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E. E. ”Dr. Cesário Coimbra”
                                             Língua Portuguesa e Literatura


Alunos: 1.............................nº.... série ......
           2.............................. nº.... série ......

       Você leu contos e relatos de jornal. Nos contos prevalece a imaginação, e nos relatos
jornalísticos – notícias e reportagens – predomina a intenção de informar.
       A crônica é um gênero textual em que, geralmente, um fato do cotidiano, verídico ou
não, é narrado de forma humorística. Normalmente a crônica tem também a intenção de
fazer alguma crítica ao comportamento das pessoas ou à sociedade. Vamos descobrir como
a crônica a seguir desenvolve tudo isso.


                                                             Crônica:
                                                      CADA PERGUNTA!
          A menina brinca no tapete, parecendo nem ouvir o jornal, mas, quando começa o
intervalo, levanta a cabeça.
—Pai, que que é corrupção? O pai e a mãe se olham, o pai suspira, diz bem, corrupção..
—... Não é coisa pra gente da sua idade, né.
Claro que é, diz a mãe:
—Responde direito, que se a criança pergunta, é porque quer resposta.
Bem, pigarreia ele, corrupção é...
—... por exemplo roubar dinheiro do governo, que é dinheiro de todo mundo.
—E como é que a corrupção rouba dinheiro do governo?
O pai explica que quem rouba não é a corrupção, é o corrupto, e alguém, ou melhor, é muita
gente que rouba o governo.
—Por exemplo, o funcionário que desvia dinheiro do governo. Ou deputado que vendo o voto dele
lá no Congresso. Ou um juiz que emprega os parentes deles. Ou o empresário que paga para
ganhar concorrência das obras do governo. Ih, filha, tem tanto jeito de roubar o governo, não é,
mulher?
—É, e o seu pai também rouba o que pode quando faz declaração de imposto de renda.
Volta o telejornal e menina volta a brincar, eles voltam a ver as notícias. Novo intervalo, ela de
novo ergue a cabeça.
—Por que o dólar sempre sobe e o real sempre cai?
O pai suspira fundo, e com voz monótona compara os Estados Unidos e o Brasil às diferenças de
colonização, Inglaterra e Portugal, e as diferenças geográficas, climáticas, culturais! Mas a mãe
diz que não é por nada disso:
—Acho que é porque eles são um povo menos corrupto, filha.
—Então o povo também é corrupto, mãe?
—E você acha que tinha tanta corrupção se o povo não fosse corrupto?
Você vai fundir a cabeça da menina, diz o pai:
—Isso não é conversa pra criança. E, além disso, hem, cada pergunta!
—Por isso mesmo é preciso responder.
       Volta o telejornal, e depois no intervalo a menina volta a perguntar:
—E o que que é impunidade?
—Essa eu mato fácil—o pai esfrega as mãos. —Impunidade é quando você comete um crime e
não é preso.
—E só tem tanta corrupção—emenda a mãe—porque tem muita impunidade, ninguém denuncia,
entendeu?
Ela de novo volta a brincar, mas antes de mais um intervalo vai até diante da mãe:
—Então você acha que, pra acabar a corrupção, a gente tinha de contar que o pai rouba no
imposto?
O pai pula da poltrona:
—Tá vendo?! Criança delatando pai só mesmo na Alemanha nazista! Eu falei que isso não era
conversa boa! Mas você e sua educação moderna!...
Sai batendo a porta, a mãe solta longos suspiros.
—Que que eu falei de errado, mãe?
—Nada, filha, nada. Mas você faz cada pergunta!..

