1. CREIO NA SANTÍSSIMA TRINDADE
I - "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo“ (p.232-237)
• A Trindade é um mistério de fé no sentido estrito:
mistério escondido em Deus que não pode ser
conhecido se não for revelado do alto
A fé de todos os cristãos consiste na Trindade.
O mistério da Santíssima é, portanto, a fonte de
todos os outros mistérios da fé, é a luz
que os ilumina.
2. CREIO NA SANTÍSSIMA TRINDADE
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo“ (p.232-237)
Os cristãos não são batizados...
...“nos nomes” mas "em nome“...
... do Pai e do Filho e do Espírito Santo...
...pois só existe um Deus,...
...o Pai Todo-Poderoso,...
...seu Filho Único...
...e o Espírito Santo:
...a Santíssima Trindade.
3. CREIO NA SANTÍSSIMA TRINDADE
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo“ (p.232-237)
Toda a história da salvação
não é senão a história da “via”
e dos “meios” pelos quais o Deus verdadeiro
e Único, Pai, Filho e Espírito Santo,
se revela, reconcilia consigo
e une a si os homens
que se afastam do pecado.
4. CREIO NA SANTÍSSIMA TRINDADE
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo“ (p.232-237)
a Trindade se revela e se comunica através do seu
mistério (teologia) e de suas obras (economia)
Theologia (teologia) - o mistério da vida íntima
do Deus-Trindade
Oikonomia (economia) - todas as obras de Deus
por meio das quais ele se revela e comunica sua
vida
A Oikonomia nos revela a Theologia;
E a Theologia ilumina toda a Oikonomia
5. CREIO NA SANTÍSSIMA TRINDADE
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo“ (p.232-237)
• As obras de Deus (economia) revelam
quem Ele é em si mesmo
• O mistério de seu Ser íntimo (Teologia)
ilumina a compreensão de todas as suas obras.
• A pessoa humana se mostra em seu agir e,
quanto melhor conhecemos uma pessoa, tanto
melhor compreendemos suas
atitudes e ações.
6. II. A revelação de Deus como Trindade (p.238-248)
O PAI REVELADO PELO FILHO
Ao designar a Deus com o nome de "Pai", a
linguagem da fé indica principalmente
dois aspectos:
a) que Deus é a origem primeira de tudo;
b) e que Deus é bondade e solicitude de amor
para todos os seus filhos
7. II. A revelação de Deus como Trindade (p.238-248)
O PAI REVELADO PELO FILHO
Jesus revelou que Deus é "Pai"
num sentido inaudito:
não o é somente enquanto Criador,
mas é eternamente Pai
em relação a seu Filho único,
que só é eternamente Filho
em relação a seu Pai.
"Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém
conhece O Pai senão o Filho, e aquele a quem o
Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
8. II. A revelação de Deus como Trindade(p.238-248)
O PAI REVELADO PELO FILHO
Por isso os apóstolos confessam Jesus como
"o Verbo“ que "no início estava junto de
Deus“ e que "é Deus" (Jo 1,1), como
"a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15),
como "o resplendor de sua glória
e a expressão do seu ser" (Hb 1,3).
9. II. A revelação de Deus como Trindade (p.238-248)
O PAI REVELADO PELO FILHO
• A Igreja, no ano de 325, 1º Concílio de Nicéia,
confessou que o Filho é "consubstancial" ao
Pai, isto é, um só Deus com Ele.
• O Concílio de Constantinopla, em 381,
confessou "o Filho Único de Deus, gerado do
Pai antes de todos os séculos, luz de luz, Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial ao Pai."
10. II. A revelação de Deus como Trindade (p.238-248)
O PAI E O FILHO REVELADOS PELO ESPIRITO
• Jesus anuncia o envio de "outro Paráclito"
(Defensor), o Espírito Santo.
• Em ação desde a criação (pairando sobre as
águas),
• depois de ter outrora falado pelos profetas
• ele está agora junto dos discípulos e neles, a fim
de ensiná-1os e conduzi-los "a verdade inteira"
(Jo 16,13).
• O Espírito Santo é assim revelado como outra
pessoa divina em relação a Jesus e ao Pai.
11. II. A revelação de Deus como Trindade (p.238-248)
O PAI E O FILHO REVELADOS PELO ESPIRITO
• A origem eterna do Espírito revela-se em sua
missão tem temporal:
O Espírito Santo é enviado aos apóstolos e à
Igreja tanto pelo Pai, em nome do Filho,
como pelo Filho em pessoa,
o envio da pessoa do Espírito após a
glorificação de Jesus revela
em plenitude o mistério
da Santíssima Trindade.
