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Falácias e sofismas - quando o que você diz não é verdade, mas parece

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  2. 2. Logo esse colar é meu Então todo roubo é um pertence Todo pertence é um roubo.
  3. 3. “O argumento se reduz, muitas vezes, a nosso interesse revestido de alguma racionalidade ou aparência lógica.” Premissa um Premissa dois ... CONCLUSÃ O
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  6. 6. CLASSIFICAÇÃO The Internet Encyclopedia of Philosophy • 237 tipos Guide to the Logical Fallacies por Stephen Downes • 11 grupos • ~ 45 tipos Abusive Ad Hominem Accent Accentus Accident Ad Baculum Ad Consequentiam Ad Crumenum Ad Hoc Rescue Ad Hominem Ad Hominem, Circumstantial Ad Ignorantiam Ad Misericordiam Ad Novitatem Ad Numerum Ad Populum Ad Verecundiam Affirming the Consequent Against the Person All-or-Nothing Ambiguity Amphiboly Anecdotal Evidence Anthropomorphism Appeal to Authority Appeal to Consequence Appeal to Emotions Appeal to Force Appeal to Ignorance Appeal to Money Appeal to Past Practice Appeal to Pity Appeal to Snobbery Appeal to the Gallery Appeal to the Masses Appeal to the Mob Appeal to the People Appeal to the Stick Appeal to Traditional Wisdom Appeal to Vanity Appeal to Unqualified Authority Argument from Ignorance Argument from Outrage Argument from Popularity Argumentum Ad .... Argumentum Consensus Gentium Availability Heuristic Avoiding the Issue Avoiding the Question Bad Seed Bald Man Bandwagon Begging the Question Beside the Point Biased Generalizing Biased Sample Biased Statistics Bifurcation Black-or-White Changing the Question Cherry-Picking the Evidence Circular Reasoning Circumstantial Ad Hominem Clouding the Issue Common Belief Common Cause. Common Practice Complex Question Composition Confirmation Bias Confusing an Explanation with an Excuse Conjunction Consensus Gentium Consequence Converse Accident Cover-up Cum Hoc, Ergo Propter Hoc Curve Fitting Definist Denying the Antecedent Digression Disregarding Known Science Distraction Division Domino Double Standard Either/Or Equivocation Etymological Every and All Exaggeration Excluded Middle False Analogy False Balance False Cause False Dichotomy False Dilemma False Equivalence Far-Fetched Hypothesis Faulty Comparison Faulty Generalization Faulty Motives Formal Four Terms Gambler's Genetic Group Think Guilt by Association Hasty Conclusion Hasty Generalization Heap Hedging Hooded Man Hyperbolic Discounting Hypostatization Ignoratio Elenchi Ignoring a Common Cause Ignoring Inconvenient Data Improper Analogy Incomplete Evidence Inconsistency Inductive Conversion Insufficient Statistics Intensional Invalid Reasoning Irrelevant Conclusion Irrelevant Reason Is-Ought Jumping to Conclusions Lack of Proportion Line-Drawing Loaded Language Logic Chopping Logical Fallacy Lying Maldistributed Middle Many Questions Misconditionalization Misleading Accent Misleading Vividness Misplaced Burden of Proof Misplaced Concreteness Misrepresentation Missing the Point Mob Appeal Modal Monte Carlo Name Calling Naturalistic Neglecting a Common Cause No Middle Ground No True Scotsman Non Causa Pro Causa Non Sequitur Obscurum per Obscurius One-Sidedness Opposition Outrage, Argument from Over-Fitting Overgeneralization Oversimplification Past Practice Pathetic Peer Pressure Perfectionist Persuasive Definition Petitio Principii Poisoning the Well Popularity, Argument from Post Hoc Prejudicial Language Proof Surrogate Prosecutor's Fallacy Prosody Quantifier Shift Question Begging Questionable Analogy Questionable Cause Questionable Premise Quibbling Quoting out of Context Rationalization Red Herring Refutation by Caricature Regression Reification Reversing Causation Scapegoating Scare Tactic Scope Secundum Quid Selective Attention Self-Fulfilling Prophecy Self-Selection Sharpshooter's Slanting Slippery Slope Small Sample Smear Tactic Smokescreen Sorites Special Pleading Specificity Stacking the Deck Stereotyping Straw Man Style Over Substance Subjectivist Superstitious Thinking Suppressed Evidence Sweeping Generalization Syllogistic Texas Sharpshooter's Tokenism Traditional Wisdom Tu Quoque Two Wrongs do not Make a Right Undistributed Middle Unfalsifiability Unrepresentative Sample Unrepresentative Generalization Untestability Vested Interest Victory by Definition Willed ignorance Wishful Thinking You Too
