O mundo contemporâneo tem enfrentado diversas transformações provocadas pelo emprego das novas tecnologias da comunicação, que tem a Internet como o seu maior fenômeno, afetando diretamente nossa relação com o conhecimento numa velocidade sem precedentes. Estamos inundados em informações que necessitam de análise e validação antes de serem processadas para produção e difusão de saberes significativos. Nesse contexto, a educação tecnológica apresenta-se como um devir no rompimento de velhos paradigmas, deixando à nossa disposição máquinas e ambientes considerados verdadeiras extensões humanas em todos os seus sentidos. No presente artigo, abordaremos como o uso apropriado das possibilidades da Internet na educação faz emergir novas formas de mediação e gestão do conhecimento de forma contextualizada. Para tal, tomaremos como ponto de partida o espaço imaterial de fluxos conhecido como ciberespaço e seus reflexos no processo ensino-aprendizagem requeridos para melhor preparar um cidadão crítico, imerso na sociedade da informação. Mapearemos o rizoma do ciberespaço e suas implicações na virtualidade do real, na nova relação espaço-temporal, nas fronteiras do não território e na emergência da nova cultura com seu vitalismo social: a cibercultura. O seu ambiente envolvente e as suas ricas ferramentas podem favorecer tanto nas estratégias de aprendizagem colaborativa, como no apoio à geração das novas competências e habilidades necessárias para substituir aquelas que se tornarão rapidamente ultrapassadas e obsoletas durante a carreira profissional dos cidadãos.