                                           Questões
01. Releia o que foi dito sobre a crônica no início desta avaliação:
A crônica é um gênero textual em que, geralmente, um fato do cotidiano, verídico ou não, é
narrado de forma humorística. Normalmente a crônica tem também a intenção de fazer
alguma crítica ao comportamento das pessoas ou à sociedade.
Qual é o cotidiano expresso na crônica “Cada pergunta”? Explique.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
02. Qual é o aspecto humorístico do fato apresentado na crônica?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
03. De acordo com a definição de crônica, esse gênero geralmente tem a intenção de fazer
uma critica ao comportamento das pessoas ou à sociedade.
Indique a (s) provável (eis) crítica (s) que pode (m) ser percebida (s) nesse texto:
( ) O autor faz uma crítica à falta de educação das crianças que acaba incomodando os
adultos.
( ) O autor faz uma crítica à programação da televisão que não respeita a idade das
crianças.
( ) O autor faz uma crítica ao comportamento contraditório das pessoas que defendem uma
idéia e agem de forma contrária ao que defendem.
( ) O autor faz uma critica à situação do Brasil.


04. Explique a (s) alternativa (s) escolhida (s) no exercício anterior.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________


05. Pelo contexto apresentado, o que “inspira” as perguntas da menina?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________


06. “Sai batendo a porta, a mãe solta longos suspiros.”
Você concorda com o comportamento dos pais da criança? Explique e argumente para
justificar sua opinião.



07. Que uso da língua predomina na crônica: formal ou informal? Explique e justifique




08. Localize no texto e transcreva dois usos da língua que são próprios da língua falada.
09. Uma das características da linguagem mais formal, principalmente escrita, é a de evitar
repetições. Reescreva as frases a seguir, substituindo os termos grifados por pronomes
pessoais que evitem a repetição e tornem a frase mais formal:
A) Voltam as notícias, a menina volta a brincar, eles voltam a ver as notícias.

B) A menina brinca no tapete. Ao perguntar o que é corrupção, os pais olham a menina e se
olham com surpresa.

C) Impunidade é quando você comete um crime e não é preso. O corrupto garante a
impunidade pagando a outros corruptos para que não o denunciem.



10. O emprego da palavra gente no lugar de nós é um uso próprio da linguagem coloquial.
Em qual das frases a seguir pode ser identificado esse uso?
( ) “...não é coisa pra gente da sua idade, né.”
( ) “O pai explica que quem rouba não é a corrupção, é o corrupto, e alguém, ou melhor, é
muita gente que rouba o governo...”
( ) “Então você acha que, pra acabar a corrupção, a gente tinha de contar que o pai rouba
no imposto?”

