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Ficha de Trabalho
Língua Portuguesa
Nome: ___________________________________________________

Prof.ª Paula Marçal

DEÍCTICOS
Têm como função estabelecer a articulação entre o acto de fala e o contexto em que se produz.

Deícticos pessoais podem ser:


Marcas do EU que fala e
do TU a quem se dirige

 Pronomes pessoais (implícitos, muitas vezes, na flexão
verbal) (eu, tu, me, lhe…)





Pronomes demonstrativos (este, isto, aquilo, aquela…)
Pronomes possessivos (meu, tua, sua, nossa, vosso…)
Vocativos (António, fecha a porta!)



Marcas do TEMPO que se
entende em função do
AGORA em que o texto se
produz

Deícticos temporais podem ser:

Advérbios de tempo (agora, logo, depois…)

Tempos verbais (corri, corro, correrei)

Preposições (após, sob, sobre, para…)



Marcas de localização no
ESPAÇO, em função do
AQUI em que o texto se
produz

Deícticos espaciais podem ser:

Advérbios de lugar (aqui, lá, acolá…)

Pronomes demonstrativos (este, aquele, esse...)

1.

Lê o seguinte texto.
Lembro essas manhãs e o brilho fresco da água pelas noites sufocantes de Julho, e o frémito

da terra na hora do recomeço. Meu pai, quando parti, disse-me:
-Volta.
Minha mãe olhava-me em silêncio, dorida, e todavia serena como se detivesse o fio do meu
destino, ou soubesse, da sua carne, que tudo estava certo como a vida: o nascer, o partir, o
morrer.
-Volta -repetiu ainda o meu pai.
Eis que volto, enfim, nesta tarde de Inverno, e o ciclo se fechou. Abro as portas da casa
deserta, abro as janelas e a varanda. (...)
Pensei, sofri, lutei. Mas de tudo o que aconteceu é como se nada me tivesse acontecido.
Alguém me incumbiu do que fiz, muito antes de eu nascer, quando outros homens, outra gente,
acabavam a tarefa que eu havia de começar. Essa tarefa deixo-a aos que vierem depois.
Vergílio Ferreira,"A Carta", in Contos
1.1.

Sublinha os deícticos presentes no texto e transcreve-os para o quadro seguinte.



Marcas do EU que fala e
do TU a quem se dirige



Marcas do TEMPO que se
entende em função do
AGORA em que o texto se
produz



Marcas de localização no
ESPAÇO, em função do
AQUI em que o texto se
produz

1.2.

Refere casos em que uma só palavra exprime simultaneamente referências
diversas (ex.: volto – deíctico pessoal, temporal e espacial).

_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

2.

Assinala os deícticos presentes no excerto.

Sofia Amundsen regressava da escola. Percorrera com Jorunn o primeiro troço do caminho.
Tinham conversado sobre robôs. Para Jorunn, o cérebro humano era um computador complexo.
Sofia não estava de acordo. Um homem deveria ser algo mais do que uma máquina.
No supermercado, despediram-se. Sofia morava no extremo de um extenso bairro de vivendas
e o caminho que tinha de percorrer para a escola era quase o dobro do de Jorunn. A sua casa
parecia ficar no fim do mundo, porque atrás do jardim já não havia casas, apenas floresta.
Meteu para Kõveveien. No fim da rua, havia uma curva estreita, a que chamavam a "Curva do
Capitão", e onde quase só ao fim-de-semana se viam pessoas.
Era o começo de Maio.
Jostein Gaarder, O Mundo de Sofia

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Deíticos

  • 1. Ficha de Trabalho Língua Portuguesa Nome: ___________________________________________________ Prof.ª Paula Marçal DEÍCTICOS Têm como função estabelecer a articulação entre o acto de fala e o contexto em que se produz. Deícticos pessoais podem ser:  Marcas do EU que fala e do TU a quem se dirige  Pronomes pessoais (implícitos, muitas vezes, na flexão verbal) (eu, tu, me, lhe…)    Pronomes demonstrativos (este, isto, aquilo, aquela…) Pronomes possessivos (meu, tua, sua, nossa, vosso…) Vocativos (António, fecha a porta!)  Marcas do TEMPO que se entende em função do AGORA em que o texto se produz Deícticos temporais podem ser:  Advérbios de tempo (agora, logo, depois…)  Tempos verbais (corri, corro, correrei)  Preposições (após, sob, sobre, para…)  Marcas de localização no ESPAÇO, em função do AQUI em que o texto se produz Deícticos espaciais podem ser:  Advérbios de lugar (aqui, lá, acolá…)  Pronomes demonstrativos (este, aquele, esse...) 1. Lê o seguinte texto. Lembro essas manhãs e o brilho fresco da água pelas noites sufocantes de Julho, e o frémito da terra na hora do recomeço. Meu pai, quando parti, disse-me: -Volta. Minha mãe olhava-me em silêncio, dorida, e todavia serena como se detivesse o fio do meu destino, ou soubesse, da sua carne, que tudo estava certo como a vida: o nascer, o partir, o morrer. -Volta -repetiu ainda o meu pai. Eis que volto, enfim, nesta tarde de Inverno, e o ciclo se fechou. Abro as portas da casa deserta, abro as janelas e a varanda. (...) Pensei, sofri, lutei. Mas de tudo o que aconteceu é como se nada me tivesse acontecido. Alguém me incumbiu do que fiz, muito antes de eu nascer, quando outros homens, outra gente, acabavam a tarefa que eu havia de começar. Essa tarefa deixo-a aos que vierem depois. Vergílio Ferreira,"A Carta", in Contos
  • 2. 1.1. Sublinha os deícticos presentes no texto e transcreve-os para o quadro seguinte.  Marcas do EU que fala e do TU a quem se dirige  Marcas do TEMPO que se entende em função do AGORA em que o texto se produz  Marcas de localização no ESPAÇO, em função do AQUI em que o texto se produz 1.2. Refere casos em que uma só palavra exprime simultaneamente referências diversas (ex.: volto – deíctico pessoal, temporal e espacial). _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2. Assinala os deícticos presentes no excerto. Sofia Amundsen regressava da escola. Percorrera com Jorunn o primeiro troço do caminho. Tinham conversado sobre robôs. Para Jorunn, o cérebro humano era um computador complexo. Sofia não estava de acordo. Um homem deveria ser algo mais do que uma máquina. No supermercado, despediram-se. Sofia morava no extremo de um extenso bairro de vivendas e o caminho que tinha de percorrer para a escola era quase o dobro do de Jorunn. A sua casa parecia ficar no fim do mundo, porque atrás do jardim já não havia casas, apenas floresta. Meteu para Kõveveien. No fim da rua, havia uma curva estreita, a que chamavam a "Curva do Capitão", e onde quase só ao fim-de-semana se viam pessoas. Era o começo de Maio. Jostein Gaarder, O Mundo de Sofia