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QUEDAS EM IDOSOS :
Suas causas e tratamento
fisioterapêutico
Definição
 Quedas é o deslocamento não intencional
do corpo para um nível inferior á posição
inicial com incapacidade de correção em
tempo hábil, determinado por
circunstâncias multifatoriais
comprometendo a estabilidade corporal.
Fatores de risco :
- Fatores intrínsicos : Os que dizem respeito
as alterações fisiológicas do
envelhecimento. Como:
Alteração do controle postural,
Alterações no equilíbrio;
Perda de massa óssea cortical;
Diminuição da força muscular;
Diminuição dos reflexos;
 Diminuição da flexibilidade;
 Diminuição da velocidade espontânea da
marcha;
 Acuidade visual e função vestibular;
 Perda total do equilíbrio postural .
 - Fatores extrínsicos: Os que dizem
respeito ao ambiente.
 Tipos de calçado e chão;
 Iluminação inadequada;
 Superfície escorregadia;
 Tapetes soltos ou com dobras;
 Degraus altos ou estreitos
 Objetos no caminho, ausência de
corrimãos em corredores e banheiro;
 Preteleiras excessivamente baixas ou
elevadas;
 Roupas ou calçados inadequados e a via
pública mal conservada.
Consequências :
 Lesões teciduais;
 Fraturas;
 Hospitalizações;
 Imobilização e problemas respiratórios;
 Perda de confiança pra caminhar;
 Restrição de atividades;
Incidência :
 No Brasil cerca de 30% dos idosos caem
pelo menos uma vez no ano. A frequência
de quedas é maior em mulheres, e o risco
de fraturas decorrentes de quedas
aumenta com a idade.
 40% das quedas são em mulheres acima
de 75 anos. E 28% das quedas em
homens da mesma idade.
Como pode ser avaliado o equilíbrio :
 As formas mais utilizada para avaliação do
equilíbrio são através da observação da
realização de tarefas, e através de escalas
como a de Berg e Tinetti que avalia tanto
o equilíbrio estático como o dinâmico.
A escala de Berg :
 A escala de Berg utiliza testes de
realizações simples. È uma escala facíl de
administrar, e segura para avaliação dos
pacientes idosos.
 As pontuações dada para realização de
cada tarefa varia de 0 a 4, sendo 4 o valor
maxímo para a realização da tarefa e 0 o
minimo.
Abaixo estão as 14 tarefas propostas no teste :
1- Sentado para de pé
2- Em pé sem apoio
3- Sentado sem apoio
4- Em pé para sentado
5- transferências
6- Em pé com os olhos fechados
7- Em pé com os pés juntos
8- Reclinar à frente com os braços estendidos
9- Apanhar objeto no chão
10- Virando-se para olhar para trás
11- Girando 360 graus
12- Colocar os pés alternadamente sobre um banco
13- Em pé com um pé em frente o outro
14- Em pé apoiando-se em um dos pés
 Escore final : de 56 a 54 pontos 3% a 4% risco
de quedas, 44 a 46 6% a 8% risco de quedas,
abaixo de 36 pontos o risco de quedas é quase
100% .
 O equilíbrio estático pode ser avaliado com o
paciente em apoio unipodal, bipodal, com olhos
abertos e fechados, com pé em frente ao outro,
pés juntos, etc.
 O equilíbrio dinâmico também pode ser avaliado
ao se arremessar uma bola, agachar-se para
pegar um objeto, pegar objetos utilizando
inclinação e rotações do tronco, etc.
Objetivos do tratamento
fisioterapêutico
1. Reestabelecer a força e Mobilidade
articular dos membros inferiores.
2. Melhorar equilíbrio e coordenação
3. Melhorar a capacidade do indivíduo a
resistir as ameaças ao seu equilíbrio
4. Restabelecer padrões normal da marcha
5. Preservação da função, adiamento da
instalação de incapacidades
6. Educar o paciente em como previnir
quedas.
