SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 02/03/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Fevereiro de 2015
CNC – Assessoria Técnica
02/03/2015
— Chuvas no Brasil e dólar fortalecido derrubam cotações internacionais do arábica para o nível mais
baixo dos últimos doze meses.
As cotações futuras do café arábica, negociadas na ICE Futures US, apresentaram forte recuo em
fevereiro, para o patamar mais baixo dos últimos doze meses. O aumento do volume de chuvas no
Brasil, embora de forma não generalizada, e a desvalorização das moedas dos principais
exportadores de arábica foram os principais fatores responsáveis por essa tendência.
Em fevereiro, as condições atmosféricas voltaram a favorecer a ocorrência de pancadas de chuvas
sobre o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste do Brasil. Segundo a Climatempo, o mês se
encerrou com precipitações acima da média em partes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e
Bahia, porém insuficientes para reverter o quadro de estiagem que predomina em grande parte do
País. Desta forma, “o Brasil entra no último mês do verão 2014/2015 ainda com um déficit de chuva
muito grande, especialmente nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste”, e a tendência é de
redução dos volumes de precipitação ao longo de março, resultando em mais calor do que o normal,
alerta a empresa.
O dólar fortalecido em relação ao real brasileiro e ao peso colombiano também foi outro importante
fator de depreciação dos preços internacionais do café arábica. No Brasil, a divisa norte-americana
encerrou fevereiro a R$ 2,856, com alta de 6,1% no mês. Na Colômbia, o câmbio apresenta
comportamento semelhante, com o dólar acumulando valorização de 26% ante o peso, nos últimos
seis meses. Esse fato, aliado ao aumento dos volumes exportados pelos dois países, tem criado a
impressão equivocada de amplos volumes disponíveis de café, quando as reais perspectivas são de
forte encolhimento dos estoques do Brasil, maior fornecedor mundial da commodity.
Os fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da Bolsa de Nova York
voltaram aumentar suas posições vendidas, que atingiram o patamar mais elevado desde o final de
janeiro de 2014, conforme ilustrado no gráfico abaixo.
Diante desse cenário, o vencimento maio do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 2.415
pontos, sendo cotado a US$ 1,405 por libra-peso no último pregão de fevereiro, valor mais baixo dos
últimos doze meses. A cotação média mensal, de US$ 1,58, foi apenas 1,6% superior à do mesmo
período de 2014. O gráfico seguinte mostra que o café foi a commodity que mais acumulou perdas no
mês de fevereiro.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Fonte: Finviz
Os estoques certificados de arábica da ICE Futures US apresentaram variação pouco significativa no
mês passado, aumentando apenas 2.739 sacas e encerrando fevereiro em 2,27 milhões de sacas.
Em relação ao volume registrado no mesmo período do ano anterior, de 2,61 milhões de sacas,
houve redução de 13%.
Influenciado pelo desempenho negativo do café arábica, o mercado futuro da variedade robusta
também registrou perdas no mês passado. O vencimento maio/2015, negociado na ICE Futures
Europe, acumulou queda de US$ 47, sendo cotado a US$ 1.907 dólares por tonelada no último dia de
fevereiro. No entanto, a cotação média mensal, de US$ 1.967/t, ainda foi 4% superior à de fevereiro
de 2014.
Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Futures Europe continuaram crescendo e
encerraram fevereiro ao redor de 2,55 milhões de sacas, volume seis vezes superior ao contabilizado
no mesmo período do ano passado.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Com os menores preços internacionais do robusta, e também devido ao feriado prolongado do Ano
Novo Lunar, o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã estima que o país exportará 1,82 milhão de
sacas de café em fevereiro, com expressiva queda de 40,8% em relação ao mesmo mês do ano
passado. Com isso, no acumulado da safra 2014/2015 (outubro a fevereiro), as vendas externas
deverão atingir 8,94 milhões de sacas, 11% menores em relação ao mesmo período da temporada
anterior.
Como a desvalorização das cotações do arábica foi bem mais acentuada do que a do café robusta,
manteve-se a tendência de estreitamento da arbitragem entre os terminais da ICE Futures US e da
ICE Futures Europe, que encerrou o mês a US$ 0,54.
No mercado físico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram fevereiro em tendências opostas, com
variações acumuladas de, respectivamente, -2,3% e 0,8%. O indicador do arábica foi cotado, no
último dia de fevereiro, a R$ 432/saca, valor mais baixo desde setembro de 2014. Já o indicador para
a saca do colinon encerrou o mês a R$ 290,92, ainda mantendo a variação positiva no acumulado
mensal. Com isso, houve estreitamento do diferencial de preços entre as variedades, que caiu para
cerca de R$ 140/saca, o menor desde julho de 2014.
* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC.
Carvalhaes: algo deve ser feito contra pressão baixista no café
Revista Globo Rural
02/03/2015
A pressão baixista sobre as cotações do café deve ser
“estancada”. A avaliação é do Escritório Carvalhaes, de
Santos (SP), para quem os fundamentos de oferta e
demanda não sugerem tendência negativa para os preços.
Em boletim semanal de mercado, a direção da companhia argumenta que os estoques de café estão
baixos e há pelo menos duas safras seguidas, a produção de café arábica no Brasil – líder mundial –
está abaixo das necessidades do próprio país. De outro lado, o consumo tem aumentado.
Apesar disso, só na semana passada, o vencimento de maio de 2015 bolsa de Nova York perdeu
1240 pontos. Significa uma queda de US$ 0,124 por libra-peso. Em duas semanas, diz o Escritório
Carvalhaes, a queda foi de 2600 pontos. “Isso apesar da seca histórica de 2014, do veranico de
janeiro de 2015 e dos cafezais enfraquecidos.”
Na avaliação da empresa, os operadores “aproveitaram” a atual situação econômica brasileira para
“derrubar” as cotações. “A facilidade com que os preços são derrubados apesar dos estoques baixos
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
e duas safras seguidas com produção abaixo das necessidades brasileiras de exportação e consumo
indica que alguma coisa tem de ser feita para estancar essa pressão baixista sobre as cotações do
café”.
Com a pressão negativa vinda do mercado internacional, poucos negócios foram fechados no
mercado físico brasileiro. Segundo o Escritório Carvalhaes, produtores mais capitalizados saíram do
mercado diante de ofertas de preços mais baixos por parte dos compradores. “Alguns produtores
foram obrigados a vender, aceitando os preços aviltados pelas baixas especulativas”, diz o informe.
Café tem forte baixa na BM&F
Valor Econômico
02/03/2015
Fernando Lopes
Link original: http://www.valor.com.br/agro/3932236/cafe-tem-forte-baixa-na-bmf
As chuvas que voltaram a dar o ar da
graça em fevereiro no Centro-Sul do Brasil
e ajudaram a derrubar os preços do café
na bolsa de Nova York também fizeram a
commodity registrar queda significativa na
BM&FBovespa no mês, acentuando uma
tendência verificada desde outubro do ano
passado.
Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de
entrega (normalmente os de maior liquidez) mostram que a baixa em relação a janeiro foi de 6,49%.
Em relação a fevereiro do ano passado, a alta, determinada pelo déficit hídrico que afetou regiões
