Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Medidor de dentes de engrenagens
1. UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
CLILSON SIMÕES DE OLIVEIRA
HUANDERLEI FERREIRA DA COSTA
MARCOS ANTONIO DE LIMA OLIVEIRA
MATHEUS TEIXEIRA BURCOWSKI DOS SANTOS
TIAGO APARECIDO VAZ
MEDIDOR DE DENTES DE ENGRENAGENS
CURITIBA
2016
2. CLILSON SIMÕES DE OLIVEIRA
HUANDERLEI FERREIRA DA COSTA
MARCOS ANTONIO DE LIMA OLIVEIRA
MATHEUS TEIXEIRA BURCOWSKI DOS SANTOS
TIAGO APARECIDO VAZ
MEDIDOR DE DENTES DE ENGRENAGENS
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia
Mecânica, da Universidade Tuiuti do Paraná,
como requisito avaliativo do 1º bimestre da
disciplina de Metrologia.
Profº.: Paulo Lagos.
CURITIBA
2016
3. LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS .......................................................6
FIGURA 2 - ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES RETOS ..............................7
FIGURA 3 - ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES HELICOIDAIS ..................7
FIGURA 4 - ENGRENAGENS CÔNICAS............................................................................8
FIGURA 5 - PINHÃO E CREMALHEIRA COM DENTES RETOS...................................8
FIGURA 6 - COROA E PARAFUSO SEM FIM...................................................................8
FIGURA 7 - ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES HELICOIDAIS ENTRE
EIXOS CONCORRENTES .....................................................................................................9
FIGURA 8 - ENGRENAGENS HELICOIDAIS DUPLAS....................................................9
FIGURA 9 - ENGRENAGENS DE FACE.......................................................................... 10
FIGURA 10 - ENGRENAGENS DE FACE........................................................................ 10
FIGURA 11 - ENGRENAGENS CÔNICAS DESCENTRADAS..................................... 10
FIGURA 12 - CONJUNTO DE ENGRENAGENS EM MOTORES A COMBUSTÃO . 12
FIGURA 13 - CAIXA DE TRANSMISSÃO DE CAMINHÃO........................................... 12
FIGURA 14 - REDUTOR DE VELEIDADE INDUSTRIAL .............................................. 13
FIGURA 15 - CAIXA DE TRANSMISSÃO AUTOMÁTICAS AUTOMOTIVA............... 13
FIGURA 16 - ESCALA PAQUÍMETRO ............................................................................. 14
FIGURA 17 - PAQUÍMETRO UNIVERSAL ...................................................................... 15
FIGURA 18 - PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO......................................... 16
FIGURA 19 - PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE) ........................... 16
FIGURA 20 - PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE ...................................................... 17
FIGURA 21 - PAQUÍMETRO DUPLO ............................................................................... 17
FIGURA 22 - PAQUÍMETROS DIGITAIS PARA MEDIÇÕES DE DENTES DE
ENGRENAGENS .................................................................................................................. 18
FIGURA 23 - PAQUÍMETRO DIGITAL.............................................................................. 18
FIGURA 24 - APLICAÇÕES USUAIS DO PAQUÍMETRO ............................................ 20
FIGURA 25 - MICRÔMETRO SIMPLES........................................................................... 21
FIGURA 26 - TIPOS DE MICRÔMETROS ....................................................................... 22
FIGURA 27 - DETALHES DA MEDIÇÃO.......................................................................... 23
FIGURA 28 - MICRÔMETRO PARA MEDIR MÓDULOS DE ENGRENAGENS ....... 23
FIGURA 29 - MICRÔMETRO RESOLUÇÃO 0,01 .......................................................... 24
FIGURA 30 - LEITURA MICRÔMETRO 1 ........................................................................ 25
FIGURA 31 - LEITURA MICRÔMETRO 2 ........................................................................ 25
FIGURA 32 - LEITURA MICRÔMETRO 3 ........................................................................ 27
FIGURA 33 - LEITURA MICRÔMETRO 4 ........................................................................ 27
4. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................5
2 O QUE SÃO ENGRENAGENS....................................................................................6
2.1 TIPOS DE ENGRENAGENS ........................................................................................7
3 APLICAÇÕES DAS ENGRENAGNES.....................................................................11
4 O QUE É UM PAQUÍMETRO.....................................................................................13
5 PARA QUE SERVE UM PAQUÍMETRO..................................................................14
6 QUEM INVENTOU O PAQUÍMETRO E COMO SÃO SUAS MEDIDAS............14
7 TIPOS DE PAQUÍMETROS .......................................................................................15
7.1 PAQUÍMETRO UNIVERSAL ..................................................................................... 15
7.2 PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO ....................................................... 15
