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LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS
Figura do Plano Diretor – Lei Muncipal nº 17.511/2008
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE
DIRETORIA DE POLÍTICAS AMBIENTAIS
Data: fevereiro de 2012
AS UNIDADES PROTEGIDAS DO RECIFE
A CIDADE DO RECIFE E SEU PATRIMÔNIO AMBIENTAL
O território do Recife é singular. Morros suaves ao norte, sul e oeste estruturam um
anfiteatro que resguarda uma planície cortada por rios e banhada pelo mar,
constituindo o ambiente sobre o qual se ergueu a Cidade. Este suporte físico-
geográfico, recoberto de remanescentes da Mata Atlântica e seus ecossistemas
associados, foi aos poucos sendo ocupado, transformado e, em alguns locais e
momentos preservado – definindo-se assim uma identidade paisagística que
caracteriza o entrelaçamento entre a arquitetura e o sítio natural sobre o qual se
ergueu.
Neste processo de construção do espaço urbano, três tipos distintos se ressaltam: as
áreas recobertas com maciços vegetais preservados; as áreas com expressiva presença
de vegetação em simbiose com uma ocupação culturalmente significativa, e os
pequenos fragmentos vegetados inseridos na malha urbana. O conjunto dessas áreas
se expressa na diversidade do ecossistema do Recife, através da vegetação, das águas
e dos retalhos verdes do espaço urbano, essenciais à preservação e à regeneração dos
escassos recursos naturais ainda disponíveis na Cidade.
Segundo o Plano Diretor do Recife, as Unidades Protegidas são aquelas que
apresentam mata, mangue, curso ou corpo dágua, bem como aquelas de interesse
ambiental ou paisagístico necessárias à preservação das condições de amenização
climática, destinadas a atividades recreativas, esportivas, de convivência ou de lazer.
Atualmente, a Cidade do Recife abriga um total de vinte e cinco Unidades de
Conservação, de acordo com a Figura do Plano Diretor (Setores de Sustentabilidade
Ambiental) e a Lista das Unidades de Conservação, as quais vêm sendo instituídas
pelo Poder Público Municipal a partir da Lei de Uso e Ocupação do Solo de 1996.
Dessas, cinco já foram enquadradas na categoria de Área de Proteção Ambiental
(APA), conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC
– Lei Federal nº 9.985/2000).
A POLÍTICA AMBIENTAL DA CIDADE DO RECIFE
A Política Ambiental fundamenta-se no disposto no Capítulo IV do Plano Diretor do
Recife (Lei Municipal nº 17.511/2008), entendida como um conjunto de diretrizes,
instrumentos e mecanismos de política pública que orienta a gestão municipal na
perspectiva de fomentar o desenvolvimento sustentável, alicerçado na justiça social, no
crescimento econômico e no equilíbrio ambiental, promovendo melhorias na qualidade
de vida da população. São instrumentos para a gestão ambiental, dentre outros, o
Conselho Municipal do Meio Ambiente, o Fundo Municipal do Meio Ambiente, a Brigada
Ambiental, o Zoneamento Ambiental, o Sistema Municipal de Unidades Protegidas
(SMUP) do Recife, o Licenciamento Ambiental, a Fiscalização Ambiental e a
Compensação Ambiental.
O SISTEMA MUNICIPAL DE UNIDADES PROTEGIDA DO RECIFE
O SMUP do Recife, instituído pelo Plano Diretor do Recife, a ser regulamentado através
de Lei específica, compreende quatro grupos de Unidades: os Jardins Botânicos, as
Unidades de Conservação da Natureza, as Unidades de Conservação da
Paisagem e as Unidades de Equilíbrio Ambiental.
As praças, os parques urbanos, os imóveis de proteção de área verde, as árvores
tombadas, os refúgios viários e outros espaços previstos em legislação equivalem a
categorias de Unidades de Equilíbrio Ambiental. Dentre as Unidades de Conservação
do Recife, quinze delas formam um cordão verde em potencial ao Oeste da Cidade
(que pode ser visualizado na Figura do Plano Diretor do Recife - Setores de
Sustentabilidade Ambiental) – sobre as quais apresentamos algumas informações e
imagens.