produtoras brasileiras pelo menos até dezembro, ainda alcança 11,06%.
Entre as commodities agropecuárias negociadas na bolsa brasileira, a única que caiu, além do café,
foi a soja, em linha com o comportamento das cotações na bolsa de Chicago (ver Commodities
agrícolas seguem sob pressão). A retração verificada foi de 1,27%, e o recuo na comparação com
fevereiro de 2014 atingiu 22,73%.
Para os produtores brasileiros de soja e café, commodities vitais para a pauta de exportação do país
e para as respectivas ofertas globais, resta o alento de que a valorização do dólar, que ajuda a
pressionar as cotações internacionais, compensa parte das desvalorizações.
Diferentemente do que ocorreu no mercado de soja, o milho "desafiou" a tendência de Chicago e se
manteve no mesmo patamar na BM&F em fevereiro, sustentado, em parte, pelas estimativas de
queda da colheita nacional nesta safra 2014/15, novamente confirmada pela Conab em pesquisa
divulgada no início do mês.
Em relação a janeiro, houve uma pequena alta de 0,52%; em relação a fevereiro de 2014, a queda é
de 4,6%. Para alguns analistas, o ritmo das exportações brasileiras do cereal nos próximos meses
terá forte influência na formação dos preços praticados na BM&FBovespa.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Também em terreno positivo na bolsa ficaram as cotações dos contratos futuros do etanol, de carona
com a alta da gasolina e que está com a demanda aquecida. Em relação a janeiro, a média mensal
foi 2,39% superior, e sobre fevereiro do ano passado a queda agora passou a ser de 1,96%.
E o boi gordo também voltou a subir, pelo segundo mês seguido, apesar das turbulências que cercam
os mercados doméstico e externo. Motivada pela oferta limitada, a alta, ainda que modesta, foi de
0,41% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a valorização chega a
19,88%.
Commodities agrícolas seguem sob pressão
Valor Econômico
02/03/2015
Mariana Caetano, Fernando Lopes e Camila Souza Ramos
Link original: http://www.valor.com.br/agro/3932234/commodities-agricolas-seguem-sob-pressao
Depois de mais um mês de saldo negativo para os preços praticados em Nova York, o açúcar
estacionou no menor patamar de negociações desde abril de 2009 e reforçou sua condição de
commodity agrícola com peso importante na balança comercial brasileira que mais perdeu valor nas
principais bolsas americanas nos últimos cinco anos.
Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de
entrega (normalmente os de maior liquidez) mostram que a queda em relação a janeiro, a quarta
seguida, foi de 5,44%. Em relação a fevereiro de 2014, o valor é 12,87% menor, e na comparação
com fevereiro de 2010, chega a 43,9%.
A pressão, ampliada pela valorização do dólar, deverá perdurar nos próximos meses, já que é
confortável a relação entre oferta e demanda no mercado global. Ainda que as estimativas
disponíveis apontem para uma produção global menor que o consumo na safra 2015/16, que terá
início em abril, há gordos estoques acumulados após quatro temporadas consecutivas de superávits.
Como os fundamentos sinalizam que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do
que o açúcar se recuperar de forma expressiva em Nova York, os movimentos dos fundos
especulativos que atuam nesse mercado têm ajudado a reforçar a tendência descendente.
Conforme relatório divulgado na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de
Commodities (CFTC, na sigla em inglês), os gestores de recursos (“managed money”) encerraram a
semana de 24 de fevereiro com uma posição líquida vendida – que indica a aposta na queda das
cotações – de 37.095 contratos (entre futuros e opções) de açúcar demerara na bolsa de Nova York,
bem acima do saldo de 6.220 contratos vendidos da semana anterior.
Também no caso do café, a percepção dos especuladores é que o cenário climático desta safra nas
regiões produtoras do Brasil (maior fornecedor mundial do grão) está menos rigoroso que o da
anterior. Com isso, as apostas na valorização do arábica perderam ímpeto em Nova York e o saldo
líquido de compra caiu 49% na semana até o dia 24, para 8.167 contratos.
Nesse contexto, e também sob influência da valorização do dólar – essa pressão paira sobre todas as
commodities negociadas nas bolsas americanas -, a cotação média dos papéis de segunda posição
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
encerraram fevereiro em queda de 7,99% sobre janeiro, e em relação a fevereiro do ano passado a
valorização foi reduzida para 1,59%.
O suco de laranja também registrou forte queda sobre janeiro em Nova York (7,19%), ainda sob o
peso da demanda em queda nos EUA. E, sem muitas novidades do lado dos fundamentos, os
investidores reforçaram a expectativa de retração.
De acordo com a CFTC, a posição líquida de venda da commodity passou a 2.921 contratos, bem
acima do saldo de 790 contratos vendidos na semana até o dia 17. Também vale observar que, de
modo geral, as regiões produtoras da fruta em São Paulo e na Flórida, que abrigam os dois maiores
parques citrícolas do mundo, apresentam condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento dos
pomares.
Já com o cacau, que subiu 1,01% em fevereiro na comparação com o mês anterior no mercado nova-
iorquino, a frustração com a expressiva queda do processamento no último trimestre de 2014 deu
lugar às preocupações com a colheita no oeste da África, que lidera a produção global da amêndoa.
Segundo o CFTC, o saldo líquido comprado na bolsa avançou 13,6%, para 47.005 contratos.
Produtores africanos já preveem que o clima adverso na região, marcado pelo tempo seco e os
ventos vindos do deserto do Saara, reduzirá a produtividade da safra intermediária, colhida no
primeiro semestre.
O algodão, que encerrou janeiro na mira das apostas pessimistas, protagonizou uma reviravolta,
subiu 5,59% em fevereiro em Nova York e fechou a semana do dia 24 com um saldo líquido de
compra de 46.887 contratos, 40,6% mais que na semana anterior. Os baixos preços turbinaram a
demanda pelo produto dos Estados Unidos, que são os maiores exportadores mundiais.
No mercado de grãos de Chicago, o Brasil, que já estava no foco por estar no pico da colheita de
soja, atraiu ainda mais atenções com a paralisação dos caminhoneiros. Não foi o suficiente para
evitar uma queda de 0,91% do preço médio mensal, mas mudou sobremaneira o humor dos
especuladores.
Os investidores, que encerraram a semana até o dia 17 de fevereiro com um saldo líquido de 15.659
contratos vendidos na bolsa de Chicago, passaram a acreditar em um repique de preços, o que levou
a uma posição líquida de compra de 284 contratos na semana encerrada no dia 24, conforme a
CFTC.
No caso do milho, a volta dos produtores americanos ao mercado, após um período de reclusão,
contribuiu para reduzir a esperança dos fundos com a alta da commodity, cuja cotação média caiu
1,12% em fevereiro em relação a janeiro.
O saldo líquido de compra recuou 22% na semana até o dia 24, para 80.191 contratos comprados em
Chicago. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou sua projeção para a área plantada
com o grão no ciclo 2015/16 naquele país, mas estimou que os estoques ao fim da próxima safra
serão menores que os da atual. Mas os volumes ainda são bastante elevados historicamente.
Quanto ao trigo, a baixa competitividade do cereal americano no mercado internacional, reflexo da
disparada do dólar, tem pesado sobre os preços em Chicago. A média de fevereiro foi 5,69% menor
