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ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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ÍNDICE 
 
SEGURANÇA ....................................................................................................... 2 
TRANSPORTES .................................................................................................... 11 
POLÍTICA ............................................................................................................ 22 
ECONOMIA ........................................................................................................ 32 
SOCIEDADE ........................................................................................................ 43 
EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 54 
SAÚDE ............................................................................................................... 59 
CULTURA ........................................................................................................... 67 
TECNOLOGIA ..................................................................................................... 75 
ENERGIA ............................................................................................................ 83 
RELAÇÕES INTERNACIONAIS .............................................................................. 92 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECOLOGIA ................................................ 116 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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SEGURANÇA 
 
ENTENDA O TÓPICO 
 
Três  anos  de  UPPs  no  Rio:  Entenda  os  avanços  e 
desafios do programa 
Júlia Dias Carneiro 
19/12/2011 
BBC (http://migre.me/gGoQI) 
Iniciado  há  três  anos,  programa  ainda  enfrenta 
problemas e desafios 
O programa que leva Unidades de Polícia Pacificadora 
(UPPs) para favelas cariocas completa três anos nesta 
segunda‐feira  e,  embora  tenha  tido  avanços 
importantes  em  2011,  ainda  enfrenta  problemas  e 
desafios. 
Este  último  ano  foi  marcado  pela  entrada  do 
programa  na  Rocinha  e  na  Mangueira,  duas 
comunidades  que  eram  importantes  centros  de 
distribuição de drogas na cidade. 
Apesar  dos  avanços,  os  complexos  do  Alemão  e  da 
Penha  permanecem  ocupados  pelo  Exército,  uma 
situação provisória que já se estende há mais de um 
ano. 
O  ano  também  foi  marcado  por  denúncias  de 
corrupção  entre  policiais  da  UPP  do  Morro  dos 
Prazeres e do Escondidinho, em Santa Teresa. 
As  UPPs  viraram  a  principal  bandeira  do  governo  de 
Sérgio  Cabral  (PMDB)  e  são  um  item‐chave  de  sua 
política  de  segurança  pública.  A  primeira  foi 
implantada  no  Morro  Santa  Marta,  em  Botafogo, 
bairro da zona sul, em 19 de dezembro de 2008. 
Fazendo  um  balanço  dos  três  anos  de  projeto,  o 
secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano 
Beltrame,  diz  que  ainda  há  muito  trabalho  para  se 
fazer, mas considera os resultados "animadores". 
"Podemos  destacar  a  queda  dos  índices  de  violência 
em todas as comunidades que contam com Unidades 
de  Polícia  Pacificadora.  Com  as  UPPs,  1  milhão  de 
pessoas  voltaram  a  ter  o  direito  de  dormir  em  paz", 
diz Beltrame em declaração enviada à BBC Brasil por 
sua assessoria. 
Saiba mais sobre o funcionamento do programa: 
O que são as UPPs? 
São  unidades  de  policiamento  comunitário 
permanentes,  instaladas  em  favelas  do  Rio  para 
acabar com o domínio do tráfico armado sobre esses 
territórios. Elas são construídas após a ocupação das 
comunidades por forças de segurança. 
As  UPPs  são  uma  espécie de  batalhão  com  sede  fixa 
dentro  da  comunidade.  O  modelo  dá  preferência  ao 
emprego  de  policiais  militares  (PMs)  recém‐

formados,  contando  serem  policiais  "sem  vícios", 
como afirmou o secretário de Segurança Pública José 
Mariano Beltrame. 
Segundo  o  governo  fluminense,  o  modelo  de 
policiamento  promove  a  aproximação  entre  a 
população  e  a  polícia  e  o  fortalecimento de  políticas 
sociais nas comunidades. 
Qual é a extensão das UPPs na cidade do Rio? 
De  dezembro  de  2008  para  cá,  18  UPPs  foram 
instaladas  em  favelas  do  município  do  Rio.  Algumas 
abrangem mais de uma favela. 
Hoje,  segundo  a  Secretaria  de  Segurança  Pública 
(Seseg‐RJ), as unidades contemplam 68 comunidades 
e beneficiam 315 mil moradores diretamente, e mais 
1 milhão de moradores de bairros vizinhos. 
Qual é o cronograma para os próximos anos? 
De acordo com a Seseg‐RJ, a meta é instalar 40 UPPs 
no  Rio  até  2014,  ano  de  realização  da  Copa  do 
Mundo. Com este número, 165 comunidades estarão 
cobertas pelo programa, nas quais moram 1,5 milhão 
de pessoas. 
Quais  foram  os  principais  avanços  promovidos  neste 
ano? 
A  ocupação  mais  emblemática  neste  ano  foi  a  da 
Rocinha, no início de novembro, dias após a prisão do 
chefe do tráfico local, Antônio Bonfim Lopes, o Nem. 
A  operação  era  cercada  de  expectativa,  já  que  a 
Rocinha era o principal centro distribuidor de drogas 
e  o  maior  território  controlado  pelo  tráfico  na  zona 
sul do Rio. A favela tem 70 mil habitantes estimados 
pelo  IBGE,  mas  mais  de  180  mil  estimados  pela 
associação de moradores local. 
Na  mesma  ocasião,  a  polícia  ocupou  o  Vidigal  e  a 
Chácara  do  Céu,  também  em  São  Conrado.  As  três 
comunidades  estão  ainda  na  fase  de  estabilização  e 
só receberão UPPs no ano que vem. 
De acordo com Seseg, o Vidigal deve ser o primeiro a 
receber  a  sede  permanente,  no  início  de  janeiro.  A 
unidade  mais  recente  instalada  no  Rio  foi  a  da 
Mangueira, na zona norte, no início de novembro. 
Quais  foram os  principais  desafios enfrentados  neste 
ano? 
Apesar  de  terem  sido  ocupados  por  forças  de 
segurança  em  novembro  de  2010,  os  complexos  do 
Alemão  e  da  Penha,  na  zona  norte,  ainda  não 
receberam  UPPs  e  permanecem  ocupados  por  cerca 
de 1,6 mil soldados do Exército. 
Há relatos de conflitos com a população por causa da 
presença  prolongada  dos  militares.  Inicialmente,  a 
permanência era prevista até outubro deste ano, mas 
foi  prorrogada  até  junho  de  2012  em  um  acordo  do 
governo estadual com o Ministério da Defesa. 

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A Seseg‐RJ está formando novas turmas de policiais e 
deve  instalar  UPPs  com  2,2  mil  homens  no  local  até 
junho de 2012. 
Além do desgaste relatado por moradores, a Força de 
Pacificação  do  Exército  enfrentou  um  contra‐ataque 
do  tráfico  na  véspera  do  feriado  de  7  de  setembro, 
quando  bandidos  dispararam  tiros  em  direção  a 
postos militares, levando a segurança a ser reforçada. 
O  programa  enfrentou  outro  baque  na  cidade  em 
meados  de  setembro,  quando  um  jornal  denunciou 
um  esquema  de  pagamento  de  propina  por 
traficantes  a  policiais  da  UPP  dos  morros  da  Coroa, 
Fallet  e  Fogueteiro,  em  Santa  Teresa.  Os  policiais 
foram afastados. 
Quais os principais argumentos a favor do modelo? 
Defensores do modelo dizem que ele permitiu que as 
comunidades  pacificadas  deixassem  de  ser 
subjugadas por narcotraficantes e contassem com um 
policiamento  menos  agressivo  e  mais  próximo  da 
população. 
Comunidades onde já existem UPPs 
‐ Santa Marta (Botafogo – zona sul) 
‐ Cidade de Deus (Jacarepaguá – zona oeste) 
‐ Jardim Batam (Realengo – zona oeste) 
‐ Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme – zona sul) 
‐  Pavão‐Pavãozinho  e  Cantagalo  (Copacabana  e 
Ipanema – zona sul) 
‐ Tabajaras e Cabritos (Copacabana – zona sul) 
‐ Providência (Centro) 
‐ Borel (Tijuca – zona norte) 
‐ Andaraí (Tijuca) 
‐ Formiga (Tijuca) 
‐ Salgueiro (Tijuca) 
‐ Turano (Tijuca) 
‐ Macacos (Vila Isabel) 
‐ São João, Matriz e Quieto (Engenho Novo, Sampaio 
e Riachuelo) 
‐  Coroa,  Fallet  e  Fogueteiro  (Rio  Comprido  –  zona 
norte) 
‐ Escondidinho e Prazeres (Santa Teresa) 
‐ São Carlos (Estácio – zona norte) 
‐ Mangueira (zona norte) 
Os  índices  de  criminalidade  nas  comunidades  e  nos 
bairros  vizinhos  apresentaram  queda  após  a 
implantação  das  UPPs.  Elas  vêm  sendo 
acompanhadas  de  valorização  imobiliária  tanto  nas 
favelas quanto nas edificações a seu redor. 
A  entrada das  UPPs  também  favorece  a melhoria  de 
serviços básicos nas comunidades, como sistemas de 
abastecimento  de  água,  redes  de  esgoto  e  coleta  de 
lixo, bem como a regularização da rede elétrica, de TV 
e de telefonia, reduzindo a adoção de “gatos”. 

As  UPPs  também  atraíram  projetos  sócio‐culturais  e 
de capacitação profissional para a população local. 
Quais  são  as  críticas  mais  comuns  feitas  ao 
programa? 
Críticos do modelo dizem que ele simplesmente força 
o  deslocamento  dos  traficantes  para  outras  favelas, 
que  podem  se  tornar  novos  bastiões  do  tráfico  e  da 
violência. 
Teme‐se  que  isso  agrave  as  diferenças  entre  as 
regiões  mais  ricas  do  Rio  e  as  periferias, 
concentrando o  crime  nas  regiões  mais  afastadas  do 
Centro e da zona sul. 
O  cinturão  de  segurança  composto  pelas  UPPs  até 
agora  privilegia  bairros  da  zona  sul,  onde  estão  as 
principais atrações turísticas do Rio, e as regiões onde 
serão realizados os jogos da Copa de 2014 e 2016. 
Também  se  questiona  se  as  UPPs  serão  sustentáveis 
em  grande  escala.  Embora  se  preveja  a  implantação 
de 40 UPPs até 2014, o Rio tem mais de 600 favelas, 
de acordo com o Instituto Pereira Passos (IPP). 
Teme‐se ainda que a ausência de narcotraficantes nas 
favelas possa abrir espaço para a formação de milícias 
nestes locais. 
Por fim, críticos dizem que o modelo de policiamento 
cerceia,  em  alguns  casos,  a  vida  comunitária  das 
favelas pacificadas, restringindo, por exemplo, festas 
e bailes funk. 
 
