SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
O que é
alfabetização ?
( PARECE DESNECESSÁRIO)
Qualquer pessoa responderia que
alfabetizar corresponde à ação de
ensinar a ler e a escrever
O que é
LER
e
ESCREVER ?
A alfabetização considerada como o ensino das
habilidades de “codificação” e “decodificação” foi
transposta para a sala de aula, no final do século
XIX, mediante a criação de diferentes métodos de
alfabetização
Métodos sintéticos (silábicos ou fônicos)
X
Métodos analíticos (global)
que padronizaram a aprendizagem da leitura e da
escrita
As cartilhas relacionadas a esses métodos passaram a
ser amplamente utilizadas como livro didático para o
ensino nessa área.
Graciliano Ramos, em seu livro
autobiográfico Infância,
lembra que se alfabetizou – ainda no final
do século XIX, início do século XX –
através da carta do ABC
Respirei, meti-me na soletração, guiado por Mocinha.
Gaguejei sílabas um mês. No fim da carta elas se
reuniam, formavam sentenças graves, arrevesadas, que
me atordoavam. Eu não lia direito, mas, arfando
penosamente, conseguia mastigar os conceitos sisudos:
“A preguiça é a chave da pobreza – Quem não ouve
conselhos raras vezes acerta – Fala pouco
e bem: ter-te-ão por alguém. Esse Terteão para mim era
um homem, e não pude saber que fazia ele na página
final da carta. – Mocinha, quem é Terteão? Mocinha
estranhou a pergunta. Não havia pensado que Terteão
fosse homem. Talvez fosse. Mocinha confessou
honestamente que não conhecia Terteão. E eu fiquei
triste, remoendo a promessa de meu pai, aguardando
novas decepções.
A partir da década de 1980, o ensino da leitura e
da escrita centrado no desenvolvimento das
referidas habilidades, desenvolvido com o apoio
de material pedagógico que priorizava a
memorização de sílabas e/ou palavras e/ou frases
soltas, passou a ser amplamente criticado.
No campo da Psicologia, foram muito importantes
as contribuições dos estudos sobre a
psicogênese da língua escrita, desenvolvidos por
Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1984).
Rompendo com a concepção de língua escrita
como código
Nos últimos vinte anos, principalmente a partir da
década de 1990, o conceito de
alfabetização passou a ser vinculado
a outro fenômeno: o letramento.
Esse mesmo termo é definido no Dicionário
Houaiss (2001)
“como um conjunto de práticas que denotam a
capacidade de uso de diferentes tipos de material
escrito”.
No Brasil, o termo letramento não substituiu a
palavra alfabetização, mas aparece associada a
ela.
“alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas
não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria
alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e
escrever no contexto das práticas sociais da
leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se
tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e
letrado” (p. 47).
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
1998.
Para a formação de leitores e escritores
competentes, é importante a interação com
diferentes gêneros textuais, com base em
contextos diversificados de comunicação.
ESCOLA
criando atividades em que os alunos sejam
solicitados a ler e produzir diferentes textos;
que os alunos desenvolvam autonomia para ler e
escrever seus próprios textos;
que as crianças se apropriem do sistema de escrita
alfabético, e essa apropriação não se dá, pelo menos
para a maioria das pessoas, espontaneamente,
valendo-se do contato com textos diversos.
um trabalho sistemático de reflexão sobre o
sistema de escrita alfabético não pode ser feito
apenas através da leitura e da produção de
textos.
o desenvolvimento de um ensino no nível da
palavra, que leve o aluno a perceber que o que a
escrita representa (nota no papel) é sua pauta
sonora, e não o seu significado, e que o faz
através da relação fonema/grafema.
Diariamente
uma reflexão sobre suas propriedades:
quantidade de letras e sílabas, ordem e posição
das letras, etc.
a comparação entre palavras quanto à quantidade
de letras e sílabas e à presença de letras e
sílabas iguais;
a exploração de rimas e aliteração (palavras que
possuem o mesmo som em distintas posições
(inicial e final, por exemplo)
Essas atividades de reflexão sobre as palavras
podem estar inseridas na leitura e na produção
de textos, uma vez que são muitos os gêneros
que favorecem esse trabalho, como os poemas,
as parlendas, as cantigas, etc
O que são gêneros?
Podemos dizer que os gêneros são formas
culturais e cognitivas de ação social, estabilizadas
ao longo da história, corporificadas de modo
particular na linguagem, caracterizadas pela
função sociocomunicativa que preenchem
(BAKHTIN, 2000; MARCUSCHI, 2000, 2002).
Assim, na escola, seria um equívoco trabalhar
com os gêneros como se fossem “moldes”
prontos, que o aluno só teria de “preencher”, sem
levar em conta a situação de interação.
Em sociedade, são múltiplos e diversificados os