 Parque Natural Municipal dos Manguezais
Esta Unidade de Conservação foi enquadrada como Parque Natural Municipal no ano
de 2010. Situa-se na porção sul da Cidade, entre os bairros do Pina, de Boa Viagem e
da Imbiribeira, numa área total de mais de 300 hectares A área apresenta aspecto
essencialmente aquático – um verdadeiro santuário ecológico, com manguezais e ilhas
envolvidas por braços dos rios Jordão e Pina, e com influência dos Rios Tejipió e
Capibaribe. O Parque dos Manguezais constitui o maior remanescente de Manguezal no
Recife, prestando serviços ambientais, tais como: o controle das marés (que evita
enchentes), a reprodução e o desenvolvimento de várias espécies típicas desse
ecossistema e a amenização climática local. Durante a Segunda Guerra Mundial, ali
funcionou a Estação Rádio-Base do Pina, subordinada à Quarta Frota Americana, com
a função de rastrear mensagens inimigas do alto-mar e repassá-las para Washington
(Estados Unidos da América), bem como de proteger as embarcações do aliados.
 APA Campo do Jiquiá
Localizada no bairro do Jiquiá, com área de mais de 40 hectares, encontra-se na Bacia
Hidrográfica do Rio Tejipió, apresentando vegetação de capoeirinha, arbustiva e
herbácea. Nesta área, na década de 1930, funcionava o campo de pouso do dirigível
Graff Zeppelin que fazia viagens entre a Europa e o Brasil. A torre de atracação do
Jiquiá é a única ainda existente em todo o mundo. Nesta Unidade de Conservação
será implantado o Parque Científico e Cultural Alberto Santos Dumont, numa área de
aproximadamente 100.000m2
, onde serão instalados: Planetário, Museu de Artes,
Ciências e Tecnologia, Centro de Criatividade, Refinaria Cultural, Museus de Ciência e
Memorial dos Cientistas Notáveis e Parque dos Relógios Solares.
 APA Engenho Uchôa
A Mata do Engenho Uchôa constitui uma porção representativa da Mata Atlântica, com
destaque para o Manguezal. Além desses, outros atributos naturais merecem ser
preservados: rios, lagoas, olhos d’água, formas de relevo tais como colinas, tabuleiros,
terraços, planícies aluviais e baixios de maré, além de significativa avifauna. Situa-se
no bairro do Ibura, com área superior a 190 hectares, na Bacia Hidrográfica do Rio
Tejipió.
 UCN Mata do Barro
Situa-se na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió no bairro do Barro, com área superior a
200 hectares, apresentando vegetação de capoeirinha.
 UCN Curado
Situa-se no bairro do Curado, com área superior a 100 hectares. Localizada na Bacia
Hidrográfica do Rio Tejipió, apresenta vegetação de Mata Atlântica, de capoeira e
cultura de subsistência.
Nesta Unidade de Conservação encontra-se o Jardim Botânico do Recife, um rico
patrimônio ambiental aberto à visitação e onde a Prefeitura do Recife oferece,
inclusive, atividades de Educação Ambiental para o público.
 Jardim Botânico do Recife
O Jardim Botânico do Recife foi criado através do Decreto Municipal nº 11.341/1979,
em parte da Mata do antigo Instituto de Pesquisas Agronômicas do Nordeste, numa
área de 10,7 hectares remanescentes do antigo Engenho Curado.
Esta categoria é reconhecida pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente
nº 339/2003) e pelo Plano Diretor do Recife (2008) como unidade protegida,
constituída, no todo ou em parte, por coleções de plantas vivas cientificamente
reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas, com a finalidade de estudo,
pesquisa e documentação do patrimônio florístico do país, acessível ao público, no todo
ou em parte, servindo à educação, à cultura, ao lazer e à conservação do meio
ambiente. Nesse contexto, o Jardim oferece apoio técnico e científico às Unidades de
Conservação da Natureza.
 UCN Mata do Curado
Situa-se no bairro do Curado, com área equivalente a mais de 400 hectares, na Bacia
Hidrográfica do Rio Tejipió, apresentando vegetação de Mata Atlântica e higrófila e
cultura de subsistência.