7.3 PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE) .......................................... 16
7.4 PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE ..................................................................... 16
7.5 PAQUÍMETRO DUPLO .............................................................................................. 17
7.6 PAQUÍMETRO DIGITAL ............................................................................................ 18
8 FUNCIONAMENTO DO INSTRUMENTO................................................................19
9 APLICAÇÕES USUAIS DO PAQUÍMETRO...........................................................20
10 MICRÔMETROS ..........................................................................................................20
11 TIPOS DE MICRÔMETROS.......................................................................................22
12 MICRÔMETRO PARA MEDIÇÕES DE MÓDULOS DE ENGRENAGENS.......23
13 FUNCIONAMENTOS...................................................................................................24
13.1 LEITURA NO MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,01 MM. .................... 24
13.2 MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,001 MM ............................................ 25
13.3 LEITURA NO MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,001 MM ................... 26
14 CONCLUSÃO...............................................................................................................28
REFERÊNCIAS......................................................................................................................29
5. 5
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa foi elaborada com o intuito de conhecer mais sobre
instrumentos de medição com destaque para os paquímetros utilizados para
medições de dentes de engrenagens, considerando que este tema é de grande
importância na indústria mecânica.
Hoje na indústria existe um grande número de instrumentos de medição
disponíveis, os quais fazem parte do dia a dia, estando presente em diversos
processos produtivos da indústria não somente mecânica
Toda a pesquisa desenvolvida no decorrer do trabalho tem o intuito de
disponibilizar informações relevantes ao tema e enriquecer os conhecimentos
acadêmicos dos futuros engenheiros mecânicos, contribuindo assim com a formação
dos mesmos
6. 6
2 O QUE SÃO ENGRENAGENS
Engrenagens são elementos rígidos utilizados na transmissão de
movimentos rotativos entre eixos. Consistem basicamente de dois cilindros nos
quais são fabricados dentes. A transmissão se dá através do contato entre os
dentes. Engrenagens são utilizadas para transmitir movimento de um eixo rotativo
para outro ou de um eixo rotativo para outro que translada (rotação em relação a um
eixo no infinito, a exemplo da cremalheira).
A transmissão por engrenagens se dá por uma transmissão de movimento
com razão de velocidade angular constante.
FIGURA 1 - TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.01. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
7. 7
2.1 TIPOS DE ENGRENAGENS
FIGURA 2 - ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES RETOS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.04. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
FIGURA 3 - ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES HELICOIDAIS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.05. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
8. 8
FIGURA 4 - ENGRENAGENS CÔNICAS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.06. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
FIGURA 5 - PINHÃO E CREMALHEIRA COM DENTES RETOS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.06. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
FIGURA 6 - COROA E PARAFUSO SEM FIM
FONTE: SARDÁ, S/D, p.07. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
9. 9
FIGURA 7 - ENGRENAGENS CILINDRICAS DE DENTES HELICOIDAIS ENTRE
EIXOS CONCORRENTES
FONTE: SARDÁ, S/D, p.07. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
FIGURA 8 - ENGRENAGENS HELICOIDAIS DUPLAS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.08. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
10. 10
FIGURA 9 - ENGRENAGENS DE FACE
FONTE: SARDÁ, S/D, p.08. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
FIGURA 10 - ENGRENAGENS DE FACE
FONTE: SARDÁ, S/D, p.09. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
FIGURA 11 - ENGRENAGENS CÔNICAS DESCENTRADAS
FONTE: SARDÁ, S/D, p.09. Disponível em:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof.%20Pescador/Engrenagens1.pdf
11. 11
3 APLICAÇÕES DAS ENGRENAGNES
Engrenagens são usadas em vários tipos de máquinas e equipamentos,
estão presentes nas mais diversas aplicações:
Área da mobilidade (aérea, naval, agrícola, automotiva);
Área industrial (usinagem, produção, transporte, movimentação de carga,
controle de qualidade, robôs);
Área comercial (equipamentos de controle, registradores, componentes
eletrônicos, eletrodomésticos);
A transmissão por engrenagens pode também ser feita por correntes,
correias, rodas de atrito, motores de passo. A opção por um desses tipos de
transmissão depende das características e propriedades específicas de cada tipo de
transmissão e das características exigidas pelo ambiente onde a transmissão é
requerida.
