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no ensino
superior: acesso e cotas
• Profa. Dra. Marta Helena
Burity Serpa (UFCG)
FASES DE DESENVOLVIMENTOFASES DE DESENVOLVIMENTO
DA EDUCAÇÃO ESPECIALDA EDUCAÇÃO ESPECIAL

EXCLUSÃOEXCLUSÃO
 SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)
 INTEGRAÇÃOINTEGRAÇÃO
 INCLUSÃOINCLUSÃO
TEMPOS DA EXCLUSÃO:
Fonte: AMARAL (1995)
 PLATÃO:
 - Livro III a REPÚBLICA – (Medicina e
Jurisprudência)- Deixar morrer os defeituosos.
 -Livro IV – Deve esconder os disformes.
 - As crianças com alguma deficiência eram
sacrificadas ou escondidas pelo próprio poder
público.
ARISTÓTELIS:
-Livro IV – A POLÍTICA – Precisa ter uma Lei que
Proíba nutrir qualquer disforme;
UNIVERSO ROMANO:
- Código das 12 tábuas (1ª Legislação escritas
dos Romanos)-
- O pai tem poder de Julgar, matar, vender e
condenar o filho. (Tábua IV – Que o filho que
nascer Monstruoso seja morto imediatamente).
- Abandonados a própria sorte (medigância-
recolhidas para “engordar” os recursos.
Sênica na obra satírica:
“Apocoloquintose do Divino Cláudio”
 - Ressalta uma relação entre caráter e
deficiência física: “anunciaram a Júpiter
a chegada de um fulano, estatura
normal,cabelos quase brancos: não deve
ter boas intenções, pois abana
continuamente a cabeça; e coxeia do pé
direito”.
CRISTIANISMO:
 Ganharam alma e passaram a ser filhos de
Deus. (Pessotti,1984).
 “Les enfants de bon Dieu” (Filhos de
Deus)- expressão que significa tolerância
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 As pessoas com deficiências não eram
mais mortas nem abandonadas, essa
prática era um atentado a DINVIDADE.
 -Deixaram de ser vistas como coisas e
passaram a ser vistas como pessoas.
FASES DE DESENVOLVIMENTOFASES DE DESENVOLVIMENTO
DA EDUCAÇÃO ESPECIALDA EDUCAÇÃO ESPECIAL

