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Avaliação de Empresas e Gestão de Investimentos

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Avaliação de Empresas e Gestão de Investimentos

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Material elaborado para a disciplina de Avaliação de Empresas do MBA em Controladoria e Finanças da Faacz, de Aracruz.
Trazendo conteúdo de Avaliação de Investimentos, Valuation, ROIC, ROI, ROE, ROA, VPL, TIR, Payback, Du Pont, Fusões e Aquisições, etc.

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  1. 1. Avaliação de Empresas e Gestão de Investimentos Prof. Milton Henrique do Couto Neto miltonhenrique@mhempresarial.com
  2. 2. Avaliação de Empresas e Gestão de Investimentos MBA em Controladoria Prof. Milton Henrique do Couto Neto miltonhenrique@mhempresarial.com
  3. 3. Quem sou eu? Prof. Milton Henrique do Couto Neto miltonhenrique@mhempresarial.com  Administração, Estácio  Engenharia Mecânica, UFF  MBA em Gestão Empresarial, UVV  MBA em Marketing Empresarial, UVV  Mestrado Acadêmico em Administração, UFES  Pós-MBA em Inteligência Empresarial, FGV http://lattes.cnpq.br/8394911895758599 https://br.linkedin.com/in/miltonhenrique
  4. 4. Experiência como Professor Universitário 2011 2004 2011 2006 2007 2009 2017 2017
  5. 5. Disciplinas Lecionadas Graduação  Administração de Materiais  Economia da Engenharia  Economia Empresarial  Empreendedorismo  Engenharia de Manutenção e Confiabilidade  Engenharia de Métodos  Fundamentos da Administração  Gestão de Marketing  Gestão de Processos e Empresas  Gestão de Vendas  Gestão Financeira e Orçamentária  Marketing de Relacionamento  Matemática Básica  Matemática Financeira  Novas Abordagens em Administração  Planejamento Estratégico da Produção  Plano de Negócios  Tópicos Especiais em Administração Pós-Graduação  Comportamento do Consumidor  Consultoria de RH  E-commerce e Marketing Digital  Endomarketing e Comunicação Corporativa  Estratégia Competitiva de Preços  Estudo de Viabilidade Econômico Financeira  Formação do Preço de Venda no Varejo  Gestão de Tesouraria  Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação  Pesquisa de Marketing  Teoria do Desenvolvimento Organizacional
  6. 6. Experiência como Gestor Empresário de diversos setores 1995 2006 2006 2012 2012 2013 2013 20152014 2008 2016
  7. 7. Cursos, Palestras, Treinamentos e Consultorias
  8. 8. miltonhcoutomiltonhenrique miltonhcouto miltonhenrique@mhempresarial.com Contatos
  9. 9. Este e outros arquivos estão disponíveis para download no www.slideshare.net/miltonh
  10. 10. Roteiro 1. Avaliação de Investimentos 2. Estrutura de Capital 3. Índices de Lucratividade 4. Índices de Valor de Mercado 5. VPL, TIR e Payback 6. Sistema Du Pont 7. Modelos de Insolvência 8. Avaliação de Empresas 9. Fusões e Aquisições
  11. 11. 1) Avaliação de Investimentos
  12. 12. Conceito de Investimentos Em linguagem financeira, o termo investimento pode ser definido de forma abrangente como aplicação de dinheiro em títulos, ações, imóveis, maquinários, etc., com o propósito de obter ganho (lucro)
  13. 13. Retorno do Investimento Quanto mais longo o investimento, maior o risco Quanto maior o risco, maior deve ser o retorno do investimento Prazo RiscoRetorno Otimizar Retorno Prazo Risco
  14. 14. Investimento Financeiro e Operacional Financeiro Operacional É aplicação de dinheiro em ativos de natureza financeira, tais como: CDB, Fundo de Investimento em Renda Fixa, Caderneta de Poupança, Tesouro Direto, etc. É aplicação de dinheiro em ativos que geram receita, tais como: estoques, duplicatas a receber, maquinários e prédios.
  15. 15. Investimentos Financeiros Renda Variável ou Fixa Prazo Variável ou Fixa Emissão Privada ou Pública
  16. 16. Investimentos Renda Fixa Renda Variável Pré-fixado Pós-fixado
  17. 17. Investimentos Financeiros Renda Fixa • CDB • Fundos DI • Títulos do Tesouro Nacional • Letras de Crédito Imobiliário • Letras de Crédito do Agronegócio • Letra de Câmbio Renda Variável • Abertura de um novo negócio • Investimento em ações • Ouro • Commodities • Derivativos
  18. 18. Aplicações Financeiras de Renda Fixa Caderneta de Poupança – Tipo mais popular de investimento – Todos os bancos pagam a mesma taxa de rendimento de TR + 0,5%, mensalmente – O inconveniente é que se for sacado antes de completar o mês, o rendimento do mês incompleto é perdido
  19. 19. Aplicações Financeiras de Renda Fixa Certificado de Depósito Bancário (CDB) – Título emitido por instituição financeira, por prazo determinado, com taxa prefixada ou pós-fixada
  20. 20. Aplicações Financeiras de Renda Fixa Fundos de Renda Fixa – Fundos de investimento administrado por instituições especializadas mediante a cobrança de uma taxa de administração – As carteiras de ativos dos fundos são compostas por CDBs, títulos da dívida pública, debêntures, etc.
  21. 21. Aplicações Financeiras de Renda Fixa Fundos DI – São fundos semelhantes aos fundos de renda fixa que se propõe a remunerar os cotistas de acordo com a variação da taxa do CDI, que são títulos negociados entre instituições financeiras e que acompanham a variação da taxa Selic
  22. 22. Aplicações Financeiras de Renda Fixa Títulos da Dívida Pública – São títulos emitidos pelos governos para financiar a dívida pública – Pessoas físicas podem adquirir os títulos do Governo Federal por meio do sistema denominado Tesouro Direto
  23. 23. Aplicações Financeiras de Renda Variável Ações – Ações negociadas na Bolsa de Valores são títulos representativos do capital das companhias (S.A.s) de capital aberto – O preço de uma ação oscila ao longo do tempo em função de vários fatores: situação econômica e financeira, rentabilidade, cenários econômicos, etc.