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  • 1. E. E. ”Dr. Cesário Coimbra” Língua Portuguesa e Literatura Alunos: 1.............................nº.... série ...... 2.............................. nº.... série ...... Você leu contos e relatos de jornal. Nos contos prevalece a imaginação, e nos relatos jornalísticos – notícias e reportagens – predomina a intenção de informar. A crônica é um gênero textual em que, geralmente, um fato do cotidiano, verídico ou não, é narrado de forma humorística. Normalmente a crônica tem também a intenção de fazer alguma crítica ao comportamento das pessoas ou à sociedade. Vamos descobrir como a crônica a seguir desenvolve tudo isso. Crônica: CADA PERGUNTA! A menina brinca no tapete, parecendo nem ouvir o jornal, mas, quando começa o intervalo, levanta a cabeça. —Pai, que que é corrupção? O pai e a mãe se olham, o pai suspira, diz bem, corrupção.. —... Não é coisa pra gente da sua idade, né. Claro que é, diz a mãe: —Responde direito, que se a criança pergunta, é porque quer resposta. Bem, pigarreia ele, corrupção é... —... por exemplo roubar dinheiro do governo, que é dinheiro de todo mundo. —E como é que a corrupção rouba dinheiro do governo? O pai explica que quem rouba não é a corrupção, é o corrupto, e alguém, ou melhor, é muita gente que rouba o governo. —Por exemplo, o funcionário que desvia dinheiro do governo. Ou deputado que vendo o voto dele lá no Congresso. Ou um juiz que emprega os parentes deles. Ou o empresário que paga para ganhar concorrência das obras do governo. Ih, filha, tem tanto jeito de roubar o governo, não é, mulher? —É, e o seu pai também rouba o que pode quando faz declaração de imposto de renda. Volta o telejornal e menina volta a brincar, eles voltam a ver as notícias. Novo intervalo, ela de novo ergue a cabeça. —Por que o dólar sempre sobe e o real sempre cai? O pai suspira fundo, e com voz monótona compara os Estados Unidos e o Brasil às diferenças de colonização, Inglaterra e Portugal, e as diferenças geográficas, climáticas, culturais! Mas a mãe diz que não é por nada disso:
  • 2. —Acho que é porque eles são um povo menos corrupto, filha. —Então o povo também é corrupto, mãe? —E você acha que tinha tanta corrupção se o povo não fosse corrupto? Você vai fundir a cabeça da menina, diz o pai: —Isso não é conversa pra criança. E, além disso, hem, cada pergunta! —Por isso mesmo é preciso responder. Volta o telejornal, e depois no intervalo a menina volta a perguntar: —E o que que é impunidade? —Essa eu mato fácil—o pai esfrega as mãos. —Impunidade é quando você comete um crime e não é preso. —E só tem tanta corrupção—emenda a mãe—porque tem muita impunidade, ninguém denuncia, entendeu? Ela de novo volta a brincar, mas antes de mais um intervalo vai até diante da mãe: —Então você acha que, pra acabar a corrupção, a gente tinha de contar que o pai rouba no imposto? O pai pula da poltrona: —Tá vendo?! Criança delatando pai só mesmo na Alemanha nazista! Eu falei que isso não era conversa boa! Mas você e sua educação moderna!... Sai batendo a porta, a mãe solta longos suspiros. —Que que eu falei de errado, mãe? —Nada, filha, nada. Mas você faz cada pergunta!.. Questões 01. Releia o que foi dito sobre a crônica no início desta avaliação: A crônica é um gênero textual em que, geralmente, um fato do cotidiano, verídico ou não, é narrado de forma humorística. Normalmente a crônica tem também a intenção de fazer alguma crítica ao comportamento das pessoas ou à sociedade. Qual é o cotidiano expresso na crônica “Cada pergunta”? Explique. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 02. Qual é o aspecto humorístico do fato apresentado na crônica? ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________
  • 3. 03. De acordo com a definição de crônica, esse gênero geralmente tem a intenção de fazer uma critica ao comportamento das pessoas ou à sociedade. Indique a (s) provável (eis) crítica (s) que pode (m) ser percebida (s) nesse texto: ( ) O autor faz uma crítica à falta de educação das crianças que acaba incomodando os adultos. ( ) O autor faz uma crítica à programação da televisão que não respeita a idade das crianças. ( ) O autor faz uma crítica ao comportamento contraditório das pessoas que defendem uma idéia e agem de forma contrária ao que defendem. ( ) O autor faz uma critica à situação do Brasil. 04. Explique a (s) alternativa (s) escolhida (s) no exercício anterior. __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 05. Pelo contexto apresentado, o que “inspira” as perguntas da menina? __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ 06. “Sai batendo a porta, a mãe solta longos suspiros.” Você concorda com o comportamento dos pais da criança? Explique e argumente para justificar sua opinião. 07. Que uso da língua predomina na crônica: formal ou informal? Explique e justifique 08. Localize no texto e transcreva dois usos da língua que são próprios da língua falada.
  • 4. 09. Uma das características da linguagem mais formal, principalmente escrita, é a de evitar repetições. Reescreva as frases a seguir, substituindo os termos grifados por pronomes pessoais que evitem a repetição e tornem a frase mais formal: A) Voltam as notícias, a menina volta a brincar, eles voltam a ver as notícias. B) A menina brinca no tapete. Ao perguntar o que é corrupção, os pais olham a menina e se olham com surpresa. C) Impunidade é quando você comete um crime e não é preso. O corrupto garante a impunidade pagando a outros corruptos para que não o denunciem. 10. O emprego da palavra gente no lugar de nós é um uso próprio da linguagem coloquial. Em qual das frases a seguir pode ser identificado esse uso? ( ) “...não é coisa pra gente da sua idade, né.” ( ) “O pai explica que quem rouba não é a corrupção, é o corrupto, e alguém, ou melhor, é muita gente que rouba o governo...” ( ) “Então você acha que, pra acabar a corrupção, a gente tinha de contar que o pai rouba no imposto?”