TRATAMENTO :
 1 – Força MMII : Para melhora da força pode ser
realizados exercícios ativo- resistido utilizando
pesos no tornozelo e Theraband. Deve-se realizar
fortalecimento de iliopsoas, gluteos, isquiotibiais
e quadriceps.Com séries e repetições conforme o
quadro do paciente.
Mobilidade de MMII: Realiza-se exercícios ativos
livres, técnica de facilitação neuromuscular
proprioceptiva (FNP), que além de permitir o
fortalecimento muscular aumenta coordenação e
propriocepção. E também pode ser feita a
mobilização passiva da cintura pélvica,
 2 - 3 : Para melhora do equilíbrio, o paciente
começa a ser treinado com exercícios bipodais,
Começando com o equilíbrio estático. E em
seguida treina-se o equilíbrio dinâmico.
 Pode ser realizadas atividades simples como
lançar uma bola, agachar-se para pegar uma
bola, e progredir para atividades mais complexas,
tais como o equilíbrio unipodal, e equilíbrio em
superficies irregulares, treino em prancha e disco
de equilibrio. Tendo sempre em conta as
condições e as possibilidades físicas dos idosos.
 4- Marcha : No treino de marcha deve
procurar-se melhorar a postura e treinar
as etapas da marcha; Marcha laterais ;
Marcha evitando obstáculos; Andar em
superfícies irregulares e subir escadas.
5- MMSS : Exercícios ativos para todos os
movimentos do ombro. Exerícios ativo-resistido
para biceps e triceps com halteres.
 Treinos de mudança de decubito : Rolar, sentado
para de pé, supino para sentado.
 Exercícios funcionais de MMSS e MMII.
 6- Orientações :
 Uso de calçado adequado, uso de corrimão
em escadas, tapetes antiderrapante, uma
cadeira no banheiro, deixar corredores
livres de móveis e com boa iluminação etc.
 Prevenção :
 Não ir ao banheiro a noite,
 Não subir em bancos, cadeiras
 Não andar de forma desatenta
 Não andar por calçadas esburacadas
 Não andar em locais com piso molhado
 Não andar de meias
 Não abusar de medicações
 Se alimentar de forma adequada.
Alunas:
Leticia P. Gomes
Lívia A. Brazarolla
Natasha F. Borges

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Quedas em idosos - Tratamento Fisioterapêutico

  • 1. QUEDAS EM IDOSOS : Suas causas e tratamento fisioterapêutico
  • 2. Definição  Quedas é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior á posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais comprometendo a estabilidade corporal.
  • 3. Fatores de risco : - Fatores intrínsicos : Os que dizem respeito as alterações fisiológicas do envelhecimento. Como: Alteração do controle postural, Alterações no equilíbrio; Perda de massa óssea cortical; Diminuição da força muscular; Diminuição dos reflexos;
  • 4.  Diminuição da flexibilidade;  Diminuição da velocidade espontânea da marcha;  Acuidade visual e função vestibular;  Perda total do equilíbrio postural .
  • 5.  - Fatores extrínsicos: Os que dizem respeito ao ambiente.  Tipos de calçado e chão;  Iluminação inadequada;  Superfície escorregadia;  Tapetes soltos ou com dobras;  Degraus altos ou estreitos  Objetos no caminho, ausência de corrimãos em corredores e banheiro;
  • 6.  Preteleiras excessivamente baixas ou elevadas;  Roupas ou calçados inadequados e a via pública mal conservada.
  • 7. Consequências :  Lesões teciduais;  Fraturas;  Hospitalizações;  Imobilização e problemas respiratórios;  Perda de confiança pra caminhar;  Restrição de atividades;
  • 8. Incidência :  No Brasil cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez no ano. A frequência de quedas é maior em mulheres, e o risco de fraturas decorrentes de quedas aumenta com a idade.  40% das quedas são em mulheres acima de 75 anos. E 28% das quedas em homens da mesma idade.
  • 9. Como pode ser avaliado o equilíbrio :  As formas mais utilizada para avaliação do equilíbrio são através da observação da realização de tarefas, e através de escalas como a de Berg e Tinetti que avalia tanto o equilíbrio estático como o dinâmico.