Mapa da Violência 2013: Brasil mantém taxa de 20,4 
homicídios por 100 mil habitantes 
Alagoas,  Maranhão,  Espírito  Santo,  Pará  e  Bahia  são 
os estados com os piores índices de violência 
Jailton Carvalho 
6/03/13 
GLOBO (http://migre.me/gOxUF) 

 
O  Mapa  da  Violência  2013  ‐  Mortes  Matadas  por 
Armas de Fogo, divulgado nesta quarta‐feira, informa 
que  36.792  pessoas  foram  assassinadas  a  tiros  em 
2010.  O  número  é  superior  aos  36.624  assassinatos 

4 
 
ATUALIDADES 
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anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de 
20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior 
marca  entre  100  nações  com  estatísticas 
consideradas  relativamente  confiáveis  sobre  o 
assunto. 
Entre  os  estados  que  apresentaram  as  mais  altas 
taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito 
Santo  com  39,4,  Pará  com  34,6,  Bahia  com  34,4  e 
Paraíba  com  32,8.  Pará,  Alagoas,  Bahia  e  a  Paraíba 
estão  entre  os  cinco  estados  também  que  mais 
sofreram com o aumento da violência na década. No 
Pará,  o  número  de  assassinatos  aumentou  307,2%, 
Alagoas  215%,  Bahia  195%  e  Paraíba  184,2%.  Neste 
grupo  está  ainda  o  Maranhão  com  a  disparada  da 
matança em 282,2% entre o ano 2000 e 2010. 
O Rio de Janeiro aparece em 8º lugar no ranking dos 
estados  mais  violentos  com  uma  taxa  de  26,4.  O 
estudo mostra, no entanto, que o número de mortes 
por armas de fogo está em declínio. De 2000 a 2010, 
os  assassinatos  a  tiros  no  Rio  caíram  43,8%.  Em  São 
Paulo a queda foi ainda maior, 67,5%, e o estado viu a 
taxa de homicídio baixar 9,3%. O estado, que no início 
da  década  passada  estava  entre  os  seis  mais 
violentos,  aparece  desta  vez  na  24º  posição,  atrás 
apenas de Santa Catarina, Roraima e Piauí. 
Entre  as  capitais  mais  violentas  estão  Maceió,  a 
primeira  da  lista  com  94,5  homicídios  por  100  mil 
habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de 
71,6,  Vitória  com  60,7,  Salvador  com  59,6  e  Recife 
com  47,8.  São  taxas  bem  acima  da  média  nacional, 
20,4,  e  dos  níveis  considerados  toleráveis  pela  ONU, 
que  giram  em  torno  de  10  homicídios  por  100  mil. 
Com uma taxa de 23,5, o Rio aparece em 19º lugar na 
lista. A cidade de São Paulo apresentou taxa de 10,4 e 
está na 25ª colocação. 
Para  Júlio  Jacobo  Waiselfisz,  coordenador  do  Mapa 
da  Violência  2013,  a  declarada  priorização  da 
segurança  pública  por  governadores  e  iniciativas  do 
governo  federal  tais  como  a  campanha  do 
desarmamento  não  foram  suficientes  para  forçar  a 
queda dos índices de violência na primeira década do 
século  XXI.  Do  ano  2.000,  segunda  metade  do 
governo  do  ex‐presidente  Fernando  Henrique 
Cardoso,  até  o  fim  do  segundo  mandato  do  ex‐
presidente  Luiz  Inácio  Lula  da  Silva,  2010,  foi 
registrada  uma  taxa  de  aproximadamente  20 
homicídios  com  armas  de  fogo  por  100  mil 
habitantes. 
— Não tenho elementos para julgar (a correção) das 
políticas  de  segurança.  Mas  se  está  havendo  alto 
índice  de  violência,  nossas  políticas  não  são 
suficientes — comenta Jacobo. 

O  estudo  confirma  ainda  a  "nacionalização"  dos 
homicídios e duas diferentes tendências da violência. 
O número de assassinatos a tiros tem aumentado em 
áreas  tradicionalmente  hospitaleiras  do  Norte  e  do 
Nordeste e diminuído no Sudeste, a partir de avanços 
registrados  em  São  Paulo  e  no  Rio  de  Janeiro.  Dos 
cinco  estados  mais  violentos  do  país  em  2010,  três 
estão  na  região  Nordeste:  Alagoas,  Bahia  e  Paraíba. 
Quatro das cinco cidades  com  os  piores dados  estão 
no litoral da região: Maceió, João Pessoa, Salvador e 
Recife. 
Para  Jacobo,  a  escalada  da  violência  em  cidades  e 
estados  do  Nordeste  não  significa  que  está  havendo 
uma  "nordestinização"  da  matança.  Para  ele,  o  que 
está  havendo  é  a  expansão  em  âmbito  nacional  da 
criminalidade.  As  mortes  violentas,  que  antes  de 
concentravam em grandes centros urbanos como São 
Paulo  e  Rio,  estão  se  espalhando  pelo  país.  O 
movimento  acompanharia  a  desconcentração 
industrial  e  os  deslocamentos  populacionais  ligados 
às atividades econômicas. 
—  Não  dá  para  dizer  que  está  havendo  uma 
nordestinização da violência. A violência tem crescido 
também no Paraná, em Santa Catarina e no entorno 
de Brasília — disse Jacobo. 
Santa  Catarina  sofreu  aumento  de  homicídios  de 
44,5% na década, embora ainda permanece com taxa 
de  8,5  homicídios  por  grupos  de  100  mil.  O  Distrito 
Federal, com uma taxa de 25,3 por 100 mil, está em 
9º  lugar  no  ranking  de  assassinatos  com  armas  de 
fogo.  O  Mapa  da  Violência  apresenta  o  ranking  de 
homicídios  das  cidades  com  mais  de  20  mil 
habitantes. 
Entre  as  cinco  cidades  mais  perigosas  do  país  estão: 
Simões Filho, na Bahia, com taxa de 141,5 homicídios 
por  100  mil  habitantes;  Campina  Grande  do  Sul,  no 
Paraná, com 107,0, Lauro de Freitas (BA) com 106,6, 
Guaíra  com  103,9,  e Maceió com  91,6.  São  números 
piores  que  o de  Medellin  e  Bogotá,  na  Colômbia,  no 
auge do poder do narcotráfico de Pablo Escobar. Para 
Jacomo,  a  onda  de  violência  em  algumas  cidades  e 
estados  brasileiros  também  estaria  ligada  ao 
narcotráfico,  ao  crime  organizado  e  a  grande 
quantidade de armas em circulação. 
Pelo  estudo,  70%  dos  homicídios  no  país  são 
cometidos com armas de fogo. Uma explicação seria 
a  disseminação  da  cultura  da  violência.  Segundo  o 
pesquisador,  muitos  homicídios  resultam  dos 
chamados  conflitos  de  proximidade.  São 
desentendimentos  em  que  uma  das  partes,  ao  invés 
de tentar eliminar o conflito, mata o oponente. 
 

5 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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Homicídios  de  jovens  crescem  326,1%  no  Brasil, 
mostra Mapa da Violência 
Carolina Sarres 
18/07/2013 
AGÊNCIA BRASIL (http://migre.me/gOy12) 
A violência contra os jovens brasileiros aumentou nas 
últimas  três  décadas  de  acordo  com  o  Mapa  da 
Violência  2013:  Homicídio  e  Juventude  no  Brasil, 
publicado  hoje  (18)  pelo  Centro  de  Estudos  Latino‐
Americanos  (Cebela),  com  dados  do  Subsistema  de 
Informação  sobre  Mortalidade  (SIM),  do  Ministério 
da Saúde. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais 
e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou 
suicídio  –  cresceram  207,9%.  Se  forem  considerados 
só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. Do total 
de 46.920 mortes na faixa etária de 14 a 25 anos, em 
2011,  63,4%  tiveram  causas  violentas  (acidentes  de 
trânsito, homicídio ou suicídio). Na década de 1980, o 
percentual era 30,2%. 
“Hoje,  com  grande  pesar,  vemos  que  os  motivos 
ainda  existem  e  subsistem,  apesar  de  reconhecer  os 
avanços  realizados  em  diversas  áreas.  Contudo,  são 
avanços  ainda  insuficientes  diante  da  magnitude  do 
problema”, conclui o estudo. 
O  homicídio  é  a  principal  causa  de  mortes  não 
naturais  e  violentas  entre  os  jovens.  A  cada  100  mil 
jovens, 53,4 assassinados, em 2011. Os crimes foram 
praticados  contra  pessoas  entre  14  e  25  anos.  Os 
acidentes  com  algum  tipo  de  meio  de  transporte, 
como  carros  ou  motos,  foram  responsáveis  por  27,7 
mortes no mesmo ano. 
Segundo  o  mapa,  o  aumento  da  violência  entre 
pessoas  dessa  faixa  etária  demonstra  a  omissão  da 
sociedade e do Poder Público em relação aos jovens, 
especialmente os que moram nos chamados polos de 
concentração de mortes, no interior de estados mais 
desenvolvidos; em zonas periféricas, de fronteira e de 
turismo predatório; em áreas com domínio territorial 
de  quadrilhas,  milícias  ou  de  tráfico  de  drogas;  e  no 
arco do desmatamento na Amazônia que envolve os 
estados  do  Acre,  Amazonas,  de  Rondônia,  Mato 
Grosso, do Pará, Tocantins e Maranhão. 
De acordo com o estudo, a partir “do esquecimento e 
da omissão passa‐se, de forma fácil, à condenação” o 
que  representa  “só  um  pequeno  passo  para  a 
repressão e punição”. O autor do mapa, Julio Jacobo 
Waiselfisz,  explicou  à  Agência  Brasil  que  a  transição 
da década de 1980 para a de 1990 causou mudanças 
no  modelo  de  crescimento  nacional,  com  uma 
descentralização  econômica  que  não  foi 
acompanhada  pelo  aparato  estatal,  especialmente  o 
de segurança pública. O deslocamento dos interesses 
econômicos das grandes cidades para outros centros 

gerou  a  interiorização  e  a  periferização  da  violência, 
áreas não preparadas para lidar com os problemas. 
“O  malandro  não  é  otário,  não  vai  atacar  um  banco 
bem protegido, no centro da cidade. Ele vai aonde a 
segurança  está  atrasada  e  deficiente,  gerando  um 
novo  desenho  da  violência.  Não  foi  uma  migração 
meramente  física,  mas  de  estruturas”,  destacou 
Waiselfisz. 
Nos  estados  e  capitais  em  que  eram  registrados  os 
índices mais altos de homicídios, como em São Paulo 
e  no  Rio  de  Janeiro,  houve  redução  significativa  de 
casos,  devido  aos  investimentos  na  área.  São  Paulo, 
atualmente,  é  a  capital  com  a  maior  queda  nos 
índices  de homicídios  de  jovens  nos  últimos  15  anos 
(‐86,3%).  A  Região  Sudeste  é  a  que  tem  o  menor 
percentual  de  morte  de  jovens  por  causas  não 
naturais e violentas (57%). 
Em  contraponto,  Natal  (RN),  considerado  um  novo 
polo  de  violência,  é  a  capital  que  registrou  o  maior 
crescimento de homicídios de pessoas entre 15 e 24 
anos  –  267,3%.  A  região  com  os  piores  índices  é  a 
Centro‐Oeste,  com  69,8%  das  pessoas  nessa  faixa 
etária mortas por homicídio. 
O  percentual  de  mortes  de  jovens  por  causas 
violentas registrado em 2011 é 63,4%, de um total de 
46.920  óbitos,  e  não  73,2%,  de  um  total  de  34,5 
milhões, como o texto informava. 
Na versão anterior da matéria, o percentual de 52,9% 
se referia a mortes por causas externas (não naturais) 
na  década  de  80,  não  especificamente  provocadas 
por fatores relacionados à violência, que representam 
30,2%. 
Além disso, São Paulo é a capital com a maior queda 
nos  índices  de  homicídios  de  jovens  nos  últimos  15 
anos, e não o estado. 
 
