2. OBJECTIVO
• O nosso objectivo neste estudo é projectar à realidade
a nossa casa ecológica.
• Isto é, tentaremos delinear qual seria o custo de uma
casa semelhante à da nossa maqueta.
• O nosso estudo baseia-se numa casa habitada por 4
pessoas.
4. O SOL
• O Sol fornece anualmente, para a atmosfera terrestre, o
correspondente a 10000 vezes o consumo mundial de energia
num ano.
• A radiação solar constitui uma inesgotável fonte energética,
havendo um enorme potencial de utilização por meio de
sistemas de captação e conversão em outra forma de energia
(térmica, eléctrica, etc.).
• Portugal é um dos países da Europa com maior disponibilidade de
radiação solar. Que varia entre 2.200 e 3.000 horas.
6. O VENTO
• O vento é uma abundante fonte de energia renovável, limpa disponível em
todos os lugares. Resultante da energia cinética do ar que se desloca por
efeito das diferenças de pressão atmosférica entre regiões distintas
• No início da década de 70, com a crise mundial do petróleo, houve um
grande interesse em desenvolver equipamentos, para produção de
electricidade, que ajudassem a diminuir a dependência dos combustíveis
fosseis.
• Em Portugal, o primeiro parque eólico foi criado em 1988, em Santa Maria
(Açores).
• A energia eólica é a que mais elevadas taxas de crescimento apresenta em
Portugal, pelo facto de ser aquela que apresenta níveis de produção
energética mais elevados.
8. A CHUVA
• A chuva é um fenómeno meteorológico que consiste na precipitação
de água sobre a superfície da Terra.
• Portugal Continental apresentam uma com uma pluviosidade mais
ou menos regular distribuída ao longo do ano, embora com maior
abundância nos meses de Inverno.
• Os valores médios de precipitação anual em Portugal variam desde
os 800 l/m2 e valores que superam largamente os 3000 l/m2 nas
zonas mais elevadas.
• No geral, admite-se que, em média, a precipitação atinja os1000
l/m2 por ano.
10. O QUE DEVEMOS FAZER?
• Visto que Portugal é uma região com condições ideais para o investimento de
energias renováveis, devemos aproveitá-las da melhor maneira, de modo a
proporcionar uma qualidade de vida superior e, ao mesmo tempo, contribuir
para a não degradação do ambiente, provocada pelo uso excessivo de
energias não renováveis.
• O Parlamento Europeu obriga a que todos os países, inclusive Portugal,
diminuam a utilização de combustíveis fósseis, através do aumento de
utilização de energias renováveis. Em Portugal, por exemplo, as energias
renováveis têm de representar 39% do total de energia consumida até 2010.
• Hoje em dia, qualquer pessoa tem ao seu dispor uma vasta gama de
equipamentos altamente sofisticados, que possibilitam a captação de energia.
• Cabe a cada um de nós procurá-la, estudá-la e então instalá-la de acordo com
as necessidades da nossa habitação.
12. ESTRUTURA DA CASA
• A estrutura da nossa casa é toda feita em madeira o que permite um
conforto e uma qualidade de vida proporcionado por vários benefícios que
este tipo de estrutura apresenta:
• A madeira é um isolante natural de tacto quente e seco.
• A madeira estabiliza e regula o grau de humidade no interior da casa.
• A madeira maciça das paredes é um óptimo isolante acústico criando um
ambiente tranquilizante
• Da ausência de estruturas metálicas resulta a manutenção do nosso campo
magnético natural.
13. • A casa de madeira usa poucos produtos químicos, tais como pinturas,
dissolventes, derivados de petróleo e tratamentos impermeabilizantes.
Deste modo, apresenta uma menor propensão para causar alergias aos
seus habitantes.
• Durante o Inverno devido ao seu natural isolamento térmico, uma casa de
madeira necessita de menos tempo para atingir a temperatura interior de
conforto do que a tradicional casa de alvenaria.
• No Verão, a correcta ventilação transversal e a equilibrada relação entre
áreas envidraçadas e opacas (e o seu sombreamento) impede o seu
sobreaquecimento.
• Além destes benefícios as casas em madeiras ainda têm uma construção
rápida, uma grande resistência sísmica e baixo custo de climatização,
manutenção exterior e interior.
• Uma casa dentro destes moldes com cerca de 160 m2 custa cerca de
120 000 €.
15. • Nas piscinas quot;biológicasquot; a depuração da água ocorre através da acção
natural das plantas.
• Desta forma é possível criar um verdadeiro ecossistema no jardim de casa.
Enquanto uma parte da piscina pode ser utilizada para o banho ou prática
de natação, a outra é reservada para as plantas aquáticas necessárias à
purificação.
