Este documento resume horários de reuniões de um grupo espírita e discute estudos de obras de Kardec e do Evangelho Segundo o Espiritismo. Inclui definições de Deus e discussões sobre a riqueza e a miséria como provas para o homem.
Livro dos Espiritos 221 - Evangelho Cap XVI - item 7
1. Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 221
Evangelho Cap. XVI – item 07
Dubai, 19/01/2014
2. Participe!
Horários de Reuniões do GECD
Domingo – 20:30 – Publica com palestras
(Livro dos Espíritos e Evangelho; Passe e preparação de Água
Fluidificada)
Terça – 9:30 ás 10:30 – Estudo das Obras de André Luiz
(Livro Os Mensageiros; Preparo dos Lanches para Doação ás 9am
antes da reunião)
Sexta – 10:30 ás 11:30 – Escola de Evangelho (para todas
as idades)
(Funcionamos quinzenalmente, próximo encontro 31 de janeiro)
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar
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3. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
221. Dever-se-ão atribuir a uma lembrança retrospectiva o sentimento
instintivo que o homem, mesmo quando selvagem, possui da existência
de Deus e o pressentimento da vida futura?
“É uma lembrança que ele conserva do que sabia como Espírito antes de
encarnar. Mas, o orgulho amiudadamente abafa esse sentimento.”
a) - Serão devidas a essa mesma lembrança certas crenças relativas à Doutrina
Espírita, que se observam em todos os povos?
“Esta doutrina é tão antiga quanto o mundo; tal o motivo por que em toda parte a
encontramos, o que constitui prova de que é verdadeira. Conservando a intuição do seu
estado de Espírito, o Espírito encarnado tem, instintivamente, consciência do mundo
invisível, mas os preconceitos bastas vezes falseiam essa idéia e a ignorância lhe mistura a
superstição.”
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4. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
1. Que é Deus? (LE)
“Deus é a inteligência suprema,
causa primária de todas as coisas”
Afirmando a existência de uma
causa primeira no Universo, os
Espíritos Superiores trazem,
dessa forma, um novo conceito
de Deus para a humanidade.
E como definir Deus? Definir é
limitar. E é em face disso, que a
fraqueza humana aparece nas
muitas definições de Deus. Ele
impõem-se ao nosso Espírito,
mas escapa a toda análise.
(LE) 5. Que dedução se pode tirar
do sentimento instintivo, que
todos os homens trazem em si, da
existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde
lhes viria esse sentimento, se não
tivesse uma base?
É ainda uma conseqüência do
princípio - não há efeito sem
causa.”
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5. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
(LE) 6. O sentimento íntimo que temos da
existência de Deus não poderia ser fruto da
educação, resultado de idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos
selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser
supremo fosse tão-somente produto de
um ensino, não seria universal e não
existiria senão nos que houvessem
podido receber esse ensino, conforme se
dá com as noções científicas.
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6. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
A necessidade da crença em Deus
esta, instintivamente, alojada na mente humana!
A questão de Deus é o mais grave de todo os problemas suspensos sobre
nossas cabeças e cuja solução se liga de maneira restrita, imperiosa, ao
problema do ser humano e de seu destino, ao problema da vida individual e
da vida social.
O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há
de mais essencial, de mais necessário, porque é Ele que nos sustenta, nos
inspira e nos dirige, mesmo à nossa revelia. (Leon Denis – O grande Enigma)
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7. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
Filme: O Espiritismo De
Kardec Aos Dias De Hoje
http://www.youtube.com/w
atch?v=7oEvK9eSZtc
“Tudo se encadeia no espiritismo, e,
quando se toma o conjunto, vê-se que
seus princípios decorrem um dos
outros, servindo-se mutuamente de
apoio; então, o que parecia uma
anomalia, contrária à Justiça e à
sabedoria de Deus, parece muito
natural e vem confirmar essa justiça e
essa sabedoria”.
(Allan kardec em o livro O que é o
Espiritismo).
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8. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
“Embora em cada existência um véu
encubra o passado do Espírito, nem por
isso ele perde as suas aquisições
anteriores; apenas esquece o modo por
que as conquistou. (...) comparando a um
aluno, pouco importa saber onde, como,
com que professores, ele estudou a
matéria de uma série, contanto que as
saiba quando passar para a série
seguinte. (...)seu Espírito amadurecido
na escola do sofrimento e do trabalho,
terá mais firmeza”.
Longe de ter de recomeçar
tudo, ele possui um fundo que
vai sempre crescendo e sobre o
qual se apoia para fazer
maiores conquistas.”
(Allan kardec em o livro O que é o
Espiritismo).
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9. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 7 – Utilidade providencial da riqueza. Provas da
riqueza e da miséria
Dubai, 05/02/2013
10. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 7 – Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria
7. Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a
possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas
segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas
mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que
repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas
tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova
muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do
orgulho, do egoísmo e da vida sensual. E o laço mais forte que prende o homem
à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas
vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira
condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se
insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se
segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o
que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se
empregados a propósito e com discernimento.
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11. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 7 – Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria
Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se
provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao
homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna
pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. E a conseqüência do estado
de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de
produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o
bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação,
poderoso elemento de progresso intelectual.
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12. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 7 – Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria
Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do
planeta. Cabe-lhe desobstrui-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a
população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que
cresce incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de
um país é insuficiente, será necessário buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações
entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre
sejam destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais
rápidas as comunicações. Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o
homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência
os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a
efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez
descobrir a Ciência. A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia
e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na
satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as
grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem
ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas.
Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.
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13. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 7 – Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria
Item 2 do Evangelho
Mateus 19 – 16 a 24 ;
Lucas e Marcos
Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os
meios de ganhar a vida eterna: "Desfaze-te de todos os
teus bens e segue-me", não
pretendeu, decerto, estabelecer como princípio
absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e
que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas
mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo
à salvação.
A Riqueza e a miséria são provas difíceis para o homem! Mas é importante
lembrarmos que a função principal da riqueza é promover o progresso
material do planeta, em benefício de toda a Humanidade.
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