2. Agenda Sistema de Saúde Atenção Básica Diretrizes para profissionais da saúde Especificidades do trabalho do psicólogo
3. Sistema de Saúde Primária = UBS = necessidades básicas da população. 90% casos Secundária = especialização = ambulatório / hospitais especialidades. 08% casos Terciária = centro alta resolutividade = Hospitais referências grandes. 02% casos
4. Política Nacional de Atenção Básica Programa Saúde da Família (PSF) Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. Ministério da Saúde –Brasil- Portaria Nº 648 GM/2006
5. Promoção e Prevenção de Saúde Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais. Sistematizar ações educativas e mobilizar ações legislativas e econômicas, de forma a criar um contexto que altere um determinado cenário.
6. Atenção Primária à SaúdePrincípios Básicos Acessibilidade – oferta de serviços nas proximidades geográficas da comunidade. “Porta de entrada” Abrangência – amplo oferta de ações no cuidado de sáude, sem distinção e discriminação de grupos específicos Coordenada – utilização de estratégias de ação em um sistema de informação e avaliação das ações realizadas em todos os níveis Contínua – desenvolve relação com a comunidade para ações consistentes e longitudinais Responsabilidade – interação constante com a comunidade para verificação da eficácia dos serviços oferecidos
7. Diretrizes para atuação do profissional da saúde Grupos populacionais Contextos Temas Tipos de intevenção
8. Grupos populacionais Crianças Adolescentes Adultos Terceira Idade Mulheres/Homens Família Profissionais do sexo Populações específicas Trabalhadores específicos Usuários de drogas Portadores de necessidade especiais Portadores de doenças, agudas, crônicas Pacientes terminais Profissionais da saúde Familiares e cuidadores de doentes
9. Contextos Comunidade Cidade Unidades de Saúde Hospitais Residências Local de trabalho Escolas Universidades Centros de convivência Centros culturais Organização desportiva Organização religiosa Meios de comunicação comunitários Lugares públicos – praças, clubes, etc
10. Temas Avaliação da demanda – Pré-intervenção Ação – Intervenção Avaliação de resultados – Pós-intervenção Saúde Sexual Saúde Ambiental Saúde Ocupacional Reprodução Saúde Materno-Infantil Qualidade de vida Dependências Saúde Mental e Gênero Políticas de Saúde Bioética Cuidados paliativos Luto Psicologia e Especialidades Médicas Dor crônica Distúrbios do Sono
11. Tipos de Intervenção Promoção Prevenção Tratamento Cuidados continuados Cuidados paliativos Individual Grupo Comunitária Educativa Formativa Específica
12. Especificidades da PsicologiaGrupos Programáticos Diabéticos, Hipertensos, Gestantes, Crianças Desnutridas, Obesos, Tabagistas, etc. Reuniões periódicas Caráter educativo e de monitoramento dos pacientes Suporte metodológico das reuniões às equipes Promover intervenções educativas e de sensibilização Difundir a informação de maneira acessível e contextualizada
13. Grupo Terceira Idade Reuniões semanais interdisciplinares Ações educativas e psicossociais Promoção de atividades coletivas de lazer, assistência e convivência Incentivar o caráter relacional das atividades, contrariando a reclusão e o afastamento social tão característicos nessa fase da vida
14. Grupo de Jovens Reuniões quinzenais com estudantes universitários Temas: Conflitos da Juventude (trazido pelos participantes) Subsidiar a capacitação dos sujeitos em direção ao seu desenvolvimento pessoal Promover processos dinâmicos de educação e reflexão Metodologia de caráter fenomenológico e construtivista Identidade grupal, mobilizações coletivas, projeto de geração de renda (cooperativa)
15. Projeto Educação em Saúde Reuniões periódicas – professores e alunos das escolas Melhoria da saúde e das condições de vida da comunidade Delimitar conteúdos junto a equipe educacional. Ex: Alimentação Habilitar os docentes Criação e Organização da “Feira de Saúde”
16. Atendimentos Psicoterapêuticos Demanda populacional Programa de triagem – acolhimento Delimitação da demanda Encaminhamento para programas específicos Atendimentos mais ágeis Ampliação da capacidade do sistema Mudanças comportamentais, alívio de sintomas, desempenho de novos papéis, criação de redes sociais de apoio
17. Bibliografia DIMENSTEIN, M.D.B.O psicólogo nas unidades básicas de sáude:desafios para formação e atuação. Estudos em Psicologia, 3 , 1 , 53-81. 2008. Ministério da Saúde – Política Nacional de Promoção de Saúde - portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria687_2006_anexo1.pdf RONZANI, T.M e RODRIGUES, M.C. O psicólogo na atenção primária à saúde : contribuições, desafios e redirecionamentos. Psicologia, Ciência e Profissão, mar.2006,vol.26,no1, p.132-143. RUTSATZ, S.N.B. e CAMARA, S.G. O psicólogo na saúde pública:trajetórias e percepções na conquista desse espaço. Aletheia,jun.2006,no.23, p.55-64 SOUZA, Rafaela Assis de; CARVALHO, Alysson Massote. Programa de Saúde da Família e qualidade de vida: um olhar da Psicologia. Estud. psicol. (Natal), Natal, v. 8, n. 3, dez. 2003 www.rio.rj.gov.br/.../images/promocao_saude.jpg