 UCN Mata das Nascentes
Situa-se no bairro da Várzea, com área superior a 290 hectares. Localizada nas Bacias
Hidrográficas dos Rios Capibaribe e Tejipió, apresenta vegetação de Mata Atlântica e
cultura de subsistência.
 UCN Mata da Várzea
Localiza-se na Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe no bairro da Várzea, com área
superior a 700 hectares, apresentando vegetação de Mata Atlântica, vegetação
higrófila e cultura de subsistência.
UCN Caxangá
Encontra-se no bairro de Caxangá, com área equivalente a 102,2 hectares, na Bacia
Hidrográfica do Rio Capibaribe e apresenta vegetação de cultura de subsistência.
 APA das Capivaras
Situa-se no bairro de Apipucos, com área de aproximadamente 20 hectares. Localizada
na Bacia Hidrográficado Rio Capibaribe, apresentando vegetação arbustiva e herbácea
e cultura de subsistência.
 UCN Iputinga
Situada no bairro de Apipucos, com área superior a 30 hectares, esta Unidade de
Conservação equivale a uma ilha no Rio Capibaribe, que apresenta vegetação higrófila,
de capoeira e cultura de subsistência.
 APA Açude de Apipucos
Situa-se no bairro de Apipucos, com área de 89,28 hectares. Esta Unidade de
Conservação apresenta vegetação de Mata Atlântica e higrófila, sendo formada pelo
Açude de Apipucos, pela Lagoa do Banho e por canais tributários integrantes da Bacia
Hidrográfica do Rio Capibaribe. Nesta Área de Proteção Ambiental está sendo
implantado o Parque Apipucos, no contexto do Projeto Capibaribe Melhor.
 UCN Dois Irmãos
Localizada no bairro de Dois Irmãos, possui uma área superior a 460 hectares. Situa-se
nas Bacias Hidrográficas dos Rios Beberibe e Capibaribe, apresenta vegetação de Mata
Atlântica, capoeira e vegetação higrófila; e é considerada uma das mais expressivas
parcelas da floresta litorânea de Pernambuco. Nesta Unidade encontram-se o Horto
Zoobotânco de Dois Irmãos e o Sítio Histórico e Cultural do Açude do Prata – primeira
fonte de abastecimento da Cidade do Recife com água potável no século XIX.
 UCN Beberibe
Situada no bairro da Guabiraba, possui área de 3.674,2 hectares. Esta Unidade se
localiza na Bacia Hidrográficas dos Rios Paratibe e Beberibe, apresentando vegetação
de capoeira, de capoeirinha, cultura de subsistência e canavial.

 UCN Dois Unidos
Situada no bairro de Dois Unidos, possui área superior a 50 hectares. Encontra-se na
Bacia Hidrográfica do Rio Beberibe e apresenta vegetação de Mata Atlântica.
A PRIMEIRA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM DO RECIFE
O Parque da Jaqueira compreende 7 hectares, sendo parte dele tombada como Sítio
Histórico da Jaqueira (1,4 hectares) e o restante destinado à contemplação, à prática
de esportes e ao desenvolvimento de atividades culturais – é a primeira Unidade de
Conservação da Paisagem da Cidade, instituída pela Lei Municipal n° 17.610/2010.
Esta Unidade equivale a um patrimônio bastante significativo para a área em que está
localizada, em termos de conforto ambiental e de amenização climática, além de seus
atributos de parque urbano, sendo utilizado de forma intensiva pela população há mais
de vinte anos, quando foi inaugurado.
AS PRAÇAS DE ROBERTO BULE MARX
A proteção dos Jardins idealizados pelo Paisagista Roberto Burle Marx, na década de
1930, apresenta elevado potencial de visibilidade para a Cidade: para o meio
acadêmico nacional e internacional que estuda e valoriza o Paisagismo Moderno, para
moradores e turistas que buscam lugares aprazíveis. São importantes algumas
informações sobre o Paisagista Roberto Burle Marx: o artista foi Chefe do Setor de
Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Governo do Estado
de Pernambuco (1935 a 1937), período durante o qual concebeu e reformou vários
jardins: a Praça de Casa Forte, a Praça Euclides da Cunha, a Praça do Derby, a Praça
da República e o Jardim do Campo das Princesas, entre outros. Posteriormente, voltou
ao Recife a convite da administração municipal e projetou a Praça Salgado Filho (do
Aeroporto) e a Praça Faria Neves (Praça de Dois Irmãos).