  7. 7. FALÁCIAS DA DISPERSÃO
  8. 8. APELO À IGNORÂNCIA (AD IGNORANTIAM) Contra argumentação: Identifique a proposição em questão. Argumente que ela pode ser verdadeira (ou falsa) mesmo que, por agora, não o saibamos. Definição: Concluir que algo é verdadeiro por não se ter provado que é falso, ou vice- versa
  9. 9. BOLA DE NEVE (REDUCTIOADABSURDUM) Definição: Para mostrar que uma proposição, P, é inaceitável, extraem-se consequências inaceitáveis de P. O argumento é falacioso quando um dos passos é falso ou duvidoso. Não deves jogar. Uma vez que começar vai ver se viciar. Logo vai deixar todo o teu dinheiro no jogo e, pode acabar que vire um psicopata. Contra argumentação: Argumente dizendo que as consequências, os fatos, os eventos podem não ocorrer. Identifique o passo duvidoso.
  10. 10. PERGUNTA COMPLEXA Contra argumentação: Identifique as duas proposições conectadas e mostre que acreditar numa não implica acreditar na outra. Definição: Dois tópicos sem relação, ou de relação duvidosa, são conjugados e tratados como uma única proposição.
  11. 11. APELO A MOTIVOS
  12. 12. APELO À FORÇA (ARGUMENTUMAD BACULUM) Contra argumentação: Identifique a ameaça e a proposição. Argumente que a ameaça não tem relação com a verdade ou a falsidade da proposição. Definição: O auditório é informado das consequências desagradáveis que se seguirão à discordância com o autor. Eduardo Bolsonaro como líder do PSL. “Assina [a lista], senão é meu inimigo!”
  13. 13. APELO À PIEDADE (ARGUMENTUMAD MISERCORDIAM) Contra argumentação: Identifique a proposição e o apelo e argumente que o estado lastimoso do argumentador nada tem a ver com a verdade da Definição: Pede-se a aprovação do argumento com base no estado lastimoso do autor. Como pode dizer que eu reprovo? Falta 0.5 ponto, além disso, estudei 16 horas por dia. 😥😥😥
  14. 14. APELO ÀS CONSEQUÊNCIAS (ARGUMENTUM AD CONSEQUENTIAM) Contra argumentação: Identifique as consequências e argumente que a realidade não tem de se adaptar aos nossos desejos. Definição: Para “mostrar” que uma crença é falsa, aponta consequências desagradáveis que advirão da sua defesa.
  15. 15. APELO A PRECONCEITOS Contra argumentação: Mostre que discordar da conclusão não é suficiente para dizer que a pessoa é “não quer ver o Brasil crescer” ou é “pouco razoável”. Definição: Termos carregados e emotivos são usados para ligar valores morais à crença na verdade da proposição Cidadãos que querem ver o Brasil crescer não criticam o governo.
  16. 16. FUGIR AO ASSUNTO
  17. 17. ATAQUES PESSOAIS (ARGUMENTUMAD HOMINEM) Contra argumentação: Identifique o ataque e mostre que o carácter ou as circunstâncias da pessoa nada tem a ver com a verdade ou falsidade da proposição defendida. Definição: Ataca-se pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. Não acredite no que a Felicia diz, ela é muito estranha. [Ad hominem abusivo] Não acredite no que a Felicia diz, ela tem tudo a ganhar com isso. [ad hominem circunstancial] Você diz que a Felicia não faz as coisas direito, mas você também não [tu quoque]
  18. 18. APELO À AUTORIDADE (ARGUMENTUMAD VERECUNDIAM) Contra argumentação: Mostre que: A pessoa citada não é uma autoridade; Que entre os especialistas não há consenso sobre o assunto discutido. Definição: Às vezes é apropriado citar uma autoridade. O apelo à autoridade é impróprio se: a) a pessoa não é perito; b) não há acordo entre peritos; c) comentário do perito fora de contexto. O aquecimento global é uma farsa segundo Felício.
