2.
Introdução<br /> Todo o tipo de artistas (sejam músicos, pintores, etc.) marcaram a nossa história, influenciaram o nosso dia-a-dia e fizeram com que quiséssemos saber mais sobre alguns deles de alguma maneira. Ouvimos falar em artistas estrangeiros, mundialmente conhecidos, e sempre soubemos mais sobre eles do que sobre os artistas portugueses. Nós quisemos alargar os nossos conhecimentos e pesquisar sobre alguns artista que marcaram a história de Portugal.<br />
3.
Introdução<br /> Escolhemos este tema sobre os artistas plásticos e os músicos na república pois achámos interessante saber mais coisas acerca dos artistas e músicos portugueses, nomeadamente : onde estudaram? Que viagens profissionais fizeram? Com quem se formaram? Quando, onde e que temas tiveram as suas exposições? Quem lhes deu apoio e financiou os estudos?, etc. <br />
4.
EDUARDO VIANA<br />Nasceu em Lisboa em 1881. <br /> Frequentou a Escola de Belas-Artes entre 1896<br /> e 1905, e insatisfeito com o ensino académico<br /> português, partiu para Paris, onde residiu entre<br /> 1905 e 1915. <br /> Em Paris frequentou as academias Studio e Julien e foi discípulo de J.P. Laurens.<br /> O seu regresso a Portugal, em plena guerra, coincidiu com a estadia de Amadeo de Souza Cardosoe do casal Delaunay. Esta proximidade foi fundamental para alimentar o convívio com pessoas com experiências cubistas e simultaníssimas. <br />casal Delaunay<br />
5.
Realizou a sua 1ª exposição individual no Porto em 1920<br />Entre 1930 e 1940 viveu em Bruxelas. <br /> A partir de 1935 esteve presente nos salões de Arte Moderna do SNI ( Secretariado Nacional de Informação).<br /> Perfeccionista, corrigia e repintava vezes sem conta um mesmo quadro, pelo que quando morreu deixou obras inacabadas. <br />
6.
Participou na 1ª Exposição Livre em 1911 no salão Bobore, naquela que foi considerada a primeira grande exposição anti-académica em Portugal<br />OBRAS:<br /> Eduardo Viana realiza, em 1916, a pintura K4 Quadrado Azul. <br />Neste trabalho surge evidentemente o compromisso com as <br />linguagens de vanguarda, utilizadas em situação de um código<br />formal (que não o seu).<br /> Em trabalhos como A Revolta das Bonecas (1916), há uma <br />Influencia existente do casal Delaunay.<br /> Pinturas como O Homem das Louças (1919), inscrevem os<br /> círculos e a geometrização do vestuário e do espaço envolvente<br /> proprio do 1º Cubismo, num conjunto de concessões à<br /> representação, principalmente o rosto.<br />
7.
JOÃO CUTILEIRO <br /> João Pires Cutileiro é um escultor português, nascido em Lisboa em 1937. <br /> Ao começar a utilizar máquinas eléctricas para executar o trabalho, dedica-se ao mármore e surgem as figuras, as paisagens, as caixas e as árvores. Em 1961 faz cinco exposições em Lisboa e uma no Porto. <br /> Em 1970 instala-se em Lagos e é lá que executa a sua obra mais polémica, D. Sebastião , erigida nessa mesma cidade.<br />
8.
Conquistou uma menção honrosa no Prémio Soquil no ano de 1971, e cinco anos mais tarde as suas esculturas e mosaicos foram expostos em Wuppertal na Alemanha, seguindo-se exposições em Évora (em 1979, 80 e 81) e, em 1980 a sua obra volta à Alemanha, mas a Dortmund.<br /> Nesse mesmo ano expos em Washington D.C. e na sociedade Nacional de Belas Artes.<br />No ano seguinte participou no Simpósio na Escultura em Pedra, na cidade de Évora e numa exposição na Jones Gallery em New York.<br />
9.
João Cutileiro muda-se para Évora em 1985, onde está exposta, na sua casa, uma grande parte do seu leque de obras. <br /> As Meninas de Cutileiro são, provavelmente, o tema mais famoso de Cutileiro e valeram-lhe (e valem) a mais distinta glória e dinheiro, mas também desprezo da parte de alguns. <br />
10.
MAS O QUE SÃO AFINAL AS MENINAS DE CUTILEIRO? E PORQUE É QUE SÃO TÃO APRECIADAS E AO MESMO TEMPO CRITICADAS?? <br />As Meninas De Cutileiro é o nome que dão às esculturas que João Pires Cutileiro faz de <br />mulheres nuas, em várias posições sexuais e a realçar os pelos púbicos. São tão faladas assim pois há quem aprecie este tipo de esculturas e outros que apenas se ofendem com elas.<br />
11.
Em 1988, Cutileiro realiza exposições em Almansil, Macau e Lisboa.<br /> No ano seguinte faz novas exposições novamente em Almansil e Lisboa. <br /> Em 1990 elaborou uma exposição que se apresenta como a retrospectiva da sua arte em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.<br />
12.
Nos anos de 1992 e 1993, realiza mais exposições em Bruxelas, Luxemburgo, Évora, Guimarães, Lagos, Almansil e Lisboa. <br /> Embora de grande prestígio e muito cobiçadas, poucas foram as suas peças edificadas publicamente após o D. Sebastião.<br />
13.