A partir de 2003, instalou-se uma parceria entre o Laboratório da Paisagem da
Universidade Federal de Pernambuco e a Prefeitura do Recife com o objetivo de
recuperar os projetos originais de Burle Marx e preservar a memória da paisagem. O
Inventário das seis Praças abaixo mostradas em imagens é um dos resultados da
mencionada parceria. Na perspectiva da proteção desse patrimônio, o Tombamento
dos Jardins Históricos concebidos pelo artista constitui uma etapa a ser concluída sob a
coordenação do IPHAN e a participação da Prefeitura do Recife e da UFPE.
Praça de Casa Forte
Fonte: Laboratório da Paisagem/UFPE, 2008.
Praça Euclides da Cunha A Praça Euclides da Cunha após a restauração,2004.
Fonte: Laboratório da Paisagem/UFPE, 2008. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE, 2008.
Foto aérea da Praça da República e do Jardim do Campo das Princesas.
Fonte: Prefeitura do Recife, 1999.
Praça do Derby Praça do Derby
Vista da vegetação abundante da Ilha Vista da pérgula e da fileira de palmeiras.
dos Amores. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE, 2008.
Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE, 2008.
Praça Salgado Filho Praça Salgado Filho
Jardim da Praça Salgado Filho e ao fundo, Abricós-de-macaco e banco em concreto, 2007
antiga sede do Aeroporto dos Guararapes, 2004. Acervo: Laboratório da Paisagem da UFPE.
Acervo: Laboratório da Paisagem da UFPE,
O maciço vegetal da Praça Faria Neves, 2002. O casario no entorno da Praça Faria Neves, 2002.
Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE.
OS IMÓVEIS DE PROTEÇÃO DE ÁREA VERDE
De acordo com o Plano Diretor da Cidade do Recife (Lei Municipal nº
17.511/2008, o Imóvel de Proteção de Área Verde é uma unidade de domínio
público ou privado, que possui área verde formada, predominantemente, por
vegetação arbórea ou arbustiva, cuja manutenção atende ao bem-estar da
coletividade. Existem atualmente 98 Imóveis assim categorizados, localizados
em diversos bairros do Recife, conforme se pode observar na Relação dos
Imóveis de Proteção de Área Verde.
Suas principais funções são a conservação do patrimônio natural e a
amenização climática local. Também serve como local de pouso para a
avifauna urbana, de contemplação da natureza, de convivência saudável, de
prática de esportes e lazer, bem como de conservação da paisagem urbana.
Esses Imóveis constituem Unidades de Equilíbrio Ambiental e como tais, fazem
parte do patrimônio ambiental da Cidade e exigem proteção de Poder Público e
da população. De acordo com a legislaçao vigente, devem ser mantidos 70%
da área verde de cada Imóvel.
Caxangá Golf & Country Club The British Country Club
Sítio da Trindade – Casa Amarela
Seminário Marista – Apipucos
Museu do Estado de Pernambuco Academia Pernambucana de Letras
Fundação Joaquim Nabuco Museu do Homem do Nordeste
AS ÁRVORES TOMBADAS
O tombamento de árvores é uma forma de preservação de espécimes vegetais
de porte arbóreo, significativos no contexto urbano por sua localização,
raridade, beleza ou condição de porta-sementes. Atualmente existem 49
Árvores protegidas pelo Poder Público Municipal, de acordo com a Relação das
Árvores Tombadas do Recife.
Todo cidadão pode indicar uma espécie para tombamento, cujas solicitações
devem ser encaminhadas ao Poder Executivo Municipal. Após a emissão pelo
órgão responsável do parecer técnico favorável, as árvores indicadas são
declaradas patrimônio ambiental, para efeito de proteção por parte do
Município e da Sociedade. A proteção, conservação e adequada manutenção
dessas árvores dependem da ação municipal e da colaboração das
comunidades onde elas se encontram. Portanto, tombar essas árvores significa
preservar o patrimônio natural e dividir responsabilidades.