  24. 24. Aplicações Financeiras de Renda Variável Ouro – O preço do ouro acompanha a cotação internacional e é negociado em bolsa de valores
  25. 25. Aplicações Financeiras de Renda Variável Fundos de Renda Variável – Similar aos Fundos de Renda Fixa, a diferença é que neste fundo o capital é investido em ativos de renda variável – Fundos de ações, fundos cambiais, fundos multimercado, etc.
  26. 26. Sugestão: Regra dos 100 Idade Renda Fixa Renda Variável % Investimento 70% 30% 30 anos 70 anos Com 30 anos Com 70 anos  30% Renda Fixa  70% Renda Variável  70% Renda Fixa  30% Renda Variável Mais arriscado! Mais conservador!
  27. 27. Avaliação de Projetos de Investimento Estimativa de Fluxos de Caixa Futuros Estimativa do Custo de Financiamento ou Taxa de Mínima Atratividade
  28. 28. Projeção de Fluxos de Caixa Tempo Investimento Inicial Fluxos de Caixa Incrementais TMA
  29. 29. Fluxo de Caixa Disponível da Empresa (FCDE) Receita Operacional Bruta - Deduções e Impostos = Receita Operacional Líquida - Custos e despesas operacionais (exceto depreciação e amortização) = EBITDA Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização - Depreciação = EBIT Lucro antes dos juros e dos impostos (Lucro Operacional Bruto) - Imposto de Renda sobre o EBIT = NOPAT Lucro Operacional Líquido do Imposto de Renda + Depreciação = FCO Fluxo de Caixa Operacional - CAPEX Gastos de Capital - Variações nas necessidades de capital de giro = FCDE Fluxo de Caixa Disponível da Empresa
  30. 30. EBITDA e EBIT EBITDA EBIT  Earning Before Interest, Taxes, Depreciation/Depletion and Amortization  É o lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação, amortização e exaustão  É a receita operacional de vendas menos os custos e as despesas, sem considerar as despesas não reembolsáveis como depreciação, amortização e exaustão  Earning Before Interest and Taxes  É o lucro antes dos juros e do imposto de renda e após as despesas de depreciação  EBIT = EBITDA - Depreciação
  31. 31. NOPAT – Lucro Operacional Líquido do IR NOPAT  Net Operating Profit After Taxes  NOPAT = EBIT – Imposto de Renda
  32. 32. CAPEX - Gastos de Capital CAPEX  Capital Expenditures  As variações nos gastos de capital representam todos os acréscimos necessários de investimentos em ativos fixos previstos no horizonte de tempo  Em períodos de forte crescimento ou de implantação de novos projetos de investimentos na empresa, o fluxo de gastos de capital costuma ser elevado, reduzindo-se em anos de maior estabilidade
  33. 33. Variações nas Necessidades de Capital de Giro  Outros acréscimos de investimento são as necessidades incrementais de capital de giro  Aumentos na necessidade de capital de giro reduzem o caixa e, em consequência, os fluxos de caixa previstos  Reduções no giro, ao contrário, liberam recursos financeiros, elevando os fluxos de caixa
  34. 34. 2) Estrutura de Capital
  35. 35. Taxa de Mínima Atratividade (TMA) Deve representar uma média ponderada dos custos dos capitais investidos na empresa, seja capital oriundo dos sócios ou oriundo de terceiros
  36. 36. Custo do Capital de Terceiros Capital Próprio 50% Capital de Terceiros Balanço Patrimonial Ativos 400,00 400,00 Dívidas (20%a.a.) - 200,00 PL 400,00 200,00 Passivos 400,00 400,00 Demonstração de Resultados LAJIR 100,00 100,00 (-) Juros - (40,00) LAIR 100,00 60,00 (-) IR (30%) (30,00) (18,00) LL 70,00 42,00 Benefício fiscal associado às despesas financeiras
  37. 37. Custo do Capital de Terceiros Capital Próprio 50% Capital de Terceiros Balanço Patrimonial Ativos 400,00 400,00 Dívidas (20%a.a.) - 200,00 PL 400,00 200,00 Passivos 400,00 400,00 Demonstração de Resultados LAJIR 100,00 100,00 (-) Juros - (40,00) LAIR 100,00 60,00 (-) IR (30%) (30,00) (18,00) LL 70,00 42,00 𝐾 𝑑 = 𝐾𝑎 . (1 − 𝐼𝑅%) Kd = Custo Efetivo da Dívida Ka = Custo Aparente da Dívida IR = Alíquota do Imposto de Renda 𝐾 𝑑 = 𝐾 𝑎 . (1 − 𝐼𝑅%) 𝐾 𝑑 = 20% . (1 − 20%) 𝐾 𝑑 = 16%
  38. 38. Custo do Capital Próprio Modelo de Crescimento Constante de Gordon e Shapiro – Premissas: Os dividendos por ação crescem a uma taxa constante g por período As taxas Ks (custo do capital próprio) e g são constantes e Ks>g 𝑃0 = 𝐷1 𝐾𝑠 − 𝑔 𝐾𝑠 = 𝐷1 𝑃0 + 𝑔 P0 = Preço da ação no ano zero D1 = dividendo pago pela ação no ano 1 Ks = Custo do capital próprio g = taxa de crescimento dos dividendos Arrumando... Fórmula de Gordon-Shapiro
  39. 39. Custo do Capital Próprio Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) 𝐸 𝑅𝑖 = 𝑅𝑓 + 𝛽 [ 𝐸 𝑅 𝑚 − 𝑅𝑓] E(Ri) = Retorno esperado do ativo i Rf = Taxa livre de risco β = Beta, nível de risco sistemático E(Rm) = Retorno esperado do mercado
  40. 40. Custo do Capital Próprio Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) 𝐸 𝑅𝑖 = 𝑅𝑓 + 𝛽 [ 𝐸 𝑅 𝑚 − 𝑅𝑓] Prêmio pelo risco de mercado Prêmio de risco do ativo
  41. 41. Beta (β) Excesso de retorno do ativo Excesso de retorno do mercado β = 1 (Mercado) β < 1 (Conservadora) β > 1 (Agressiva)