usos da leitura. Lê-se para conhecer. Lê-se para
ficar informado. Lê-se para aprimorar a
sensibilidade estética. Lê-se para fantasiar e
imaginar. Lê-se para resolver problemas. E lê-se
também para criticar e, dessa forma, desenvolver
posicionamento diante dos fatos e das idéias que
circulam através dos textos (SILVA, 1998, p. 27).
Em sociedade, são múltiplos e diversificados os
gêneros que lemos, escrevemos,
falamos/dizemos e ouvimos
A escola deve, portanto, proporcionar aos alunos o
contato com uma grande diversidade de gêneros orais
e escritos, abrangendo várias esferas de circulação: a
familiar ou pessoal – cartas pessoais, bilhetes, diários,
e-mails pessoais, listas de compras, etc. –; a literária –
fábulas, contos, lendas da tradição oral, peças
teatrais, poemas, romances, crônicas, contos de
fadas, poemas de cordel, etc. –; a midiática – notícias,
reportagens, anúncios publicitários, charges, cartas
do leitor, artigos de opinião....
Por isso, não é preciso esperar que a criança
esteja alfabetizada para deixá-la entrar em
contato com textos dos mais diversos gêneros.
Este é, a propósito, o princípio básico da proposta
de alfabetizar letrando: a apropriação do sistema
de escrita e a inserção nas práticas de leitura e
escrita se dariam de forma simultânea e
complementar.
A resposta seria um “claro que sim”, justificado
pelo fato de que os gêneros nos são
inescapáveis: sempre que falamos e escrevemos,
fazemos isso por meio de gêneros; e sempre que
ouvimos ou lemos, ouvimos gêneros orais
(conversas, palestras, entrevistas, anúncios
radiofônicos, novelas de tevê, discussões, etc.), e
lemos gêneros escritos (bulas, receitas, poemas,
notícias, avisos, entrevistas, etc.).
A resposta seria “em todas as práticas de leitura e
de escrita”, além das práticas orais que envolvem
a escrita, de alguma maneira, como no caso das
apresentações orais que tiveram a escrita como
base ou da contação de histórias que já foram
registradas na tradição escrita.
A ESCOLA É
OBRIGATÓRIA....
PORTANTO,
TEM PAPEL RELEVANTE EM SUA FORMAÇÃO
COMO
DIREITO
O DIREITO
• O direito à Educação Básica é garantido a todos
os brasileiros e, segundo prevê a Lei 9.394, que
estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional,
“tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores” (Art. 22)
Dentre outros direitos, é prioritário o ensino da
leitura e escrita, tal como previsto no artigo 32:
• Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com
duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade,
terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
DIREITOS
I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que
se fundamenta a sociedade;
III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que
se assenta a vida social.
ATENDER
Para atender às exigências previstas nas
Diretrizes, torna-se necessário delimitar os
diferentes conhecimentos e as
capacidades básicas que estão
subjacentes aos direitos
Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e
temáticas,lidos com autonomia.
I I/A A/C
Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de
diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro
leitor experiente
I/A A/C A/C
Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de
diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia.
I A A/C
Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes
gêneros, lidos pelo professor ou outro leitor experiente.
I/A A/C C
Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes
gêneros, lidos com autonomia.
I A A/C
Interpretar frases e expressões em textos de diferentes
gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor
experiente.
I/A A/C A/C
Interpretar frases e expressões em textos de diferentes
gêneros e temáticas, lidos com autonomia.
I/A A/C A/C
Estabelecer relação de intertextualidade entre textos. I I/A C
Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo
sentidos.
I/A A/C A/C
Saber procurar no dicionário os significados das palavras e
a acepção mais adequada ao contexto de uso.
I A
CONCLUSÃO
Com a ampliação do prazo para
que todas as crianças se
alfabetizem aumentou também a
responsabilidade da escola em
alfabetizar e letrar ao mesmo
tempo.
BIBLIOGRAFIA
• FERREIRO,E. e TEBEROSKY,A. Psicogênese da Língua Escrita. Tradução
Myriam Lichtenstein et alli. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
• FERREIRO,E. Reflexões sobre Alfabetização. Tradução Horácio Gonzales
et alli. 25.ed.São Paulo: Cortez, 2010.
• ---------------(org.) Os filhos do Analfabetismo. Porto Alegre: Artes Médicas,
1990.
• GROSSI,E.P. e BORDIN,J. (orgs) Paixão de Aprender.13.ed. Petrópolis.
RJ: Vozes,2009.
• PCNs. Língua Portuguesa . MEC. SEF. Brasília: 1999.
• TEBEROSKY,A. Aprendendo a Escrever. Trad. Cláudia Schilling. 3.ed. São
Paulo: Ática, 2003.
• WEIZ, T. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. 2.ed. São Paulo:
Ática, 2009.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

BNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIAS
BNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIASBNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIAS
BNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIASDeusirene Magalhaes
 
Sistema de Escrita Alfabética - PNAIC
Sistema de Escrita Alfabética - PNAICSistema de Escrita Alfabética - PNAIC
Sistema de Escrita Alfabética - PNAICVera Marlize Schröer
 
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Adriana Pereira
 
AlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E LetramentoAlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E Letramentohenriqueocarvalho
 
Fundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaFundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaGlacemi Loch
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosLinda-maria12
 
Base Nacional Comum Curricular
Base Nacional Comum CurricularBase Nacional Comum Curricular
Base Nacional Comum CurricularCÉSAR TAVARES
 
Eja – Formação e prática de professores - IFMA
Eja – Formação e prática de professores - IFMAEja – Formação e prática de professores - IFMA
Eja – Formação e prática de professores - IFMALeandro Marques
 
História da educação conceitos
História da educação conceitosHistória da educação conceitos
História da educação conceitosMarcilio Sampaio
 
Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)
Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)
Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)Mario Amorim
 
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIA
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIAProjeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIA
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIAAdriana Melo
 
História da Educação Indígena
História da Educação IndígenaHistória da Educação Indígena
História da Educação IndígenaClaraluz Gris
 
Estrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de Ensino
Estrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de EnsinoEstrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de Ensino
Estrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de EnsinoEvaí Oliveira
 
Gestão democrática
Gestão democráticaGestão democrática
Gestão democráticaappfoz
 
Psicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaPsicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaBruna Braga
 
Hipóteses de escrita
Hipóteses de escritaHipóteses de escrita
Hipóteses de escritasielcs
 
Texto 03 A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anos
Texto 03   A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anosTexto 03   A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anos
Texto 03 A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anosElieneDias
 

Mais procurados (20)

Metodos
MetodosMetodos
Metodos
 
BNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIAS
BNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIASBNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIAS
BNCC, BASE LEGAL, TECNOLOGIAS E METODOLOGIAS
 
Sistema de Escrita Alfabética - PNAIC
Sistema de Escrita Alfabética - PNAICSistema de Escrita Alfabética - PNAIC
Sistema de Escrita Alfabética - PNAIC
 
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento
 
AlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E LetramentoAlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E Letramento
 
Fundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesaFundamentos metodologia língua portuguesa
Fundamentos metodologia língua portuguesa
 
Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
 
Base Nacional Comum Curricular
Base Nacional Comum CurricularBase Nacional Comum Curricular
Base Nacional Comum Curricular
 
Eja – Formação e prática de professores - IFMA
Eja – Formação e prática de professores - IFMAEja – Formação e prática de professores - IFMA
Eja – Formação e prática de professores - IFMA
 
Slide história da pedagogia
Slide   história da pedagogiaSlide   história da pedagogia
Slide história da pedagogia
 
História da educação conceitos
História da educação conceitosHistória da educação conceitos
História da educação conceitos
 
Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)
Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)
Avaliação Escolar - Texto de Libâneo (1994)
 
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIA
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIAProjeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIA
Projeto ler e escrever compromisso de todas as áreas HISTÓRIA
 
História da Educação Indígena
História da Educação IndígenaHistória da Educação Indígena
História da Educação Indígena
 
EJA
EJA EJA
EJA
 
Estrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de Ensino
Estrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de EnsinoEstrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de Ensino
Estrutura e Funcionamento dos Níveis e Modalidades de Ensino
 