Baobá na margem do Rio Capibaribe – Graças Palmeira na Praça Faria Neves – Dois Irmãos
Gameleira no Sítio de Pai Adão – Água Fria
Paineira em frente ao Edifício Pequeno
Príncipe de Orange – Parnamirim
Baobá na Praça da República – Santo Antônio Mangueira na Rua Neil Armstrong - Casa
Amarela

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As 25 unidades de conservação protegidas do Recife

  • 1. LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS Figura do Plano Diretor – Lei Muncipal nº 17.511/2008
  • 2. SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE POLÍTICAS AMBIENTAIS Data: fevereiro de 2012 AS UNIDADES PROTEGIDAS DO RECIFE A CIDADE DO RECIFE E SEU PATRIMÔNIO AMBIENTAL O território do Recife é singular. Morros suaves ao norte, sul e oeste estruturam um anfiteatro que resguarda uma planície cortada por rios e banhada pelo mar, constituindo o ambiente sobre o qual se ergueu a Cidade. Este suporte físico- geográfico, recoberto de remanescentes da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, foi aos poucos sendo ocupado, transformado e, em alguns locais e momentos preservado – definindo-se assim uma identidade paisagística que caracteriza o entrelaçamento entre a arquitetura e o sítio natural sobre o qual se ergueu. Neste processo de construção do espaço urbano, três tipos distintos se ressaltam: as áreas recobertas com maciços vegetais preservados; as áreas com expressiva presença de vegetação em simbiose com uma ocupação culturalmente significativa, e os pequenos fragmentos vegetados inseridos na malha urbana. O conjunto dessas áreas se expressa na diversidade do ecossistema do Recife, através da vegetação, das águas e dos retalhos verdes do espaço urbano, essenciais à preservação e à regeneração dos escassos recursos naturais ainda disponíveis na Cidade. Segundo o Plano Diretor do Recife, as Unidades Protegidas são aquelas que apresentam mata, mangue, curso ou corpo dágua, bem como aquelas de interesse ambiental ou paisagístico necessárias à preservação das condições de amenização climática, destinadas a atividades recreativas, esportivas, de convivência ou de lazer. Atualmente, a Cidade do Recife abriga um total de vinte e cinco Unidades de Conservação, de acordo com a Figura do Plano Diretor (Setores de Sustentabilidade Ambiental) e a Lista das Unidades de Conservação, as quais vêm sendo instituídas pelo Poder Público Municipal a partir da Lei de Uso e Ocupação do Solo de 1996. Dessas, cinco já foram enquadradas na categoria de Área de Proteção Ambiental (APA), conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC – Lei Federal nº 9.985/2000). A POLÍTICA AMBIENTAL DA CIDADE DO RECIFE A Política Ambiental fundamenta-se no disposto no Capítulo IV do Plano Diretor do Recife (Lei Municipal nº 17.511/2008), entendida como um conjunto de diretrizes, instrumentos e mecanismos de política pública que orienta a gestão municipal na perspectiva de fomentar o desenvolvimento sustentável, alicerçado na justiça social, no crescimento econômico e no equilíbrio ambiental, promovendo melhorias na qualidade de vida da população. São instrumentos para a gestão ambiental, dentre outros, o Conselho Municipal do Meio Ambiente, o Fundo Municipal do Meio Ambiente, a Brigada Ambiental, o Zoneamento Ambiental, o Sistema Municipal de Unidades Protegidas (SMUP) do Recife, o Licenciamento Ambiental, a Fiscalização Ambiental e a Compensação Ambiental.