  42. 42. WACC - Custo Médio Ponderado de Capital EXEMPLO: Calcule o WACC considerando que a Cia. Valor pegou um empréstimo equivalente a 30% de seu capital a 15% e que a empresa se encontra operando numa alíquota de 34% de IR. Considere ainda que o Custo do Capital Próprio é de 16,4%. 𝐾𝑖 = 𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑥 (1 − 𝐼𝑅) 𝐾𝑖 = 15% 𝑥 (1 − 0,34) 𝐾𝑖 = 9,9% 𝐾𝑖 = Custo do Capital de Terceiros Líquido do IR 𝐾𝑒 = Custo do Capital Próprio 𝐾𝑒 = 16,4% Contribuição do Ki = 30% x 9,9% = 2,97% Contribuição do Ke = 70% x 16,4% = 11,48% WACC = 2,97% + 11,48% = 14,45%
  43. 43. 3) Índices de Lucratividade
  44. 44. Margem Líquida • Mede o quanto se lucra em R$ 1,00 de venda 𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠
  45. 45. ROI - Retorno Sobre o Investimento O ROI apresenta a rentabilidade da operação 𝑅𝑂𝐼 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 Vantagens Desvantagens  Extremamente simples  Transmite, de forma fácil, o desempenho empresarial  Utilizado como taxa máxima do custo do capital suportado pela empresa  Enfatiza desempenho de curto prazo e não um horizonte temporal maior  Não considera o fluxo de caixa e o custo de capital, sendo uma medida incompleta de performance
  46. 46. ROE – Retorno Sobre o Patrimônio Líquido É uma porcentagem usada para medir o quão eficiente uma empresa é para a capacidade de geração de lucros É um indicador de eficiência de gestão, pois acaba mostrando se a empresa está “aplicando bem” o dinheiro dos acionistas para os seus devidos fins 𝑅𝑂𝐸 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 Apenas Capital Próprio
  47. 47. ROA – Retorno Operacional sobre Ativos Pode ser entendido como o lucro gerado pelos ativos O lucro operacional não depende da forma pela qual a empresa é financiada, pois vem antes das despesas financeiras 𝑅𝑂𝐴 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
  48. 48. ROIC – Retorno Sobre Capital Investido  Apresenta, em termos percentuais, quanto dinheiro a organização tem capacidade de gerar com o capital investido  Mede o retorno sobre o capital investido, independente de ser capital próprio ou de terceiros 𝑅𝑂𝐼𝐶 = 𝑁𝑂𝑃𝐴𝑇 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑜 NOPAT = Lucro Líquido Operacional menos os impostos ajustados
  49. 49. EVA – Valor Econômico Agregado  Patenteado pela Consultoria Stern Stewart & Company  Considera o custo de oportunidade do capital próprio  A empresa só gera riqueza para seus acionistas se os lucros forem superiores ao custo de todo o capital utilizado em suas operações EVA = Lucro Líquido – Custo de Oportunidade do Capital Próprio
  50. 50. MVA – Valor Adicional de Mercado É a diferença entre o valor de mercado de uma determinada empresa e o seu patrimônio líquido É a soma de todos os valores presentes dos EVAs futuros MVA ≥ 0 MVA < 0 Projeto Viável Projeto Inviável
  51. 51. 4) Índices de Valor de Mercado
  52. 52. LPA - Lucro por Ação • Corresponde ao lucro do período dividido pelo número de ações. Refere-se ao lucro que pode ser destinado aos acionistas 𝐿𝑃𝐴 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐴çõ𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜
  53. 53. Índice Preço / Lucro • Mede o quanto os investidores estão dispostos a pagar por R$ 1,00 de lucro corrente Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑃 𝐿 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑎çã𝑜 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑎çã𝑜 • Proposição 1: Tudo mais constante, empresas de crescimento esperado alto terão P/L maior do que empresas de crescimento esperado baixo. • Proposição 2: Tudo o mais constante, empresas mais arriscadas terão menor P/L do que empresas menos arriscadas. • Proposição 3: Tudo o mais constante, empresas com taxa de reinvestimento baixa terão P/L maior do que empresas com taxa de reinvestimento maior.
  54. 54. Índice Preço / Vendas • Este índice mostra a relação entre a capitalização da empresa e o valor da receita líquida de vendas Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝐴çã𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝐴çã𝑜
  55. 55. 5) VPL, TIR e Payback
  56. 56. Payback O método de avaliação do Payback informa o prazo necessário para o retorno do investimento. Esse método deve ser utilizado quando avaliamos projetos que não possuem muita representatividade no patrimônio total. Isso se deve ao fato de que o Payback possui alguns problemas: • Desconsidera os fluxos de caixa posteriores ao retorno do investimento • Desconsidera o valor do dinheiro no tempo • Arbitrariedade da gerência Necessidade de escolher o investimento que dê retorno mais rápido, mas que não dá o melhor retorno
  57. 57. Payback • É o prazo de recuperação do investimento, isto é, o prazo no qual o FC acumulado é igual a zero. payback tempo
  58. 58. Payback Descontado • Irá medir o prazo de retorno de um investimento. No entanto, passará a considerar o valor do dinheiro no tempo, mas continuará a ter os outros dois problemas existentes no Payback
  59. 59. VPL - Valor Presente Líquido O valor presente líquido é a forma mais usual de se avaliar um investimento. Enquanto no Payback Descontado vamos trazendo a valor presente todos os fluxos de caixa até o momento da inversão de sinal, no valor presente líquido devemos levar todos os fluxos de caixa para a data zero e efetuar o somatório. Utilizamos sinal positivo para os valores recebidos e negativo para os valores aplicados.