  19. 19. FALÁCIAS INDUTIVAS
  20. 20. GENERALIZAÇÃO PRECIPITADA Contra argumentação: Identifique as dimensões da amostra e a população em questão. Depois mostre que a amostra é insuficiente. Definição: A amostra é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa. Algumas pessoas tentaram entrar na ilha sem autorização. Portanto, portanto quem chega perto quer invadir.
  21. 21. AMOSTRA LIMITADA Contra argumentação: Mostre que há diferenças relevantes entre a amostra e a população como um todo. Depois, argumente que por a amostra ser diferente, a conclusão é provavelmente diferente. Definição: Há diferenças relevantes entre a amostra usada na inferência indutiva e a população como um todo As maçãs do topo da caixa parecem boas. Todas as maçãs desta caixa devem ser boas.
  22. 22. INDUÇÃO PREGUIÇOSA Contra argumentação: Acima de tudo pode insistir na força da inferência. Aponte a contradição. Definição: A conclusão apropriada de um argumento indutivo é negada apesar dos dados. A temperatura média global tem subido proporcionalmente com aumento do CO2. Isso é apenas coincidência
  23. 23. OMISSÃO DE DADOS Contra argumentação: Exponha os dados em falta e mostre que eles mudam a conclusão do argumento indutivo. É preciso mostrar que as provas em falta justificam outra conclusão. Definição: Dados importantes, que arruinariam um argumento indutivo, são excluídos. Muito provavelmente o time X vai ganhar este jogo porque ganhou nove dos últimos dez jogos Oito das vitórias foram obtidas sobre times pequenos. Quero ver enfrentar times da primeira divisão
  24. 24. OUTRAS FALÁCIAS
  25. 25. DEPOIS DISSO, POR CAUSA DISSO (POSTHOC ERGO PROPTER HOC) Contra argumentação: Mostre que a correlação é coincidência, mostrando: 1) que o "efeito" teria ocorrido mesmo sem a alegada causa ocorrer, ou que 2) o efeito teve uma causa diferente da que foi indicada. Definição: É o erro de acreditar que em dois eventos em sequência um seja a causa do outro. “O chá de quebra- pedra é bom para cálculos renais. Tomei e dois dias depois expeli a pedra.”
  26. 26. ESPANTALHO Contra argumentação: Mostre que o argumento oposto foi mal representado, mostrando que os opositores têm argumentos mais fortes. Descreva um argumento mais forte. Definição: Desvirtuar um argumento para torná-lo mais fácil de atacar. Em vez de atacar o melhor argumento, ataca um argumento tendenciosamente interpretado. Estou surpreso que você odeie tanto o Brasil, a ponto de querer deixar o nosso país completamente indefeso, sem verba militar O governo deveria investir mais em saúde e educação.
  27. 27. CONCLUSÃO Conhecendo-as podemos nos abster de tal tipo de argumentação, que pode ser prejudicial pois induz ao erro, tanto a nós quanto a quem se dirigi a informação. Você falou um falácia. Você mentiu! Nem toda falácia é intencional!
  28. 28. BIBLIOGRAFIA DOWNES, Stephen. Guia das Falácias. Universidade de Alberta, Canadá. Disponível em https://criticanarede.com/falacias.html.

Notas do Editor

  • This is clearly rubbish because there is nothing to link the truth of the conclusion to the truth of the supporting claims.
    What we need is to ensure that the truth of the supporting claims is preserved by the argument. Logic is quite simply the study of truth-preserving arguments.
  • What we need is to ensure that the truth of the supporting claims is preserved by the argument. Logic is quite simply the study of truth-preserving arguments.
