4. UM TURBILHÃO DE POEMAS
4
Para meu saudoso pai, Hermínio, minha
querida mãe, Adalgisa, amada esposa,
Maria Elizabeth e adorados filhos,
Fabrício e André, com amor e afeto.
5. UM TURBILHÃO DE POEMAS
5
AUSÊNCIA DE VIDA
É ausência de vida
e um grande conformismo,
com cessar de uma existência,
semelhante a um abismo.
ATIVIDADE
A atividade é
energia sem limite.
É motor que impulsiona
tudo aquilo que existe.
6. UM TURBILHÃO DE POEMAS
6
ATO DE PENSAR
Dentro da espécie humana
é o maior que pode haver.
É o ato de pensar
que dignifica o ser.
Do espírito criador
manifestação primeira
do homem em seu esplendor,
em virtude altaneira.
7. UM TURBILHÃO DE POEMAS
7
A ADVERSIDADE
É grande agente moral
para corrigir desvios
sacudir a mente humana
e tocá-la em seus brios.
É um fator negativo
de caráter pessoal
resulta das próprias obras
em instantes sem igual.
Daí sentença que diz:
“segundo o que semeais
já podereis pressentir
da colheita o resultado”.
8. UM TURBILHÃO DE POEMAS
8
O AFETO
Afeto grande poder
persuade e atenua
resultados e perdoa;
Eis uma verdade nua.
É a parte do amor
feita consciência, então,
garante a estabilidade,
do sentimento; expressão.
A ALEGRIA
É mística expressão
quando é sã e faz respirar
o aroma das coisas gratas,
pois é manifestação
terna do sentir, ornar.
9. UM TURBILHÃO DE POEMAS
9
A ALMA
É em sua origem e essência,
u’a partezinha de Deus.
É a alma, o ente físico
e agente dos gestos seus.
CONFIANÇA
Força que move montanhas,
sulca mares e transcende
o infinito em tamanhas
ondas que a ninguém ofende.
10. UM TURBILHÃO DE POEMAS
10
DESTINO
Destino é o resultado
dos fatos e pensamentos
e palavras; isso é dado
que explica acontecimentos.
A DÚVIDA
É uma manifestação
de certo estado mental
de incerta reflexão,
na busca do que é real.
Não implica ignorância.
É estado de incerteza,
que requer ser aclarado
para que com inteireza
surja o convencimento.
11. UM TURBILHÃO DE POEMAS
11
EQUANIMIDADE
É o senso de justiça
e a exata medida
de apreciar os valores
presentes em nossa vida.
AS EMOÇÕES
Quando são gratas despertam
o entusiasmo crescente,
mas quando são adversas
comprovam o que é resistente.
12. UM TURBILHÃO DE POEMAS
12
ESCRAVIDÃO MENTAL
Dos suplícios é o pior,
do homem civilizado,
não há tortura maior
privar desse dom sagrado.
A MORAL E A ÉTICA
De relação, regem a vida
a ética e a moral.
Esta é conduta interna
a outra externa, é tal.
13. UM TURBILHÃO DE POEMAS
13
FANATISMO
É da cordura a negação
e do bom tino também
fanatismo é expressão,
e que a ninguém convém.
O FUTURO
O futuro é conseqüência
ou resultado da forma
como se viveu o passado
e o presente, sem ser norma.
14. UM TURBILHÃO DE POEMAS
14
IDEAL
Ideal é o que se forja
como poderoso estímulo
pra lograr o que se propõe
na medida e sem acúmulo.
INDIFERENÇA
É mal que adormece o ânimo,
convida à passividade.
É o quadro de quem padece
dessa anormalidade.
15. UM TURBILHÃO DE POEMAS
15
INFELICIDADE
É a incompreensão
daquilo que é verdadeiro
e eterno nesta vida,
encarada por inteiro.
INGENUIDADE
Faltos de capacidade
discernitiva; tão cândida!
É o perfil da ingenuidade,
em toda sua medida.
16. UM TURBILHÃO DE POEMAS
16
MEDITAÇÃO
É a digestão tranqüila
que faz o entendimento,
depois de haver ingerido
espiritual alimento.
A MODÉSTIA
Surge espontânea da alma
permite sentir seguras
e mais cômodas as pessoas
afastando-as das agruras.
