4. • Na carta publicada no site futureoflife.org, eles pedem uma pausa até
que sejam definidos modelos de governança. Isso incluiria a criação de
órgãos regulatórios, de meios de supervisão de sistemas e de
ferramentas que ajudem a distinguir o que é criado por inteligência
artificial.
• O grupo também pede a responsabilização por danos causados pela IA e
a criação de instituições que possam fazer frente às "dramáticas
perturbações econômicas e políticas (especialmente para a democracia)
que a IA causará".
6. Estudo publicado pelo INPI/Ministério da Economia/ABDI em abril de 2022
A aplicabilidade da IA nos mais diversos campos tecnológicos e setores
econômicos é crescente e cada vez mais frequente, o que a torna um
importante pilar da inovação, como é possível verificar pelo aumento
significativo do número de depósitos de pedidos de patente relacionados
à IA no Brasil e no mundo.
7. Maia Levy, Afiliada do Centro de Tecnologia e Sociedade (CETyS) da Universidad de San Andrés na Argentina e foi Diretora de
Pesquisa e Políticas Públicas do Centro Latam Digital no México, defende que a IA (Inteligência Artificial) não é uma ferramenta
neutra e que, sua implementação, pode implicar em riscos potenciais que violam os direitos civis e direitos humanos.
Mesmo assim, em um estudo recente realizado em 2021 pela KPMG, uma das maiores empresas de prestação de serviços
profissionais, revela que 61% das tomadas de decisão do governo afirmam que a IA é funcional em suas organizações.
9. DOIS BILHÕES DE BOLHAS
Campanhas políticas com base em dados começaram a ser utilizadas
nos EUA por Barack Obama, em 2008, e a tendência chegou ao ápice
com Hillary Clinton em 2016. Com investimento de US$ 1,4 bilhão na
campanha, a candidata utilizou dados para definir em quais eleitores
deveria focar, onde investiria recursos e onde deveria fazer seus
comícios.
Trump fez diferente. Os candidatos geralmente concentram seus
esforços em trazer os indecisos para seu lado. Sua campanha inovou
ao ignorar esse grupo. Trump usou a psicometria para encontrar seus
apoiadores e os bombardeou com informações que ampliassem a
rejeição contra o adversário.
10. Você é o que você curte
Com 68 curtidas no Facebook, pesquisadores já conseguem saber bastante sobre você ( % de
precisão)
11. • Evitaria a corrupção?
• Promoveria neutralidade política nas escolhas?
• Caminharia mais para decisões técnicas?
• Teria uma visão mais holística e simultaneamente hiper segmentada para necessidades dos
cidadãos?
• Seriam tais IAs e robôs genuinamente neutros em suas decisões?
• Seriam capazes de decisões sensíveis a direitos e garantias fundamentais?
• Quem ou o que pautaria o Estado e as políticas públicas?
12. A possibilidade de um dia robôs comandarem a humanidade é uma ideia abordada
constantemente por filmes de ficção científica. Contudo, um partido político
recém-fundado na Dinamarca transformou o vislumbre em realidade e uma cena do
presente: as decisões da sigla são, em parte, comandadas por uma inteligência
artificial (IA).
Trata-se do Partido Sintético, que ainda não possui representantes no parlamento,
mas que espera encontrar um eleitorado que aceite ser conduzido pelo Leader Lars,
um chatbot com inteligência artificial.
O criador da iniciativa, Asker Staunæs, alega que a tecnologia foi desenvolvida
por uma ONG chamada MindFuture. A intenção com o projeto é que a IA possa
representar coletivamente uma parcela da população do país mais específica.