• O sistema funciona em circuito privado. Uma bomba transporta a água da
piscina de banho para a piscina de regeneração, onde as impurezas são
filtradas pela acção natural das plantas aquáticas, dos microrganismos e da
micro fauna.
• A água purificada retorna depois na área consagrada ao banho, sem
precisar receber outros aditivos químicos como o cloro.
• Uma piscina biológica custa cerca de 30 000 €.
17. • Com um orçamento na ordem dos 2500€ uma família poderá instalar
na sua habitação um sistema de captação de água proveniente da
chuva.
• Antes da instalação do sistema, é feito um estudo dos índices
pluviométricos da região, da capacidade de captação do telhado e do
número de pessoas na habitação para determinar se é viável a sua
instalação. Por exemplo, se a área do telhado da habitação tiver 150m2, a
água captada num ano será, aproximadamente, de 150 000 litros.
• O sistema pode ser aplicado em paralelo com o sistema de água da rede
pública. A água captada servirá para inúmeros fins, nomeadamente para
reabastecer o autoclismo, fornecer água para a máquina de lavar roupa e
louça, para regar jardins, encher piscinas, lavar o carro, entre outros usos.
• Geralmente a água não é usada para banhos devido à poluição existente
no ar que contamina a água de chuva nos primeiros minutos de
precipitação, contudo também serve para este fim desde que a bomba de
água esteja preparada para desinfectar a água.
18. APROVEITAR ENERGIA
SOLAR
I) Neste caso, a energia solar é transformada em
energia eléctrica.
19. • I) Neste exemplo, os painéis solares geram uma corrente contínua
de tensão variável até 17Vcc, que não é apropriada para carregar
directamente as baterias.
• É necessário quot;domesticarquot; essa corrente através de um controlador
de carga para carregar as baterias.
• Por sua vez, a corrente 12V das baterias não pode alimentar
directamente o refrigerador : é preciso introduzir um inversor entre
as baterias e o refrigerador para transformar a corrente contínua
12Vcc em corrente alternada 220Vca adequada para accionar o
refrigerador.
• Um sistema que permita alimentar uma casa, nas condições
que temos apresentado, custa cerca de 3000€.
20. II) Aqui a energia solar captada pelos painéis
solares é aproveitada para aquecer a casa.
21. • II) Um kit solar é composto basicamente por um colector solar
para captação da energia e um depósito para armazenamento de
água quente.
• Os equipamentos solares poupam energia e simultaneamente
protegem o meio ambiente.
• O sistema de aquecimento solar deve ainda ser acompanhado de
um sistema de apoio para aquecimento de água em dias com
incidência solar insuficiente.
• Um investimento desta tipologia ronda os 2000€ se for para
aplicar a uma habitação onde resida 4 pessoas.
22. BENEFICIAR DA ENERGIA
EÓLICA
• Resultante da energia cinética do ar que se
desloca por efeito das diferenças de
pressão atmosférica entre regiões distintas.
• A energia eólica é aquela que apresenta
uma relação preço/eficiência superior às
restantes tecnologias energéticas.
• Em média uma habitação com quatro
pessoas apresenta um consumo
energético de 3500 kWh/ano o que
significa 300 kWh/mês.
24. • III) Quando exposto a vento suficiente (no mínimo 11km/h), um
aerogerador produz corrente alternada (CA).
• Depois de rectificar (CC) esta corrente pode ser usada para
carregamento de baterias.
• Quando a velocidade do vento atinge 24 nós (44,5Km/h), para o
caso de um aerogerador de 400 Watts, consegue gerar o
equivalente a 100 – 200 kWh/Mês.
• O que a torna perfeita para pequenas aplicações. Quanto mais
potente for o aerogerador maior será a sua produção de energia.
• Este sistema custa 4000€.
26. CONSUMO DE ENERGIA
• O consumo de energia eléctrica no sector residencial tem-se
acentuado, verificando-se um crescimento médio anual de cerca
de 7%.
• Foi neste contexto de consumos crescentes, que a Comissão
Europeia definiu o sector residencial como um dos sectores
fundamentais de intervenção a nível da promoção da eficiência
energética.
27. • Os consumos eléctricos no sector residencial são caracterizados
pelo seguinte gráfico:
28. ETIQUETA ENERGÉTICA
• A etiquetagem energética de equipamentos domésticos foi criada
pela Comissão Europeia para informar os consumidores sobre osN
desempenhos energéticos dos electrodomésticos, em termos de
consumo de electricidade e nalguns casos também de água.
29. COMPARAÇÃO DE CUSTOS
• “Família I” corresponde a uma situação em que a opção de compra dos
equipamentos não foi baseada nos critérios de eficiência energética. Em
contrapartida, a “Família II”, que se preocupa com os problemas
energéticos e ambientais, só adquiriu equipamentos classe A.