Gestão democrática
Gestão democráticaGestão democrática
Gestão democrática
 
Psicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaPsicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua Escrita
 
Hipóteses de escrita
Hipóteses de escritaHipóteses de escrita
Hipóteses de escrita
 
Texto 03 A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anos
Texto 03   A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anosTexto 03   A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anos
Texto 03 A criança, a educaçaõ infantil e o ensino fundamental de nove anos
 

Destaque

Apresentação literatura infanto juvenil turma
Apresentação literatura infanto juvenil turma Apresentação literatura infanto juvenil turma
Apresentação literatura infanto juvenil turma Norma Almeida
 
Palavras para sondagem
Palavras para sondagemPalavras para sondagem
Palavras para sondagemMara Sueli
 
Alfabetização e letramento na prática
Alfabetização e letramento na práticaAlfabetização e letramento na prática
Alfabetização e letramento na práticaJosilene Freitas
 
Atividades de Alfabetização
Atividades de AlfabetizaçãoAtividades de Alfabetização
Atividades de AlfabetizaçãoMarcia Oliveira
 
Atividades permanentes na alfabetização
Atividades permanentes na alfabetizaçãoAtividades permanentes na alfabetização
Atividades permanentes na alfabetizaçãoProalfacabofrio
 
Concepcao de alfabetizacao
Concepcao de alfabetizacaoConcepcao de alfabetizacao
Concepcao de alfabetizacaoangelafreire
 
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOCONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
 
Atividade de leitura e escrita
Atividade de leitura e escritaAtividade de leitura e escrita
Atividade de leitura e escritaElisangela Rabelo
 
Concepções de Alfabetização - PNAIC
Concepções de Alfabetização - PNAICConcepções de Alfabetização - PNAIC
Concepções de Alfabetização - PNAICVera Marlize Schröer
 
A dislexia e as dificuldades de disléxicos
A dislexia e as dificuldades de disléxicosA dislexia e as dificuldades de disléxicos
A dislexia e as dificuldades de disléxicosSimoneHelenDrumond
 
Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014
Profª Graça:Alfabetização  e  Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014Profª Graça:Alfabetização  e  Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014
Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014Graça Sousa
 
Apresentação alfabetização e letramento
Apresentação alfabetização e letramentoApresentação alfabetização e letramento
Apresentação alfabetização e letramentoVivi Veloso
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoHelena Zanotto
 
Sondagem de hipótese de escrita
Sondagem de hipótese de escritaSondagem de hipótese de escrita
Sondagem de hipótese de escritaMaristela Couto
 
Concepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramentoConcepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramentozetesousa
 

Destaque (20)

Sondagem
SondagemSondagem
Sondagem
 
Apresentação literatura infanto juvenil turma
Apresentação literatura infanto juvenil turma Apresentação literatura infanto juvenil turma
Apresentação literatura infanto juvenil turma
 
Sondagem etapa 2
Sondagem etapa 2Sondagem etapa 2
Sondagem etapa 2
 
Alfabetizacao e letramento
Alfabetizacao e letramentoAlfabetizacao e letramento
Alfabetizacao e letramento
 
Palavras para sondagem
Palavras para sondagemPalavras para sondagem
Palavras para sondagem
 
Expressões Regulares: Teoria e Prática
Expressões Regulares: Teoria e PráticaExpressões Regulares: Teoria e Prática
Expressões Regulares: Teoria e Prática
 
Alfabetização e letramento na prática
Alfabetização e letramento na práticaAlfabetização e letramento na prática
Alfabetização e letramento na prática
 
Atividades de Alfabetização
Atividades de AlfabetizaçãoAtividades de Alfabetização
Atividades de Alfabetização
 
Atividades permanentes na alfabetização
Atividades permanentes na alfabetizaçãoAtividades permanentes na alfabetização
Atividades permanentes na alfabetização
 
Jogo de alfabetização
Jogo de alfabetizaçãoJogo de alfabetização
Jogo de alfabetização
 
Concepcao de alfabetizacao
Concepcao de alfabetizacaoConcepcao de alfabetizacao
Concepcao de alfabetizacao
 
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOCONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
 
Atividade de leitura e escrita
Atividade de leitura e escritaAtividade de leitura e escrita
Atividade de leitura e escrita
 
Concepções de Alfabetização - PNAIC
Concepções de Alfabetização - PNAICConcepções de Alfabetização - PNAIC
Concepções de Alfabetização - PNAIC
 
