quais todos os Espíritos, ou quase todos, podem manifestar-se espontaneamente ou por evocação. “Esta espécie de médiuns se aproxima muito da dos médiuns sensitivos.” • Médiuns exclusivos: aqueles pelos quais se manifesta de preferência um Espírito, até com exclusão de todos os demais, o qual responde pelos outros que são chamados.
  • 40. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o desenvolvimento da faculdade • Médiuns para evocação: os médiuns maleáveis são naturalmente os mais próprios para este gênero de comunicação e para as questões de minudências que se podem propor aos Espíritos. • Médiuns para ditados espontâneos: recebem comunicações espontâneas de Espíritos que se apresentam sem ser chamados. Quando esta faculdade é especial num médium, torna-se difícil, às vezes impossível mesmo, fazer-se por ele uma evocação.
  • 41. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns versejadores: obtêm, mais facilmente do que outros, comunicações em verso. Muito comuns, para maus versos; muito raros, para versos bons. • Médiuns positivos: suas comunicações têm, geralmente, um cunho de nitidez e precisão, que muito se presta às minúcias circunstanciadas, aos informes exatos. Muito raros.
  • 42. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns poéticos: sem serem versificadas, as comunicações que recebem têm qualquer coisa de vaporoso, de sentimental; nada que mostre rudeza. São, mais do que os outros, próprios para a expressão de sentimentos ternos e afetuosos. Tudo, nas suas comunicações, é vago; fora inútil pedir-lhes ideias precisas. Muito comuns.
  • 43. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns literários: não apresentam nem o que há de impreciso nos médiuns poéticos, nem o terra a terra dos médiuns positivos; porém, dissertam com sagacidade. Têm o estilo correto, elegante e, frequentemente, de notável eloquência. • Médiuns incorretos: podem obter excelentes coisas, pensamentos de inatacável moralidade, mas num estilo prolixo, incorreto, sobrecarregado de repetições e de termos impróprios.
  • 44. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns historiadores: os que revelam aptidão especial para as explanações históricas. Esta faculdade, como todas as demais, independe dos conhecimentos do médium, porquanto não é raro verem-se pessoas sem instrução e até crianças tratar de assuntos que lhes não estão ao alcance. Variedade rara dos médiuns positivos.
  • 45. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns científicos: não dizemos sábios, porque podem ser muito ignorantes e, apesar disso, se mostram especialmente aptos para comunicações relativas às ciências. • Médiuns receitistas: têm a especialidade de servirem mais facilmente de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas. Importa não os confundir com os médiuns curadores, visto que absolutamente não fazem mais do que transmitir o pensamento do Espírito, sem exercerem por si mesmos influência alguma. Muito comuns.
  • 46. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns religiosos: recebem especialmente comunicações de caráter religioso, ou que tratam de questões religiosas, sem embargo de suas crenças ou hábitos. • Médiuns filósofos e moralistas: as comunicações que recebem têm geralmente por objeto as questões de moral e de alta filosofia. Muito comuns, quanto à moral.
  • 47. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo o gênero e a particularidade das comunicações • Médiuns de comunicações triviais e obscenas: estas palavras indicam o gênero de comunicações que alguns médiuns recebem habitualmente e a natureza dos Espíritos que as dão. Quem haja estudado o mundo espírita, em todos os graus da escala, sabe que Espíritos há cuja perversidade iguala à dos homens mais depravados e que se comprazem em exprimir seus pensamentos nos mais grosseiros termos. Outros, menos abjetos, se contentam com expressões triviais.
  • 48. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades físicas do médium • Médiuns calmos: escrevem sempre com certa lentidão e sem experimentar a mais ligeira agitação. • Médiuns velozes: escrevem com rapidez maior do que poderiam voluntariamente, no estado ordinário. Os Espíritos se comunicam por meio deles com a rapidez do relâmpago. Dir-se-ia haver neles uma superabundância de fluido, que lhes permite identificarem-se instantaneamente com o Espírito. Esta qualidade apresenta às vezes seu inconveniente: o de que a rapidez da escrita a torna muito difícil de ser lida por quem quer que não seja o médium.
  • 49. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades físicas do médium • Médiuns convulsivos: ficam num estado de sobre-excitação quase febril. A mão e algumas vezes todo o corpo se lhes agitam num tremor que é impossível dominar. A causa primária desse fato está, sem dúvida, na organização, mas também depende muito da natureza dos Espíritos que por eles se comunicam. Os bons e benévolos produzem sempre uma impressão suave e agradável; os maus, ao contrário, produzem-na penosa.
  • 50. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos • Médiuns obsidiados: os que não podem desembaraçar-se de Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem. • Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem. • Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e, muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.