EXCLUSÃOEXCLUSÃO
 SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)
 INTEGRAÇÃOINTEGRAÇÃO
 INCLUSÃOINCLUSÃO
 MODELO MÉDICO X MODELOMODELO MÉDICO X MODELO
EDUCACIONALEDUCACIONAL
 EDUCAR PARA A DIVERSIDADEEDUCAR PARA A DIVERSIDADE
(Inteligências Múltiplas, Vygotsky)(Inteligências Múltiplas, Vygotsky)
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• Art. 58. Entende-se por educação
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988
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RESOLUÇÃO Nº O2 DE 11 DE SETEMBRO DE 2001
DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS
• DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS – (1948)
• CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA
CRIANÇA - 1989
• DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
• (Princípios, Política e Prática para as
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• Elaborada a partir da Conferência Mundial
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Acesso e Qualidade, promoção do Governo
da Espanha e UNESCO, em junho de 1994,
que destaca o princípio da integração e a
garantia de escola para todos.
• GUATEMALA – 28 DE MAIO DE1999:
Convenção Interamericana para a eliminação
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as Pessoas Portadoras de Deficiência
 Um conjunto de políticas públicas e privadas
de caráter compulsório, facultativo ou
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discriminação racial, de gênero e de origem
nacional, bem como para corrigir os efeitos
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passado, tendo por objetivo a concretização do
ideal de efetiva igualdade de acesso aos bens
fundamentais como a educação e o emprego.
 GOIS (2009)
 - de 249 instituições públicas de ensino
superior, 19 desenvolvem alguma Ações
Afirmativas.
 Destacam-se: Universidades Estaduais
do Rio de Janeiro; de Goiás; do Rio Grade
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 - 1% do total das matrículas apesar
de três anos de implantação;
 - Projeto –Lei: No Universo de 2.410
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sistema de cotas perfazendo 0,5 do
total de vagas ocupadas.
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efetiva por meio de ações que promovam o
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alunos. Estas ações envolvem o planejamento e
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tradicionalmente, contribuíram para legitimar
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universidade, de marginalizar e segregar a
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de diferença/deficiência, as contradições
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mestra. Pelo tato, apenas tinha de perceber-me do
movimento dos lábios, da vibração da garganta e da
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  • 1. Reserva de vagas para PcD no ensino superior: acesso e cotas • Profa. Dra. Marta Helena Burity Serpa (UFCG)
  • 2. FASES DE DESENVOLVIMENTOFASES DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIALDA EDUCAÇÃO ESPECIAL  EXCLUSÃOEXCLUSÃO  SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)  INTEGRAÇÃOINTEGRAÇÃO  INCLUSÃOINCLUSÃO
  • 3. TEMPOS DA EXCLUSÃO: Fonte: AMARAL (1995)  PLATÃO:  - Livro III a REPÚBLICA – (Medicina e Jurisprudência)- Deixar morrer os defeituosos.  -Livro IV – Deve esconder os disformes.  - As crianças com alguma deficiência eram sacrificadas ou escondidas pelo próprio poder público.
  • 4. ARISTÓTELIS: -Livro IV – A POLÍTICA – Precisa ter uma Lei que Proíba nutrir qualquer disforme; UNIVERSO ROMANO: - Código das 12 tábuas (1ª Legislação escritas dos Romanos)- - O pai tem poder de Julgar, matar, vender e condenar o filho. (Tábua IV – Que o filho que nascer Monstruoso seja morto imediatamente). - Abandonados a própria sorte (medigância- recolhidas para “engordar” os recursos.
  • 5. Sênica na obra satírica: “Apocoloquintose do Divino Cláudio”  - Ressalta uma relação entre caráter e deficiência física: “anunciaram a Júpiter a chegada de um fulano, estatura normal,cabelos quase brancos: não deve ter boas intenções, pois abana continuamente a cabeça; e coxeia do pé direito”.
  • 6. CRISTIANISMO:  Ganharam alma e passaram a ser filhos de Deus. (Pessotti,1984).  “Les enfants de bon Dieu” (Filhos de Deus)- expressão que significa tolerância e aceitação caritativa.
  • 7.  As pessoas com deficiências não eram mais mortas nem abandonadas, essa prática era um atentado a DINVIDADE.  -Deixaram de ser vistas como coisas e passaram a ser vistas como pessoas.
  • 8. FASES DE DESENVOLVIMENTOFASES DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIALDA EDUCAÇÃO ESPECIAL  EXCLUSÃOEXCLUSÃO  SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL(Filantropia)  INTEGRAÇÃOINTEGRAÇÃO  INCLUSÃOINCLUSÃO
  • 9.  MODELO MÉDICO X MODELOMODELO MÉDICO X MODELO EDUCACIONALEDUCACIONAL  EDUCAR PARA A DIVERSIDADEEDUCAR PARA A DIVERSIDADE (Inteligências Múltiplas, Vygotsky)(Inteligências Múltiplas, Vygotsky)  BARREIRASBARREIRAS ARQUITETÔNICAS/BARREIRASARQUITETÔNICAS/BARREIRAS ATITUDINAISATITUDINAIS  BOM PARABOM PARA TODOSTODOS OS ALUNOSOS ALUNOS
  • 10. INCLUSÃO E LEGISLAÇÃO HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO L.D.B. 4.024/61. ART. 88 - A educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá- lo na comunidade.
  • 11. LDB 9.394/96 • Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos que apresentam necessidades especiais.
  • 12. CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988 • ART.208 – III – Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencial na rede regular de ensino; • ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - 1990 ART. 54 – III - é dever do estado assegurar à criança e ao adolescente (...) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
  • 13. Lei Federal Nº 7.853 – 24/10/1989 ART. 8º - Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa: I – recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta RESOLUÇÃO Nº O2 DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
  • 14. DOCUMENTOS INTERNACIONAIS • DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – (1948) • CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA - 1989 • DECLARAÇÃO DE SALAMANCA • (Princípios, Política e Prática para as Necessidades Educativas Especiais)
  • 15. • Elaborada a partir da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade, promoção do Governo da Espanha e UNESCO, em junho de 1994, que destaca o princípio da integração e a garantia de escola para todos. • GUATEMALA – 28 DE MAIO DE1999: Convenção Interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência
  • 16.  Um conjunto de políticas públicas e privadas de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, concebidas com vistas ao combate à discriminação racial, de gênero e de origem nacional, bem como para corrigir os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por objetivo a concretização do ideal de efetiva igualdade de acesso aos bens fundamentais como a educação e o emprego.
  • 17.  GOIS (2009)  - de 249 instituições públicas de ensino superior, 19 desenvolvem alguma Ações Afirmativas.  Destacam-se: Universidades Estaduais do Rio de Janeiro; de Goiás; do Rio Grade do Sul. E as Federais do Maranhão; Paraná e Sergipe.
  • 18.  - 1% do total das matrículas apesar de três anos de implantação;  - Projeto –Lei: No Universo de 2.410 apenas 12 estão incluídos pelo sistema de cotas perfazendo 0,5 do total de vagas ocupadas.
  • 19.  No ensino superior, a educação especial se efetiva por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no ensino, a pesquisa e a extensão.
  • 20.  Edital INCLUIR 04/2008 – IFES- Núcleo de Acessibilidade;  - “ Uma discriminação positiva e meritória de combate à discriminação social negativa, produzida por instituições universitárias que, tradicionalmente, contribuíram para legitimar desigualdades sociais. No embate que subverte a ordem elitista, culturalmente construída da universidade, de marginalizar e segregar a diversidade humana representada pela condição de diferença/deficiência, as contradições fatalmente emergem”. ( SANTOS, 2012,P.396).
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  • 50. FILME: O MILAGRE DE ANNA SULLIVAN Livro: Helen Keller - Surda, Muda, Cega: História da minha vida
  • 51. O tacto era o único recurso para ler os lábios de minha mestra. Pelo tato, apenas tinha de perceber-me do movimento dos lábios, da vibração da garganta e da expressão do rosto dela.(...) era preciso exercitar- me assiduamente sem desanimo. (Keller, 1993, p.77)

Notas do Editor

  1. EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL (FILANTROPIA) INTEGRAÇÃO INCLUSÃO MODELO CLÍNICO X MODELO EDUCACIONAL Educar para a Diversidade ( Inteligências Múltiplas, Vygotsky) Barreiras artquitetõnicas/Barreiras atitudinais Bom para todos os alunos
  2. EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO INSTITUCIONAL (FILANTROPIA) INTEGRAÇÃO INCLUSÃO MODELO CLÍNICO X MODELO EDUCACIONAL Educar para a Diversidade ( Inteligências Múltiplas, Vygotsky) Barreiras artquitetõnicas/Barreiras atitudinais Bom para todos os alunos