que a de janeiro, conforme o Valor Data.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Muitos compradores têm optado pela aquisição de trigo de países do centro e do leste da Europa.
Conforme a CFTC, a posição líquida de venda do trigo brando cresceu 22,8%, para 32.238 contratos
vendidos na semana encerrada no dia 24. Com o trigo duro, houve queda de 43% no saldo líquido
comprado, para 5.912 contratos. (Colaborou Fernanda Pressinott)
MDIC: Brasil embarca 2,514 mi de sacas de café em fevereiro
Agência Estado
02/03/2015
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de fevereiro passado (18 dias úteis) alcançou 2,514
milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 3,4% em relação a igual mês de 2014
(2,603 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 36% no período, para
US$ 493,5 milhões em comparação com os US$ 362,1 milhões registrados em fevereiro de 2014. Os
dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Quando comparada com janeiro passado, a exportação de café em fevereiro apresenta queda de
7,75% em termos de volume - em janeiro os embarques somaram 2,725 milhões de sacas. A receita
cambial foi 9,7% menor, considerando faturamento de US$ 546,3 milhões em janeiro passado.
No acumulado do primeiro bimestre, houve crescimento de 48,3% na receita cambial com exportação
de café em grão. O Brasil faturou US$ 1,040 bilhão em comparação com US$ 701,2 milhões no
mesmo período de 2014. O volume embarcado avançou 1,7%, de 5,149 milhões de sacas no primeiro
bimestre de 2014 para 5,238 milhões de sacas em janeiro e fevereiro deste ano.
ACS inicia Curso de Classificação e Degustação de Café nesta segunda
ACS - Assessoria de Imprensa
02/03/2015
Armando Akio
A Associação Comercial de Santos (ACS) vai começar o
58.º Curso de Classificação e Degustação de Café na
segunda-feira, 2 de março de 2015. As aulas vão
transcorrer até 26 de março, diariamente, de segunda a
sexta-feira, das 8 às 10 horas.
O curso será ministrado pelo professor Nilton Ribeiro,
classificador e degustador que sempre atuou na
exportadora de café Stockler. A 58.ª turma terá 12 alunos,
de empresas exportadoras ou relacionadas ao mercado
cafeeiro.
A abertura do curso ocorreu às 8 horas de segunda-feira, no Auditório da Associação Comercial de
Santos, na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O Curso de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos teve início em
1989, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar as características do produto, atender às
exigências do mercado e criar oportunidades de negócios. Desde então, mais de 800 alunos já foram
habilitados.
Além de despertar o interesse de profissionais do mercado cafeeiro do Brasil, o curso da ACS é
reconhecido também pelos principais países consumidores. No mês de julho de cada ano, japoneses
que atuam em empresas relacionadas à indústria do café vêm a Santos especialmente para o curso
da Associação Comercial. Profissionais de outras nações complementam as turmas de julho.
O curso é supervisionado pelo presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente
Santini, e pela coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da ACS, Evelyse Lopes.
São duas horas diárias durante quatro semanas de aprendizagem teórica e prática sobre a história do
café, produção, armazenagem, aspectos econômicos nacionais e internacionais, legislação,
tecnologia, fiscalização, identificação de grãos, prova de bebida e desenvolvimento de blends
(misturas) de cafés.
As aulas teóricas são ministradas na Sala de Classificação e Degustação de Café da Associação
Comercial de Santos, no 3.º andar. Palestras ministradas por especialistas - em sustentabilidade e no
mercado cafeeiro - complementam as aulas.
Também na Sala de Classificação e Degustação de Café ocorrem as atividades práticas - de
classificação dos grãos verdes e de degustação, realizadas diariamente, até o final do curso. Os
alunos observam as características dos grãos e provam os cafés, sentindo o aroma e o sabor da
bebida.
O programa do curso inclui ainda visita a uma fazenda de café e a um terminal de exportação e
beneficiamento de café, este da Dínamo Inter-Agrícola, o único no Porto de Santos.
Para participar do curso é necessário ter 18 anos de idade, cópia do diploma ou certificado de
conclusão do Ensino Médio ou equivalente, atestado de sanidade bucal emitido por profissional
habilitado e cópia da carteira de identidade (RG) ou passaporte.
Ao final, os alunos com frequência mínima de 80% e com bom desempenho nas aulas recebem
certificado e carteira de classificador, além de uma colher de prova de café. O curso tem edições em
março, maio, julho, setembro e novembro.
Mais informações: (13) 3212-8200, ramal 220 / e-mail: acs@acs.org.br
Colômbia espera aumentar em 60% a produção de café em 2015
CaféPoint
02/03/2015
Reportagem: Americaeconomica.com / Tradução: Juliana Santin
O ministro da Fazenda da Colômbia, Mauricio Cárdenas, previu que a produção de café
(foto ilustrativa: Café Editora) do país passará de 8 milhões de sacas em 2010 para 13
milhões de sacas nesse ano.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Com suas palavras, onde ressaltou como fator adicional a alta do dólar no mercado internacional,
Cárdenas concorda com a Federação Nacional de Cafeicultores que disse que a produção do país
começou esse ano com o pé direito. Concretamente, em janeiro, a produção de 1,1 milhão de sacas
de 60 quilos foi “um volume que não se registrava há sete anos”.
O aumento do grão da Colômbia tem a ver com a queda nas colheitas do Brasil, México, Peru e
Equador, que se traduziu em uma alta de 10% nas exportações de café, 12 milhões de sacas.
Cárdenas também destacou que uma das razões que tem impulsionado a alta no setor tem sido o
atual preço de venda da saca de café no mercado, que supera os 700 mil pesos (cerca de US$ 280).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Clipping cnc 02022015 versão de impressão
Clipping cnc 02022015   versão de impressãoClipping cnc 02022015   versão de impressão
Clipping cnc 02022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 11072014 versao de impressao
Clipping cnc 11072014   versao de impressaoClipping cnc 11072014   versao de impressao
Clipping cnc 11072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 06022015 versão de impressão
Clipping cnc 06022015   versão de impressãoClipping cnc 06022015   versão de impressão
Clipping cnc 06022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 13072016 versão de impressão
Clipping cnc 13072016   versão de impressãoClipping cnc 13072016   versão de impressão
Clipping cnc 13072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 20022015 versão de impressão
Clipping cnc 20022015   versão de impressãoClipping cnc 20022015   versão de impressão
Clipping cnc 20022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 17032015 versão de impressão
Clipping cnc 17032015   versão de impressãoClipping cnc 17032015   versão de impressão
Clipping cnc 17032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 05032015 versão de impressão
Clipping cnc 05032015   versão de impressãoClipping cnc 05032015   versão de impressão
Clipping cnc 05032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 03082015 versão de impressão
Clipping cnc 03082015   versão de impressãoClipping cnc 03082015   versão de impressão
Clipping cnc 03082015 versão de impressão
 