Transmissões por engrenagens podem ser usadas em eixos paralelos,
reversos ou concorrentes e possui uma extensa gama de aplicações considerando-
se as combinações de potências, rotações e relações de transmissão. A relação de
transmissão permanecerá sempre constante independentemente das solicitações
pois a transmissão das forças é feita sem deslizamento, o rendimento é alto, há
grande resistência a sobrecargas, vida longa, segurança de funcionamento e a
manutenção é pequena. Outros pontos a favor são o menor espaço que a
transmissão por engrenagens ocupa e a adaptabilidade a distâncias entre eixos pré-
determinadas. As desvantagens estão associadas a maior complexidade, maior
custo, ruídos durante o funcionamento e transmissão relativamente rígida.
Abaixo segue alguns exemplos práticos da aplicação das engrenagens:
12. 12
FIGURA 12 - CONJUNTO DE ENGRENAGENS EM MOTORES A COMBUSTÃO
FONTE: PUCCI, 2008. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/polias-e-
engrenagens-movimento-e-frequencia.htm
FIGURA 13 - CAIXA DE TRANSMISSÃO DE CAMINHÃO
FONTE: ENGRENAGEM, S/D. Disponível em: https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-
engrenagens-de-transmisso-automtica-do-caminho-image24291823
13. 13
FIGURA 14 - REDUTOR DE VELEIDADE INDUSTRIAL
FONTE: REDUTOR, 2013. Disponível em: http://www.industriahoje.com.br/redutor-velocidade
FIGURA 15 - CAIXA DE TRANSMISSÃO AUTOMÁTICAS AUTOMOTIVA
FONTE: QUINHO, 2014. Disponível em: http://mundosobrecarros.com.br/caixa-de-cambio/
4 O QUE É UM PAQUÍMETRO
O paquímetro é um instrumento usado para medir com precisão as
dimensões de pequenos objetos. Trata-se de uma régua graduada, com encosto
14. 14
fixo, sobre a qual desliza um cursor. O paquímetro possui dois bicos de medição,
sendo um ligado à escala e o outro ao cursor.
5 PARA QUE SERVE UM PAQUÍMETRO
Com um paquímetro podemos medir diversos objetos, tais como: parafusos,
porcas, tubos, entre outros. Para realizar tal medição basta aproximar o objeto do
bico superior e deslizar o cursor até que a peça fique justa.
6 QUEM INVENTOU O PAQUÍMETRO E COMO SÃO SUAS MEDIDAS
O paquímetro possui normalmente uma graduação em centímetros e outra
em polegadas para que possamos realizar as medições. O cursor móvel tem uma
escala de medição que se denomina nônio ou vernier. A escala é chamada de nônio
ou vernier em homenagem aos seus criadores: o português Pedro Nunes e o
francês Pierre Vernier. O vernier (nônio) possui uma escala com n divisões para X
mm da escala fixa.
FIGURA 16 - ESCALA PAQUÍMETRO
FONTE: PAQUÍMETRO, S/D. Disponível em: http://www.fmnovaes.com.br/aulasmetro/paqtipos.pdf
No exemplo ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais e que
equivalem a 9mm, ou seja, o primeiro traço do nônio está 1/10 mm antes do traço da
escala fixa, o segundo está a 2/10 e assim por diante.
15. 15
7 TIPOS DE PAQUÍMETROS
Existem diversos tipos de paquímetro no mercado. Abaixo listamos os
principais instrumentos, suas respectivas características e uma imagem
representativa.