17. UM TURBILHÃO DE POEMAS
17
A NATUREZA
Oferece à consciência
do homem todo o elixir
de pureza da existência
que se é capaz de extrair.
Ela é sábia e contém
da Sabedoria o néctar.
É a mestra que convém
muito bem conectar.
É laboratório cósmico
de onde todas as coisas saem
que Deus põe em nossas mãos
e que da Criação extrai.
18. UM TURBILHÃO DE POEMAS
18
OBSTINAÇÃO
Da obstinação sintoma
é o capricho, com certeza.
Não se há de levar em broma
verdade com tal clareza.
O ESQUECIMENTO
Da consciência eclipse
temporal que se converte
em permanente, talvez.
É uma espécie de morte.
19. UM TURBILHÃO DE POEMAS
19
POBREZA MENTAL
O que oprime o espírito
é a pobreza mental.
Provoca inquietudes
e afasta do natural.
TEMOR
O temor é deprimente,
aflige e muito tortura,
entristece, simplesmente,
e é causador de amargura
20. UM TURBILHÃO DE POEMAS
20
VALENTIA
É a própria vida surgindo,
como um titã bem por cima
das misérias erigindo,
respirando um novo clima.
VALENTE
É mostrar a segurança
pessoal, e com vigor.
Estar seguro de si mesmo,
em todo seu resplendor.
21. UM TURBILHÃO DE POEMAS
21
A BUSCA
A dentro de si buscar,
é preciso aprender
a real explicação
do que me há de acontecer.
AMANHECER ESPIRITUAL
Este dia chegará,
ao vencer a claridade,
do triunfo sobre as sombras,
em total felicidade.
22. UM TURBILHÃO DE POEMAS
22
E da luz sobre a cegueira
do entendimento a vencer,
o espírito irá reinar
sobre o instinto destronado,
em um novo renascer.
A DEFESA
De defesa tanto d’alma,
a vontade é um poder,
e também do corpo físico.
como todos podem ver.
23. UM TURBILHÃO DE POEMAS
23
A DEPENDÊNCIA
A dependência ela fere
o humano sentimento,
do livre arbítrio, é verdade,
fomentando o desalento.
SUPRIMIR A IGUALDADE
Suprimir a igualdade
de oportunidades é
restringir a liberdade,
de direitos e de fé.
24. UM TURBILHÃO DE POEMAS
24
O ALICERCE DA VIDA
O alicerce da vida
de uma nação descansa,
em um lar e na família
fontes de toda esperança.
O CONCURSO DO TEMPO
Sem o concurso do tempo
poderia perdurar
alguma obra idônea
que se aspira executar?
25. UM TURBILHÃO DE POEMAS
25
A EXISTÊNCIA DOS CAPITAIS
PRIVADOS
Faz possível aos povos ser,
livres e independentes,
a base da sociedade,
se constitui, certamente,
SÍMBOLO DO PROGRESSO
O capital e a cultura
são símbolos do progresso,
dão vida à democracia
e são causas de sucesso.
26. UM TURBILHÃO DE POEMAS
26
O CAPITAL BEM EMPREGADO
O capital quando é bem
utilizado, enobrece
e dignifica o homem
e eleva a sua espécie.
Deixa de ser o dinheiro
um vil metal para ser
um elemento de progresso
e alavanca pra vencer.
27. UM TURBILHÃO DE POEMAS
27
A MEMÓRIA
A memória é muito frágil,
a consciência não é.
É um imã que atrai
Fixa imagens com fé.
É como um radiador
Daqueles antigos carros
Aderem a ele o que for
e insetos mui bizarros.
28. UM TURBILHÃO DE POEMAS
28
Mariposas, por exemplo.
Muito difícil é tirá-las.
Memória escorregadia.
Como poder confiá-la?
A MENTE CAUSA PRIMEIRA
A MENTE é causa primeira
e o VERBO é conseqüência,
fica sanado aqui,
um erro sem precedência.
29. UM TURBILHÃO DE POEMAS
29
A VACILAÇÃO
Própria do temperamento,
Cria as dificuldades
E causa muito tormento.
Presente em todas as idades.
A VERDADE REVELADA
A verdade revelada
por Deus, mais transcendental
é Sua própria Criação,
Espaço monumental.
30. UM TURBILHÃO DE POEMAS
30
A FUNÇÃO DE PENSAR
O homem não é o que é
pelo que come, senão
pelo que pensa e com fé
Exercendo essa função.