Clipping cnc 01092015 versão de impressão
Clipping cnc 01092015   versão de impressãoClipping cnc 01092015   versão de impressão
Clipping cnc 01092015 versão de impressão
 
Clipping cnc 04112015
Clipping cnc 04112015Clipping cnc 04112015
Clipping cnc 04112015
 
Clipping cnc 10042014 versao de impressao
Clipping cnc 10042014   versao de impressaoClipping cnc 10042014   versao de impressao
Clipping cnc 10042014 versao de impressao
 
Clipping cnc 14072016 versão de impressão
Clipping cnc 14072016   versão de impressãoClipping cnc 14072016   versão de impressão
Clipping cnc 14072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 01062015 versão de impressão
Clipping cnc 01062015   versão de impressãoClipping cnc 01062015   versão de impressão
Clipping cnc 01062015 versão de impressão
 
Clipping cnc 21022014 versão de impressão
Clipping cnc 21022014   versão de impressãoClipping cnc 21022014   versão de impressão
Clipping cnc 21022014 versão de impressão
 
Clipping cnc 13022015 versão de impressão
Clipping cnc 13022015   versão de impressãoClipping cnc 13022015   versão de impressão
Clipping cnc 13022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018
 
Clipping cnc 07022017 versão de impressão
Clipping cnc 07022017   versão de impressãoClipping cnc 07022017   versão de impressão
Clipping cnc 07022017 versão de impressão
 
Clipping cnc 02022016 versão de impressão
Clipping cnc 02022016   versão de impressãoClipping cnc 02022016   versão de impressão
Clipping cnc 02022016 versão de impressão
 
Clipping cnc 06052014 versao de impressao
Clipping cnc 06052014   versao de impressaoClipping cnc 06052014   versao de impressao
Clipping cnc 06052014 versao de impressao
 
Clipping cnc 22062016 versão de impressão
Clipping cnc 22062016   versão de impressãoClipping cnc 22062016   versão de impressão
Clipping cnc 22062016 versão de impressão
 

Destaque

Palestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - Curitiba
Palestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - CuritibaPalestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - Curitiba
Palestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - CuritibaFernanda Musardo
 
Informative presentation understanding postpartum hemorrhage
Informative presentation understanding  postpartum hemorrhageInformative presentation understanding  postpartum hemorrhage
Informative presentation understanding postpartum hemorrhageAngela Smith
 
Cuento multimedial_Belizan
Cuento multimedial_BelizanCuento multimedial_Belizan
Cuento multimedial_BelizanCecilia Díaz
 
What to include in a boilerplate theme
What to include in a boilerplate themeWhat to include in a boilerplate theme
What to include in a boilerplate themeTim Brown
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciênciaunesp
 
Republica federativa de brasil
Republica federativa de brasilRepublica federativa de brasil
Republica federativa de brasilLuis Carranza
 
Cuadro chiste, folleto
Cuadro chiste, folletoCuadro chiste, folleto
Cuadro chiste, folletoFelp Caru
 
Maternidad Subrogada
Maternidad SubrogadaMaternidad Subrogada
Maternidad SubrogadaArmando Etica
 

Destaque (20)

Maria ângela de oliveira
Maria ângela de oliveiraMaria ângela de oliveira
Maria ângela de oliveira
 
Sustancias prohibidas Ama 2017
Sustancias prohibidas Ama 2017Sustancias prohibidas Ama 2017
Sustancias prohibidas Ama 2017
 
Clipping cnc 30012015 versão de impressão
Clipping cnc 30012015   versão de impressãoClipping cnc 30012015   versão de impressão
Clipping cnc 30012015 versão de impressão
 
Palestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - Curitiba
Palestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - CuritibaPalestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - Curitiba
Palestra hospital Sao Vicente - FUNCEF - Curitiba
 
Informative presentation understanding postpartum hemorrhage
Informative presentation understanding  postpartum hemorrhageInformative presentation understanding  postpartum hemorrhage
Informative presentation understanding postpartum hemorrhage
 
Cuento multimedial_Belizan
Cuento multimedial_BelizanCuento multimedial_Belizan
Cuento multimedial_Belizan
 
Clipping cnc 13022014 versão de impressão
Clipping cnc 13022014   versão de impressãoClipping cnc 13022014   versão de impressão
Clipping cnc 13022014 versão de impressão
 
MANUALIDADES CON MATAMOSCA
MANUALIDADES CON MATAMOSCAMANUALIDADES CON MATAMOSCA
MANUALIDADES CON MATAMOSCA
 
Puntos negros pre 127 aprobado
Puntos negros pre 127 aprobadoPuntos negros pre 127 aprobado
Puntos negros pre 127 aprobado
 
Escola novembro 2012
Escola novembro 2012Escola novembro 2012
Escola novembro 2012
 
What to include in a boilerplate theme
What to include in a boilerplate themeWhat to include in a boilerplate theme
What to include in a boilerplate theme
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciência
 
Clipping cnc 13062014 versão de impressão
Clipping cnc 13062014   versão de impressãoClipping cnc 13062014   versão de impressão
Clipping cnc 13062014 versão de impressão
 
Robot
RobotRobot
Robot
 
Republica federativa de brasil
Republica federativa de brasilRepublica federativa de brasil
Republica federativa de brasil
 