7.1 PAQUÍMETRO UNIVERSAL
É o paquímetro mais utilizado, serve para realizar medições internas,
externas, de profundidade e de ressaltos.
FIGURA 17 - PAQUÍMETRO UNIVERSAL
FONTE: PAQUÍMETRO, 2012. Disponível em: http://paquimetro.reguaonline.com/
7.2 PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO
Possui um relógio acoplado ao cursor que facilita a leitura, agilizando a medição.
16. 16
FIGURA 18 - PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO
FONTE: PAQUÍMETRO, 2012. Disponível em: http://paquimetro.reguaonline.com/
7.3 PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE)
É muito empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de
diâmetros diferentes.
FIGURA 19 - PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE)
FONTE: PAQUÍMETRO, 2012. Disponível em: http://paquimetro.reguaonline.com/
7.4 PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos,
entre outros. Esse paquímetro pode apresentar haste simples ou com gancho.
17. 17
FIGURA 20 - PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE
FONTE: PAQUÍMETRO, 2012. Disponível em: http://paquimetro.reguaonline.com/
7.5 PAQUÍMETRO DUPLO
Serve para medir dentes de engrenagens.
FIGURA 21 - PAQUÍMETRO DUPLO
FONTE: PAQUÍMETRO, 2012. Disponível em: http://paquimetro.reguaonline.com/
18. 18
FIGURA 22 - PAQUÍMETROS DIGITAIS PARA MEDIÇÕES DE DENTES DE ENGRENAGENS
FONTE: PAQUÍMETRO, S/D. Disponível em: http://www.digimess.com.br/produtos/paquimetro-
dentes-de-engrenagem.html
7.6 PAQUÍMETRO DIGITAL
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe e ideal para controle
estatístico.
FIGURA 23 - PAQUÍMETRO DIGITAL
FONTE: PAQUÍMETRO, S/D. Disponível em:
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/veriano/materiais/03_Paquimetros.pdf
19. 19
8 FUNCIONAMENTO DO INSTRUMENTO
Procure na tabela fornecida com o instrumento o número de dentes da
engrenagem em questão e encontre o adendo (s") corrigido. Este número é para um
passo de diâmetro com medida em polegada, desta forma divida-o pelo número do
passo de diâmetro, este número é também para módulo de 1mm quando a medida é
em milímetros, assim multiplique-o pelo número requerido do módulo. Isto dá o
adendo correto para este específico número de dentes.
Em seguida, meça o diâmetro externo real da engrenagem e adicione ou
subtraia metade da diferença entre o diâmetro teórico da engrenagem e o real
medido do adendo corrigido (s"), encontrado no primeiro passo.
Ajuste o novo valor calculado do adendo à lingueta ajustável do instrumento.
Agora, com a lingueta no topo do dente, meça a espessura da corda com o
nônio do bico horizontal. E compare com o número da coluna “t” na tabela.
Todas as resoluções em polegada são em 0,001. Entretanto, o Nº 456A é
graduado por incrementos de 0,020" e o Nº 456B é graduado por incrementos de
0,025".
O Nº 456MA e MB são lidos em 0,02mm e graduados por incrementos de
0,5mm.,
20. 20
9 APLICAÇÕES USUAIS DO PAQUÍMETRO
FIGURA 24 - APLICAÇÕES USUAIS DO PAQUÍMETRO
FONTE: APLICAÇÕES, 2012. Disponível em: http://paquimetro.reguaonline.com/
10 MICRÔMETROS
O micrômetro têm como porta-medida um fuso roscado, cujo passo deve
corresponder em precisão e grandeza aos objetivos da medição. Os micrômetros
tem em geral um passo de 0,5 mm. O deslocamento longitudinal para uma rotação
completa do parafuso e portanto 0,5 mm. Existem micrômetros cujo parafuso possui
uma rosca com passo de 1 mm.
21. 21
FIGURA 25 - MICRÔMETRO SIMPLES
FONTE: MICRÔMETROS, S/D, p.03. Disponível em:
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/veriano/materiais/04_Micrometros.pdf
Os materiais empregados para fabricação do parafuso micrométrico são: aço
liga ou aço inoxidável. O aço inoxidável confere ao parafuso micrométrico maior
resistência à oxidação, mas por outro lado, a sua dureza é menor quando
comparada a um fuso de aço liga.