  60. 60. VPL – Valor Presente Líquido Tempo Investimento Inicial Fluxos de Caixa Incrementais
  61. 61. VPL – Valor Presente Líquido • Traduzindo a fórmula: O Valor Presente Líquido de um projeto será a soma do valor presente de todos os fluxos de caixa do projeto, desde a data zero (investimento) até o final do projeto; • Caso o VPL seja um número positivo, isso significa que o valor presente dos valores aplicados foi inferior ao valor presente dos valores recebidos e, portanto, o investidor estaria ficando “mais rico” a dinheiro de hoje do que se estivesse deixando de aplicar naquele projeto; • Por outro lado, se o VPL for um número negativo, isso significa que o valor presente dos valores aplicados foi superior ao valor presente dos valores recebidos e, portanto, o investidor estaria ficando “mais pobre” a dinheiro de hoje do que se estivesse deixando de aplicar naquele projeto.
  62. 62. TIR – Taxa Interna de Retorno • É a taxa de juros que “zera” o Valor Presente Líquido – VPL de um projeto qualquer
  63. 63. TIR – Taxa Interna de Retorno
  64. 64. Problemas com a TIR  a de existir mais de uma TIR ou mesmo não existir nenhuma TIR  a de se supor que os fluxos de caixa são reinvestidos à própria TIR  a de se supor que os investimentos (fluxos de caixa negativos) são financiados a uma taxa igual à TIR  necessidade de se trabalhar com investimento incremental quando se tem projetos mutuamente excludentes, entre outros problemas
  65. 65. TIRM – Taxa Interna de Retorno Modificada Tempo Leva os desembolsos para o valor presente Leva os recebimentos para o valor futuro VP VF i = TIRM
  66. 66. 6) Sistema Du Pont
  67. 67. Sistema Du Pont • É uma decomposição do ROE e do ROA, que deixa a fórmula do ROE em função de: – Eficiência operacional (medida pela margem de lucro) – Eficiência no uso dos ativos (medida pelo giro do ativo total) – Alavancagem financeira (medida pelo multiplicador do patrimônio líquido)
  68. 68. Sistema Du Pont 𝑅𝑂𝐸 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑥 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑥 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 ROE = Margem de Lucro x Giro do Ativo Total x Multiplicador do Patrimônio Líquido Retorno sobre o Ativo
  69. 69. 7) Modelos de Insolvência
  70. 70. Insolvência O estado de insolvência de cada empresa pode ser definido como a incapacidade para pagar as suas obrigações financeiras na data de seu vencimento, bem como quando seus ativos forem inferiores ao valor dos seus passivos SOLVENTE INSOLVENTE Tem condições de pagar as contas Nãotem condições de pagar as contas
  71. 71. Modelo Kanitz
  72. 72. Modelo Matias
  73. 73. Modelo Altman
  74. 74. Modelo Silva
  75. 75. Modelo Elizabetsky
  76. 76. 8) Avaliação de Empresas
  77. 77. Motivos para Avaliação • Entrada de um novo sócio • Fusão de duas empresas • Dissolução de empresa concordatária • Abertura de capital • Etc.
  78. 78. Objetivo • alcançar o valor justo de mercado, ou seja, aquele que representa, de modo equilibrado, a potencialidade econômica de determinada companhia
  79. 79. Dificuldade - Subjetividade • A dificuldade dá-se, principalmente, pelo fato do valor percebido de uma empresa para um indivíduo não necessariamente ser o mesmo para outro.
  80. 80. Conclusão: Não existe um valor único e exato As previsões são cheias de incertezas Incerteza na Estimativa Incerteza da Empresa Incerteza Macroeconômica Erro ao converter os dados brutos em inputs para o modelo Erros sobre como será o caminho da empresa no futuro Mudanças no ambiente macroeconômico
  81. 81. Fatores que Alteram o Valor das Empresas Economia Global Políticas do Governo Federal Competição na Indústria Macroeconomia
  82. 82. Quanto vale? Depende do objeto Depende de quem avalia Depende do momento
  83. 83. • Contabilidade • Economia • Finanças • Direito • Marketing • Estratégia Empresarial • Psicologia Combinação entre várias disciplinas
  84. 84. Valor de Negociação e Valor Justo Valor de Negociação  O valor máximo que um comprador estaria disposto a pagar e, ao mesmo tempo, o valor mínimo pelo qual o vendedor aceitaria realizar a venda Valor Justo (fair value)  É calculado pelos resultados futuros de caixa esperados da empresa, trazidos a valor presente por uma taxa de desconto que reflete o risco do negócio + Objetivo+ Subjetivo
  85. 85. Princípio Básico do Valuation Um ativo vale pelo fluxo de caixa líquido que se espera que ele entregue ao seu proprietário ao longo do tempo, no futuro
  86. 86. O real valor de um ativo • O valor de um ativo é função da sua capacidade futura de gerar riqueza, e não: – de seus resultados acumulados em exercícios anteriores – do custo de seus ativos
  87. 87. Informações Indispensáveis para Avaliação  Objeto Social  Quadro Administrativo  Quadro Funcional  Carteira de Clientes  Carteira de Fornecedores  Participação de Mercado  Situação Financeira  Dívidas Contingenciais  Ativos Intangíveis  Patentes  Contratos  Litígios Judiciais  Passivos Trabalhistas  Etc.