Focos de conflitos no mundo  
Eduardo de Freitas 
MUNDO EDUCAÇÃO (http://migre.me/gOydZ) 
No  mundo  existem  regiões  que  vivem  intensos 
conflitos  oriundos  de  vários  motivos,  como  luta  por 
territórios,  pela  independência,  por  questões 
religiosas, recursos minerais, entre outros. 
Em  todos  os  continentes  é  possível  identificar  focos 
de tensão que colocam em risco a paz daqueles que 
vivem  nos  locais  que  estão  envolvidos  em  uma  das 
questões acima. 
Europa  
No continente europeu, um dos principais motivos de 
conflitos  é  a  questão  do  povo  basco.  O  povo  basco 
está  distribuído  no  nordeste  da  Espanha  e  sudoeste 
da França. Essa etnia luta pela independência política 
e  territorial  há  pelo  menos  40  anos.  Os  bascos 

6 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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correspondem  a  um  grupo  social  de  origem  não 
identificada  e  que  provavelmente  teria  chegado  à 
península Ibérica há 2000 anos. Em todo esse tempo, 
as  nações  que  estão  subordinadas  preservaram  seus 
principais  elementos  culturais,  como  a  língua 
(euskara ou vasconço), costumes e tradições. 
A  partir  desse  fato,  no  ano  de  1959,  foi  criado  um 
movimento  com  ideias  socialistas  e  separatistas 
denominado  de  ETA  (Euskadi  ta  Askatsuna  ou  Pátria 
Basca  e  Liberdade).  Com  o  surgimento  desse  grupo 
tiveram  início  os  atentados,  sobretudo,  às 
autoridades. 
A  Irlanda  do  Norte  (Ulster)  integra  o  Reino  Unido  e 
por esse motivo as decisões são geradas em Londres. 
No caso da Irlanda do Norte, o que acontece é a luta 
entre católicos e protestantes. Os católicos lutam há 
pelo  menos  30  anos  em  busca  da  unificação  com  a 
República  da  Irlanda  e  se  opõem  aos  protestantes, 
que  são  a  maioria  e  querem  permanecer 
subordinados  ao  Reino  Unido.  O  grupo  responsável 
pelas ações é formado pela parte católica que criou o 
Ira  (Exército  Republicano  Irlandês).  Esse  exército 
realiza  diversos  atos  terroristas,  pois  existe  uma 
grande intolerância por parte dos grupos religiosos. 
Outro  caso  de  focos  de  conflitos  no  continente 
europeu  tem  relação  com  a  península  balcânica.  O 
desconforto  ou  descontentamento  nesse  caso  diz 
respeito  às  questões  étnicas,  uma  vez  que  estão 
inseridas  na  região  diversas  origens  de  povos,  como 
os  sérvios,  croatas,  eslovenos,  montenegrinos, 
macedônios,  bósnios  e  albaneses.  As  divergências 
contidas  entre  esses  povos  são  desenvolvidas  ao 
longo  de  muito  tempo.  O  que  provoca  tensão  nessa 
região é a temática nacionalista e étnica. 
África  
No continente africano, o que motiva os conflitos é o 
modo  pelo  qual  o  continente  foi  dividido.  Antes  da 
chegada  dos  europeus,  os  africanos  viviam  em 
harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso 
não gerava instabilidade. No processo de colonização, 
os  países  europeus  se  reuniram  em  Berlim,  em  uma 
Conferência, para definir a divisão do espaço africano 
para  que  esse  fosse  administrado  e  explorado  pelas 
nações  envolvidas  na  reunião.  Mas  as  fronteiras 
impostas  pelos  europeus  não  levaram  em  conta  as 
disparidades  étnicas  existentes  no  continente.  Esse 
ato  equívoco  provocou  a  separação  de  grupos 
aliados,  “união”  de  grupos  rivais  e  assim  por  diante. 
Ao  serem  agrupados  de  forma  desordenada  e  sem 
analisar  a  estrutura  social,  cultural  e  religiosa, 
promoveu‐se  uma  grande  instabilidade  em  vários 
pontos da África. 
Ásia  

Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado 
no  Oriente  Médio,  mais  precisamente  no  confronto 
entre  árabes  e  israelenses.  É  comum  observar  nas 
páginas  de  jornal,  revistas  e  meios  de  comunicação 
em  massa  os  conflitos  armados  entre  palestinos  e 
israelenses.  Geralmente  são  desenvolvidos  por  meio 
de  ataques  terroristas,  atentados,  homens‐bomba, 
entre  outros  ?  eventos  sempre  marcados  por  um 
elevado nível de violência. 
No  Iraque,  as  divergências  estão  ligadas  às  questões 
religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é 
protagonista  de  confrontos  com  o  Irã  e  o  Kuwait, 
além da divergência eterna com os Estados Unidos. 
Outra questão territorial e com ideais separatistas é a 
respeito  do  povo  curdo,  que  corresponde  a  uma 
nação  sem  pátria.  Sua  população  é  de 
aproximadamente  25  milhões  de  pessoas  que  estão 
distribuídas  em  grande  parte  da  Turquia,  Iraque,  Irã, 
Armênia e Síria ? esses últimos em grupos menores. A 
partir  dos  anos  1980  teve  início  o  movimento 
separatista  curdo  na  Turquia  ?  a  luta  entre  os 
rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de 
pelo menos 40.000 mortes. 
Em  território  afegão,  a  instabilidade  política  está 
presente há décadas e é promovida pela religião: 20% 
da  população  é  xiita  e  80%  sunita.  Além  disso, 
existem  as  divergências  e  rivalidades  entre  as  tribos 
nativas,  promovendo  um  elevado  número  de 
refugiados  (aproximadamente  3,5  milhões  de 
pessoas). 
Existe  ainda  no  continente  asiático  um  grande 
confronto  entre  Índia  e  Paquistão,  foco  de  tensão 
impulsionado  pela  intolerância  entre  mulçumanos  e 
hindus,  na  região  da  caxemira,  no  norte  da  Índia  e 
nordeste  do  Paquistão,  área  que  integra  o  território 
indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses. 
A  Chechênia  é  um  pequeno  território  de  religião 
mulçumana  que  se  tornou  independente  da  Rússia, 
no  ano  de  1991.  O  governo  russo  não  aceitou  essa 
iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos. 
Existe  também  a  questão  entre  a  China  e  o  Tibet. 
Conflito  que  teve  início  quando  a  China  se  tornou 
socialista, no ano de 1949 e quando, no ano seguinte, 
esse  país  integrou  ao  seu  território  o  Tibet,  que 
possui  uma  restrita  autonomia.  Na  busca  por  uma 
independência  total,  os  monges  budistas,  sempre 
liderados  pelo  líder  espiritual  Dalai  Lama,  se 
rebelaram  contra  os  chineses.  No  entanto,  essa 
iniciativa foi reprimida pelo exército chinês. 
A  Indonésia  é  um  país  constituído  por  um  enorme 
arquipélago  integrado  por  cerca  de  17.000  ilhas  e 
abriga  uma  população  estimada  de  215  milhões  de 
habitantes, desse total muito são de etnias e religiões 

7 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos 
rivais e automaticamente confrontos armados. 
América do Sul 
O ponto da América do Sul com maior instabilidade é 
a  Colômbia,  uma  vez  que  nesse  país  existe  um 
movimento  de  guerrilheiros  denominados  de  FARC 
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além 
do Exército de Libertação Nacional (ELN). Ambas têm 
forte  ligação  com  a  produção  de  cocaína  e  com  o 
narcotráfico.  Esses  grupos  atuam  exercendo 
influência  de  um  estado  paralelo,  cometem 
assassinatos, atentados, sequestros, etc.  
 
PARA SABER MAIS SOBRE SEGURANÇA 
Mapa da violência: www.mapadaviolencia.org.br 
Os  números  da  violência  nos  estados  (GLOBO): 
http://migre.me/gOy9R 
 
QUESTÕES SOBRE SEGURANÇA 
TRT 10ª 2013 ‐ CESPE 
Primeiro  vieram  as  ONGs.  Depois,  as  unidades  de 
polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de 
comunicação  digital  chegarem  às  favelas  do  Rio  de 
Janeiro.  E  a primeira  delas  está  funcionando  a  pleno 
vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a 
agência emprega o conhecimento tecnológico e social 
dos  jovens  dos  morros  e  ajuda  na  formação 
profissional deles. O Estado de S.Paulo, caderno Link, 
7/1/2013,  p.  L6  (com  adaptações).  Tendo  o 
fragmento  de  texto  acima  como  referência  inicial  e 
considerando a amplitude do tema por ele focalizado, 
julgue os itens subsequentes. 
1.  O  texto  enfatiza  a  solitária  intervenção  do  poder 
público  em  favelas  cariocas,  por  meio  de  uma  força 
policial especialmente preparada para pacificar áreas 
convulsionadas  pela  violência  e  pela  ação  do  crime 
organizado, já que setores da sociedade civil ainda se 
encontram desprovidos de meios para também atuar 
nessas regiões. 
( 
) Errado 
( 
) Certo   
 
2.  Embora  estejam  disseminadas  em  áreas  urbanas 
mais  carentes,  as  escolas  públicas  de  tempo  integral 
fracassaram  no  intento  de  atrair  jovens  para  o 
sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas 
profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa 
fácil  para  os  grupos  criminosos,  que  os  contratam  a 
peso de ouro. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
3. 
Nas 
últimas 
décadas, 
ampliou‐se 
consideravelmente  o  quadro  de  violência  em  áreas 
periféricas  dos  grandes  centros  urbanos.  Esse 

fenômeno,  presente  em  muitos  países,  adquiriu 
especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐
se  pela  ausência  ou  pela  presença  excessivamente 
tímida  do  poder  público  nas  comunidades,  o  que 
contribui  para  o  fortalecimento  da  ação  de  grupos 
criminosos nelas instalados. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
4. DPE‐SP 2013 ‐ FCC 
Diariamente, os meios de comunicação nos informam 
sobre  assaltos,  assassinatos  e  chacinas  nas  cidades 
brasileiras.  Estes  fatos  que,  antes  eram  encontrados 
apenas  nas  grandes  cidades,  hoje  ocorrem  também 
nas  pequenas  e  médias  cidades.  Sobre  a  violência 
urbana no Brasil são feitas as seguintes afirmações:  
I. A partir da década de 2000, a falta de planejamento 
urbano e o tráfico de drogas fizeram eclodir “guerras” 
nas periferias das cidades aumentando a violência.  
II. A redução dos índices de pobreza e a estabilidade 
econômica  do  país  não  foram  acompanhadas  da 
queda nos índices de criminalidade.  
III.  Na  última  década,  os  setores  policiais  que  atuam 
nas  áreas  urbanas  aumentaram.  Apesar  disso,  as 
estatísticas  mostram  que  houve  crescimento  nos 
índices de violência.  
Está correto o que se afirma APENAS em  
a) I. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II. 
e) II e III. 
 
MJ 2013 ‐ CESPE 
Nos  últimos  dez  anos,  o  narcotráfico  prospera,  a 
impunidade  corre  solta  e,  apesar  da  repressão,  o 
problema  se  insinua  pela  região  com  o  vigor  dos 
evangelistas  e  a  disciplina  de  um  conglomerado 
multinacional. Vender drogas não é novo. Novidades 
são a envergadura dos profissionais da droga, a escala 
de  seus  negócios  e  a  violência  que  empregam  para 
garantir a féria bilionária. 
Mac Margolis. O negócio das drogas. O Estado de São 
Paulo. 28 de julho de 2013 
Tendo  o  texto  acima  como  referência  inicial  e 
considerando  as  múltiplas  implicações  do  tema  por 
ele abordado, julgue os itens seguintes. 
 