Impedi-lo de pensar,
consciência não terá
de seu existir no mundo.
E assim não pode avançar.
31. UM TURBILHÃO DE POEMAS
31
CONHECER A VERDADE
O conhecer a verdade
A ninguém está vedado
Pois de um grande mecanismo
Todos nós fomos dotados.
Que permite conduzir-se
com total independência
quando bem organizado
com o auxílio da Ciência.
32. UM TURBILHÃO DE POEMAS
32
CIDADANIA: UM DIREITO DE
TODOS!
Cidadão é o indivíduo,
que exerce a cidadania,
em um praticar profícuo
de direitos à porfia
Como um direito de todos,
Concebe a cidadania,
É cônscio de seus deveres,
Sempre em busca da harmonia.
33. UM TURBILHÃO DE POEMAS
33
Do cidadão qualidade,
A cidadania é,
Não importando a idade,
E também a sua fé.
Cidadania é direito
A honrar o cidadão,
Devendo ser respeitado,
Em qualquer situação.
34. UM TURBILHÃO DE POEMAS
34
CORRIGIR O ERRO É EVITAR
SUA CONSEQUÊNCIA
Evitar a conseqüência
De um erro é ir em busca
De sua real correção,
Sem uma atitude brusca.
DE QUE É FEITO O PÃO
De centeio e de aveia,
de trigo se faz o pão,
mas pode, também, de milho,
ser feito em profusão.
35. UM TURBILHÃO DE POEMAS
35
De trigo é o mais comum
dos povos civilizados;
ricos e pobres se servem
e não ficam entediados
Muita gente que não gosta,
de comer casca de pão,
estes perdem a principal
parte da alimentação.
E por ser dura a côdea
ela é rica em nutrientes,
mastigá-la é benéfica,
para as crianças e seus dentes.
36. UM TURBILHÃO DE POEMAS
36
ESPÍRITO
Dentro de nós internando
é possível conhecer
esse nosso próprio espírito,
em um novo renascer.
NUTRIR AS VIRTUDES
Nossas virtudes se nutrem
nesse esforço constante,
para enaltercer a vida
num esforço edificante
37. UM TURBILHÃO DE POEMAS
37
mediante a renovação
de energias que são nossas
e o aquilatamento,
de qualidades, então.
O ESFORÇO FECUNDO GERA
ESTÍMULOS
É todo esforço fecundo
que gera sempre estímulos,
o ânimo que fortalecem
e asseguram a solidez
dos empenhos que enaltecem.
38. UM TURBILHÃO DE POEMAS
38
TRÊS FATORES VOLITIVOS
Três fatores volitivos
devem reger criações
da inteligência, incentivos
em todas as ocasiões.
São o esforço e o empenho
e a constância formam o trio,
presentes no desempenho,
do que se cria com brio.
39. UM TURBILHÃO DE POEMAS
39
CADA UM TEM SEU LUGAR
O homem deve mover-se,
no mundo sem pretender
suplantar o semelhante.
É um início pra vencer.
Cada um tem seu lugar,
sem incomodar ninguém,
pode muito o ampliar.
Com isso fará o bem.
40. UM TURBILHÃO DE POEMAS
40
SORRISO IRÔNICO
A ignorância faz
o sorrir com ironia,
ao homem que está diante
da real sabedoria.
UM GESTO DE PIEDADE
Um gesto de piedade
é o que imprime no rosto
a sabedoria ante
a ignorância, em desgosto.
41. UM TURBILHÃO DE POEMAS
41
O QUE É O LIVRE ARBÍTRIO?
É o exercício da razão,
em grande correspondência
com as outras faculdades
que formam a inteligência.
NINGUÉM SABE QUANDO...
O momento de morrer
é muito transcendental
e ninguém há de saber
desse desfecho fatal.
42. UM TURBILHÃO DE POEMAS
42
O TEMPO, ENERGIA ETERNA.
O tempo tudo corrompe,
o que não está ativo,
tudo o que está inerte,
o que não tenha cultivo.
Essa imagen do tempo,
como um tal velho barbudo,
ostentando uma foice,
há que afastá-la, contudo,
43. UM TURBILHÃO DE POEMAS
43
pois o tempo é energía,
eterna e universal.
Corre para os que não sabem
desfrutá-lo como tal.