  88. 88. Fontes de Informações • A empresa • O setor • O mercado
  89. 89. Fatores Chaves para Uma Boa Avaliação Utilize modelos simples; Siga os princípios econômicos; Minimize os viéses no processo de avaliação; Analise o ciclo do negócio; Se possível, faça a análise por vários métodos; Justifique o modelo de negócio e as premissas chaves; Comprove as informações; As avaliações são suscetíveis a julgamentos quando apenas baseadas em julgamentos profissionais sem a utilização de métodos quantitativos adequados.
  90. 90. Onde as coisas podem dar errado  Quando há dinheiro em excesso e muitos ativos não operacionais;  Quando há dúvidas sobre a transparência da empresa e a governança corporativa;  Quando há dúvidas sobre as práticas contábeis;  Quando há holdings envolvidas sem clareza nas informações;  Ambiente Legal e Implicações Fiscais;  Quando há muitos intangíveis;  Dúvidas sobre eventos subsequentes;  Quando há itens fora do balanço patrimonial;  Taxa de desconto não adequada.
  91. 91. Quanto vale meu carro? Busca por similar Consulta um especialista Busca por valores tabelados Buscamos várias fontes e métodos para estabelecer o real valor do veículo
  92. 92. Métodos Clássicos de Avaliação 1. Valor Patrimonial A avaliação é feita com base nos dados dos balanços da empresa. É a metodologia indicada para empresas de grande porte e com grandes valores em seus ativos 2. Análise de Transações Comparáveis (comparação entre empresas) - Múltiplos A avaliação toma por base a comparação da empresa/transação (compra, venda ou fusão) objeto com outras que sejam semelhantes em termos de seu “core business”, market share, tecnologia empregada, desempenho financeiro e porte 3. Fluxo de Caixa Descontado A avaliação é feita a partir da capacidade de geração de valor (resultados) da empresa em um período de tempo representativo de suas operações. São levados em conta as necessidades de investimentos, capital de giro, as dívidas e, principalmente, as metas estratégicas da empresa 4. Opções Reais
  93. 93. Método do Valor Patrimonial
  94. 94. Valor Patrimonial • É medido pela diferença entre o valor de seus ativos e o montante de suas obrigações (passivo)
  95. 95. Avaliação de Ativos • Valor Histórico • Valor Histórico Corrigido • Valor de Realização de Mercado • Valor de Realizado Líquido • Valor de Liquidação • Valor de Reposição
  96. 96. Avaliação de Ativos Operacionais  Os ativos utilizados na operação do negócio, incluindo capital de giro, imobilizado equipamentos e intangíveis  A valorização de ativos operacionais é geralmente refletida no fluxo de caixa gerado pela empresa Não Operacionais  Ativos não utilizados nas operações, incluindo os saldos de caixa em excesso, e os ativos mantidos para fins de investimento, tais como terrenos  Ativos não operacionais são geralmente avaliados em separado e adicionado ao valor das operações
  97. 97. Valor Histórico • Considera o valor registrado no momento de sua aquisição ou elaboração
  98. 98. Limitação do Valor Histórico • Baseado em valores passados e não em expectativas futuras de resultados
  99. 99. Valor Histórico Corrigido • Restabelece o poder aquisitivo dos desembolsos verificados no passado para determinada data- base, permitindo uma avaliação patrimonial com valores monetariamente comparáveis
  100. 100. Valor de Realização de Mercado • Determina o valor possível dos ativos da empresa de serem realizados individualmente em condições normais de transações dentro de um mercado organizado, ou seja, o preço razoável que se pode obter na alienação de cada um deles
  101. 101. Limitação do Valor de Realização • Não leva em consideração a possível sinergia dos ativos e possui dificuldades naturais de avaliação
  102. 102. Valor Realizado Líquido • É medido pela diferença entre o valor corrente de venda do ativo e todos os custos e despesas incrementais previstos relacionados com a transação de venda e entrega (comissões, fretes, produção, embalagens, etc.), exceto os de natureza fiscal
  103. 103. Valor de Liquidação • Representa o resultado que se obteria de um eventual encerramento das atividades da empresa, e sujeitos os ativos aos preços de realização vigentes no mercado
  104. 104. Limitação do Valor de Liquidação • O custo de liquidação é estabelecido em condições desvantajosas de mercado, valorando os ativos a preços reduzidos e abaixo de seus custo
  105. 105. Valor de Reposição • Equivale ao preço corrente de repor todos os ativos em uso da empresa, ou seja, o custo baseado nos valores de mercado dos diversos ativos em avaliação, admitindo-se que se encontram em estado de novo
  106. 106. Ativos Tangíveis e Ativos Intangíveis Até aqui só falamos em ativos tangíveis, mas há também os intangíveis que devem ser levados em conta por que afetam a avaliação
  107. 107. Alguns Exemplos de Ativos Intangíveis Bom Relacionamento com os Clientes Empregados Motivados Empregados Bem Treinados Ponto Comercial Importante Marca Tradicional Número de Telefone Bem Conhecido Etc. G O O D W I L L
  108. 108. Goodwill Chama-se Goodwill a diferença entre o valor pago em uma transação empresarial (traded value) e o valor patrimonial (registrado no balanço) da empresa adquirida
  109. 109. Característica de Inseparabilidade Uma das características do Goodwill é a inseparabilidade, ou seja, não é possível separar o goodwill da empresa, ou mesmo identifica-lo em uma máquina ou em um imóvel, pois asso, já deixaria de sê-lo
  110. 110. Característica de Sinergia Outra característica do Goodwill é ser gerado a partir da sinergia dos ativos
  111. 111. O GOODWILL difere dos demais ativos identificáveis e separáveis que podem ser transacionados individualmente, pois tem sua existência vinculada a existência da empresa, dela não podendo ser separado e vendido.