5.  A  recente  vitória  das  Forças  Armadas 
Revolucionárias da Colômbia (FARCs) sobre as forças 
militares  do  Estado  deu  novo  impulso  à  produção  e 
ao comércio de drogas na América do Sul, o que fez 
aumentar a vigilância norte‐americana sobre a região. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 

8 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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6.  Como  expressão  marcante  do  crime  organizado 
internacional,  o  narcotráfico  inseriu‐se  no  processo 
de globalização da economia contemporânea, criando 
cadeias  de  fornecimento,  empregando  tecnologias 
digitais,  integrando  as  redes  de  comércio  mundial  e 
dominando canais de financiamento. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
7.  Na  atualidade,  há  consenso  entre  as  lideranças 
latino‐americanas,  sobretudo  políticas,  de  que  o 
único caminho possível para o combate ao tráfico de 
drogas  ilícitas  é  a  repressão  policial,  dentro  da  ideia 
da 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
TJ‐AL 2012 ‐ CESPE 
Primeiro  vieram  as  ONGs.  Depois,  as  unidades  de 
polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de 
comunicação  digital  chegarem  às  favelas  do  Rio  de 
Janeiro.  E  a primeira  delas  está  funcionando  a  pleno 
vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a 
agência emprega o conhecimento tecnológico e social 
dos  jovens  dos  morros  e  ajuda  na  formação 
profissional deles. 
O  Estado  de  S.  Paulo,  caderno  Link,  7/1/2013,  p.  L6 
(com adaptações). 
Tendo  o  fragmento  de  texto  acima  como  referência 
inicial  e  considerando  a  amplitude  do  tema  por  ele 
focalizado, julgue os itens subsequentes. 
 
8.  O  texto  enfatiza  a  solitária  intervenção  do  poder 
público  em  favelas  cariocas,  por  meio  de  uma  força 
policial especialmente preparada para pacificar áreas 
convulsionadas  pela  violência  e  pela  ação  do  crime 
organizado, já que setores da sociedade civil ainda se 
encontram desprovidos de meios para também atuar 
nessas regiões. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
9. 
Nas 
últimas 
décadas, 
ampliou‐se 
consideravelmente  o  quadro  de  violência  em  áreas 
periféricas  dos  grandes  centros  urbanos.  Esse 
fenômeno,  presente  em  muitos  países,  adquiriu 
especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐
se  pela  ausência  ou  pela  presença  excessivamente 
tímida  do  poder  público  nas  comunidades,  o  que 
contribui  para  o  fortalecimento  da  ação  de  grupos 
criminosos nelas instalados. 
( 
) Errado 
( 
) Certo   
 
10.  Embora  estejam  disseminadas  em  áreas  urbanas 
mais  carentes,  as  escolas  públicas  de  tempo  integral 

fracassaram  no  intento  de  atrair  jovens  para  o 
sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas 
profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa 
fácil  para  os  grupos  criminosos,  que  os  contratam  a 
peso de ouro. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
MJ 2013 ‐ CESPE 
Com relação ao Plano Integrado de Enfrentamento ao 
Crack e outras Drogas, julgue os itens a seguir. 
 
11.  Aos  Gabinetes  de  Gestão  Integrada  de  Fronteira 
caberá  propor  ações  integradas  de  fiscalização  e 
segurança urbana, no âmbito dos municípios situados 
na faixa de fronteira. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
12. O integrante do Sistema Nacional de Informações 
de  Segurança  Pública,  Prisionais  e  sobre  Drogas 
(SINESP)  que  fornecer  informações  atualizadas  ao 
sistema antes do término dos prazos do cronograma 
estabelecido  pelo  Ministério  da  Justiça,  com  vistas  à 
adequação  dos  integrantes  às  normas  e 
procedimentos  de  funcionamento  do  sistema,  terá 
preferência no recebimento de recursos relacionados 
aos programas de segurança pública. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
13. O fortalecimento das ações de enfrentamento ao 
uso  de  crack  e  outras  drogas  ilícitas  envolve  a 
estruturação,  a  integração,  a  articulação  e  a 
ampliação  das  ações  voltadas  à  prevenção  do  uso  e 
ao  tratamento  dos  usuários,  mas  não  contempla  a 
ampliação das redes de atenção à saúde em benefício 
do usuário, haja vista o dever do poder público de dar 
tratamento igualitário a toda a comunidade. 
( 
) Errado 
( 
) Certo   
 

9 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
http://migre.me/gWG8R 
14. MPE‐MS 2013 ‐ FGV 

 
A  tabela  fornece  dados  relativos  ao  processo  de 
urbanização no  Brasil,  na  segunda  metade  do  século 
XX. Sobre esse processo, é correto afirmar que 
a)  em  meados  do  século  XX,  o  Brasil  tornou‐se  um 
país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população 
passou a residir nas cidades. 
b) a região Nordeste apresenta o mais baixo grau de 
urbanização  do  país,  em  parte  por  ter  sido  inserida 
tardiamente na dinâmica econômica industrial. 
c)  as  regiões  Sudeste  e  Sul,  graças  à  imigração 
europeia,  dobraram  seus  índices  de  urbanização 
entre 1950 e 2000. 
d)  o  processo  acelerado  de  urbanização  permitiu  ao 
Brasil  se  aproximar  de  um  modelo  de  economia 
desenvolvida,  diminuindo  os  contrastes  entre  as 
regiões. 
e)  na  região  Centro‐Oeste,  a  urbanização  acelerada 
foi  fruto  do  crescimento  da  agropecuária, 
majoritariamente baseada na pequena propriedade e 
no trabalho familiar. 
 
DEPEN 2013 ‐ CESPE 
A  Polícia  Federal  prendeu  o  traficante  colombiano 
conhecido  como  El  Índio  no  Aeroporto  Internacional 
do  Galeão,  no  Rio  de  Janeiro.  Ele  é  procurado  na 
Colômbia sob a acusação de comércio de drogas e de 
ter  corrompido  um  juiz  para  ficar  livre  de  processo 
penal. 
O  Estado  de  S.Paulo,  4/6/2013,  p.  A15  (com 
adaptações).  
Tendo  o  texto  acima  como  referência  inicial,  e 
considerando os múltiplos aspectos relativos ao tema 
por ele abordado, julgue os itens seguintes. 
 
15.  A  prisão  mencionada  no  texto  ganhou  maior 
repercussão na mídia devido ao fato de El Índio ser o 
primeiro  criminoso  de  projeção  internacional  a 
buscar abrigo no Brasil. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 

16.  Segundo  especialistas  em  segurança  pública,  o 
fato de o Brasil se recusar a participar da Interpol, a 
polícia  internacional,  dificulta  a  prisão  de  criminosos 
de  alta  periculosidade  no  país,  a  exemplo  de 
poderosos narcotraficantes. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
17. O narcotráfico é uma das expressões mais visíveis 
do  crime  organizado,  o  qual,  identificando‐se  com  a 
realidade  mundial  contemporânea  em  que  está 
inserido, também procura agir de forma globalizada. 
( 
) Certo   
( 
) Errado 
 
18. COREN‐MA 2013 ‐ IDECAN 
Integrante  da  CPI  do  tráfico  de  pessoas,  a  senadora 
Ângela  Portela  (PT  –  RR)  apresentou,  em  novembro 
de  2012,  no  plenário  do  Senado,  dados  da  ONU 
(Organização  das  Nações  Unidas)  que  apontam  a 
existência de 241 rotas do tráfico no país, sendo 110 
relacionadas  ao  tráfico  interno  e  131,  ao  tráfico 
internacional. A maior parte das rotas está na região. 
a) Sul.  
b) Norte.  
c) Sudeste. 
d) Nordeste.  
e) Centro‐Oeste. 
 
19. MPE‐MS 2013 ‐ FGV 
O  Brasil  tem,  nas  últimas  décadas,  reivindicado  um 
assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  na 
Organização das Nações Unidas ‐ ONU. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta. 
a) A impotência da ONU, diante da invasão militar do 
Iraque pelos EUA, levou países como o Brasil, a China, 
a Índia e a Alemanha pleitear uma vaga permanente 
no Conselho de Segurança.  
b) Apesar da falta de apoio dos EUA, a reivindicação 
brasileira  para  participar como  membro  permanente 
no Conselho de Segurança contou com o aval regional 
do  México  e  da  Argentina,  que  reconhecem  a 
hegemonia brasileira na América Latina. 
c)  A  participação  do  Brasil  na  Missão  das  Nações 
Unidas  para  a  estabilização  no  Haiti  (MINNUSTAH), 
com  a  invasão  militar  da  ilha,  contribuiu  para 
sustentar o projeto brasileiro de reforma do Conselho 
de Segurança. 
d)  Em  2011,  o  Brasil  insistiu  na  candidatura  a  um 
assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  da 
ONU,  mas  se  isso  não  se  concretizasse,  o  Brasil 
deveria passar a ocupar um assento rotativo. 
e)  O  Brasil  sustenta  suas  aspirações  a  um  assento 
permanente  no  Conselho  de  Segurança  nas 
dimensões  de  sua  economia,  na  sua  estabilidade 

10 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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política, na sua participação nos processos decisórios 
multilaterais  e  na  sua  experiência  no  Conselho  de 
Segurança. 
 
20. UERJ 2013 
Orçamento militar da China 
(US$ bilhões) 

 
Maiores gastos militares no mundo em 2010 
(US$ bilhões) 

 
Adaptado de militaryphotos.net 
 
O  gasto  militar  é  um  dos  indicadores  do  poder  dos 
países no cenário internacional em um dado contexto 
histórico.  
Com  base  na  análise  dos  dois  gráficos,  pode‐se 
projetar  a  seguinte  alteração  na  atual  ordem 
geopolítica mundial: 
(A) eliminação de conflitos atômicos 
(B) declínio da supremacia europeia 
(C) superação da unipolaridade bélica 
(D) padronização de tecnologias de defesa 
 
21. FUNDUNESP 2013 ‐ VUNESP 
O Ministério da Justiça ofereceu o envio de tropas da 
Força  Nacional  de  Segurança  Pública  e  das  Polícias 

Federal e Rodoviária para ajudar (...) a debelar a onda 
de  violência  que  voltou  a  atingir  várias  regiões  do 
Estado. A ajuda federal ficou acertada em reunião, na 
tarde  desta  quarta‐feira,  entre  o  ministro  da  Justiça, 
José  Eduardo  Cardozo,  e  o  governador  catarinense, 
Raimundo Colombo (PSD). 
(http://br.noticias.yahoo.com/governo‐federal‐
oferece‐tropas‐...‐224600323.html) 
06/12/2013 
O estado ao qual a notícia se refere é 
a) Pará. 
b) Bahia. 
c) Rondônia. 
d) Santa Catarina. 
e) Mato Grosso do Sul. 
 
22. SAP‐SP 2013 ‐ VUNESP 
No primeiro dia dos ataques foram 4 ocorrências. No 
segundo  dia,  16.  No  terceiro,  14.  Desde  a  tarde  de 
segunda‐‐  ‐feira  (12.11),  Santa  Catarina  registra 
ataques  a  ônibus,  bases  da  Polícia  Militar  e  Civil  e 
veículos  particulares  em  pelo  menos  16 cidades.  Até 
esta segunda (19.11), 58 ocorrências desse tipo foram 
registradas. 
(http://g1.globo.com/sc/santa‐catarina/noticia/2012/
11/ cronologia‐dos‐ataques.html. Adaptado)  
Autoridades do estado investigam a hipótese de que 
as ações criminosas estejam relacionadas 
a)  à  transferência  de  importante  traficante  para  a 
segurança máxima. 
b)  à  operação  Condor  que  desbaratou  várias 
quadrilhas no estado. 
c) ao bloqueio de sinal de celular dentro de presídios 
catarinenses. 
d)  às  denúncias  de  maus‐tratos  em  presídios  do 
estado. 
e) à disputa de poder entre facções dos presídios. 
 
