• A Semana de Arte Moderna de 22 - de 11 a 18 de
fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo.
• Contou com a participação de escritores, artistas
plásticos, arquitetos e músicos.
• Objetivo - renovar o ambiente artístico e cultural da
cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso
meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o
ponto de vista rigorosamente atual”.
• A produção de uma arte
brasileira, mesclada com as
tendências vanguardistas
da Europa, sem perder o
caráter nacional, era uma
das aspirações que a
Semana tinha.
• Primeiro centenário da
Independência brasileira
• Negação do academicismo
nas artes.
• De acordo com o catálogo da mostra, participavam da
Semana os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di
Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro,
Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Yan de Almeida
Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo
Goeldi, com pinturas e desenhos;
• Marcavam presença, ainda,
Victor Brecheret, Hildegardo
Leão Velloso e Wilhelm
Haarberg, com esculturas;
Antonio Garcia Moya e Georg
Przyrembel, com projetos de
arquitetura.
• Além disso, havia escritores
como Mário de Andrade,
Oswald de Andrade, Menotti
del Picchia, Sérgio Milliet,
Plínio Salgado, Ronald de
Carvalho, Álvaro Moreira,
Renato de Almeida, Ribeiro
Couto e Guilherme de
Almeida.
Na música, estiveram presentes nomes consagrados,
como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e
Frutuoso Viana.
• São Paulo dos anos 20 era a cidade ideal para o evento.
• Era, enfim, uma cidade favorável a ser transformada
num centro cultural da época, abrigando vários jovens
artistas.
• Ao contrário, o Rio de Janeiro, outro pólo artístico, se
achava impregnado pelas ideias da Escola Nacional de
Belas-Artes, que, por muitos anos ainda, defenderia,
com unhas e dentes, o academicismo.
• Entretanto, acredita-se que a Semana de Arte Moderna
não tenha tido originalmente o alcance e amplitude que,
posteriormente, foram atribuídos ao evento.
• A exposição de arte, por exemplo, parece não ter sido
coberta pela imprensa da época. Somente teve nota
publicada por participantes da Semana que trabalhavam
em jornais como Mário de Andrade, Menotti del Picchia e
Graça Aranha (justamente os três conferencistas, cujas
idéias causaram grande alarde na imprensa).
• “Modernismo" das obras de artes plásticas -
apresentavam várias tendências distintas e talvez não
tivessem tantos elementos de ruptura quanto seus
autores e os idealizadores da Semana pretendiam.
• Logo após a realização da Semana, alguns artistas
fundamentais que dela participaram acabam voltando
para a Europa (ou indo lá pela primeira vez, no caso de
Di Cavalcanti), dificultando a continuidade do processo
que se iniciara.
• Por outro lado, outros artistas igualmente importantes
chegavam após estudos no continente, como Tarsila do
Amaral, um dos grandes pilares do Modernismo
Brasileiro.
Programa do modernismo
Marca o início da busca de abrir terreno às ideias novas:
— Rejeição das concepções estéticas e práticas artísticas
românticas, parnasianas e realistas.
— Independência mental brasileira e recusa às tendências
européias em moda nos meios cultos conservadores.
— Elaboração de novas formas de expressão, capazes de
apreender e representar os problemas contemporâneos.
— Transposição, para a arte, de uma realidade viva:
conflitos, choques, variedade e tumulto, expressões de um
tempo e uma sociedade.
Estas ideias se desdobram com o crescer do
movimento, gerando os mais diversos caminhos: a
poesia pau-brasil, o verde-amarelismo, a antropofagia, o
regionalismo, a reação espiritualista e a consciência
social.
• Fim da República Velha (Café-com-leite)
• Chegada de imigrantes
• Crescimento de São Paulo
• Primeira Guerra Mundial (1914)
• Revolução Russa (1917)
• Tenentismo
• Surgimento do Partido Comunista
• Quebra da Bolsa de Valores (1929)