  112. 112. Também é Goodwill Empresa A Lucros normais e razoáveis para seu setor de atividade Empresa B Lucros classificados acima do normal Paga-se aproximadamente o valor necessário para monta-la Paga-se um valor bem acima do necessário para monta-la A empresa vale mais que a soma de seus ativos
  113. 113. Exemplo de Goodwill • Quando uma empresa tem seu valor de mercado fixado acima do valor de reposição de seu patrimônio líquido
  114. 114. Fatores que geram o Goodwill  Administração superior  Organização ou gerente de vendas proeminente  Fraqueza na administração do competidor  Propaganda eficaz  Processos secretos de fabricação  Boas relações com os empregados  Crédito proeminente como resultado de uma sólida reputação  Excelente treinamento para os empregados  Alta posição perante a comunidade, conseguida através de ações filantrópicas e participação em atividades cívicas por parte dos administradores da empresa  Desenvolvimento desfavorável nas operações do competidor  Associações favoráveis com outra empresa  Localização estratégica  Descoberta de talentos ou recursos  Condições favoráveis com relação aos impostos  Legislação favorável
  115. 115. Método dos Múltiplos
  116. 116. Avaliação Baseada em Múltiplos De forma simplificada: Empresa A Empresa B Clientes da Empresa A = 3x Clientes da Empresa B Valor de A = 3x Valor de B Lucro da Empresa A = 3x Lucro da Empresa B Valor de A = 3x Valor de B Tradição da Empresa A = 3x Tradição da Empresa B Valor de A = 3x Valor de B ou ou
  117. 117. Alguns Exemplos de Múltiplos • Múltiplo de Lucro • Múltiplo de EBIT • Múltiplo de EBITDA • Múltiplo de receita • Múltiplo de valor contábil • Múltiplo de patrimônio líquido • Múltiplos setoriais –Ex. Empresas de internet podem ter múltiplos por quantidade de acessos, visitas, etc.
  118. 118. Método do Fluxo de Caixa Descontado
  119. 119. Modelo de Criação de Valor • possibilita o conhecimento e mensuração do desempenho empresarial
  120. 120. Fluxo de Caixa Descontado • se baseia no desconto dos fluxos futuros de caixa para a obtenção do valor justo de uma empresa, partindo da premissa de que o valor da empresa deve ser obtido por meio de sua potencialidade em gerar caixas futuros
  121. 121. Fluxo de Caixa Descontado Capta todas as variáveis que impactam na geração de valor com mais precisão que os outros métodos.  Efeito dos investimentos passados Efeito dos investimentos planejados Peso e efeito das dívidas Efeito das reservas contingenciais
  122. 122. Fluxo de Caixa Descontado • Uma empresa é avaliada por sua riqueza econômica expressa a valor presente, dimensionada pelos benefícios de caixa esperados no futuro e descontados por uma taxa de atratividade que reflete o custo de oportunidade dos vários provedores de capital
  123. 123. Etapas do Cálculo do Fluxo de Caixa Descontado Analisar desempenho histórico Projetar desempenho Estimar custo de capital Estimar valor da perpetuidade Calcular e interpretar resultados • Calcular o lucro operacional e o capital investido; • Desenvolver a perspectiva histórica; • Analisar a saúde financeira da empresa. • Compreender as estratégias; • Desenvolver cenários de desempenho; • Projetar rubricas individuais; • Checar a razoabilidade das previsões. • Estabelecer pesos para as fontes de capital; • Estimar custo das dívidas; • Estimar custo das ações/cotas. • Selecionar o horizonte das previsões; • Estimar parâmetros; • Trazer a perpetuidade a valor presente. • Calcular e testar resultados; • Interpretar os resultados.
  124. 124. Vantagens do Método do Fluxo de Caixa Descontado 1. Dispensa a avaliação dos estoques de matéria prima e produtos acabados, pois os mesmos já se encontram presentes nos históricos e projeções e vendas e de custos; 2. Na maior parte das vezes também elimina a avaliação técnica de imóveis e bens do ativo fixo pois seus valores estão implícitos nas rubricas de investimentos, depreciações e amortizações que compõem os resultados de caixa livre. 3. A avaliação pode ser desmembrada pelas unidades de negócios das empresas, facilitando a negociação destes elementos separadamente. 4. É o método que melhor expressa o real valor de uma empresa (o fluxo de caixa livre para seus proprietários).