GABARITO 
1: E ‐ 2: E ‐ 3: C ‐ 4: E ‐ 5: E ‐ 6: C ‐ 7: E ‐ 8: E ‐ 9: C ‐ 10: 
E ‐ 11: C ‐ 12: C ‐ 13: E ‐ 14: B ‐ 15: E ‐ 16: E ‐ 17: C ‐ 
18: B ‐ 19: E ‐ 20: C ‐ 21: D ‐ 22: D 

11 
 
ATUALIDADES 
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL 
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PARA ADQUIRIR A 
APOSTILA 
COMPLETA COM 
MAIS DE 100 
PÁGINAS E MAIS 
DE 200 QUESTÕES 
COM GABARITO, 
ACESSE  
 
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12 
 

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Concurso Polícia Federal: Entenda o programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro

  • 2. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  ÍNDICE    SEGURANÇA ....................................................................................................... 2  TRANSPORTES .................................................................................................... 11  POLÍTICA ............................................................................................................ 22  ECONOMIA ........................................................................................................ 32  SOCIEDADE ........................................................................................................ 43  EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 54  SAÚDE ............................................................................................................... 59  CULTURA ........................................................................................................... 67  TECNOLOGIA ..................................................................................................... 75  ENERGIA ............................................................................................................ 83  RELAÇÕES INTERNACIONAIS .............................................................................. 92  DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECOLOGIA ................................................ 116                    2  
  • 3. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  SEGURANÇA    ENTENDA O TÓPICO    Três  anos  de  UPPs  no  Rio:  Entenda  os  avanços  e  desafios do programa  Júlia Dias Carneiro  19/12/2011  BBC (http://migre.me/gGoQI)  Iniciado  há  três  anos,  programa  ainda  enfrenta  problemas e desafios  O programa que leva Unidades de Polícia Pacificadora  (UPPs) para favelas cariocas completa três anos nesta  segunda‐feira  e,  embora  tenha  tido  avanços  importantes  em  2011,  ainda  enfrenta  problemas  e  desafios.  Este  último  ano  foi  marcado  pela  entrada  do  programa  na  Rocinha  e  na  Mangueira,  duas  comunidades  que  eram  importantes  centros  de  distribuição de drogas na cidade.  Apesar  dos  avanços,  os  complexos  do  Alemão  e  da  Penha  permanecem  ocupados  pelo  Exército,  uma  situação provisória que já se estende há mais de um  ano.  O  ano  também  foi  marcado  por  denúncias  de  corrupção  entre  policiais  da  UPP  do  Morro  dos  Prazeres e do Escondidinho, em Santa Teresa.  As  UPPs  viraram  a  principal  bandeira  do  governo  de  Sérgio  Cabral  (PMDB)  e  são  um  item‐chave  de  sua  política  de  segurança  pública.  A  primeira  foi  implantada  no  Morro  Santa  Marta,  em  Botafogo,  bairro da zona sul, em 19 de dezembro de 2008.  Fazendo  um  balanço  dos  três  anos  de  projeto,  o  secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano  Beltrame,  diz  que  ainda  há  muito  trabalho  para  se  fazer, mas considera os resultados "animadores".  "Podemos  destacar  a  queda  dos  índices  de  violência  em todas as comunidades que contam com Unidades  de  Polícia  Pacificadora.  Com  as  UPPs,  1  milhão  de  pessoas  voltaram  a  ter  o  direito  de  dormir  em  paz",  diz Beltrame em declaração enviada à BBC Brasil por  sua assessoria.  Saiba mais sobre o funcionamento do programa:  O que são as UPPs?  São  unidades  de  policiamento  comunitário  permanentes,  instaladas  em  favelas  do  Rio  para  acabar com o domínio do tráfico armado sobre esses  territórios. Elas são construídas após a ocupação das  comunidades por forças de segurança.  As  UPPs  são  uma  espécie de  batalhão  com  sede  fixa  dentro  da  comunidade.  O  modelo  dá  preferência  ao  emprego  de  policiais  militares  (PMs)  recém‐ formados,  contando  serem  policiais  "sem  vícios",  como afirmou o secretário de Segurança Pública José  Mariano Beltrame.  Segundo  o  governo  fluminense,  o  modelo  de  policiamento  promove  a  aproximação  entre  a  população  e  a  polícia  e  o  fortalecimento de  políticas  sociais nas comunidades.  Qual é a extensão das UPPs na cidade do Rio?  De  dezembro  de  2008  para  cá,  18  UPPs  foram  instaladas  em  favelas  do  município  do  Rio.  Algumas  abrangem mais de uma favela.  Hoje,  segundo  a  Secretaria  de  Segurança  Pública  (Seseg‐RJ), as unidades contemplam 68 comunidades  e beneficiam 315 mil moradores diretamente, e mais  1 milhão de moradores de bairros vizinhos.  Qual é o cronograma para os próximos anos?  De acordo com a Seseg‐RJ, a meta é instalar 40 UPPs  no  Rio  até  2014,  ano  de  realização  da  Copa  do  Mundo. Com este número, 165 comunidades estarão  cobertas pelo programa, nas quais moram 1,5 milhão  de pessoas.  Quais  foram  os  principais  avanços  promovidos  neste  ano?  A  ocupação  mais  emblemática  neste  ano  foi  a  da  Rocinha, no início de novembro, dias após a prisão do  chefe do tráfico local, Antônio Bonfim Lopes, o Nem.  A  operação  era  cercada  de  expectativa,  já  que  a  Rocinha era o principal centro distribuidor de drogas  e  o  maior  território  controlado  pelo  tráfico  na  zona  sul do Rio. A favela tem 70 mil habitantes estimados  pelo  IBGE,  mas  mais  de  180  mil  estimados  pela  associação de moradores local.  Na  mesma  ocasião,  a  polícia  ocupou  o  Vidigal  e  a  Chácara  do  Céu,  também  em  São  Conrado.  As  três  comunidades  estão  ainda  na  fase  de  estabilização  e  só receberão UPPs no ano que vem.  De acordo com Seseg, o Vidigal deve ser o primeiro a  receber  a  sede  permanente,  no  início  de  janeiro.  A  unidade  mais  recente  instalada  no  Rio  foi  a  da  Mangueira, na zona norte, no início de novembro.  Quais  foram os  principais  desafios enfrentados  neste  ano?  Apesar  de  terem  sido  ocupados  por  forças  de  segurança  em  novembro  de  2010,  os  complexos  do  Alemão  e  da  Penha,  na  zona  norte,  ainda  não  receberam  UPPs  e  permanecem  ocupados  por  cerca  de 1,6 mil soldados do Exército.  Há relatos de conflitos com a população por causa da  presença  prolongada  dos  militares.  Inicialmente,  a  permanência era prevista até outubro deste ano, mas  foi  prorrogada  até  junho  de  2012  em  um  acordo  do  governo estadual com o Ministério da Defesa.  3  
  • 4. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  A Seseg‐RJ está formando novas turmas de policiais e  deve  instalar  UPPs  com  2,2  mil  homens  no  local  até  junho de 2012.  Além do desgaste relatado por moradores, a Força de  Pacificação  do  Exército  enfrentou  um  contra‐ataque  do  tráfico  na  véspera  do  feriado  de  7  de  setembro,  quando  bandidos  dispararam  tiros  em  direção  a  postos militares, levando a segurança a ser reforçada.  O  programa  enfrentou  outro  baque  na  cidade  em  meados  de  setembro,  quando  um  jornal  denunciou  um  esquema  de  pagamento  de  propina  por  traficantes  a  policiais  da  UPP  dos  morros  da  Coroa,  Fallet  e  Fogueteiro,  em  Santa  Teresa.  Os  policiais  foram afastados.  Quais os principais argumentos a favor do modelo?  Defensores do modelo dizem que ele permitiu que as  comunidades  pacificadas  deixassem  de  ser  subjugadas por narcotraficantes e contassem com um  policiamento  menos  agressivo  e  mais  próximo  da  população.  Comunidades onde já existem UPPs  ‐ Santa Marta (Botafogo – zona sul)  ‐ Cidade de Deus (Jacarepaguá – zona oeste)  ‐ Jardim Batam (Realengo – zona oeste)  ‐ Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme – zona sul)  ‐  Pavão‐Pavãozinho  e  Cantagalo  (Copacabana  e  Ipanema – zona sul)  ‐ Tabajaras e Cabritos (Copacabana – zona sul)  ‐ Providência (Centro)  ‐ Borel (Tijuca – zona norte)  ‐ Andaraí (Tijuca)  ‐ Formiga (Tijuca)  ‐ Salgueiro (Tijuca)  ‐ Turano (Tijuca)  ‐ Macacos (Vila Isabel)  ‐ São João, Matriz e Quieto (Engenho Novo, Sampaio  e Riachuelo)  ‐  Coroa,  Fallet  e  Fogueteiro  (Rio  Comprido  –  zona  norte)  ‐ Escondidinho e Prazeres (Santa Teresa)  ‐ São Carlos (Estácio – zona norte)  ‐ Mangueira (zona norte)  Os  índices  de  criminalidade  nas  comunidades  e  nos  bairros  vizinhos  apresentaram  queda  após  a  implantação  das  UPPs.  Elas  vêm  sendo  acompanhadas  de  valorização  imobiliária  tanto  nas  favelas quanto nas edificações a seu redor.  A  entrada das  UPPs  também  favorece  a melhoria  de  serviços básicos nas comunidades, como sistemas de  abastecimento  de  água,  redes  de  esgoto  e  coleta  de  lixo, bem como a regularização da rede elétrica, de TV  e de telefonia, reduzindo a adoção de “gatos”.  As  UPPs  também  atraíram  projetos  sócio‐culturais  e  de capacitação profissional para a população local.  Quais  são  as  críticas  mais  comuns  feitas  ao  programa?  Críticos do modelo dizem que ele simplesmente força  o  deslocamento  dos  traficantes  para  outras  favelas,  que  podem  se  tornar  novos  bastiões  do  tráfico  e  da  violência.  Teme‐se  que  isso  agrave  as  diferenças  entre  as  regiões  mais  ricas  do  Rio  e  as  periferias,  concentrando o  crime  nas  regiões  mais  afastadas  do  Centro e da zona sul.  O  cinturão  de  segurança  composto  pelas  UPPs  até  agora  privilegia  bairros  da  zona  sul,  onde  estão  as  principais atrações turísticas do Rio, e as regiões onde  serão realizados os jogos da Copa de 2014 e 2016.  Também  se  questiona  se  as  UPPs  serão  sustentáveis  em  grande  escala.  Embora  se  preveja  a  implantação  de 40 UPPs até 2014, o Rio tem mais de 600 favelas,  de acordo com o Instituto Pereira Passos (IPP).  Teme‐se ainda que a ausência de narcotraficantes nas  favelas possa abrir espaço para a formação de milícias  nestes locais.  Por fim, críticos dizem que o modelo de policiamento  cerceia,  em  alguns  casos,  a  vida  comunitária  das  favelas pacificadas, restringindo, por exemplo, festas  e bailes funk.    Mapa da Violência 2013: Brasil mantém taxa de 20,4  homicídios por 100 mil habitantes  Alagoas,  Maranhão,  Espírito  Santo,  Pará  e  Bahia  são  os estados com os piores índices de violência  Jailton Carvalho  6/03/13  GLOBO (http://migre.me/gOxUF)    O  Mapa  da  Violência  2013  ‐  Mortes  Matadas  por  Armas de Fogo, divulgado nesta quarta‐feira, informa  que  36.792  pessoas  foram  assassinadas  a  tiros  em  2010.  O  número  é  superior  aos  36.624  assassinatos  4   