  • 3. O SISTEMA MUNICIPAL DE UNIDADES PROTEGIDA DO RECIFE O SMUP do Recife, instituído pelo Plano Diretor do Recife, a ser regulamentado através de Lei específica, compreende quatro grupos de Unidades: os Jardins Botânicos, as Unidades de Conservação da Natureza, as Unidades de Conservação da Paisagem e as Unidades de Equilíbrio Ambiental. As praças, os parques urbanos, os imóveis de proteção de área verde, as árvores tombadas, os refúgios viários e outros espaços previstos em legislação equivalem a categorias de Unidades de Equilíbrio Ambiental. Dentre as Unidades de Conservação do Recife, quinze delas formam um cordão verde em potencial ao Oeste da Cidade (que pode ser visualizado na Figura do Plano Diretor do Recife - Setores de Sustentabilidade Ambiental) – sobre as quais apresentamos algumas informações e imagens.  Parque Natural Municipal dos Manguezais Esta Unidade de Conservação foi enquadrada como Parque Natural Municipal no ano de 2010. Situa-se na porção sul da Cidade, entre os bairros do Pina, de Boa Viagem e da Imbiribeira, numa área total de mais de 300 hectares A área apresenta aspecto essencialmente aquático – um verdadeiro santuário ecológico, com manguezais e ilhas envolvidas por braços dos rios Jordão e Pina, e com influência dos Rios Tejipió e Capibaribe. O Parque dos Manguezais constitui o maior remanescente de Manguezal no Recife, prestando serviços ambientais, tais como: o controle das marés (que evita enchentes), a reprodução e o desenvolvimento de várias espécies típicas desse ecossistema e a amenização climática local. Durante a Segunda Guerra Mundial, ali funcionou a Estação Rádio-Base do Pina, subordinada à Quarta Frota Americana, com a função de rastrear mensagens inimigas do alto-mar e repassá-las para Washington (Estados Unidos da América), bem como de proteger as embarcações do aliados.  APA Campo do Jiquiá Localizada no bairro do Jiquiá, com área de mais de 40 hectares, encontra-se na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió, apresentando vegetação de capoeirinha, arbustiva e herbácea. Nesta área, na década de 1930, funcionava o campo de pouso do dirigível Graff Zeppelin que fazia viagens entre a Europa e o Brasil. A torre de atracação do Jiquiá é a única ainda existente em todo o mundo. Nesta Unidade de Conservação será implantado o Parque Científico e Cultural Alberto Santos Dumont, numa área de aproximadamente 100.000m2 , onde serão instalados: Planetário, Museu de Artes, Ciências e Tecnologia, Centro de Criatividade, Refinaria Cultural, Museus de Ciência e Memorial dos Cientistas Notáveis e Parque dos Relógios Solares.
  • 4.  APA Engenho Uchôa A Mata do Engenho Uchôa constitui uma porção representativa da Mata Atlântica, com destaque para o Manguezal. Além desses, outros atributos naturais merecem ser preservados: rios, lagoas, olhos d’água, formas de relevo tais como colinas, tabuleiros, terraços, planícies aluviais e baixios de maré, além de significativa avifauna. Situa-se no bairro do Ibura, com área superior a 190 hectares, na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió.
  • 5.  UCN Mata do Barro Situa-se na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió no bairro do Barro, com área superior a 200 hectares, apresentando vegetação de capoeirinha.  UCN Curado Situa-se no bairro do Curado, com área superior a 100 hectares. Localizada na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió, apresenta vegetação de Mata Atlântica, de capoeira e cultura de subsistência. Nesta Unidade de Conservação encontra-se o Jardim Botânico do Recife, um rico patrimônio ambiental aberto à visitação e onde a Prefeitura do Recife oferece, inclusive, atividades de Educação Ambiental para o público.
  • 6.  Jardim Botânico do Recife O Jardim Botânico do Recife foi criado através do Decreto Municipal nº 11.341/1979, em parte da Mata do antigo Instituto de Pesquisas Agronômicas do Nordeste, numa área de 10,7 hectares remanescentes do antigo Engenho Curado. Esta categoria é reconhecida pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 339/2003) e pelo Plano Diretor do Recife (2008) como unidade protegida, constituída, no todo ou em parte, por coleções de plantas vivas cientificamente reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas, com a finalidade de estudo, pesquisa e documentação do patrimônio florístico do país, acessível ao público, no todo ou em parte, servindo à educação, à cultura, ao lazer e à conservação do meio ambiente. Nesse contexto, o Jardim oferece apoio técnico e científico às Unidades de Conservação da Natureza.
  • 7.  UCN Mata do Curado Situa-se no bairro do Curado, com área equivalente a mais de 400 hectares, na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió, apresentando vegetação de Mata Atlântica e higrófila e cultura de subsistência.