  125. 125. Fluxo de Caixa Descontado 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 = 𝐹𝐶1 (1 + 𝐾)1 + 𝐹𝐶2 (1 + 𝐾)2 + … + 𝐹𝐶 𝑛 (1 + 𝐾) 𝑛 Onde: Valor = Valor Presente do Investimento FCn = Fluxo de Caixa Operacional K = Taxa de Desconto Associada ao Fluxo de Caixa
  126. 126. Fluxo de Caixa Descontado Admitindo perpetuidade e valores constantes dos fluxos de caixa, tem-se: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 = 𝐹𝐶𝑖 𝑘 Onde: Valor = Valor Presente do Investimento FCi = Fluxo de Caixa Operacional Perpétuo K = Taxa de Desconto Associada ao Fluxo de Caixa
  127. 127. Fluxo de Caixa Descontado Considerando, no entanto, que os fluxos de caixa cresçam todo ano a uma taxa g constante, tem-se: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 = 𝐹𝐶1 𝐾 − 𝑔 Onde: Valor = Valor Presente do Investimento FC1 = Fluxo de Caixa Operacional no Período 1 K = Taxa de Desconto Associada ao Fluxo de Caixa g = Taxa de Crescimento do Fluxo Operacional Modelo de Gordon
  128. 128. Horizonte de Tempo das Projeções  Reflete a definição do prazo de geração dos fluxos de caixa esperados  Como as empresas não possuem data prevista de encerramento de suas atividades, considera-se uma duração indefinida Tempo R$ Período Explícito Período indefinido (Perpetuidade)
  129. 129. Horizonte de Tempo das Projeções Tempo R$ Período Explícito Período indefinido (Perpetuidade) O crescimento da economia e a concorrência são barreiras naturais para que uma empresa mantenha altas taxas de crescimento por muito tempo Ao atingir a estabilidade em seus fluxos de caixa se inicia a segunda parte do horizonte de projeção, cuja avaliação é conhecida por valor residual e tem duração indeterminada (perpetuidade)
  130. 130. Método de Opções Reais
  131. 131. Definição Uma opção real é o direito — mas não a obrigação — de alterar o caminho de um projeto ou negócio ao longo do tempo
  132. 132. Opções Reais Utilizamos esta metodologia quando, por exemplo, estamos avaliando uma empresa e esta tem projetos guardados que, se forem viabilizados, podem aumentar ou diminuir o valor da empresa proposto Na abordagem das opções reais um projeto é visto como um conjunto de opções reais, que tem como ativo objeto o valor do projeto Opções dão flexibilidade ao projeto de investimento
  133. 133. Valor de uma Opção Real Uma opção real tem valor quando três características, comuns à maioria das decisões estratégicas e financeiras das empresas, estão presentes:  Flexibilidade: capacidade de mudar o caminho da empresa ou negócio ao longo do tempo  Incerteza: não é possível prever com exatidão o futuro  Irreversibilidade: investimentos e desinvestimentos são geralmente irreversíveis implicando custos elevados VPL(projeto) = VPL(tradicional) + VPL(flexibilidade)
  134. 134. Flexibilidade na Operação Flexibilidade de Valor Moderado Flexibilidade de Alto Valor Flexibilidade de Baixo Valor Flexibilidade de Valor Moderado Probabilidade de receber nova informação CapacidadedeReagir AltaBaixa Baixa Alta
  135. 135. Tipo de Opções As Opções Reais são normalmente classificadas em função do tipo de flexibilidade que criam para a gestão • Opção de diferimento: a empresa detém o direito mas não a obrigação de investir imediatamente • Opção operacional: dependendo da evolução do mercado a empresa tem as opções de: abandonar, contrair ou expandir a escada de produção • Opção de mudança de atividade: opção de trocar de atividade sem perder o investimento realizado. ex.: transformação de uma loja comercial num restaurante, etc. • Opção de aprendizagem: quando a empresa investe visando aprender mais sobre o negócio. Ex.: P&D; abrir uma pequeno restaurante ao invés de um grande ate conhecer bem o negócio • Opções compostas: alguns investimentos abrem portas para novos investimentos em novas tecnologias. ex.: indústria de telefonia móvel; P&D na indústria farmacêutica • Opções arco-íris: são opções com múltiplas fontes de incerteza. Ex.: na exploração de petróleo existem incertezas quanto real capacidade das reservas e o preço do petróleo o mercado (incerteza técnica & incerteza econômica)
  136. 136. Procure Por ou Crie Opções Futuras Quanto maior a incerteza inerente a sua decisão, maior o valor da flexibilidade administrativa e, assim, das opções reais. Pergunte-se: • Em quais momentos (ou na evolução do projeto) seremos capazes de alterar o cronograma dos rendimentos, custos e outros resultados? • Podemos adiar ou acelerar partes do projeto? • Que ações podemos tomar para capitalizar resultados melhores que o esperado? • Como podemos mitigar os efeitos de resultados piores que o esperado? • Em outras palavras, tenha planos de reserva em ação antes de se • meter em problemas
  137. 137. 9) Fusões e Aquisições
  138. 138. Incorporação • É a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações Empresa A Empresa B Incorporação Empresa A Empresa B Controle Empresa A incorpora a Empresa B
  139. 139. Incorporação A marca BANCO REAL desapareceu, sendo incorporada pelo SANTANDER
  140. 140. Fusão • É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações Empresa A Empresa B Fusão Empresa C Empresa A se funde com a Empresa B
  141. 141. Fusão
  142. 142. Cisão • É a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades Empresa A Empresa BCisão Empresa A Empresa A faz cisão com a Empresa B
  143. 143. Cisão Antes  Geração  Distribuição  Controle de Cheias  Etc. + Só a distribuição Todo o resto
  144. 144. Participantes • Empresa Adquirente – Empresa que adquire outra • Empresa Alvo – Empresa que é adquirida • Empresa Resultante – Empresa que surge após uma fusão
  145. 145. Compra / Venda de Empresas É um processo e não um evento; Cautela e segurança; Precisa ser controlado e conduzido; Precisa ser avaliado e entendido; Todas as questões devem ser resolvidas antes do inicio do processo; Ninguém compra possibilidades, compra realidade.
  146. 146. Por que se vende uma empresa? Necessidade de capitalização do negócio; Envelhecimento das pessoas envolvidas e falta de sucessão; Perdas econômicas; Desentendimentos entre sócios; Planos para empreender outros negócios em outro setor; Falta de tempo para acompanhar devidamente o negócio; Mudança de residência; Problemas familiares; Problemas de saúde; Cansaço, aborrecimento, desinteresse pelo negócio;
  147. 147. Por que se compra uma empresa? • Não começa do zero, rentabilidade em menor tempo; • Já existem clientes conhecidos e fornecedores testados; • Ganho de tempo (ponto comercial, documentação); • Pessoal treinado e capacitado no negócio; • Maior facilidade de acesso a crédito (histórico de vendas); • Empreendedor recebe um treinamento a custo praticamente zero; • Estabelecimento de uma rede de contatos em curto período; • Desembolso para pagamento da transação pode sair do próprio negócio.