  • As conclusões não são suportadas pelas premissas.
  • Como cientistas estamos interessados em encontrar a verdade. Muitas vezes as verdade se esconde em meio as palavras.
    Cuidado com as palavras! Cuidado com o que você ouve, lê ou escreve. Você não deve acreditar em tudo o que ouve ou lê. Você deve ter habilidade para lidar com discursos, com textos, com o que lhe dizem, com argumentos que lhe apresentam nos debates do dia-a-dia. Deve distinguir o que o vulgo confunde. Deve ter critérios para aceitar ou rejeitar enunciados, argumentos, declarações feitas. Muitas carecem de fundamentação. São ardilosas. Enganadoras. Fraudulentas. Falsas. Falaciosas.
  • The Internet Encyclopedia of Philosophy
    Baseado no sistema de Stephen Downes; 11 grupos
  • Cada uma destas falácias caracteriza-se pelo uso ilegítimo de um operador proposicional, uso que desvia a atenção do auditório da falsidade de uma certa proposição.
  • After the Dark Ages, fallacies were again studied systematically in Medieval Europe. This is why so many fallacies have Latin names.
    Os fantasmas existem! Já provaste que não existem?
    Como os cientistas não podem provar que se vai dar uma guerra global, ela provavelmente não ocorrerá.
    Fred disse que era mais esperto do que Jill, mas não o provou. Portanto, isso deve ser falso.
  • Se aprovamos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas, e então começaremos a restringir todos os nossos direitos. Acabaremos por viver num estado totalitário. Portanto não devemos banir as armas automáticas.
    Nunca deves jogar. Uma vez que comeces a jogar verás que é difícil deixar o jogo. Em breve estarás a deixar todo o teu dinheiro no jogo e, inclusivamente, pode acontecer que te vires para o crime para suportar as tuas despesas e pagar as dívidas.
    Se eu abrir uma excepção para ti, terei de abrir excepções para todos.
  • Deves apoiar a educação familiar e o Direito, dado por Deus, de os pais educarem os filhos de acordo com as suas crenças.
    Apoias a liberdade e o direito de andar armado?
    Já deixaste de fazer vendas ilegais? (São duas questões: já cometeste ilegalidades? Já te deixaste disso?)
  • As falácias desta secção têm em comum o facto de apelarem a emoções ou a outros factores psicológicos. Não avançam razões para apoiar a conclusão.
  • É melhor admitires que a nova orientação da empresa é a melhor — se pretendes manter o emprego.
    A NAFTA é um erro! E se não votares contra a NAFTA, então “votamos-te” para fora do escritório.
  • Como pode dizer que eu reprovo? Eu estava mais perto da positiva e, além disso, estudei 16 horas por dia.
    Esperamos que aceite as nossas recomendações. Passámos os últimos três meses a trabalhar desalmadamente nesse relatório.
  • Não podes aceitar que a teoria da evolução é verdadeira, porque se fosse verdadeira estaríamos ao nível dos macacos.
    Deve-se acreditar em Deus, porque de outro modo a vida não teria sentido. (Talvez. Mas também é possível dizer que, como a vida não tem sentido, Deus não existe.)
  • Os portugueses bem intencionados estão de acordo em plebiscitar a pena de morte.
    As pessoas razoáveis concordarão com a nossa política fiscal.
    O primeiro-ministro tem a veleidade de pensar que as novas taxas de juro ajudarão a diminuir o déficit. (O uso de “tem a veleidade de pensar” sugere sem argumentos que o primeiro ministro está enganado.)
    Os burocratas do parlamento resistem às leis de defesa do património. (Compare-se com: “Os parlamentares rejeitaram a proposta de lei de defesa do património”.)
  • As falácias desta secção fogem ao assunto, discutindo a pessoa que avançou um argumento em vez de discutir razões para aceitar ou não aceitar a conclusão.
  • Podes dizer que Deus não existe mas estás apenas a seguir a moda (ad hominem abusivo).
    É natural que o ministro diga que essa política fiscal é boa porque ele não será atingido por ela (ad hominem circunstancial).