MARIA KEIL<br /> Maria Pires Keil é uma pintora portuguesa . <br />Nasceu em Silves no ano de 1914.<br /> Formada em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, foi aluna de Samora Barros e de Veloso Salgado.<br /> Maria Keil executa: Pintura, Desenho, Ilustração, Decoração de interiores, Design gráfico e de mobiliário, Cerâmica, Cenografia e figurino. Autora também de cartões para tapeçaria. Fundamentalmente sobressai com as composições em azulejo.<br />
14.
Maria Keil presenciou a montagem e decoração da Exposição Internacional de Paris em 1937. <br /> Esta experiência orientou-a no percurso modernista e optou por experimentar então a publicidade, trabalhando para o Estúdio Técnico de Publicidade (em 1936). Desenhou para os anúncios da “ A Pompador” nos anos 40. <br /> Em 1940 participou na Exposição do Mundo Português com uma pintura mural, tendo ganho em 1941 o Prémio Revelação Amadeo de Souza Cardoso pelo quadro “Auto-retrato”.<br />
15.
Elaborou desenhos para colectâneas integrados na colecção: “As mais belas poesias da língua portuguesa”. <br />Multifacetada Maria Keil escreveu<br /> e ilustrou livros para crianças e<br /> adultos. Ilustrou variadas revistas,<br /> nomeadamente a Panorama, <br />SearaNova, Eva, Vértice e Ver e Crer.<br /> Nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, o Metropolitano de Lisboa em construção, convida a artista a desenvolver um intenso e árduo trabalho como criadora de painéis de azulejos para a decoração das 19 estações. <br />
16.
Elaborou desenhos para colectâneas integrados na colecção: “As mais belas poesias da língua portuguesa”. <br />Multifacetada Maria Keil escreveu<br /> e ilustrou livros para crianças e<br /> adultos. Ilustrou variadas revistas,<br /> nomeadamente a Panorama, <br />SearaNova, Eva, Vértice e Ver e Crer.<br /> Nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, o Metropolitano de Lisboa em construção, convida a artista a desenvolver um intenso e árduo trabalho como criadora de painéis de azulejos para a decoração das 19 estações. <br />
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José Viana da Mota<br /> José Viana da Mota nasceu em S. Tomé, em 1868 <br /> Foi a personalidade mais multifacetada da vida artística portuguesa nos primeiros 50 anos deste século. Virtuoso, pedagogo, compositor, ensaísta e filósofo - foi exemplo a seguir como modelo de trabalho e tenacidade.<br /> Serviu-se da sua extraordinária vocação para encontrar, através do domínio absoluto no piano, o equilíbrio da forma e do conteúdo num padrão de superioridade mental e de dignidade artística e intelectual.<br /> Dotado para a música ( particularmente para o piano), cedo suscita aplausos e admiração. D. Fernando e a sua esposa ao ouvirem o compositor tocar decidem patrocinar os seus estudos. Terminado o curso do Conservatório de Lisboa parte para Berlim (1882) onde, custeado pelos reis mecenas, continua durante três anos os estudos de piano e composição.<br />
18.
Franz Liszt<br /> Em 1885 o seu desejo de trabalhar com o maior mestre do piano leva-o a Weimar onde é acolhido com agrado por Liszt. As lições são interrompidas no ano seguinte devido à morte inesperada do pianista e compositor.<br /> Regressa a Berlim fixa-se em Frankfurt, onde procura aprofundar a sua formação com Hans Von Bulow, que o considera um dos mais brilhantes discípulos de Franz Liszt. <br />1917 é o ano do seu regresso definitivo<br /> a Portugal, onde inicia uma nova e <br /> não menos profícua fase da <br /> sua actividade artística.<br />Hans Von Bulow<br />
19.
Director do Conservatório Nacional de Lisboa, de 1918 a 1938, o prestígio do seu nome, a profundidade da sua cultura e o brilhantismo da sua inteligência deram àquela instituição uma fecunda vitalidade.<br />Devemos ainda a Viana da Mota a primeira apresentação, entre nós, da audição integral das trinta e duas Sonatas para piano e dos trios com violino e violoncelo de Beethoven, quando, em 1927, se comemorou o primeiro Centenário da morte do grande compositor.<br />
20.
A vida de Mestre Viana da Mota, foi uma ascensão permanente para a glória e para a beleza, sendo ele um exemplo de comportamento intelectual e artístico. Intérprete inexcedível de Bach, Beethoven e Liszt deixou à posterioridade um nome glorioso que deverá ter sido como lição a todos quantos servem a causa da Arte e, particularmente, a da Música que ele tanto amou .<br /> de completar os 80 anos.<br />José Viana da Mota faleceu em 1948 , pouco depois de completar os 80 anos.<br />
21.
Conclusão<br />Após este trabalho ficámos a saber que:<br />-Eduardo Viana, nascido em 1881, frequentou a Escola de Belas Artes e entre 1905 e 1915 residiu em Paris.<br /> Três das obras mais conhecidas do célebre pintor são : K4 Quadrado Azul (1916); A Revolta das Bonecas (1916) ; O Homem das Louças (1919).<br />-João Cutileiro é um famoso escultor português. Nasceu em 1937. Provavelmente, a sua obra mais conhecida é D.Sebastião, exposta aos olhos de todos em Lagos.<br /> -Maria Keil é uma pintora portuguesa, nascida em 1914. Executa: Pintura, Desenho, Ilustração, Decoração de interiores, Design gráfico e de mobiliário, Cerâmica, Cenografia e figurino. O seu quadro mais conhecido é provavelmente “Auto Retrato” .<br />-José Viana da Mota nasceu em 1868. D. Fernando patrocinou os seus estudos. José Viana da Mota formou-se primeiro com Franz Liszt e depois com Hans Von Bulow. <br />
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