2. Introdução
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Já há muito tempo eu ouvia comentários sobre OS 7 HÁBITOS
DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES. Depois de um tempo comprei
um exemplar da 51ª Edição.
O que passo a compartilhar com vocês são algumas observações
sobre esta obra. Neste primeiro momento quero tratar de modo introdutório
sobre o livro. Aproveitando para incentivá-los na compra do mesmo.
Devido a extensão da obra e as particularidades de cada capítulo
esquematizamos nosso cronograma de estudos da seguinte forma...
3. Cronograma de Estudos
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Aula 1: Visão Geral
Aula 2: De dentro para fora
Aula 3: Os 7 Hábitos – Uma visão geral
Aula 4: Hábito 1 – Seja Proativo
Aula 5: Hábito 2 – Comece com o objetivo em mente
Aula 6: Hábito 3 – Primeiro o mais importante
Aula 7: Paradigmas da Interdependência
Aula 8: Hábito 4 – Pense Ganha/Ganha
Aula 9: Hábito 5 – Procure primeiro compreender, depois ser compreendido
Aula 10: Hábito 6 – Crie sinergia
Aula 11: Hábito 7 – Afine o instrumento
4. Stephen R. Covey – OAutor
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Stephen Richards Covey (24 de outubro de
1932 – 16 de julho de 2012).
Mestre em administração pela Universidade
Harvard e doutor pela Universidade Brigham Young. Era
pai de 9 filhos. Ficou conhecido mundialmente pelo livro
OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES,
que foi lançado em 1989. Mais do que “auto ajuda”, seus
livros, palestras e aulas foram ferramentas para instruir as
pessoas a como adquirirem plena eficiência na vida, não
apenas no contexto profissional, visto que em seus livros
encontramos forte ênfase sobre família, liderança e
caráter.
Foi também conselheiro pessoal dos ex-
presidentes Bill Clinton (Estados Unidos), Vicente Fox
(México), Kim Dae Jung (Coreia do Sul), e de grandes
empresários por todo o mundo.
Seu falecimento ocorreu devido a uma
hemorragia cerebral decorrente de um acidente de
bicicletas.
Fonte: Wikipedia
5. O Livro
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O livro OS 7 HÁBITOS DAS PESSOAS
ALTAMENTE EFICAZES é um clássico da
literatura no mundo dos negócios, é com toda
certeza um dos maiores e mais importantes livros
sobre o desenvolvimento pessoal, ao ponto da
Revista Forbes considerá-lo o mais influente, no
segmento, do século XX. Com mais de 15 milhões
de exemplares vendidos, traduzido em 38
idiomas.
“Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes
representam uma abordagem integrada, holística,
à questão da eficácia pessoal e interpessoal, e
que a verdadeira chave para sua compreensão
encontra-se, muito mais do que em cada hábito
tomado isoladamente, na relação entre eles e na
sequência em que se apresentam”.
6. Visão Geral
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O livro trata sobre um dos temas mais complexos sobre o comportamento
humano: os hábitos. Em uma sociedade que está passando por um intenso processo
de mudança estudar os hábitos é quase que uma obrigação para qualquer um que
queria responder a questões do tipo “por que faço o que faço?”. Em meio a este
quadro de grandes mudanças o tema tem grande relevância para cada um de nós.
Covey baseia seus ensinamentos tomando por base o que ele chama de
princípios universais ou leis naturais. A ideia que ele apresenta fundamenta-se em “se
você quiser alcançar as suas maiores aspirações e superar os seus maiores desafios,
identifique e aplique o princípio ou a lei natural que governa os resultados que você
procura”.
Para o autor alguns problemas são identificados nas pessoas que buscam
realizar algo mas não conseguem. São eles: “o medo e a insegurança”, “quero isso
agora”, “a culpa e a condição de vítima”, a “desesperança”, “falta de equilíbrio na
vida”, “o que eu vou lucrar com isto?”, a “ânsia de ser compreendido”, “o conflito e as
diferenças”, e por fim a “estagnação pessoal”.
Vamos comentar cada um destes problemas que enfrentamos diariamente.
7. O Medo e a Insegurança
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Vivemos em uma sociedade que anda apavorada. Grande parte da
comunidade em que vivemos é composta por pessoas que são dominadas por uma
sensação de medo, uma insegurança constante. Elas tem medo, principalmente, do
futuro.
O problema disto é que estas pessoas são condicionadas, ou seja, estão
habituadas a não correrem riscos. Por uma lado isto é positivo, mas quando passa
do limite se torna algo complicado de se resolver.
Um dos motivos que levam estes sentimos diz respeito às ideias erradas
sobre a independência. As pessoas se escondem em seus próprios mundos e
desconhecem que a verdadeira independência nos conduz a uma realidade
interdependente, ou seja, vivemos em comunidade, numa relação de dependência
mútua.
Nossos hábitos precisam ser mudados para que nossas habilidades de
interdependência nos faça alcançar as realizações mais importantes de nossas
vidas.
8. Quero isso agora
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Um dos problemas de nossa sociedade é o imediatismo. Temos por
hábito querer todas as coisas “agora”. Um dos elementos que marcam isto é o
cartão de crédito. Muitas vezes esquecemos que comprar agora e pagar depois
nem sempre é uma boa escolha. Covey lembra que “as nossas aquisições não
podem superar nossa capacidade contínua de produzir”.
Para solucionar este problema o autor argumenta que “precisamos
constantemente reeducar e reinventar a nós mesmos. Temos de desenvolver a
nossa mente e continuamente aprimorar e investir no desenvolvimento da nossa
competência para não nos tornarmos obsoletos.
Mais uma vez, o ponto fundamental é apresentado, o equilíbrio como
solução para o imediatismo.
