Projeto desenvolvido pela professora Dileuza , com as turmas do 1º ano Reinventando o Ensino Médio - Turismo sobre a atratividade turística no município de Betim.
3. O trabalho com o 1º ano, na disciplina
Atratividade Turística, dentro da área
de empregabilidade Turismo, do
Reinventando o Ensino Médio, discutia
a noção de tombamento (conceito,
importância e afins).
A ideia era que os alunos pesquisassem
quais bens tombados tínhamos em
nossa cidade. A princípio eles relutaram
dizendo que “não há nada de
interessante nessa cidade!”.
5. A turma foi dividida em seis grupos, cada um com um
bem tombado da cidade. No entanto, para que o
trabalho se tornasse mais interessante, foi pedido aos
alunos que fossem até os locais para fazer as
pesquisas (a maioria deles fica no centro da cidade e
era de fácil acesso).
Durante a realização das pesquisas chegamos a um
trabalho publicado que falava sobre esse assunto e,
através de email, conseguimos entrar em contato
com a principal pesquisadora, a arquiteta e
paisagista Jurema Rugani, que se prontificou a vir à
escola para fazer uma palestra para os alunos.
6. Depois da palestra, os alunos tiveram uma semana
para terminar as pesquisas e criar o documentário.
O vídeo deveria ter aproximadamente 10 minutos,
ser gravado nos locais pesquisados e explicar a
importância desse bem para a nossa cidade.
Alguns alunos perguntaram se poderiam fazer
entrevistas com os funcionários ou pessoas que
estivessem no local.
7. Houve um grupo que estava pesquisando sobre
a Igreja de São Sebastião do bairro Amazonas
(igreja construída, segundo as pesquisas, pelos
meados da II Guerra Mundial, como
pagamento de promessa feita por um pai cujo
filho estava servindo ao Exército) e, batendo de
porta em porta, pelos arredores do templo,
encontrou uma senhora de 90 anos que, muito
prontamente, concedeu uma entrevista aos
meninos.
10. Em nossa escola, temos duas salas equipadas com
televisão, DVD e Home Theater. Foi em uma dessas
salas que os alunos dos quatros primeiros anos da área
de Turismo apresentaram seus documentários.
A maioria utilizou programas como o Movie Maker para
a edição de seus vídeos. Houve apenas um grupo que
utilizou um programa que não estava instalado no
computador da escola e, no dia da apresentação, o
vídeo não funcionou, mas com muita naturalidade, os
alunos disseram que iriam trocar o programa e
levariam o vídeo na outra aula. (Eles conheciam mais
os programas do que a professora!)
12. Durante as apresentações foi impressionante. Primeiro a
desenvoltura dos alunos para ir aos locais, fazer perguntas,
gravar entrevistas com os funcionários; depois o domínio e
a criatividade na edição dos vídeos.
A única coisa a que eles não atentaram foi para o áudio.
Como devem ter gravado os vídeos com celulares ou
com câmeras domésticas, os áudios de alguns não
ficaram muito bons. Houve um grupo que atentou para
isso e fez um esquema diferente: eles foram ao local (a
Casa de Cultura da cidade), pesquisaram a história e
tiraram fotos. Para montar o vídeo, eles usaram as fotos
que eles usaram e gravaram um narrador fazendo as
explicações. Ficou muito bom!
15. Foi um trabalho muito interessante porque, além de
ter tido a participação de todos os alunos, eles se
interessaram pelos vídeos dos colegas e até hoje (o
trabalho foi no primeiro bimestre!) alguns ainda
comentam e parecem ter mudado a sua visão
sobre o lugar onde vivem, porque disseram que “a
nossa cidade também tem atrativos turísticos!”.