Os parafusos micrométricos são retificados, temperados e estabelecidos
com dureza de aproximadamente 63 HRC para garantia da durabilidade do mesmo.
O tambor graduado está fixado ao fuso micrométrico executando assim o
mesmo movimento como aquele. A fim de determinar o deslocamento longitudinal
do fuso de medição, na parte dianteira do tambor acha-se gravada uma escala que
subdivide uma rotação (deslocamento de 0,5 mm) em 50 partes. O deslocamento de
uma divisão de escala no tambor corresponde a um deslocamento longitudinal de
0,01 mm.
O tubo graduado possui duas outras escalas lineares que indicam os
milímetros e os meios milímetros. Estando o micrômetro ajustado, isto é, quando o
traço do limite inferior da Faixa de Medição (FM) coincidir com o traço zero no
tambor graduado, com os sensores de medição se tocando (FM até 25 mm), ou em
contato com uma 4 haste padrão de comprimento (FM maior que 25 mm) então o
mesmo pode ser empregado para realizar medição, dentro de sua faixa de medição,
com divisão de escala de 0,01 mm. O tubo graduado pode apresentar ainda outra
22. 22
escala auxiliar, geralmente com 10 divisões que é o nônio. Neste caso a resolução
de leitura para o micrômetro é dada pelo próprio nônio e vale 1 µm.
11 TIPOS DE MICRÔMETROS
Além dos micrômetros convencionais, existe também micrometros especiais.
São utilizados para as mais diversas operações como medição de roscas
externas e internas, módulos de engrenagens, rasgos de chavetas.
FIGURA 26 - TIPOS DE MICRÔMETROS
FONTE: MICRÔMETROS, S/D, p.03. Disponível em:
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/veriano/materiais/04_Micrometros.pdf
23. 23
12 MICRÔMETRO PARA MEDIÇÕES DE MÓDULOS DE ENGRENAGENS
Usados para medição da espessura dos dentes de engrenagens (medição
W).
FIGURA 27 - DETALHES DA MEDIÇÃO
FONTE: MICRÔMETRO, S/D. http://classroom.orange.com/pt/micrometro-de-platillos.html
A medida sobre dentes de engrenagens (valor médio sobre vários dentes)
pode ser determinada com o micrômetro que tem os sensores de medição em forma
de discos rasos. É empregado também para medição de ranhuras, aletas, rasgos de
chaveta e ainda outros materiais moles onde se faz necessária maior área de
contato (menores deformações do material).
FIGURA 28 - MICRÔMETRO PARA MEDIR MÓDULOS DE ENGRENAGENS
FONTE: MICRÔMETRO, S/D. http://classroom.orange.com/pt/micrometro-de-platillos.html
24. 24
13 FUNCIONAMENTOS
A resolução de uma medida tomada em um micrômetro corresponde ao
menor deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo
número de divisões do tambor. Resolução:
(01)
𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑜𝑠𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑓𝑢𝑠𝑜 𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟
Se o passo da rosca é de 0,5 mm e o tambor tem 50 divisões, a resolução
será:
(02)
0,5 𝑚𝑚
50
= 0,01 𝑚𝑚
Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01
mm no fuso.
FIGURA 29 - MICRÔMETRO RESOLUÇÃO 0,01
FONTE: MICRÔMETRO, 2008. Disponível em:
http://www.trilha4x4.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73:micrometro-
metrico&catid=35:ferra
13.1 LEITURA NO MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,01 MM.
1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha;
2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha;
3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.
25. 25
Exemplos:
a)
FIGURA 30 - LEITURA MICRÔMETRO 1
FONTE: MICRÔMETRO, 2008. Disponível em:
http://www.trilha4x4.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73:micrometro-
metrico&catid=35:ferra
b)
FIGURA 31 - LEITURA MICRÔMETRO 2
FONTE: MICRÔMETRO, 2008. Disponível em:
http://www.trilha4x4.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73:micrometro-
metrico&catid=35:ferra
13.2 MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,001 MM
26. 26
Quando no micrômetro houver nônio, ele indica o valor a ser acrescentado à
leitura obtida na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura
do tambor, dividida pelo número de divisões do nônio.