Brian de palma
Brian de palmaBrian de palma
Brian de palma
 
Clipping cnc 21102015 versão de impressão
Clipping cnc 21102015   versão de impressãoClipping cnc 21102015   versão de impressão
Clipping cnc 21102015 versão de impressão
 
Cuadro chiste, folleto
Cuadro chiste, folletoCuadro chiste, folleto
Cuadro chiste, folleto
 
Maternidad Subrogada
Maternidad SubrogadaMaternidad Subrogada
Maternidad Subrogada
 
Trabajo de gc
Trabajo de gcTrabajo de gc
Trabajo de gc
 

Semelhante a Clipping cnc 02032015 versão de impressão

Semelhante a Clipping cnc 02032015 versão de impressão (16)

Clipping cnc 01072015 versão de impressão
Clipping cnc 01072015   versão de impressãoClipping cnc 01072015   versão de impressão
Clipping cnc 01072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 01102015 versão de impressão
Clipping cnc 01102015   versão de impressãoClipping cnc 01102015   versão de impressão
Clipping cnc 01102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 01102014 versao de impressao
Clipping cnc 01102014   versao de impressaoClipping cnc 01102014   versao de impressao
Clipping cnc 01102014 versao de impressao
 
Clipping cnc 16012015 versão de impressão
Clipping cnc 16012015   versão de impressãoClipping cnc 16012015   versão de impressão
Clipping cnc 16012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 09052014 versao de impressao
Clipping cnc 09052014   versao de impressaoClipping cnc 09052014   versao de impressao
Clipping cnc 09052014 versao de impressao
 
nClipping cnc 26032015 versão de impressão
nClipping cnc 26032015   versão de impressãonClipping cnc 26032015   versão de impressão
nClipping cnc 26032015 versão de impressão
 
Clipping cnc 20062016 versão de impressão
Clipping cnc 20062016   versão de impressãoClipping cnc 20062016   versão de impressão
Clipping cnc 20062016 versão de impressão
 
Clipping cnc 03112014 versao de impressao
Clipping cnc 03112014   versao de impressaoClipping cnc 03112014   versao de impressao
Clipping cnc 03112014 versao de impressao
 
Clipping cnc 22012016 versão de impressão
Clipping cnc 22012016   versão de impressãoClipping cnc 22012016   versão de impressão
Clipping cnc 22012016 versão de impressão
 
Clipping cnc 25022014 versão de impressão
Clipping cnc 25022014   versão de impressãoClipping cnc 25022014   versão de impressão
Clipping cnc 25022014 versão de impressão
 
Clipping cnc 13052014 versao de impressao
Clipping cnc 13052014   versao de impressaoClipping cnc 13052014   versao de impressao
Clipping cnc 13052014 versao de impressao
 
Clipping cnc 24072015 versão de impressão
Clipping cnc 24072015   versão de impressãoClipping cnc 24072015   versão de impressão
Clipping cnc 24072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 10022015 versão de impressão
Clipping cnc 10022015   versão de impressãoClipping cnc 10022015   versão de impressão
Clipping cnc 10022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 05e06082015 versão de impressão
Clipping cnc 05e06082015   versão de impressãoClipping cnc 05e06082015   versão de impressão
Clipping cnc 05e06082015 versão de impressão
 
Clipping cnc 20072015 versão de impressão
Clipping cnc 20072015   versão de impressãoClipping cnc 20072015   versão de impressão
Clipping cnc 20072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 21032014 versao de impressao
Clipping cnc 21032014   versao de impressaoClipping cnc 21032014   versao de impressao
Clipping cnc 21032014 versao de impressao
 

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki (20)

Thatiana pimentel diario de pernambuco
Thatiana pimentel   diario de pernambucoThatiana pimentel   diario de pernambuco
Thatiana pimentel diario de pernambuco
 
Abics fechamento outubro
Abics   fechamento outubroAbics   fechamento outubro
Abics fechamento outubro
 
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
 
Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018
 
Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018
 
Relatorio anual de gestao 2017
Relatorio anual de gestao   2017Relatorio anual de gestao   2017
Relatorio anual de gestao 2017
 
Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018
 
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
 
Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018
 
Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018
 
Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018
 
Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018
 
Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018
 
Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018
 
Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018
 
Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018
 
Clipping cnc 15e16052018
Clipping cnc   15e16052018Clipping cnc   15e16052018
Clipping cnc 15e16052018
 
Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018
 
Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018
 
Clipping cnc 18042018
Clipping cnc 18042018Clipping cnc 18042018
Clipping cnc 18042018
 

Último

Dep.Anderson.Torres - Termo de declarações
Dep.Anderson.Torres - Termo de declaraçõesDep.Anderson.Torres - Termo de declarações
Dep.Anderson.Torres - Termo de declaraçõesEditora 247
 
Representação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo Nunes
Representação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo NunesRepresentação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo Nunes
Representação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo NunesPedro Zambarda de Araújo
 
Dep.Almir.Garnier - Termo de declarações
Dep.Almir.Garnier - Termo de declaraçõesDep.Almir.Garnier - Termo de declarações
Dep.Almir.Garnier - Termo de declaraçõesEditora 247
 
Versão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMESVersão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMESPedro Zambarda de Araújo
 
Projeto Desenvolve Olímpia 2030 da Prefeitura
Projeto Desenvolve Olímpia 2030 da PrefeituraProjeto Desenvolve Olímpia 2030 da Prefeitura
Projeto Desenvolve Olímpia 2030 da PrefeituraLeonardo Concon
 
De.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declarações
De.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declaraçõesDe.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declarações
De.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declaraçõesEditora 247
 
Versão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMESVersão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMESPedro Zambarda de Araújo
 
Dep.Estevam.Theophilo - Termo de declarações
Dep.Estevam.Theophilo - Termo de declaraçõesDep.Estevam.Theophilo - Termo de declarações
Dep.Estevam.Theophilo - Termo de declaraçõesEditora 247
 

Último (8)

Dep.Anderson.Torres - Termo de declarações
Dep.Anderson.Torres - Termo de declaraçõesDep.Anderson.Torres - Termo de declarações
Dep.Anderson.Torres - Termo de declarações
 
Representação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo Nunes
Representação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo NunesRepresentação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo Nunes
Representação do vereador Toninho Vespoli contra Ricardo Nunes
 
Dep.Almir.Garnier - Termo de declarações
Dep.Almir.Garnier - Termo de declaraçõesDep.Almir.Garnier - Termo de declarações
Dep.Almir.Garnier - Termo de declarações
 
Versão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMESVersão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 2 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
 