    Podemos passar por alto as afirmações de Simplício porque ele é patrocinado pela indústria da madeira (ad hominem circunstancial).
    Dizes que eu não devo beber, mas não estás sóbrio faz mais de um ano (tu quoque).
  • Autoridade anónima (~apelo ao rumor)
    O famoso psicólogo Dr. Frasier Crane recomenda-lhe que compre o último modelo de carro da Skoda.
    O economista John Kenneth Galbraith defende que uma apertada política económica é a melhor cura para a recessão. (Apesar de Galbraith ser um perito, nem todos os economistas estão de acordo nesta questão.)
    Encaminhamo-nos para uma guerra nuclear. A semana passada Ronald Reagan disse que começaríamos a bombardear a Rússia em menos de cinco minutos. (Claro que o disse por piada ao testar o microfone.)
    Sousa disse que nunca perdoaria ao Pinto. (Trata-se de um caso de “ouvir dizer” — de facto ele apenas disse que Pinto nada tinha feito para ser perdoado.)
  • Da parte para o todo.
    Mesmo que as premissas de um raciocínio indutivo sejam verdadeiras, a conclusão pode ser falsa. Apesar disso, uma boa inferência indutiva dá-nos uma boa razão para pensar que a conclusão é verdadeira.
  • Fred, o australiano, roubou a minha carteira. Portanto, os Australianos são ladrões. (Claro que não devemos julgar os Australianos na base de um exemplo.)
    Perguntei a seis dos meus amigos o que eles pensavam das novas restrições ao consumo e eles concordaram em que se trata de uma boa ideia. Portanto as novas restrições são populares.
  • Fred, o australiano, roubou a minha carteira. Portanto, os Australianos são ladrões. (Claro que não devemos julgar os Australianos na base de um exemplo.)
    Perguntei a seis dos meus amigos o que eles pensavam das novas restrições ao consumo e eles concordaram em que se trata de uma boa ideia. Portanto as novas restrições são populares.
  • Hugo teve doze acidentes nos últimos 6 meses. No entanto, ele continua a dizer que se trata de coincidência e não de culpa sua. (Indutivamente, as provas apontam irresistivelmente para a culpa de Hugo.) Este exemplo foi retirado de Barker, p. 189.
    Sondagens e mais sondagens mostram que o N.D.P. ganhará menos de 10 lugares no Parlamento. Apesar disso o líder do Partido insiste em que o Partido terá muito mais votos do que as sondagens sugerem. ( De facto o N.D.P. só obteve 9 lugares.)
  • O João é alentejano, e a maioria dos alentejanos vota no PCP, portanto o João provavelmente votará no PCP. (A informação deixada de fora é que o João vive em Évora e a maioria dos eborenses vota PS.)
    Muito provavelmente o Benfica vai ganhar este jogo porque ganhou nove dos últimos dez jogos. ( Oito das vitórias foram obtidas sobre equipas de escalões secundários, na fase de preparação, e o Benfica vai agora defrontar uma equipa de primeiro plano.)
  • A imigração do Alentejo para Lisboa aumentou mal a prosperidade aumentou. Portanto, o incremento da imigração foi causado pelo incremento da prosperidade.
    Tomei o EZ-Mata-Gripe e dois dias depois a minha constipação desapareceu...
  • As pessoas que querem legalizar o aborto, querem prevenção irresponsável da gravidez. Mas nós queremos uma sexualidade responsável. Logo, o aborto não deve ser legalizado.
    Devemos manter o recrutamento obrigatório. As pessoas não querem o fazer o serviço militar porque não lhes convém. Mas devem reconhecer que há coisas mais importantes do que a conveniência.
  • O conhecimento sobre falácias e lógica é sempre útil em conversas, debates, em qualquer ocasião que peça algum tipo de análise, construção e exposição de raciocínio ou argumentação. Dependemos disso pra nos relacionarmos uns com os outros, para nos fazer entender claramente, melhorar nossa forma de pensar e para resolvermos as coisas práticas da vida, pode ser bem útil conhecer e entender estes processos, ainda que superficialmente.

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