Se o nônio tiver dez divisões marcadas na bainha, sua resolução será:
(03)
𝑅 =
0,01
10
= 0,001 𝑚𝑚
13.3 LEITURA NO MICRÔMETRO COM RESOLUÇÃO DE 0,001 MM
1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha.
2º passo - leitura dos meios milímetros na mesma escala.
3º passo - leitura dos centésimos na escala do tambor.
4º passo - leitura dos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual
dos traços do nônio coincide com o traço do tambor.
A leitura final será a soma dessas quatro leituras parciais.
Exemplos:
27. 27
a)
FIGURA 32 - LEITURA MICRÔMETRO 3
FONTE: MICRÔMETRO, 2008. Disponível em:
http://www.trilha4x4.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73:micrometro-
metrico&catid=35:ferra
b)
FIGURA 33 - LEITURA MICRÔMETRO 4
FONTE: MICRÔMETRO, 2008. Disponível em:
http://www.trilha4x4.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73:micrometro-
metrico&catid=35:ferra
28. 28
14 CONCLUSÃO
O desenvolvimento desta pesquisa possibilitou o conhecimento mais
aprofundado da Metrologia e de forma mais direta quanto a paquímetros e
micrômetros como destaque, tendo em vista a importância atrelada aos mesmos.
Conclui-se deste modo que foram cumpridos os objetivos propostos no início
das discussões de forma satisfatória, elaborando uma pesquisa concisa e
complementando os conhecimento já adquiridos até então na vivência acadêmica.
29. 29
REFERÊNCIAS
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<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABjtoAB/captulo-01-introducao-
engrenagens>. Acesso em: 18 set. 2016.
CELMAR. Ref: ECO-038 Fabricante: clique nas imagens abaixo para ampliar
conheça mais produtos Ecogage > Descrição. Disponível em:
<http://www.celmar.com.br/produto/paquimetros-para-engrenagens-eco-038>.
Acesso em: 18 set. 2016.
CLASSROOM. Micrômetro de platillos. Disponível em:
<http://classroom.orange.com/pt/micrometro-de-platillos.html>. Acesso em: 18 set.
2016.
DIGIMESS. Paquímetro (Dentes de Engrenagem). Disponível em:
<http://www.digimess.com.br/produtos/paquimetro-dentes-de-engrenagem.html>.
Acesso em: 18 set. 2016.
DIGIMESS. MICRÔMETROS EXTERNOS PARA ENGRENAGENS. Disponível em:
<http://www.digimess.com.br/Administrativo/Files/20120504080425__5.pdf>. Acesso
em: 18 set. 2016.
HOJE, Redação Indústria. O que é um Redutor de Velocidade? 2013. Disponível
em: <http://www.industriahoje.com.br/redutor-velocidade>. Acesso em: 18 set. 2016.
NOVAES, F M. Paquímetro: tipos e usos. Disponível em:
<http://www.fmnovaes.com.br/aulasmetro/paqtipos.pdf>. Acesso em: 18 set. 2016.
ONLINE, Regua. Paquímetro: Tudo sobre este grande documento de medição.
2012. Disponível em: <http://paquimetro.reguaonline.com/>. Acesso em: 18 set.
2016.
PUCCI, Luis Fábio S.. Polias e engrenagens: Movimento e frequência. 2008.
Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/polias-e-engrenagens-
movimento-e-frequencia.htm>. Acesso em: 18 set. 2016.
QUINHO. CAIXA DE CÂMBIO, CONHEÇA ESSA PEÇA IMPORTANTE DO
VEÍCULO. 2014. Disponível em: <http://mundosobrecarros.com.br/caixa-de-
cambio/>. Acesso em: 18 set. 2016.
RISTESKI, Goce. Engrenagens de transmissão automática do
caminhão. Disponível em: <https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-engrenagens-
de-transmisso-automtica-do-caminho-image24291823>. Acesso em: 18 set. 2016.
SARDÁ, Alexandre Augusto Pescador. ENGRENAGENS. Disponível em:
<http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM129/Prof. Pescador/Engrenagens1.pdf>.
Acesso em: 18 set. 2016.