Percebo hoje que comer em casa, na companhia dos entes familiares, tornou-se uma raridade, reservada apenas para dias festivos. Que as pessoas (a maioria) comem na rua, em restaurantes cada vez mais lotados, acompanhadas por seus celulares, tablets, bips, com sua sonoridade barulhenta, onde muito se ouve, mas nada se escuta em profundidade. E onde muito se come, mas bem pouco se degusta.