Projeto Desenvolve Olímpia 2030 da Prefeitura
Projeto Desenvolve Olímpia 2030 da PrefeituraProjeto Desenvolve Olímpia 2030 da Prefeitura
Projeto Desenvolve Olímpia 2030 da Prefeitura
 
De.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declarações
De.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declaraçõesDe.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declarações
De.Valdemar.Costa.Neto - Termo de declarações
 
Versão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMESVersão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
Versão 1 da Pesquisa da Indústria Nacional da ABRAGAMES
 
Dep.Estevam.Theophilo - Termo de declarações
Dep.Estevam.Theophilo - Termo de declaraçõesDep.Estevam.Theophilo - Termo de declarações
Dep.Estevam.Theophilo - Termo de declarações
 

Clipping cnc 02032015 versão de impressão

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 02/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Fevereiro de 2015 CNC – Assessoria Técnica 02/03/2015 — Chuvas no Brasil e dólar fortalecido derrubam cotações internacionais do arábica para o nível mais baixo dos últimos doze meses. As cotações futuras do café arábica, negociadas na ICE Futures US, apresentaram forte recuo em fevereiro, para o patamar mais baixo dos últimos doze meses. O aumento do volume de chuvas no Brasil, embora de forma não generalizada, e a desvalorização das moedas dos principais exportadores de arábica foram os principais fatores responsáveis por essa tendência. Em fevereiro, as condições atmosféricas voltaram a favorecer a ocorrência de pancadas de chuvas sobre o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste do Brasil. Segundo a Climatempo, o mês se encerrou com precipitações acima da média em partes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, porém insuficientes para reverter o quadro de estiagem que predomina em grande parte do País. Desta forma, “o Brasil entra no último mês do verão 2014/2015 ainda com um déficit de chuva muito grande, especialmente nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste”, e a tendência é de redução dos volumes de precipitação ao longo de março, resultando em mais calor do que o normal, alerta a empresa. O dólar fortalecido em relação ao real brasileiro e ao peso colombiano também foi outro importante fator de depreciação dos preços internacionais do café arábica. No Brasil, a divisa norte-americana encerrou fevereiro a R$ 2,856, com alta de 6,1% no mês. Na Colômbia, o câmbio apresenta comportamento semelhante, com o dólar acumulando valorização de 26% ante o peso, nos últimos seis meses. Esse fato, aliado ao aumento dos volumes exportados pelos dois países, tem criado a impressão equivocada de amplos volumes disponíveis de café, quando as reais perspectivas são de forte encolhimento dos estoques do Brasil, maior fornecedor mundial da commodity. Os fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da Bolsa de Nova York voltaram aumentar suas posições vendidas, que atingiram o patamar mais elevado desde o final de janeiro de 2014, conforme ilustrado no gráfico abaixo. Diante desse cenário, o vencimento maio do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 2.415 pontos, sendo cotado a US$ 1,405 por libra-peso no último pregão de fevereiro, valor mais baixo dos últimos doze meses. A cotação média mensal, de US$ 1,58, foi apenas 1,6% superior à do mesmo período de 2014. O gráfico seguinte mostra que o café foi a commodity que mais acumulou perdas no mês de fevereiro.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Fonte: Finviz Os estoques certificados de arábica da ICE Futures US apresentaram variação pouco significativa no mês passado, aumentando apenas 2.739 sacas e encerrando fevereiro em 2,27 milhões de sacas. Em relação ao volume registrado no mesmo período do ano anterior, de 2,61 milhões de sacas, houve redução de 13%. Influenciado pelo desempenho negativo do café arábica, o mercado futuro da variedade robusta também registrou perdas no mês passado. O vencimento maio/2015, negociado na ICE Futures Europe, acumulou queda de US$ 47, sendo cotado a US$ 1.907 dólares por tonelada no último dia de fevereiro. No entanto, a cotação média mensal, de US$ 1.967/t, ainda foi 4% superior à de fevereiro de 2014. Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Futures Europe continuaram crescendo e encerraram fevereiro ao redor de 2,55 milhões de sacas, volume seis vezes superior ao contabilizado no mesmo período do ano passado.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Com os menores preços internacionais do robusta, e também devido ao feriado prolongado do Ano Novo Lunar, o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã estima que o país exportará 1,82 milhão de sacas de café em fevereiro, com expressiva queda de 40,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, no acumulado da safra 2014/2015 (outubro a fevereiro), as vendas externas deverão atingir 8,94 milhões de sacas, 11% menores em relação ao mesmo período da temporada anterior. Como a desvalorização das cotações do arábica foi bem mais acentuada do que a do café robusta, manteve-se a tendência de estreitamento da arbitragem entre os terminais da ICE Futures US e da ICE Futures Europe, que encerrou o mês a US$ 0,54. No mercado físico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram fevereiro em tendências opostas, com variações acumuladas de, respectivamente, -2,3% e 0,8%. O indicador do arábica foi cotado, no último dia de fevereiro, a R$ 432/saca, valor mais baixo desde setembro de 2014. Já o indicador para a saca do colinon encerrou o mês a R$ 290,92, ainda mantendo a variação positiva no acumulado mensal. Com isso, houve estreitamento do diferencial de preços entre as variedades, que caiu para cerca de R$ 140/saca, o menor desde julho de 2014. * Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. Carvalhaes: algo deve ser feito contra pressão baixista no café Revista Globo Rural 02/03/2015 A pressão baixista sobre as cotações do café deve ser “estancada”. A avaliação é do Escritório Carvalhaes, de Santos (SP), para quem os fundamentos de oferta e demanda não sugerem tendência negativa para os preços. Em boletim semanal de mercado, a direção da companhia argumenta que os estoques de café estão baixos e há pelo menos duas safras seguidas, a produção de café arábica no Brasil – líder mundial – está abaixo das necessidades do próprio país. De outro lado, o consumo tem aumentado. Apesar disso, só na semana passada, o vencimento de maio de 2015 bolsa de Nova York perdeu 1240 pontos. Significa uma queda de US$ 0,124 por libra-peso. Em duas semanas, diz o Escritório Carvalhaes, a queda foi de 2600 pontos. “Isso apesar da seca histórica de 2014, do veranico de janeiro de 2015 e dos cafezais enfraquecidos.” Na avaliação da empresa, os operadores “aproveitaram” a atual situação econômica brasileira para “derrubar” as cotações. “A facilidade com que os preços são derrubados apesar dos estoques baixos