  • 8.  UCN Mata das Nascentes Situa-se no bairro da Várzea, com área superior a 290 hectares. Localizada nas Bacias Hidrográficas dos Rios Capibaribe e Tejipió, apresenta vegetação de Mata Atlântica e cultura de subsistência.  UCN Mata da Várzea Localiza-se na Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe no bairro da Várzea, com área superior a 700 hectares, apresentando vegetação de Mata Atlântica, vegetação higrófila e cultura de subsistência. UCN Caxangá Encontra-se no bairro de Caxangá, com área equivalente a 102,2 hectares, na Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe e apresenta vegetação de cultura de subsistência.
  • 9.  APA das Capivaras Situa-se no bairro de Apipucos, com área de aproximadamente 20 hectares. Localizada na Bacia Hidrográficado Rio Capibaribe, apresentando vegetação arbustiva e herbácea e cultura de subsistência.  UCN Iputinga Situada no bairro de Apipucos, com área superior a 30 hectares, esta Unidade de Conservação equivale a uma ilha no Rio Capibaribe, que apresenta vegetação higrófila, de capoeira e cultura de subsistência.  APA Açude de Apipucos Situa-se no bairro de Apipucos, com área de 89,28 hectares. Esta Unidade de Conservação apresenta vegetação de Mata Atlântica e higrófila, sendo formada pelo Açude de Apipucos, pela Lagoa do Banho e por canais tributários integrantes da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. Nesta Área de Proteção Ambiental está sendo implantado o Parque Apipucos, no contexto do Projeto Capibaribe Melhor.
  • 10.  UCN Dois Irmãos Localizada no bairro de Dois Irmãos, possui uma área superior a 460 hectares. Situa-se nas Bacias Hidrográficas dos Rios Beberibe e Capibaribe, apresenta vegetação de Mata Atlântica, capoeira e vegetação higrófila; e é considerada uma das mais expressivas parcelas da floresta litorânea de Pernambuco. Nesta Unidade encontram-se o Horto Zoobotânco de Dois Irmãos e o Sítio Histórico e Cultural do Açude do Prata – primeira fonte de abastecimento da Cidade do Recife com água potável no século XIX.  UCN Beberibe Situada no bairro da Guabiraba, possui área de 3.674,2 hectares. Esta Unidade se localiza na Bacia Hidrográficas dos Rios Paratibe e Beberibe, apresentando vegetação de capoeira, de capoeirinha, cultura de subsistência e canavial. 
  • 11.  UCN Dois Unidos Situada no bairro de Dois Unidos, possui área superior a 50 hectares. Encontra-se na Bacia Hidrográfica do Rio Beberibe e apresenta vegetação de Mata Atlântica. A PRIMEIRA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM DO RECIFE O Parque da Jaqueira compreende 7 hectares, sendo parte dele tombada como Sítio Histórico da Jaqueira (1,4 hectares) e o restante destinado à contemplação, à prática de esportes e ao desenvolvimento de atividades culturais – é a primeira Unidade de Conservação da Paisagem da Cidade, instituída pela Lei Municipal n° 17.610/2010. Esta Unidade equivale a um patrimônio bastante significativo para a área em que está localizada, em termos de conforto ambiental e de amenização climática, além de seus atributos de parque urbano, sendo utilizado de forma intensiva pela população há mais de vinte anos, quando foi inaugurado.
  • 12. AS PRAÇAS DE ROBERTO BULE MARX A proteção dos Jardins idealizados pelo Paisagista Roberto Burle Marx, na década de 1930, apresenta elevado potencial de visibilidade para a Cidade: para o meio acadêmico nacional e internacional que estuda e valoriza o Paisagismo Moderno, para moradores e turistas que buscam lugares aprazíveis. São importantes algumas informações sobre o Paisagista Roberto Burle Marx: o artista foi Chefe do Setor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Governo do Estado de Pernambuco (1935 a 1937), período durante o qual concebeu e reformou vários jardins: a Praça de Casa Forte, a Praça Euclides da Cunha, a Praça do Derby, a Praça da República e o Jardim do Campo das Princesas, entre outros. Posteriormente, voltou ao Recife a convite da administração municipal e projetou a Praça Salgado Filho (do Aeroporto) e a Praça Faria Neves (Praça de Dois Irmãos). A partir de 2003, instalou-se uma parceria entre o Laboratório da Paisagem da Universidade Federal de Pernambuco e a Prefeitura do Recife com o objetivo de
  • 13. recuperar os projetos originais de Burle Marx e preservar a memória da paisagem. O Inventário das seis Praças abaixo mostradas em imagens é um dos resultados da mencionada parceria. Na perspectiva da proteção desse patrimônio, o Tombamento dos Jardins Históricos concebidos pelo artista constitui uma etapa a ser concluída sob a coordenação do IPHAN e a participação da Prefeitura do Recife e da UFPE. Praça de Casa Forte Fonte: Laboratório da Paisagem/UFPE, 2008. Praça Euclides da Cunha A Praça Euclides da Cunha após a restauração,2004. Fonte: Laboratório da Paisagem/UFPE, 2008. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE, 2008.