9. Aculpa e a condição de vítima
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Este é mais um sintoma de nossa sociedade. O que temos visto é
exatamente este quadro em nossa sociedade: pessoas que culpam os outros e
sempre se assumem como vítimas dos outros.
“Culpar a todos e a tudo pelos nossos problemas e desafios pode ser a
norma e talvez alivie temporariamente a dor, mas também nos acorrenta a esses
problemas”.
A questão aqui está em assumirmos nossas responsabilidades. Claro que
existem fatores externos que são inquestionáveis, mas o que vemos é que muitas
pessoas passam por diversos problemas e situações difíceis por causa de
problemas internos, sendo assim, é necessário coragem para “tomar qualquer
iniciativa necessária para criativamente atravessar ou contornar esses desafios”.
10. Desesperança
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Stephen Covey diz que “os filhos da culpa são o ceticismo e a
desesperança”. Isso acontece e impregna dentro do ser humano a perda da
“esperança e a motivação” fazendo com que caiamos num estado de “resignação e
estagnação”.
Para combater a desesperança precisamos compreender o papel
fundamental do crescimento, da esperança que manifesta novas descobertas,
principalmente do que somos por dentro.
11. Falta de equilíbrio na vida
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Vivendo em um tempo complicado, uma das principais características
desse homem moderno, pós moderno, é o intenso desequilíbrio de nossas vidas.
Vemos homens trabalhando intensamente e isto não é mau. O problema
é que para estes homens o trabalho intenso significa deixar de lado a família, o
crescimento intelectual, o desenvolvimento das relações sociais.
“O problema não é o nosso trabalho, que é o mecanismo sustentador da
vida (...) O problema é que a nossa cultura moderna diz: ‘Chegue mais cedo,
trabalhe até mais tarde, seja mais eficiente, sacrifique-se no momento’. No
entanto, a verdade é que o equilíbrio e a paz de espírito não são produzidos por
essas condições; eles acompanham a pessoa que desenvolve uma noção clara
das suas prioridades mais elevadas e que vive voltada para elas com ênfase e
integridade”.
12. O que eu vou lucrar com isso?
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Não podemos esquecer de que a “nossa cultura ensina que, se quisermos
conquistar algo na vida, temos de colocar os nossos interesses em primeiro lugar”.
Nós somos a geração do egoísmo e da hipocrisia. O que mais vemos são
pessoas que fazem de tudo para alcançarem seus objetivos sem se preocuparem
com os que estão ao seu redor. Vivemos tempos em que “nós” já não importa
porque o que realmente é importante é apenas o “eu”.
Este pensamento tem deixado suas marcas em nossa sociedade e claro
que em nossas vidas particulares. Contudo, “a verdadeira grandeza será alcançada
por meio da mente abundante que trabalha de maneira altruísta, com respeito
mútuo, visando ao benefício mútuo”.
13. Aânsia de ser compreendido
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Com certeza nós já passamos por isto: “ninguém me compreende”, “tente
entender o meu lado”. Este discurso em parte é verdadeiro, mas o problema é que
nunca nos colocamos do outro lado. Não paramos para pensar e tentar
compreender o outro. Vivemos em uma sociedade que sofre constantemente
querendo ser compreendida.
Tudo nos relacionamentos parece girar em torno da influência.
Precisamos de uma mudança radical porque tudo nos mostra que a
influência “realmente começa quando os outros sentem que você está sendo
influenciado por eles, quando eles percebem que você os entende, que você os
escutou profunda e sinceramente, e que você está receptivo”.
14. O conflito e as diferenças
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Não somos iguais. Seria bom se compreendêssemos a importância disto.
Somos pessoas diferentes e é natural que os conflitos surjam por isto. Vivemos em
uma intensa competição.
Por mais que em meio aos conflitos alguém acabe deixando de lado sua
opinião com a ideia de que é melhor assim, estamos perdendo e muito porque não
encontramos a melhor opção para sairmos dos conflitos, que é encontrarmos um
meio-termo, ou seja, precisamos nos habituar na cooperação criativa porque
fazendo isto desenvolveremos as melhores soluções para os conflitos,
principalmente porque compreenderemos a importância das diferenças.
15. Estagnação pessoal
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Neste ponto Covey descreve quatro elementos sobre a natureza
humana. Cada uma tem uma tendência que é completamente diferente do
princípio.
CORPO
Tendência cultural: manter o estilo de vida; tratar os problemas de saúde com
cirurgia e medicamentos.
Princípio: evitar as doenças e os problemas alinhando o estilo de vida para que
fique em harmonia com princípios de saúde estabelecidos e aceitos
universalmente.
MENTE
Tendência cultural: assistir à televisão, “entreter-se”.
Princípio: ler ampla e profundamente, educação contínua.
16. CORAÇÃO
Tendência cultural: usar os relacionamentos com os outros para favorecer os seus
interesses pessoais e egoístas.
Princípio: ouvir profundamente os outros com respeito e serviço são atitudes que
causam enorme realização e alegria.
ESPÍRITO
Tendência cultural: sucumbir a um crescente secularismo e ceticismo.
Princípio: reconhecer que a origem da nossa necessidade fundamental de
significado e de tudo positivo que buscamos na vida são princípios, cujas leis
naturais eu pessoalmente acredito terem sua origem em Deus.
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17. Conclusão
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“Aprender e não fazer na verdade é não aprender.
Saber e não fazer na verdade é não saber”.
OS SETE HÁBITOS DAS PESSOAS ALTAMENTE
EFICAZES não é apenas um livro teórico, pelo contrário, é
extremamente prático.
Como diz Paulo Kretly, este livro é um “manual prático
para a melhoria contínua e sustentável de qualquer tipo de
pessoa e organização”.