  148. 148. Formas de Fusões ou Aquisições • Fusões ou Aquisições Operacionais – Objetivam obter economias de escala, reduções de custo, aumento de receitas, crescimento dos lucros ou maior participação no mercado
  149. 149. Formas de Fusões ou Aquisições • Fusões ou Aquisições Financeiras – Ocorrem com o objetivo de reestruturar a companhia adquirida, para melhorar seu fluxo de caixa. Para isso a adquirente procura cortar substancialmente os custos e vender ativos que não agreguem valor
  150. 150. Tipos de Fusões e Aquisições • Horizontais • Verticais • Congêneres • Conglomerado
  151. 151. Fusões e Aquisições Horizontais • Ocorrem quando uma empresa adquire outra do mesmo ramo de atividades
  152. 152. Vantagens da Aquisição Horizontal • Maior participação de mercado • Aumento da receita • Maior poder de barganha junto a fornecedores e clientes • Possibilidade de melhor promoção de seus produtos • Melhor acesso aos canais de distribuição
  153. 153. Fusões e Aquisições Verticais • São aquisições de uma empresa fornecedora ou cliente
  154. 154. Fusões e Aquisições Verticais • Aquisição Progressiva – Adquire outra companhia que compra seus produtos (Empresa A compra a Empresa B) • Aquisição Regressiva – Adquire outra companhia que é fornecedora da adquirente (Empresa B compra a Empresa A) Empresa A Empresa B Fornece
  155. 155. Fusões e Aquisições Congêneres • São aquisições de uma empresa do mesmo setor, sem que haja uma relação de fornecedor ou de cliente
  156. 156. Fusões e Aquisições Conglomerado • São aquisições de empresas de setores diferentes daquele da empresa adquirente BancoSeguradora
  157. 157. Motivos para Fusões e Aquisições • Expansão • Sinergia • Compra de ativos com preços favoráveis • Melhoria gerencial e tecnológica • Aumento da liquidez dos proprietários • Proteção contra aquisição hostil
  158. 158. Passo a Passo da Aquisição ou Fusão 1. Determinação do Perfil da Empresa-Alvo 2. Pesquisa de Candidatas para a Fusão ou Aquisição 3. Sondagem 4. Determinação do Valor Econômico 5. Negociação entre Comprador e o Vendedor 6. Fechamento do Contrato
  159. 159. Pontos de Atenção • Sigilo deve ser mantido, informando apenas as pessoas que realmente são necessárias e importantes; • Empresa deve ser mantida limpa, organizada e em plena atividade; • Definir o preço de venda através de critérios técnicos para sustentação do valor; • Preparação de um Plano de Negócios para o processo de Venda; • Definição das Estratégias para a Venda; • Apontar quem deverá conduzir o processo de Venda; • Evitar a exposição da Empresa no Mercado.
  160. 160. Desvantagens das Fusões • Grandes empresas se tornam lentas, burocráticas e distantes dos clientes • Muitas fusões resultam mais de ambição do que de busca de eficiência • Muitas vezes as fusões tem objetivos predatórios • Muitas fusões resultam em fracassos quanto aos objetivos pretendidos • Diferenças de culturas organizacionais
  161. 161. Desvantagens das Aquisições • Empresas menores são engolidas por empresas maiores • Insegurança e conflito dos membros da empresa adquirida • Problemas de adaptação dos funcionários antigos às novas regras, normas e cultura • Funcionários demitidos ou remanejados
  162. 162. Fracasso nas Fusões • Falta de planejamento na gestão e integração das pessoas • Complexidade na união das culturas • Retenção de talentos • Estilos e prática gerenciais
  163. 163. Desafios das Fusões • Integrar cultura organizacional • Conseguir adesão dos funcionários dos novos programas • Conseguir adesão dos executivos no processo • Manter a concentração dos funcionários • Integrar benefícios • Integrar culturas sociais • Reter funcionários chave
  164. 164. Dificuldades Encontradas • Falta de um Plano de Negócios para o processo; • Envolvimento emocional com a negociação; • Apresentação informal e desencontrada do negócio; • Avaliação sem critério técnico; • Negócio sem viabilidade ou negócio sem maturação necessária.
  165. 165. Cláusulas Restritivas • No shop – impedimento de venda do negócio para terceiros ou período de tempo; • Não concorrência – impedir que o vendedor exerça a mesma atividade por um período de tempo; • Earn out – pode vincular parte do preço final aos resultados futuros da companhia alvo ou a atribuição de um papel gerencial aos vendedores na mesma empresa vendida; • Escrow – para assegurar a aplicação de penalidades em razão do descumprimento de obrigações ou o pagamento de indenizações.
  166. 166. Aspectos Contábeis-Tributários • Due Dilligence – Processo pelo qual a compradora interpela as informações fornecidas pela empresa-alvo sobre seu desempenho financeiro histórico e atual, condições financeiras, projeções e outros assuntos operacionais Auditoria Completa!
  167. 167. Due Dilligence - Básico Assegure-se de que os representantes da empresa-alvo estão legalmente autorizados a conduzir as negociações; Determine se o negócio está sendo conduzido e operado dentro das normas legais; Verifique se não há cláusulas restritivas de credores que possam impedir a transação; Certifique-se de que os acionistas e seus sucessores poderão ser responsabilizados por seus atos na empresa-alvo.
  168. 168. Due Dilligence inclui ainda a verificação aprofundada dos seguintes itens:  Assuntos Contábeis e Financeiros  Assuntos Tributários  Propriedades Imobiliárias  Propriedades Mobiliárias  Seguros  Propriedades Intelectuais  Contratos e Compromissos  Assuntos Ambientais  Empregados e Planos de Benefícios  Litígios
  169. 169. Aspectos Culturais Cultura da Empresa A Cultura da Empresa B
  170. 170. Choque Cultural • Ocorre quando dois grupos possuem opiniões diferentes sobre: – o que é realmente importante, – o que deve ser mensurado, – como tomar as melhores decisões, – etc.
  171. 171. Muita Atenção! A incompatibilidade cultural é a maior causa isolada da não concretização do desempenho projetado, da saída de executivos chave e de demorados conflitos na consolidação do negócio
  172. 172. FIM Obrigado!

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