  • 5. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de  20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior  marca  entre  100  nações  com  estatísticas  consideradas  relativamente  confiáveis  sobre  o  assunto.  Entre  os  estados  que  apresentaram  as  mais  altas  taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito  Santo  com  39,4,  Pará  com  34,6,  Bahia  com  34,4  e  Paraíba  com  32,8.  Pará,  Alagoas,  Bahia  e  a  Paraíba  estão  entre  os  cinco  estados  também  que  mais  sofreram com o aumento da violência na década. No  Pará,  o  número  de  assassinatos  aumentou  307,2%,  Alagoas  215%,  Bahia  195%  e  Paraíba  184,2%.  Neste  grupo  está  ainda  o  Maranhão  com  a  disparada  da  matança em 282,2% entre o ano 2000 e 2010.  O Rio de Janeiro aparece em 8º lugar no ranking dos  estados  mais  violentos  com  uma  taxa  de  26,4.  O  estudo mostra, no entanto, que o número de mortes  por armas de fogo está em declínio. De 2000 a 2010,  os  assassinatos  a  tiros  no  Rio  caíram  43,8%.  Em  São  Paulo a queda foi ainda maior, 67,5%, e o estado viu a  taxa de homicídio baixar 9,3%. O estado, que no início  da  década  passada  estava  entre  os  seis  mais  violentos,  aparece  desta  vez  na  24º  posição,  atrás  apenas de Santa Catarina, Roraima e Piauí.  Entre  as  capitais  mais  violentas  estão  Maceió,  a  primeira  da  lista  com  94,5  homicídios  por  100  mil  habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de  71,6,  Vitória  com  60,7,  Salvador  com  59,6  e  Recife  com  47,8.  São  taxas  bem  acima  da  média  nacional,  20,4,  e  dos  níveis  considerados  toleráveis  pela  ONU,  que  giram  em  torno  de  10  homicídios  por  100  mil.  Com uma taxa de 23,5, o Rio aparece em 19º lugar na  lista. A cidade de São Paulo apresentou taxa de 10,4 e  está na 25ª colocação.  Para  Júlio  Jacobo  Waiselfisz,  coordenador  do  Mapa  da  Violência  2013,  a  declarada  priorização  da  segurança  pública  por  governadores  e  iniciativas  do  governo  federal  tais  como  a  campanha  do  desarmamento  não  foram  suficientes  para  forçar  a  queda dos índices de violência na primeira década do  século  XXI.  Do  ano  2.000,  segunda  metade  do  governo  do  ex‐presidente  Fernando  Henrique  Cardoso,  até  o  fim  do  segundo  mandato  do  ex‐ presidente  Luiz  Inácio  Lula  da  Silva,  2010,  foi  registrada  uma  taxa  de  aproximadamente  20  homicídios  com  armas  de  fogo  por  100  mil  habitantes.  — Não tenho elementos para julgar (a correção) das  políticas  de  segurança.  Mas  se  está  havendo  alto  índice  de  violência,  nossas  políticas  não  são  suficientes — comenta Jacobo.  O  estudo  confirma  ainda  a  "nacionalização"  dos  homicídios e duas diferentes tendências da violência.  O número de assassinatos a tiros tem aumentado em  áreas  tradicionalmente  hospitaleiras  do  Norte  e  do  Nordeste e diminuído no Sudeste, a partir de avanços  registrados  em  São  Paulo  e  no  Rio  de  Janeiro.  Dos  cinco  estados  mais  violentos  do  país  em  2010,  três  estão  na  região  Nordeste:  Alagoas,  Bahia  e  Paraíba.  Quatro das cinco cidades  com  os  piores dados  estão  no litoral da região: Maceió, João Pessoa, Salvador e  Recife.  Para  Jacobo,  a  escalada  da  violência  em  cidades  e  estados  do  Nordeste  não  significa  que  está  havendo  uma  "nordestinização"  da  matança.  Para  ele,  o  que  está  havendo  é  a  expansão  em  âmbito  nacional  da  criminalidade.  As  mortes  violentas,  que  antes  de  concentravam em grandes centros urbanos como São  Paulo  e  Rio,  estão  se  espalhando  pelo  país.  O  movimento  acompanharia  a  desconcentração  industrial  e  os  deslocamentos  populacionais  ligados  às atividades econômicas.  —  Não  dá  para  dizer  que  está  havendo  uma  nordestinização da violência. A violência tem crescido  também no Paraná, em Santa Catarina e no entorno  de Brasília — disse Jacobo.  Santa  Catarina  sofreu  aumento  de  homicídios  de  44,5% na década, embora ainda permanece com taxa  de  8,5  homicídios  por  grupos  de  100  mil.  O  Distrito  Federal, com uma taxa de 25,3 por 100 mil, está em  9º  lugar  no  ranking  de  assassinatos  com  armas  de  fogo.  O  Mapa  da  Violência  apresenta  o  ranking  de  homicídios  das  cidades  com  mais  de  20  mil  habitantes.  Entre  as  cinco  cidades  mais  perigosas  do  país  estão:  Simões Filho, na Bahia, com taxa de 141,5 homicídios  por  100  mil  habitantes;  Campina  Grande  do  Sul,  no  Paraná, com 107,0, Lauro de Freitas (BA) com 106,6,  Guaíra  com  103,9,  e Maceió com  91,6.  São  números  piores  que  o de  Medellin  e  Bogotá,  na  Colômbia,  no  auge do poder do narcotráfico de Pablo Escobar. Para  Jacomo,  a  onda  de  violência  em  algumas  cidades  e  estados  brasileiros  também  estaria  ligada  ao  narcotráfico,  ao  crime  organizado  e  a  grande  quantidade de armas em circulação.  Pelo  estudo,  70%  dos  homicídios  no  país  são  cometidos com armas de fogo. Uma explicação seria  a  disseminação  da  cultura  da  violência.  Segundo  o  pesquisador,  muitos  homicídios  resultam  dos  chamados  conflitos  de  proximidade.  São  desentendimentos  em  que  uma  das  partes,  ao  invés  de tentar eliminar o conflito, mata o oponente.    5   
  • 6. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  Homicídios  de  jovens  crescem  326,1%  no  Brasil,  mostra Mapa da Violência  Carolina Sarres  18/07/2013  AGÊNCIA BRASIL (http://migre.me/gOy12)  A violência contra os jovens brasileiros aumentou nas  últimas  três  décadas  de  acordo  com  o  Mapa  da  Violência  2013:  Homicídio  e  Juventude  no  Brasil,  publicado  hoje  (18)  pelo  Centro  de  Estudos  Latino‐ Americanos  (Cebela),  com  dados  do  Subsistema  de  Informação  sobre  Mortalidade  (SIM),  do  Ministério  da Saúde. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais  e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou  suicídio  –  cresceram  207,9%.  Se  forem  considerados  só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. Do total  de 46.920 mortes na faixa etária de 14 a 25 anos, em  2011,  63,4%  tiveram  causas  violentas  (acidentes  de  trânsito, homicídio ou suicídio). Na década de 1980, o  percentual era 30,2%.  “Hoje,  com  grande  pesar,  vemos  que  os  motivos  ainda  existem  e  subsistem,  apesar  de  reconhecer  os  avanços  realizados  em  diversas  áreas.  Contudo,  são  avanços  ainda  insuficientes  diante  da  magnitude  do  problema”, conclui o estudo.  O  homicídio  é  a  principal  causa  de  mortes  não  naturais  e  violentas  entre  os  jovens.  A  cada  100  mil  jovens, 53,4 assassinados, em 2011. Os crimes foram  praticados  contra  pessoas  entre  14  e  25  anos.  Os  acidentes  com  algum  tipo  de  meio  de  transporte,  como  carros  ou  motos,  foram  responsáveis  por  27,7  mortes no mesmo ano.  Segundo  o  mapa,  o  aumento  da  violência  entre  pessoas  dessa  faixa  etária  demonstra  a  omissão  da  sociedade e do Poder Público em relação aos jovens,  especialmente os que moram nos chamados polos de  concentração de mortes, no interior de estados mais  desenvolvidos; em zonas periféricas, de fronteira e de  turismo predatório; em áreas com domínio territorial  de  quadrilhas,  milícias  ou  de  tráfico  de  drogas;  e  no  arco do desmatamento na Amazônia que envolve os  estados  do  Acre,  Amazonas,  de  Rondônia,  Mato  Grosso, do Pará, Tocantins e Maranhão.  De acordo com o estudo, a partir “do esquecimento e  da omissão passa‐se, de forma fácil, à condenação” o  que  representa  “só  um  pequeno  passo  para  a  repressão e punição”. O autor do mapa, Julio Jacobo  Waiselfisz,  explicou  à  Agência  Brasil  que  a  transição  da década de 1980 para a de 1990 causou mudanças  no  modelo  de  crescimento  nacional,  com  uma  descentralização  econômica  que  não  foi  acompanhada  pelo  aparato  estatal,  especialmente  o  de segurança pública. O deslocamento dos interesses  econômicos das grandes cidades para outros centros  gerou  a  interiorização  e  a  periferização  da  violência,  áreas não preparadas para lidar com os problemas.  “O  malandro  não  é  otário,  não  vai  atacar  um  banco  bem protegido, no centro da cidade. Ele vai aonde a  segurança  está  atrasada  e  deficiente,  gerando  um  novo  desenho  da  violência.  Não  foi  uma  migração  meramente  física,  mas  de  estruturas”,  destacou  Waiselfisz.  Nos  estados  e  capitais  em  que  eram  registrados  os  índices mais altos de homicídios, como em São Paulo  e  no  Rio  de  Janeiro,  houve  redução  significativa  de  casos,  devido  aos  investimentos  na  área.  São  Paulo,  atualmente,  é  a  capital  com  a  maior  queda  nos  índices  de homicídios  de  jovens  nos  últimos  15  anos  (‐86,3%).  A  Região  Sudeste  é  a  que  tem  o  menor  percentual  de  morte  de  jovens  por  causas  não  naturais e violentas (57%).  Em  contraponto,  Natal  (RN),  considerado  um  novo  polo  de  violência,  é  a  capital  que  registrou  o  maior  crescimento de homicídios de pessoas entre 15 e 24  anos  –  267,3%.  A  região  com  os  piores  índices  é  a  Centro‐Oeste,  com  69,8%  das  pessoas  nessa  faixa  etária mortas por homicídio.  O  percentual  de  mortes  de  jovens  por  causas  violentas registrado em 2011 é 63,4%, de um total de  46.920  óbitos,  e  não  73,2%,  de  um  total  de  34,5  milhões, como o texto informava.  Na versão anterior da matéria, o percentual de 52,9%  se referia a mortes por causas externas (não naturais)  na  década  de  80,  não  especificamente  provocadas  por fatores relacionados à violência, que representam  30,2%.  Além disso, São Paulo é a capital com a maior queda  nos  índices  de  homicídios  de  jovens  nos  últimos  15  anos, e não o estado.    Focos de conflitos no mundo   Eduardo de Freitas  MUNDO EDUCAÇÃO (http://migre.me/gOydZ)  No  mundo  existem  regiões  que  vivem  intensos  conflitos  oriundos  de  vários  motivos,  como  luta  por  territórios,  pela  independência,  por  questões  religiosas, recursos minerais, entre outros.  Em  todos  os  continentes  é  possível  identificar  focos  de tensão que colocam em risco a paz daqueles que  vivem  nos  locais  que  estão  envolvidos  em  uma  das  questões acima.  Europa   No continente europeu, um dos principais motivos de  conflitos  é  a  questão  do  povo  basco.  O  povo  basco  está  distribuído  no  nordeste  da  Espanha  e  sudoeste  da França. Essa etnia luta pela independência política  e  territorial  há  pelo  menos  40  anos.  Os  bascos  6   