  • 10. A escala de Berg :  A escala de Berg utiliza testes de realizações simples. È uma escala facíl de administrar, e segura para avaliação dos pacientes idosos.  As pontuações dada para realização de cada tarefa varia de 0 a 4, sendo 4 o valor maxímo para a realização da tarefa e 0 o minimo.
  • 11. Abaixo estão as 14 tarefas propostas no teste : 1- Sentado para de pé 2- Em pé sem apoio 3- Sentado sem apoio 4- Em pé para sentado 5- transferências 6- Em pé com os olhos fechados 7- Em pé com os pés juntos
  • 12. 8- Reclinar à frente com os braços estendidos 9- Apanhar objeto no chão 10- Virando-se para olhar para trás 11- Girando 360 graus 12- Colocar os pés alternadamente sobre um banco 13- Em pé com um pé em frente o outro 14- Em pé apoiando-se em um dos pés  Escore final : de 56 a 54 pontos 3% a 4% risco de quedas, 44 a 46 6% a 8% risco de quedas, abaixo de 36 pontos o risco de quedas é quase 100% .
  • 13.  O equilíbrio estático pode ser avaliado com o paciente em apoio unipodal, bipodal, com olhos abertos e fechados, com pé em frente ao outro, pés juntos, etc.  O equilíbrio dinâmico também pode ser avaliado ao se arremessar uma bola, agachar-se para pegar um objeto, pegar objetos utilizando inclinação e rotações do tronco, etc.
  • 14. Objetivos do tratamento fisioterapêutico 1. Reestabelecer a força e Mobilidade articular dos membros inferiores. 2. Melhorar equilíbrio e coordenação 3. Melhorar a capacidade do indivíduo a resistir as ameaças ao seu equilíbrio 4. Restabelecer padrões normal da marcha 5. Preservação da função, adiamento da instalação de incapacidades 6. Educar o paciente em como previnir quedas.
  • 15. TRATAMENTO :  1 – Força MMII : Para melhora da força pode ser realizados exercícios ativo- resistido utilizando pesos no tornozelo e Theraband. Deve-se realizar fortalecimento de iliopsoas, gluteos, isquiotibiais e quadriceps.Com séries e repetições conforme o quadro do paciente.
  • 16. Mobilidade de MMII: Realiza-se exercícios ativos livres, técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP), que além de permitir o fortalecimento muscular aumenta coordenação e propriocepção. E também pode ser feita a mobilização passiva da cintura pélvica,
  • 17.  2 - 3 : Para melhora do equilíbrio, o paciente começa a ser treinado com exercícios bipodais, Começando com o equilíbrio estático. E em seguida treina-se o equilíbrio dinâmico.  Pode ser realizadas atividades simples como lançar uma bola, agachar-se para pegar uma bola, e progredir para atividades mais complexas, tais como o equilíbrio unipodal, e equilíbrio em superficies irregulares, treino em prancha e disco de equilibrio. Tendo sempre em conta as condições e as possibilidades físicas dos idosos.
  • 18.
  • 19.  4- Marcha : No treino de marcha deve procurar-se melhorar a postura e treinar as etapas da marcha; Marcha laterais ; Marcha evitando obstáculos; Andar em superfícies irregulares e subir escadas.
  • 20. 5- MMSS : Exercícios ativos para todos os movimentos do ombro. Exerícios ativo-resistido para biceps e triceps com halteres.  Treinos de mudança de decubito : Rolar, sentado para de pé, supino para sentado.  Exercícios funcionais de MMSS e MMII.
  • 21.  6- Orientações :  Uso de calçado adequado, uso de corrimão em escadas, tapetes antiderrapante, uma cadeira no banheiro, deixar corredores livres de móveis e com boa iluminação etc.
  • 22.  Prevenção :  Não ir ao banheiro a noite,  Não subir em bancos, cadeiras  Não andar de forma desatenta  Não andar por calçadas esburacadas  Não andar em locais com piso molhado  Não andar de meias  Não abusar de medicações  Se alimentar de forma adequada.
  • 23. Alunas: Leticia P. Gomes Lívia A. Brazarolla Natasha F. Borges