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck e duas safras seguidas com produção abaixo das necessidades brasileiras de exportação e consumo indica que alguma coisa tem de ser feita para estancar essa pressão baixista sobre as cotações do café”. Com a pressão negativa vinda do mercado internacional, poucos negócios foram fechados no mercado físico brasileiro. Segundo o Escritório Carvalhaes, produtores mais capitalizados saíram do mercado diante de ofertas de preços mais baixos por parte dos compradores. “Alguns produtores foram obrigados a vender, aceitando os preços aviltados pelas baixas especulativas”, diz o informe. Café tem forte baixa na BM&F Valor Econômico 02/03/2015 Fernando Lopes Link original: http://www.valor.com.br/agro/3932236/cafe-tem-forte-baixa-na-bmf As chuvas que voltaram a dar o ar da graça em fevereiro no Centro-Sul do Brasil e ajudaram a derrubar os preços do café na bolsa de Nova York também fizeram a commodity registrar queda significativa na BM&FBovespa no mês, acentuando uma tendência verificada desde outubro do ano passado. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) mostram que a baixa em relação a janeiro foi de 6,49%. Em relação a fevereiro do ano passado, a alta, determinada pelo déficit hídrico que afetou regiões produtoras brasileiras pelo menos até dezembro, ainda alcança 11,06%. Entre as commodities agropecuárias negociadas na bolsa brasileira, a única que caiu, além do café, foi a soja, em linha com o comportamento das cotações na bolsa de Chicago (ver Commodities agrícolas seguem sob pressão). A retração verificada foi de 1,27%, e o recuo na comparação com fevereiro de 2014 atingiu 22,73%. Para os produtores brasileiros de soja e café, commodities vitais para a pauta de exportação do país e para as respectivas ofertas globais, resta o alento de que a valorização do dólar, que ajuda a pressionar as cotações internacionais, compensa parte das desvalorizações. Diferentemente do que ocorreu no mercado de soja, o milho "desafiou" a tendência de Chicago e se manteve no mesmo patamar na BM&F em fevereiro, sustentado, em parte, pelas estimativas de queda da colheita nacional nesta safra 2014/15, novamente confirmada pela Conab em pesquisa divulgada no início do mês. Em relação a janeiro, houve uma pequena alta de 0,52%; em relação a fevereiro de 2014, a queda é de 4,6%. Para alguns analistas, o ritmo das exportações brasileiras do cereal nos próximos meses terá forte influência na formação dos preços praticados na BM&FBovespa.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Também em terreno positivo na bolsa ficaram as cotações dos contratos futuros do etanol, de carona com a alta da gasolina e que está com a demanda aquecida. Em relação a janeiro, a média mensal foi 2,39% superior, e sobre fevereiro do ano passado a queda agora passou a ser de 1,96%. E o boi gordo também voltou a subir, pelo segundo mês seguido, apesar das turbulências que cercam os mercados doméstico e externo. Motivada pela oferta limitada, a alta, ainda que modesta, foi de 0,41% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a valorização chega a 19,88%. Commodities agrícolas seguem sob pressão Valor Econômico 02/03/2015 Mariana Caetano, Fernando Lopes e Camila Souza Ramos Link original: http://www.valor.com.br/agro/3932234/commodities-agricolas-seguem-sob-pressao Depois de mais um mês de saldo negativo para os preços praticados em Nova York, o açúcar estacionou no menor patamar de negociações desde abril de 2009 e reforçou sua condição de commodity agrícola com peso importante na balança comercial brasileira que mais perdeu valor nas principais bolsas americanas nos últimos cinco anos. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) mostram que a queda em relação a janeiro, a quarta seguida, foi de 5,44%. Em relação a fevereiro de 2014, o valor é 12,87% menor, e na comparação com fevereiro de 2010, chega a 43,9%. A pressão, ampliada pela valorização do dólar, deverá perdurar nos próximos meses, já que é confortável a relação entre oferta e demanda no mercado global. Ainda que as estimativas disponíveis apontem para uma produção global menor que o consumo na safra 2015/16, que terá início em abril, há gordos estoques acumulados após quatro temporadas consecutivas de superávits. Como os fundamentos sinalizam que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que o açúcar se recuperar de forma expressiva em Nova York, os movimentos dos fundos especulativos que atuam nesse mercado têm ajudado a reforçar a tendência descendente. Conforme relatório divulgado na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), os gestores de recursos (“managed money”) encerraram a semana de 24 de fevereiro com uma posição líquida vendida – que indica a aposta na queda das cotações – de 37.095 contratos (entre futuros e opções) de açúcar demerara na bolsa de Nova York, bem acima do saldo de 6.220 contratos vendidos da semana anterior. Também no caso do café, a percepção dos especuladores é que o cenário climático desta safra nas regiões produtoras do Brasil (maior fornecedor mundial do grão) está menos rigoroso que o da anterior. Com isso, as apostas na valorização do arábica perderam ímpeto em Nova York e o saldo líquido de compra caiu 49% na semana até o dia 24, para 8.167 contratos. Nesse contexto, e também sob influência da valorização do dólar – essa pressão paira sobre todas as commodities negociadas nas bolsas americanas -, a cotação média dos papéis de segunda posição
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck encerraram fevereiro em queda de 7,99% sobre janeiro, e em relação a fevereiro do ano passado a valorização foi reduzida para 1,59%. O suco de laranja também registrou forte queda sobre janeiro em Nova York (7,19%), ainda sob o peso da demanda em queda nos EUA. E, sem muitas novidades do lado dos fundamentos, os investidores reforçaram a expectativa de retração. De acordo com a CFTC, a posição líquida de venda da commodity passou a 2.921 contratos, bem acima do saldo de 790 contratos vendidos na semana até o dia 17. Também vale observar que, de modo geral, as regiões produtoras da fruta em São Paulo e na Flórida, que abrigam os dois maiores parques citrícolas do mundo, apresentam condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento dos pomares. Já com o cacau, que subiu 1,01% em fevereiro na comparação com o mês anterior no mercado nova- iorquino, a frustração com a expressiva queda do processamento no último trimestre de 2014 deu lugar às preocupações com a colheita no oeste da África, que lidera a produção global da amêndoa. Segundo o CFTC, o saldo líquido comprado na bolsa avançou 13,6%, para 47.005 contratos. Produtores africanos já preveem que o clima adverso na região, marcado pelo tempo seco e os ventos vindos do deserto do Saara, reduzirá a produtividade da safra intermediária, colhida no primeiro semestre. O algodão, que encerrou janeiro na mira das apostas pessimistas, protagonizou uma reviravolta, subiu 5,59% em fevereiro em Nova York e fechou a semana do dia 24 com um saldo líquido de compra de 46.887 contratos, 40,6% mais que na semana anterior. Os baixos preços turbinaram a demanda pelo produto dos Estados Unidos, que são os maiores exportadores mundiais. No mercado de grãos de Chicago, o Brasil, que já estava no foco por estar no pico da colheita de soja, atraiu ainda mais atenções com a paralisação dos caminhoneiros. Não foi o suficiente para evitar uma queda de 0,91% do preço médio mensal, mas mudou sobremaneira o humor dos especuladores. Os investidores, que encerraram a semana até o dia 17 de fevereiro com um saldo líquido de 15.659 contratos vendidos na bolsa de Chicago, passaram a acreditar em um repique de preços, o que levou a uma posição líquida de compra de 284 contratos na semana encerrada no dia 24, conforme a CFTC. No caso do milho, a volta dos produtores americanos ao mercado, após um período de reclusão, contribuiu para reduzir a esperança dos fundos com a alta da commodity, cuja cotação média caiu 1,12% em fevereiro em relação a janeiro. O saldo líquido de compra recuou 22% na semana até o dia 24, para 80.191 contratos comprados em Chicago. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou sua projeção para a área plantada com o grão no ciclo 2015/16 naquele país, mas estimou que os estoques ao fim da próxima safra serão menores que os da atual. Mas os volumes ainda são bastante elevados historicamente. Quanto ao trigo, a baixa competitividade do cereal americano no mercado internacional, reflexo da disparada do dólar, tem pesado sobre os preços em Chicago. A média de fevereiro foi 5,69% menor que a de janeiro, conforme o Valor Data.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Muitos compradores têm optado pela aquisição de trigo de países do centro e do leste da Europa. Conforme a CFTC, a posição líquida de venda do trigo brando cresceu 22,8%, para 32.238 contratos vendidos na semana encerrada no dia 24. Com o trigo duro, houve queda de 43% no saldo líquido comprado, para 5.912 contratos. (Colaborou Fernanda Pressinott) MDIC: Brasil embarca 2,514 mi de sacas de café em fevereiro Agência Estado 02/03/2015 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de fevereiro passado (18 dias úteis) alcançou 2,514 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 3,4% em relação a igual mês de 2014 (2,603 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 36% no período, para US$ 493,5 milhões em comparação com os US$ 362,1 milhões registrados em fevereiro de 2014. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com janeiro passado, a exportação de café em fevereiro apresenta queda de 7,75% em termos de volume - em janeiro os embarques somaram 2,725 milhões de sacas. A receita cambial foi 9,7% menor, considerando faturamento de US$ 546,3 milhões em janeiro passado. No acumulado do primeiro bimestre, houve crescimento de 48,3% na receita cambial com exportação de café em grão. O Brasil faturou US$ 1,040 bilhão em comparação com US$ 701,2 milhões no mesmo período de 2014. O volume embarcado avançou 1,7%, de 5,149 milhões de sacas no primeiro bimestre de 2014 para 5,238 milhões de sacas em janeiro e fevereiro deste ano. ACS inicia Curso de Classificação e Degustação de Café nesta segunda ACS - Assessoria de Imprensa 02/03/2015 Armando Akio A Associação Comercial de Santos (ACS) vai começar o 58.º Curso de Classificação e Degustação de Café na segunda-feira, 2 de março de 2015. As aulas vão transcorrer até 26 de março, diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8 às 10 horas. O curso será ministrado pelo professor Nilton Ribeiro, classificador e degustador que sempre atuou na exportadora de café Stockler. A 58.ª turma terá 12 alunos, de empresas exportadoras ou relacionadas ao mercado cafeeiro. A abertura do curso ocorreu às 8 horas de segunda-feira, no Auditório da Associação Comercial de Santos, na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O Curso de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos teve início em 1989, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar as características do produto, atender às exigências do mercado e criar oportunidades de negócios. Desde então, mais de 800 alunos já foram habilitados. Além de despertar o interesse de profissionais do mercado cafeeiro do Brasil, o curso da ACS é reconhecido também pelos principais países consumidores. No mês de julho de cada ano, japoneses que atuam em empresas relacionadas à indústria do café vêm a Santos especialmente para o curso da Associação Comercial. Profissionais de outras nações complementam as turmas de julho. O curso é supervisionado pelo presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente Santini, e pela coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da ACS, Evelyse Lopes. São duas horas diárias durante quatro semanas de aprendizagem teórica e prática sobre a história do café, produção, armazenagem, aspectos econômicos nacionais e internacionais, legislação, tecnologia, fiscalização, identificação de grãos, prova de bebida e desenvolvimento de blends (misturas) de cafés. As aulas teóricas são ministradas na Sala de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos, no 3.º andar. Palestras ministradas por especialistas - em sustentabilidade e no mercado cafeeiro - complementam as aulas. Também na Sala de Classificação e Degustação de Café ocorrem as atividades práticas - de classificação dos grãos verdes e de degustação, realizadas diariamente, até o final do curso. Os alunos observam as características dos grãos e provam os cafés, sentindo o aroma e o sabor da bebida. O programa do curso inclui ainda visita a uma fazenda de café e a um terminal de exportação e beneficiamento de café, este da Dínamo Inter-Agrícola, o único no Porto de Santos. Para participar do curso é necessário ter 18 anos de idade, cópia do diploma ou certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, atestado de sanidade bucal emitido por profissional habilitado e cópia da carteira de identidade (RG) ou passaporte. Ao final, os alunos com frequência mínima de 80% e com bom desempenho nas aulas recebem certificado e carteira de classificador, além de uma colher de prova de café. O curso tem edições em março, maio, julho, setembro e novembro. Mais informações: (13) 3212-8200, ramal 220 / e-mail: acs@acs.org.br Colômbia espera aumentar em 60% a produção de café em 2015 CaféPoint 02/03/2015 Reportagem: Americaeconomica.com / Tradução: Juliana Santin O ministro da Fazenda da Colômbia, Mauricio Cárdenas, previu que a produção de café (foto ilustrativa: Café Editora) do país passará de 8 milhões de sacas em 2010 para 13 milhões de sacas nesse ano.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Com suas palavras, onde ressaltou como fator adicional a alta do dólar no mercado internacional, Cárdenas concorda com a Federação Nacional de Cafeicultores que disse que a produção do país começou esse ano com o pé direito. Concretamente, em janeiro, a produção de 1,1 milhão de sacas de 60 quilos foi “um volume que não se registrava há sete anos”. O aumento do grão da Colômbia tem a ver com a queda nas colheitas do Brasil, México, Peru e Equador, que se traduziu em uma alta de 10% nas exportações de café, 12 milhões de sacas. Cárdenas também destacou que uma das razões que tem impulsionado a alta no setor tem sido o atual preço de venda da saca de café no mercado, que supera os 700 mil pesos (cerca de US$ 280).