  • 7. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  correspondem  a  um  grupo  social  de  origem  não  identificada  e  que  provavelmente  teria  chegado  à  península Ibérica há 2000 anos. Em todo esse tempo,  as  nações  que  estão  subordinadas  preservaram  seus  principais  elementos  culturais,  como  a  língua  (euskara ou vasconço), costumes e tradições.  A  partir  desse  fato,  no  ano  de  1959,  foi  criado  um  movimento  com  ideias  socialistas  e  separatistas  denominado  de  ETA  (Euskadi  ta  Askatsuna  ou  Pátria  Basca  e  Liberdade).  Com  o  surgimento  desse  grupo  tiveram  início  os  atentados,  sobretudo,  às  autoridades.  A  Irlanda  do  Norte  (Ulster)  integra  o  Reino  Unido  e  por esse motivo as decisões são geradas em Londres.  No caso da Irlanda do Norte, o que acontece é a luta  entre católicos e protestantes. Os católicos lutam há  pelo  menos  30  anos  em  busca  da  unificação  com  a  República  da  Irlanda  e  se  opõem  aos  protestantes,  que  são  a  maioria  e  querem  permanecer  subordinados  ao  Reino  Unido.  O  grupo  responsável  pelas ações é formado pela parte católica que criou o  Ira  (Exército  Republicano  Irlandês).  Esse  exército  realiza  diversos  atos  terroristas,  pois  existe  uma  grande intolerância por parte dos grupos religiosos.  Outro  caso  de  focos  de  conflitos  no  continente  europeu  tem  relação  com  a  península  balcânica.  O  desconforto  ou  descontentamento  nesse  caso  diz  respeito  às  questões  étnicas,  uma  vez  que  estão  inseridas  na  região  diversas  origens  de  povos,  como  os  sérvios,  croatas,  eslovenos,  montenegrinos,  macedônios,  bósnios  e  albaneses.  As  divergências  contidas  entre  esses  povos  são  desenvolvidas  ao  longo  de  muito  tempo.  O  que  provoca  tensão  nessa  região é a temática nacionalista e étnica.  África   No continente africano, o que motiva os conflitos é o  modo  pelo  qual  o  continente  foi  dividido.  Antes  da  chegada  dos  europeus,  os  africanos  viviam  em  harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso  não gerava instabilidade. No processo de colonização,  os  países  europeus  se  reuniram  em  Berlim,  em  uma  Conferência, para definir a divisão do espaço africano  para  que  esse  fosse  administrado  e  explorado  pelas  nações  envolvidas  na  reunião.  Mas  as  fronteiras  impostas  pelos  europeus  não  levaram  em  conta  as  disparidades  étnicas  existentes  no  continente.  Esse  ato  equívoco  provocou  a  separação  de  grupos  aliados,  “união”  de  grupos  rivais  e  assim  por  diante.  Ao  serem  agrupados  de  forma  desordenada  e  sem  analisar  a  estrutura  social,  cultural  e  religiosa,  promoveu‐se  uma  grande  instabilidade  em  vários  pontos da África.  Ásia   Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado  no  Oriente  Médio,  mais  precisamente  no  confronto  entre  árabes  e  israelenses.  É  comum  observar  nas  páginas  de  jornal,  revistas  e  meios  de  comunicação  em  massa  os  conflitos  armados  entre  palestinos  e  israelenses.  Geralmente  são  desenvolvidos  por  meio  de  ataques  terroristas,  atentados,  homens‐bomba,  entre  outros  ?  eventos  sempre  marcados  por  um  elevado nível de violência.  No  Iraque,  as  divergências  estão  ligadas  às  questões  religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é  protagonista  de  confrontos  com  o  Irã  e  o  Kuwait,  além da divergência eterna com os Estados Unidos.  Outra questão territorial e com ideais separatistas é a  respeito  do  povo  curdo,  que  corresponde  a  uma  nação  sem  pátria.  Sua  população  é  de  aproximadamente  25  milhões  de  pessoas  que  estão  distribuídas  em  grande  parte  da  Turquia,  Iraque,  Irã,  Armênia e Síria ? esses últimos em grupos menores. A  partir  dos  anos  1980  teve  início  o  movimento  separatista  curdo  na  Turquia  ?  a  luta  entre  os  rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de  pelo menos 40.000 mortes.  Em  território  afegão,  a  instabilidade  política  está  presente há décadas e é promovida pela religião: 20%  da  população  é  xiita  e  80%  sunita.  Além  disso,  existem  as  divergências  e  rivalidades  entre  as  tribos  nativas,  promovendo  um  elevado  número  de  refugiados  (aproximadamente  3,5  milhões  de  pessoas).  Existe  ainda  no  continente  asiático  um  grande  confronto  entre  Índia  e  Paquistão,  foco  de  tensão  impulsionado  pela  intolerância  entre  mulçumanos  e  hindus,  na  região  da  caxemira,  no  norte  da  Índia  e  nordeste  do  Paquistão,  área  que  integra  o  território  indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses.  A  Chechênia  é  um  pequeno  território  de  religião  mulçumana  que  se  tornou  independente  da  Rússia,  no  ano  de  1991.  O  governo  russo  não  aceitou  essa  iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos.  Existe  também  a  questão  entre  a  China  e  o  Tibet.  Conflito  que  teve  início  quando  a  China  se  tornou  socialista, no ano de 1949 e quando, no ano seguinte,  esse  país  integrou  ao  seu  território  o  Tibet,  que  possui  uma  restrita  autonomia.  Na  busca  por  uma  independência  total,  os  monges  budistas,  sempre  liderados  pelo  líder  espiritual  Dalai  Lama,  se  rebelaram  contra  os  chineses.  No  entanto,  essa  iniciativa foi reprimida pelo exército chinês.  A  Indonésia  é  um  país  constituído  por  um  enorme  arquipélago  integrado  por  cerca  de  17.000  ilhas  e  abriga  uma  população  estimada  de  215  milhões  de  habitantes, desse total muito são de etnias e religiões  7   
  • 8. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos  rivais e automaticamente confrontos armados.  América do Sul  O ponto da América do Sul com maior instabilidade é  a  Colômbia,  uma  vez  que  nesse  país  existe  um  movimento  de  guerrilheiros  denominados  de  FARC  (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além  do Exército de Libertação Nacional (ELN). Ambas têm  forte  ligação  com  a  produção  de  cocaína  e  com  o  narcotráfico.  Esses  grupos  atuam  exercendo  influência  de  um  estado  paralelo,  cometem  assassinatos, atentados, sequestros, etc.     PARA SABER MAIS SOBRE SEGURANÇA  Mapa da violência: www.mapadaviolencia.org.br  Os  números  da  violência  nos  estados  (GLOBO):  http://migre.me/gOy9R    QUESTÕES SOBRE SEGURANÇA  TRT 10ª 2013 ‐ CESPE  Primeiro  vieram  as  ONGs.  Depois,  as  unidades  de  polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de  comunicação  digital  chegarem  às  favelas  do  Rio  de  Janeiro.  E  a primeira  delas  está  funcionando  a  pleno  vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a  agência emprega o conhecimento tecnológico e social  dos  jovens  dos  morros  e  ajuda  na  formação  profissional deles. O Estado de S.Paulo, caderno Link,  7/1/2013,  p.  L6  (com  adaptações).  Tendo  o  fragmento  de  texto  acima  como  referência  inicial  e  considerando a amplitude do tema por ele focalizado,  julgue os itens subsequentes.  1.  O  texto  enfatiza  a  solitária  intervenção  do  poder  público  em  favelas  cariocas,  por  meio  de  uma  força  policial especialmente preparada para pacificar áreas  convulsionadas  pela  violência  e  pela  ação  do  crime  organizado, já que setores da sociedade civil ainda se  encontram desprovidos de meios para também atuar  nessas regiões.  (  ) Errado  (  ) Certo      2.  Embora  estejam  disseminadas  em  áreas  urbanas  mais  carentes,  as  escolas  públicas  de  tempo  integral  fracassaram  no  intento  de  atrair  jovens  para  o  sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas  profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa  fácil  para  os  grupos  criminosos,  que  os  contratam  a  peso de ouro.  (  ) Certo    (  ) Errado    3.  Nas  últimas  décadas,  ampliou‐se  consideravelmente  o  quadro  de  violência  em  áreas  periféricas  dos  grandes  centros  urbanos.  Esse  fenômeno,  presente  em  muitos  países,  adquiriu  especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐ se  pela  ausência  ou  pela  presença  excessivamente  tímida  do  poder  público  nas  comunidades,  o  que  contribui  para  o  fortalecimento  da  ação  de  grupos  criminosos nelas instalados.  (  ) Certo    (  ) Errado    4. DPE‐SP 2013 ‐ FCC  Diariamente, os meios de comunicação nos informam  sobre  assaltos,  assassinatos  e  chacinas  nas  cidades  brasileiras.  Estes  fatos  que,  antes  eram  encontrados  apenas  nas  grandes  cidades,  hoje  ocorrem  também  nas  pequenas  e  médias  cidades.  Sobre  a  violência  urbana no Brasil são feitas as seguintes afirmações:   I. A partir da década de 2000, a falta de planejamento  urbano e o tráfico de drogas fizeram eclodir “guerras”  nas periferias das cidades aumentando a violência.   II. A redução dos índices de pobreza e a estabilidade  econômica  do  país  não  foram  acompanhadas  da  queda nos índices de criminalidade.   III.  Na  última  década,  os  setores  policiais  que  atuam  nas  áreas  urbanas  aumentaram.  Apesar  disso,  as  estatísticas  mostram  que  houve  crescimento  nos  índices de violência.   Está correto o que se afirma APENAS em   a) I.  b) I e II.  c) I e III.  d) II.  e) II e III.    MJ 2013 ‐ CESPE  Nos  últimos  dez  anos,  o  narcotráfico  prospera,  a  impunidade  corre  solta  e,  apesar  da  repressão,  o  problema  se  insinua  pela  região  com  o  vigor  dos  evangelistas  e  a  disciplina  de  um  conglomerado  multinacional. Vender drogas não é novo. Novidades  são a envergadura dos profissionais da droga, a escala  de  seus  negócios  e  a  violência  que  empregam  para  garantir a féria bilionária.  Mac Margolis. O negócio das drogas. O Estado de São  Paulo. 28 de julho de 2013  Tendo  o  texto  acima  como  referência  inicial  e  considerando  as  múltiplas  implicações  do  tema  por  ele abordado, julgue os itens seguintes.    5.  A  recente  vitória  das  Forças  Armadas  Revolucionárias da Colômbia (FARCs) sobre as forças  militares  do  Estado  deu  novo  impulso  à  produção  e  ao comércio de drogas na América do Sul, o que fez  aumentar a vigilância norte‐americana sobre a região.  (  ) Certo    (  ) Errado  8   