  • 51. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos • Médiuns levianos: os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem por divertimento ou para futilidades. • Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos. • Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Creem-se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.
  • 52. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos • Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas. • Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades. • Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.
  • 53. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos • Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam- -se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado, e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar. • Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores.
  • 54. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos • Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio da charlatanaria. • Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.
  • 55. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – médiuns imperfeitos • Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância. Não se podem designar pelo nome de médium as pessoas que, nenhuma faculdade mediúnica possuindo, só produzem certos efeitos por meio da charlatanaria. • Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.
  • 56. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – bons médiuns • Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná- las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades. • Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitam-nas
  • 57. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – bons médiuns • Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros. • Médiuns seguros: os que, além da facilidade de execução, merecem toda a confiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem; os que, portanto, menos expostos se acham a ser iludidos. Veremos mais tarde que esta segurança de modo algum depende dos nomes mais ou menos respeitáveis com que os Espíritos se manifestem.
  • 58. VARIEDADE DOS MÉDIUNS ESCREVENTES Segundo as qualidades morais – bons médiuns • Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná- las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades. • Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitam-nas

Notas do Editor

  1. O que anima a matéria ou os objetos que se movem, e o que materializa os espíritos, é uma combinação de Fluido Cósmico Universal com o fluido perispiritual do próprio médium e com o fluido do perispírito de espíritos. Essa composição fluídica "anima" a matéria, envolvendo os objetos entre o espaço molecular e penetra igualmente os corpos, como um oceano imenso. A vontade do Espírito Coordenador do fenômeno conduz o movimento dos objetos ou coordena o fenômeno. Assim, esse Espírito Coordenador (ou seja, a vontade desse Espírito inteligente) é a causa do fenômeno e a mescla de fluidos é o veículo condutor do fenômeno. INTELIGENTES: DIFERENÇA DA CATEGORIA DE ESPIRITOS COMUNICANTES.
  2. Tomar consciencia
  3. Ignorantes N tem botao liga7desliga
  4. É claro que, para isso, lhes é preciso o concurso de um Espírito. Essa faculdade, embora inerente à espécie humana, está longe de existir em todas as pessoas no mesmo grau.
  5. Importancia de passer de insconciente para voluntario. CONTROLO, IMPORTANCIA ESTUDO, DEDICAÇÃO, E REFORMA MORAL Orientacao espirita
  6. TIPTOLOGICO: PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES. Não confundir com madeiras estalando. EXCITADORES: Aí há antes um efeito magnético do que um caso de mediunidade propriamente dita, porquanto nada prova a intervenção de um Espírito. Como quer que seja, pertence à categoria dos efeitos físicos.”
  7. daniel dunglas home – revista espirita Aí está a explicação do fenômeno que o Sr. Home produziu inúmeras vezes consigo mesmo e com outras pessoas. Repetiu-o durante uma viagem a Londres e, para provar que os espectadores não eram joguetes de uma ilusão de ótica, fez no forro, enquanto suspenso, uma marca a lápis e que muitas pessoas lhe passassem por baixo. Sabe-se que o Sr. Home é um poderoso médium de efeitos físicos.
  8. NOTURNO: TEM A VER MAIS COM O AMBIENTE DO QUE COM A NATUREZA DO MEDIUM OU DO ESPIRITO.
  9. Colocou, portanto, uma folha de papel em branco e um lápis dentro de uma caixinha fechada a chave, guardando sempre essa chave consigo. Durante doze dias esperou inutilmente, sem observar o menor traço de lápis no papel; mas, a 13 de agosto de 1856, o seu espanto foi grande quando notou certos caracteres misteriosos no papel; apenas sucedeu tal fato, ele repetiu por dez vezes a experiência no mesmo dia, para sempre memorável, colocando, no fim de cada meia hora, uma nova folha de papel em branco na caixinha. A experiência foi coroada de êxito completo. No dia imediato, 14 de agosto, fez de novo umas vinte experiências, deixando a caixinha aberta e não a perdendo de vista; viu, então, que caracteres e palavras na língua Estônia formavam¬-se ou eram gravados no papel, sem que o lápis se movesse. Desde então, vendo a inutilidade do lápis, cessou de pô¬-ló sobre o papel; e, colocando simplesmente uma folha de papel dentro de uma gaveta, em sua casa, obteve também comunicações. "
  10. vontade
  11. vontade
  12. Caso de aparente loucura.
  13. Dentro da psicofonia, tem variedades
  14. Nesse aspecto, pode-se dizer que todo mundo é médium, porque não há ninguém que não tenha seus Espíritos protetores e familiares, que fazem todo esforço, para sugerir pensamentos salutares a seus protegidos No inspirado, muitas vezes, é difícil distinguir o pensamento próprio daquele que é sugerido. Esse último se caracteriza, sobretudo, pela espontaneidade