A dislexia e as dificuldades de disléxicos
A dislexia e as dificuldades de disléxicosA dislexia e as dificuldades de disléxicos
A dislexia e as dificuldades de disléxicos
 
Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014
Profª Graça:Alfabetização  e  Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014Profª Graça:Alfabetização  e  Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014
Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014
 
Apresentação alfabetização e letramento
Apresentação alfabetização e letramentoApresentação alfabetização e letramento
Apresentação alfabetização e letramento
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramento
 
Sondagem de hipótese de escrita
Sondagem de hipótese de escritaSondagem de hipótese de escrita
Sondagem de hipótese de escrita
 
Concepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramentoConcepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramento
 

Semelhante a Alfa.letramento

Slidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.ppt
Slidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.pptSlidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.ppt
Slidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.pptssuser95d925
 
Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao lingua portuguesa
Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao   lingua portuguesaDireitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao   lingua portuguesa
Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao lingua portuguesaMirlene Marinho
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoLianeMagnolia
 
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdf
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdfSUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdf
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdfRitaMuniz9
 
Currículo inclusivo alfabetização e letramento 04.05.2013 blogger
Currículo inclusivo   alfabetização e letramento 04.05.2013 bloggerCurrículo inclusivo   alfabetização e letramento 04.05.2013 blogger
Currículo inclusivo alfabetização e letramento 04.05.2013 bloggerHeloiza Moura
 
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresIi reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresRosemary Batista
 
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alteraçõesPnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alteraçõestlfleite
 
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1Roberta Scheibe
 
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escritaAlfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escritaJomari
 
Direitos de aprendizagens do ciclo de alfabetização
Direitos de aprendizagens do ciclo de alfabetizaçãoDireitos de aprendizagens do ciclo de alfabetização
Direitos de aprendizagens do ciclo de alfabetizaçãoValéria Maciel
 
Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2miesbella
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
 
Eixos Língua Portuguesa
Eixos Língua PortuguesaEixos Língua Portuguesa
Eixos Língua PortuguesaShirley Lauria
 

Semelhante a Alfa.letramento (20)

Slidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.ppt
Slidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.pptSlidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.ppt
Slidexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx_.ppt
 
Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao lingua portuguesa
Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao   lingua portuguesaDireitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao   lingua portuguesa
Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetizacao lingua portuguesa
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramento
 
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdf
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdfSUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdf
SUBSÍDIOS ATPC - A4 - Letramento e capacidade de leitura pra cidadania 2004.pdf
 
Rojo
RojoRojo
Rojo
 
Planejamento
PlanejamentoPlanejamento
Planejamento
 
Cantinho
CantinhoCantinho
Cantinho
 
Currículo inclusivo alfabetização e letramento 04.05.2013 blogger
Currículo inclusivo   alfabetização e letramento 04.05.2013 bloggerCurrículo inclusivo   alfabetização e letramento 04.05.2013 blogger
Currículo inclusivo alfabetização e letramento 04.05.2013 blogger
 
Slides 04-05
Slides  04-05Slides  04-05
Slides 04-05
 
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresIi reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
 
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alteraçõesPnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
 
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
 
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escritaAlfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
 
Direitos de aprendizagens do ciclo de alfabetização
Direitos de aprendizagens do ciclo de alfabetizaçãoDireitos de aprendizagens do ciclo de alfabetização
Direitos de aprendizagens do ciclo de alfabetização
 
Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2
 
Pauta
PautaPauta
Pauta
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
 
Eixos Língua Portuguesa
Eixos Língua PortuguesaEixos Língua Portuguesa
Eixos Língua Portuguesa
 
Letramento
LetramentoLetramento
Letramento
 

Último

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 

Último (20)

Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 

Alfa.letramento

  • 1.
  • 2.
  • 3. O que é alfabetização ? ( PARECE DESNECESSÁRIO)
  • 4. Qualquer pessoa responderia que alfabetizar corresponde à ação de ensinar a ler e a escrever
  • 6. A alfabetização considerada como o ensino das habilidades de “codificação” e “decodificação” foi transposta para a sala de aula, no final do século XIX, mediante a criação de diferentes métodos de alfabetização
  • 7. Métodos sintéticos (silábicos ou fônicos) X Métodos analíticos (global) que padronizaram a aprendizagem da leitura e da escrita As cartilhas relacionadas a esses métodos passaram a ser amplamente utilizadas como livro didático para o ensino nessa área.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Graciliano Ramos, em seu livro autobiográfico Infância, lembra que se alfabetizou – ainda no final do século XIX, início do século XX – através da carta do ABC
  • 11. Respirei, meti-me na soletração, guiado por Mocinha. Gaguejei sílabas um mês. No fim da carta elas se reuniam, formavam sentenças graves, arrevesadas, que me atordoavam. Eu não lia direito, mas, arfando penosamente, conseguia mastigar os conceitos sisudos: “A preguiça é a chave da pobreza – Quem não ouve conselhos raras vezes acerta – Fala pouco e bem: ter-te-ão por alguém. Esse Terteão para mim era um homem, e não pude saber que fazia ele na página final da carta. – Mocinha, quem é Terteão? Mocinha estranhou a pergunta. Não havia pensado que Terteão fosse homem. Talvez fosse. Mocinha confessou honestamente que não conhecia Terteão. E eu fiquei triste, remoendo a promessa de meu pai, aguardando novas decepções.
  • 12. A partir da década de 1980, o ensino da leitura e da escrita centrado no desenvolvimento das referidas habilidades, desenvolvido com o apoio de material pedagógico que priorizava a memorização de sílabas e/ou palavras e/ou frases soltas, passou a ser amplamente criticado.
  • 13. No campo da Psicologia, foram muito importantes as contribuições dos estudos sobre a psicogênese da língua escrita, desenvolvidos por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1984). Rompendo com a concepção de língua escrita como código
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Nos últimos vinte anos, principalmente a partir da década de 1990, o conceito de alfabetização passou a ser vinculado a outro fenômeno: o letramento.
  • 18. Esse mesmo termo é definido no Dicionário Houaiss (2001) “como um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”.
  • 19.
  • 20. No Brasil, o termo letramento não substituiu a palavra alfabetização, mas aparece associada a ela.
  • 21. “alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado” (p. 47). SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
  • 22.
  • 23. Para a formação de leitores e escritores competentes, é importante a interação com diferentes gêneros textuais, com base em contextos diversificados de comunicação.
  • 24.
  • 26. criando atividades em que os alunos sejam solicitados a ler e produzir diferentes textos;
  • 27. que os alunos desenvolvam autonomia para ler e escrever seus próprios textos;
  • 28. que as crianças se apropriem do sistema de escrita alfabético, e essa apropriação não se dá, pelo menos para a maioria das pessoas, espontaneamente, valendo-se do contato com textos diversos.
  • 29. um trabalho sistemático de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético não pode ser feito apenas através da leitura e da produção de textos.
  • 30. o desenvolvimento de um ensino no nível da palavra, que leve o aluno a perceber que o que a escrita representa (nota no papel) é sua pauta sonora, e não o seu significado, e que o faz através da relação fonema/grafema.
  • 31. Diariamente uma reflexão sobre suas propriedades: quantidade de letras e sílabas, ordem e posição das letras, etc. a comparação entre palavras quanto à quantidade de letras e sílabas e à presença de letras e sílabas iguais;
  • 32. a exploração de rimas e aliteração (palavras que possuem o mesmo som em distintas posições (inicial e final, por exemplo)
  • 33. Essas atividades de reflexão sobre as palavras podem estar inseridas na leitura e na produção de textos, uma vez que são muitos os gêneros que favorecem esse trabalho, como os poemas, as parlendas, as cantigas, etc
  • 34.
  • 35. O que são gêneros?
  • 36.
  • 37.
  • 38. Podemos dizer que os gêneros são formas culturais e cognitivas de ação social, estabilizadas ao longo da história, corporificadas de modo particular na linguagem, caracterizadas pela função sociocomunicativa que preenchem (BAKHTIN, 2000; MARCUSCHI, 2000, 2002).
  • 39.