  • 9. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R    6.  Como  expressão  marcante  do  crime  organizado  internacional,  o  narcotráfico  inseriu‐se  no  processo  de globalização da economia contemporânea, criando  cadeias  de  fornecimento,  empregando  tecnologias  digitais,  integrando  as  redes  de  comércio  mundial  e  dominando canais de financiamento.  (  ) Certo    (  ) Errado    7.  Na  atualidade,  há  consenso  entre  as  lideranças  latino‐americanas,  sobretudo  políticas,  de  que  o  único caminho possível para o combate ao tráfico de  drogas  ilícitas  é  a  repressão  policial,  dentro  da  ideia  da  (  ) Certo    (  ) Errado    TJ‐AL 2012 ‐ CESPE  Primeiro  vieram  as  ONGs.  Depois,  as  unidades  de  polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de  comunicação  digital  chegarem  às  favelas  do  Rio  de  Janeiro.  E  a primeira  delas  está  funcionando  a  pleno  vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a  agência emprega o conhecimento tecnológico e social  dos  jovens  dos  morros  e  ajuda  na  formação  profissional deles.  O  Estado  de  S.  Paulo,  caderno  Link,  7/1/2013,  p.  L6  (com adaptações).  Tendo  o  fragmento  de  texto  acima  como  referência  inicial  e  considerando  a  amplitude  do  tema  por  ele  focalizado, julgue os itens subsequentes.    8.  O  texto  enfatiza  a  solitária  intervenção  do  poder  público  em  favelas  cariocas,  por  meio  de  uma  força  policial especialmente preparada para pacificar áreas  convulsionadas  pela  violência  e  pela  ação  do  crime  organizado, já que setores da sociedade civil ainda se  encontram desprovidos de meios para também atuar  nessas regiões.  (  ) Certo    (  ) Errado    9.  Nas  últimas  décadas,  ampliou‐se  consideravelmente  o  quadro  de  violência  em  áreas  periféricas  dos  grandes  centros  urbanos.  Esse  fenômeno,  presente  em  muitos  países,  adquiriu  especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐ se  pela  ausência  ou  pela  presença  excessivamente  tímida  do  poder  público  nas  comunidades,  o  que  contribui  para  o  fortalecimento  da  ação  de  grupos  criminosos nelas instalados.  (  ) Errado  (  ) Certo      10.  Embora  estejam  disseminadas  em  áreas  urbanas  mais  carentes,  as  escolas  públicas  de  tempo  integral  fracassaram  no  intento  de  atrair  jovens  para  o  sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas  profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa  fácil  para  os  grupos  criminosos,  que  os  contratam  a  peso de ouro.  (  ) Certo    (  ) Errado    MJ 2013 ‐ CESPE  Com relação ao Plano Integrado de Enfrentamento ao  Crack e outras Drogas, julgue os itens a seguir.    11.  Aos  Gabinetes  de  Gestão  Integrada  de  Fronteira  caberá  propor  ações  integradas  de  fiscalização  e  segurança urbana, no âmbito dos municípios situados  na faixa de fronteira.  (  ) Certo    (  ) Errado    12. O integrante do Sistema Nacional de Informações  de  Segurança  Pública,  Prisionais  e  sobre  Drogas  (SINESP)  que  fornecer  informações  atualizadas  ao  sistema antes do término dos prazos do cronograma  estabelecido  pelo  Ministério  da  Justiça,  com  vistas  à  adequação  dos  integrantes  às  normas  e  procedimentos  de  funcionamento  do  sistema,  terá  preferência no recebimento de recursos relacionados  aos programas de segurança pública.  (  ) Certo    (  ) Errado    13. O fortalecimento das ações de enfrentamento ao  uso  de  crack  e  outras  drogas  ilícitas  envolve  a  estruturação,  a  integração,  a  articulação  e  a  ampliação  das  ações  voltadas  à  prevenção  do  uso  e  ao  tratamento  dos  usuários,  mas  não  contempla  a  ampliação das redes de atenção à saúde em benefício  do usuário, haja vista o dever do poder público de dar  tratamento igualitário a toda a comunidade.  (  ) Errado  (  ) Certo      9   
  • 10. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  14. MPE‐MS 2013 ‐ FGV    A  tabela  fornece  dados  relativos  ao  processo  de  urbanização no  Brasil,  na  segunda  metade  do  século  XX. Sobre esse processo, é correto afirmar que  a)  em  meados  do  século  XX,  o  Brasil  tornou‐se  um  país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população  passou a residir nas cidades.  b) a região Nordeste apresenta o mais baixo grau de  urbanização  do  país,  em  parte  por  ter  sido  inserida  tardiamente na dinâmica econômica industrial.  c)  as  regiões  Sudeste  e  Sul,  graças  à  imigração  europeia,  dobraram  seus  índices  de  urbanização  entre 1950 e 2000.  d)  o  processo  acelerado  de  urbanização  permitiu  ao  Brasil  se  aproximar  de  um  modelo  de  economia  desenvolvida,  diminuindo  os  contrastes  entre  as  regiões.  e)  na  região  Centro‐Oeste,  a  urbanização  acelerada  foi  fruto  do  crescimento  da  agropecuária,  majoritariamente baseada na pequena propriedade e  no trabalho familiar.    DEPEN 2013 ‐ CESPE  A  Polícia  Federal  prendeu  o  traficante  colombiano  conhecido  como  El  Índio  no  Aeroporto  Internacional  do  Galeão,  no  Rio  de  Janeiro.  Ele  é  procurado  na  Colômbia sob a acusação de comércio de drogas e de  ter  corrompido  um  juiz  para  ficar  livre  de  processo  penal.  O  Estado  de  S.Paulo,  4/6/2013,  p.  A15  (com  adaptações).   Tendo  o  texto  acima  como  referência  inicial,  e  considerando os múltiplos aspectos relativos ao tema  por ele abordado, julgue os itens seguintes.    15.  A  prisão  mencionada  no  texto  ganhou  maior  repercussão na mídia devido ao fato de El Índio ser o  primeiro  criminoso  de  projeção  internacional  a  buscar abrigo no Brasil.  (  ) Certo    (  ) Errado    16.  Segundo  especialistas  em  segurança  pública,  o  fato de o Brasil se recusar a participar da Interpol, a  polícia  internacional,  dificulta  a  prisão  de  criminosos  de  alta  periculosidade  no  país,  a  exemplo  de  poderosos narcotraficantes.  (  ) Certo    (  ) Errado    17. O narcotráfico é uma das expressões mais visíveis  do  crime  organizado,  o  qual,  identificando‐se  com  a  realidade  mundial  contemporânea  em  que  está  inserido, também procura agir de forma globalizada.  (  ) Certo    (  ) Errado    18. COREN‐MA 2013 ‐ IDECAN  Integrante  da  CPI  do  tráfico  de  pessoas,  a  senadora  Ângela  Portela  (PT  –  RR)  apresentou,  em  novembro  de  2012,  no  plenário  do  Senado,  dados  da  ONU  (Organização  das  Nações  Unidas)  que  apontam  a  existência de 241 rotas do tráfico no país, sendo 110  relacionadas  ao  tráfico  interno  e  131,  ao  tráfico  internacional. A maior parte das rotas está na região.  a) Sul.   b) Norte.   c) Sudeste.  d) Nordeste.   e) Centro‐Oeste.    19. MPE‐MS 2013 ‐ FGV  O  Brasil  tem,  nas  últimas  décadas,  reivindicado  um  assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  na  Organização das Nações Unidas ‐ ONU.  A esse respeito, assinale a afirmativa correta.  a) A impotência da ONU, diante da invasão militar do  Iraque pelos EUA, levou países como o Brasil, a China,  a Índia e a Alemanha pleitear uma vaga permanente  no Conselho de Segurança.   b) Apesar da falta de apoio dos EUA, a reivindicação  brasileira  para  participar como  membro  permanente  no Conselho de Segurança contou com o aval regional  do  México  e  da  Argentina,  que  reconhecem  a  hegemonia brasileira na América Latina.  c)  A  participação  do  Brasil  na  Missão  das  Nações  Unidas  para  a  estabilização  no  Haiti  (MINNUSTAH),  com  a  invasão  militar  da  ilha,  contribuiu  para  sustentar o projeto brasileiro de reforma do Conselho  de Segurança.  d)  Em  2011,  o  Brasil  insistiu  na  candidatura  a  um  assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  da  ONU,  mas  se  isso  não  se  concretizasse,  o  Brasil  deveria passar a ocupar um assento rotativo.  e)  O  Brasil  sustenta  suas  aspirações  a  um  assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  nas  dimensões  de  sua  economia,  na  sua  estabilidade  10   
  • 11. ATUALIDADES  CONCURSO POLÍCIA FEDERAL  http://migre.me/gWG8R  política, na sua participação nos processos decisórios  multilaterais  e  na  sua  experiência  no  Conselho  de  Segurança.    20. UERJ 2013  Orçamento militar da China  (US$ bilhões)    Maiores gastos militares no mundo em 2010  (US$ bilhões)    Adaptado de militaryphotos.net    O  gasto  militar  é  um  dos  indicadores  do  poder  dos  países no cenário internacional em um dado contexto  histórico.   Com  base  na  análise  dos  dois  gráficos,  pode‐se  projetar  a  seguinte  alteração  na  atual  ordem  geopolítica mundial:  (A) eliminação de conflitos atômicos  (B) declínio da supremacia europeia  (C) superação da unipolaridade bélica  (D) padronização de tecnologias de defesa    21. FUNDUNESP 2013 ‐ VUNESP  O Ministério da Justiça ofereceu o envio de tropas da  Força  Nacional  de  Segurança  Pública  e  das  Polícias  Federal e Rodoviária para ajudar (...) a debelar a onda  de  violência  que  voltou  a  atingir  várias  regiões  do  Estado. A ajuda federal ficou acertada em reunião, na  tarde  desta  quarta‐feira,  entre  o  ministro  da  Justiça,  José  Eduardo  Cardozo,  e  o  governador  catarinense,  Raimundo Colombo (PSD).  (http://br.noticias.yahoo.com/governo‐federal‐ oferece‐tropas‐...‐224600323.html)  06/12/2013  O estado ao qual a notícia se refere é  a) Pará.  b) Bahia.  c) Rondônia.  d) Santa Catarina.  e) Mato Grosso do Sul.    22. SAP‐SP 2013 ‐ VUNESP  No primeiro dia dos ataques foram 4 ocorrências. No  segundo  dia,  16.  No  terceiro,  14.  Desde  a  tarde  de  segunda‐‐  ‐feira  (12.11),  Santa  Catarina  registra  ataques  a  ônibus,  bases  da  Polícia  Militar  e  Civil  e  veículos  particulares  em  pelo  menos  16 cidades.  Até  esta segunda (19.11), 58 ocorrências desse tipo foram  registradas.  (http://g1.globo.com/sc/santa‐catarina/noticia/2012/ 11/ cronologia‐dos‐ataques.html. Adaptado)   Autoridades do estado investigam a hipótese de que  as ações criminosas estejam relacionadas  a)  à  transferência  de  importante  traficante  para  a  segurança máxima.  b)  à  operação  Condor  que  desbaratou  várias  quadrilhas no estado.  c) ao bloqueio de sinal de celular dentro de presídios  catarinenses.  d)  às  denúncias  de  maus‐tratos  em  presídios  do  estado.  e) à disputa de poder entre facções dos presídios.    GABARITO  1: E ‐ 2: E ‐ 3: C ‐ 4: E ‐ 5: E ‐ 6: C ‐ 7: E ‐ 8: E ‐ 9: C ‐ 10:  E ‐ 11: C ‐ 12: C ‐ 13: E ‐ 14: B ‐ 15: E ‐ 16: E ‐ 17: C ‐  18: B ‐ 19: E ‐ 20: C ‐ 21: D ‐ 22: D  11