12. II. A revelação de Deus como Trindade(p.238-248)
O PAI E O FILHO REVELADOS PELO ESPIRITO
• A fé apostólica no Espírito foi confessada no 2º
Concílio de Constantinopla , em 381,:
"Cremos no Espírito Santo, que é Senhor
e que dá a vida; ele procede do Pai“
“Contudo, não se diz que Ele é somente
o Espírito do Pai, mas ao mesmo tempo o
Espírito do Pai e do Filho"
• O Credo da Igreja em Constantinopla, confessa:
"Com o Pai e o Filho ele recebe a mesma
adoração e a mesma glória"
13. II. A revelação de Deus como Trindade(p.238-248)
O PAI E O FILHO REVELADOS PELO ESPIRITO
• O Credo da Igreja no Concílio de Florença, em
1438, explicita:
"O Espírito Santo tem sua essência e seu ser
subsistente ao mesmo tempo do Pai e do
Filho e procede eternamente de Ambos
como de um só Princípio e por
uma única expiração...”
14. III. A Trindade na doutrina da fé (p.249-256)
A FORMAÇÃO DO DOGMA TRINITÁRIO
• Tais formulações encontram-se já nos escritos
apostólicos:
"A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus
e a comunhão do Espírito Santo estejam
com todos vós" (2Cor 13,13).
• desde as origens na raiz da fé viva da Igreja,
principalmente por meio do Batismo:
encontra sua expressão na regra da fé batismal,
formulada na pregação, na catequese e na
oração da Igreja.
15. III. A Trindade na doutrina da fé (p.249-256)
A FORMAÇÃO DO DOGMA TRINITÁRIO
• No decurso dos primeiros séculos, a Igreja,
através de seus diversos Concílios, procurou
formular mais explicitamente sua fé
trinitária...
para aprofundar sua compreensão da fé
para defendê-la de erros que a deformavam
16. III. A Trindade na doutrina da fé (p.249-256)
A FORMAÇÃO DO DOGMA TRINITÁRIO
Para a formulação do dogma da Trindade, a Igreja
recorre às noções: substância, pessoa, relação
• "substância/natureza” - para designar o ser
divino em sua unidade
• "pessoa" - para designar o Pai, o Filho e o
Espírito Santo em sua distinção real entre si
• "relação" - para designar sua relação aos
outros: O Pai o é para o Filho; o Filho o é para o
Pai; o Espírito o é para o Pai e o Filho.
17. III. A Trindade na doutrina da fé (p.249-256)
O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
"O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo
que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo
que são o Pai e o Filho, isto é,
um só Deus por natureza".
"Cada uma das três pessoas é esta realidade,
isto é, a substância, a essência ou
a natureza divina"
18. III. A Trindade na doutrina da fé (p.249-256)
O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
• As pessoas divinas são distintas entre si.
"Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que
é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é
aquele que é o Pai ou o Filho".
São distintos entre si por suas relações de
origem: "É o Pai que gera, o Filho que é
gerado, o Espírito Santo que procede".
19. IV. As obras divinas
e as missões trinitárias (p.257-260)
Toda a economia divina é obra comum das três
pessoas divinas. Pois da mesma forma que
a Trindade não tem senão uma única e
mesma natureza, assim também
não tem senão uma única
e mesma operação.
"O Pai, o Filho e o Espírito Santo não
são três princípios das criaturas,
mas um só princípio".
20. IV. As obras divinas
e as missões trinitárias (p.257-260)
• Contudo cada pessoa divina cumpre a obra comum
segundo sua propriedade pessoal:
"Um Deus e Pai do qual são todas as coisas,
um Senhor Jesus Cristo mediante o
qual são todas as coisas, um
Espírito Santo em quem são
todas as coisas".
Quem rende glória ao Pai o faz pelo Filho
no Espírito Santo; quem segue a Cristo,
o faz porque o Pai atrai e o
Espírito o impulsiona.
21. CRÉDITOS
PROF. PAULO DAVID OLIVEIRA SILVA
COORDENADOR PEDAGÓGICO ESCOLAR DA EJA/
Apoio Pedagógico, PROJETOS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS.
E-MAIL: paul_davd@hotmail.com.
PUBLICADO EM SLIDESHARE.