  • 40. Assim, na escola, seria um equívoco trabalhar com os gêneros como se fossem “moldes” prontos, que o aluno só teria de “preencher”, sem levar em conta a situação de interação.
  • 41. Em sociedade, são múltiplos e diversificados os usos da leitura. Lê-se para conhecer. Lê-se para ficar informado. Lê-se para aprimorar a sensibilidade estética. Lê-se para fantasiar e imaginar. Lê-se para resolver problemas. E lê-se também para criticar e, dessa forma, desenvolver posicionamento diante dos fatos e das idéias que circulam através dos textos (SILVA, 1998, p. 27).
  • 42. Em sociedade, são múltiplos e diversificados os gêneros que lemos, escrevemos, falamos/dizemos e ouvimos
  • 43. A escola deve, portanto, proporcionar aos alunos o contato com uma grande diversidade de gêneros orais e escritos, abrangendo várias esferas de circulação: a familiar ou pessoal – cartas pessoais, bilhetes, diários, e-mails pessoais, listas de compras, etc. –; a literária – fábulas, contos, lendas da tradição oral, peças teatrais, poemas, romances, crônicas, contos de fadas, poemas de cordel, etc. –; a midiática – notícias, reportagens, anúncios publicitários, charges, cartas do leitor, artigos de opinião....
  • 44. Por isso, não é preciso esperar que a criança esteja alfabetizada para deixá-la entrar em contato com textos dos mais diversos gêneros. Este é, a propósito, o princípio básico da proposta de alfabetizar letrando: a apropriação do sistema de escrita e a inserção nas práticas de leitura e escrita se dariam de forma simultânea e complementar.
  • 45. A resposta seria um “claro que sim”, justificado pelo fato de que os gêneros nos são inescapáveis: sempre que falamos e escrevemos, fazemos isso por meio de gêneros; e sempre que ouvimos ou lemos, ouvimos gêneros orais (conversas, palestras, entrevistas, anúncios radiofônicos, novelas de tevê, discussões, etc.), e lemos gêneros escritos (bulas, receitas, poemas, notícias, avisos, entrevistas, etc.).
  • 46. A resposta seria “em todas as práticas de leitura e de escrita”, além das práticas orais que envolvem a escrita, de alguma maneira, como no caso das apresentações orais que tiveram a escrita como base ou da contação de histórias que já foram registradas na tradição escrita.
  • 47. A ESCOLA É OBRIGATÓRIA.... PORTANTO, TEM PAPEL RELEVANTE EM SUA FORMAÇÃO COMO DIREITO
  • 48. O DIREITO • O direito à Educação Básica é garantido a todos os brasileiros e, segundo prevê a Lei 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, “tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 22)
  • 49. Dentre outros direitos, é prioritário o ensino da leitura e escrita, tal como previsto no artigo 32: • Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
  • 50. DIREITOS I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
  • 51. ATENDER Para atender às exigências previstas nas Diretrizes, torna-se necessário delimitar os diferentes conhecimentos e as capacidades básicas que estão subjacentes aos direitos
  • 52.
  • 53. Realizar inferências em textos de diferentes gêneros e temáticas,lidos com autonomia. I I/A A/C Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente I/A A/C A/C Estabelecer relações lógicas entre partes de textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia. I A A/C Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos pelo professor ou outro leitor experiente. I/A A/C C Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes gêneros, lidos com autonomia. I A A/C Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos pelo professor ou outro leitor experiente. I/A A/C A/C Interpretar frases e expressões em textos de diferentes gêneros e temáticas, lidos com autonomia. I/A A/C A/C Estabelecer relação de intertextualidade entre textos. I I/A C Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo sentidos. I/A A/C A/C Saber procurar no dicionário os significados das palavras e a acepção mais adequada ao contexto de uso. I A
  • 54. CONCLUSÃO Com a ampliação do prazo para que todas as crianças se alfabetizem aumentou também a responsabilidade da escola em alfabetizar e letrar ao mesmo tempo.
  • 55. BIBLIOGRAFIA • FERREIRO,E. e TEBEROSKY,A. Psicogênese da Língua Escrita. Tradução Myriam Lichtenstein et alli. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. • FERREIRO,E. Reflexões sobre Alfabetização. Tradução Horácio Gonzales et alli. 25.ed.São Paulo: Cortez, 2010. • ---------------(org.) Os filhos do Analfabetismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. • GROSSI,E.P. e BORDIN,J. (orgs) Paixão de Aprender.13.ed. Petrópolis. RJ: Vozes,2009. • PCNs. Língua Portuguesa . MEC. SEF. Brasília: 1999. • TEBEROSKY,A. Aprendendo a Escrever. Trad. Cláudia Schilling. 3.ed. São Paulo: Ática, 2003. • WEIZ, T. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Ática, 2009.