  • 14. Foto aérea da Praça da República e do Jardim do Campo das Princesas. Fonte: Prefeitura do Recife, 1999. Praça do Derby Praça do Derby Vista da vegetação abundante da Ilha Vista da pérgula e da fileira de palmeiras. dos Amores. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE, 2008. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE, 2008. Praça Salgado Filho Praça Salgado Filho Jardim da Praça Salgado Filho e ao fundo, Abricós-de-macaco e banco em concreto, 2007 antiga sede do Aeroporto dos Guararapes, 2004. Acervo: Laboratório da Paisagem da UFPE. Acervo: Laboratório da Paisagem da UFPE,
  • 15. O maciço vegetal da Praça Faria Neves, 2002. O casario no entorno da Praça Faria Neves, 2002. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE. Fonte: Laboratório da Paisagem da UFPE. OS IMÓVEIS DE PROTEÇÃO DE ÁREA VERDE De acordo com o Plano Diretor da Cidade do Recife (Lei Municipal nº 17.511/2008, o Imóvel de Proteção de Área Verde é uma unidade de domínio público ou privado, que possui área verde formada, predominantemente, por vegetação arbórea ou arbustiva, cuja manutenção atende ao bem-estar da coletividade. Existem atualmente 98 Imóveis assim categorizados, localizados em diversos bairros do Recife, conforme se pode observar na Relação dos Imóveis de Proteção de Área Verde. Suas principais funções são a conservação do patrimônio natural e a amenização climática local. Também serve como local de pouso para a avifauna urbana, de contemplação da natureza, de convivência saudável, de prática de esportes e lazer, bem como de conservação da paisagem urbana. Esses Imóveis constituem Unidades de Equilíbrio Ambiental e como tais, fazem parte do patrimônio ambiental da Cidade e exigem proteção de Poder Público e da população. De acordo com a legislaçao vigente, devem ser mantidos 70% da área verde de cada Imóvel. Caxangá Golf & Country Club The British Country Club
  • 16. Sítio da Trindade – Casa Amarela Seminário Marista – Apipucos Museu do Estado de Pernambuco Academia Pernambucana de Letras
  • 17. Fundação Joaquim Nabuco Museu do Homem do Nordeste AS ÁRVORES TOMBADAS O tombamento de árvores é uma forma de preservação de espécimes vegetais de porte arbóreo, significativos no contexto urbano por sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-sementes. Atualmente existem 49 Árvores protegidas pelo Poder Público Municipal, de acordo com a Relação das Árvores Tombadas do Recife. Todo cidadão pode indicar uma espécie para tombamento, cujas solicitações devem ser encaminhadas ao Poder Executivo Municipal. Após a emissão pelo órgão responsável do parecer técnico favorável, as árvores indicadas são declaradas patrimônio ambiental, para efeito de proteção por parte do Município e da Sociedade. A proteção, conservação e adequada manutenção dessas árvores dependem da ação municipal e da colaboração das comunidades onde elas se encontram. Portanto, tombar essas árvores significa preservar o patrimônio natural e dividir responsabilidades. Baobá na margem do Rio Capibaribe – Graças Palmeira na Praça Faria Neves – Dois Irmãos
  • 18. Gameleira no Sítio de Pai Adão – Água Fria Paineira em frente ao Edifício Pequeno Príncipe de Orange – Parnamirim Baobá na Praça da República – Santo Antônio Mangueira na Rua Neil Armstrong - Casa Amarela