OS CAPITAIS PRIVADOS
São os capitais privados
os que põem em movimento
a engrenagem econômica
de um país em crescimento.
44. UM TURBILHÃO DE POEMAS
44
O CAPITAL
O capital é o símbolo
que dá vida e movimento
à economia dos povos;
marca o desenvolvimento.
PATRIMÔNIO DO CIDADÃO
O patrimônio de cada
cidadão, na integridade,
forma e aumenta o nacional
patrimônio, é uma verdade.
45. UM TURBILHÃO DE POEMAS
45
INEFICÁCIA DA JUSTIÇA
Um dos males muito graves
que o país sofre é o que
provém da ineficácia
da justiça, pode crer !
SÍMBOLO DE GARANTIA
O Poder Judiciário,
ele deveria ser,
símbolo de garantia
e amparo pro cidadão
e pras instituições,
fortalecendo a Nação.
46. UM TURBILHÃO DE POEMAS
46
DISCUTIR DIREITOS
Nos tribunais não se vai,
como deveria ser,
discutir nossos direitos
senão “influências” só,
envolvendo muitos pleitos.
E há aqueles que dizem:
“que preferem um mal acordo
que uma boa demanda”,
pondo fim a um desconforto.
47. UM TURBILHÃO DE POEMAS
47
A INJUSTIÇA
Pior afronta e escárnio
que a alma possa sofrer
é, por tudo, a injustiça.
É um grande padecer.
SENTIMENTO DE JUSTIÇA
Sentimento de justiça
cabe aos homens de governo
fazer primar, respeitar
por sobre todas as coisas,
por ele é nobre lutar.
48. UM TURBILHÃO DE POEMAS
48
OS EXTREMOS
Os extremos sempre excedem
as medidas que são certas
e anulam a reflexão,
vital em mentes abertas.
OS CORAÇÕES EM BUSCA
Os corações têm às vezes
muitas engenhosas formas
de se buscarem, enfim,
sem ditados e sem normas.
49. UM TURBILHÃO DE POEMAS
49
A reflexão perplexa
quando o encontro se produz,
diante de tal sutileza
que a circunstância conduz.
A PROVIDÊNCIA
Põe cartas a Providência,
em mãos do que quer jogar
com o destino dessa vida
e surpresas encontrar.
50. UM TURBILHÃO DE POEMAS
50
Em meio à felicidade
sentiu profundas angústias
da incerteza a lhe rondar
movendo-se com astúcia.
O AUTÊNTICO SABER
A mente não endurece
com o autêntico saber
tampouco não fanatiza,
mas a faz enriquecer.
51. UM TURBILHÃO DE POEMAS
51
Propicia o livre arbítrio,
faz despertar a consciência,
afasta a submissão
e aproxima da ciência.
INIMIGOS MENTAIS
Temos dentro inimigos,
que é preciso combatê-los,
são nossas deficiências,
não podemos esquecê-los.
52. UM TURBILHÃO DE POEMAS
52
É efetivo humanismo
que se pode exercer,
ajudando aos semelhantes
suas falhas combater.
O egoísmo é uma falha,
censurável a revelar
a não solidariedade
humana a se alcançar.
53. UM TURBILHÃO DE POEMAS
53
PASSARINHOS MENTAIS
Há na mente passarinhos,
impedidos de cantar.
Com a nova alimentação
dão gorjeios de encantar.
O seu canto se transforma,
em hino à nova vida.
Livres de seus opressores
vão felizes pra suas lidas.
54. UM TURBILHÃO DE POEMAS
54
PEDIR A DEUS
Saber bastar-se a si mesmo,
e aprender a pensar.
Matéria de ensinamento.
e da arte de ensinar.
Ter presente antiga máxima
que é: «Ajuda-te que Deus
te ajudará», com certeza,
com empenho de esforços seus.
55. UM TURBILHÃO DE POEMAS
55
PODAR GALHOS INÚTEIS –
ANULAR DEFICIÊNCIAS
Com viço revive a árvore,
podando os galhos inúteis,
ficando livre das pragas
e de coisas que são fúteis.
Acontece igual conosco
ao anular uma falha,
se estampa o viço no rosto,
ao ficar livre da galha.
56. UM TURBILHÃO DE POEMAS
56
VERDADEIRO AMOR
É o verdadeiro amor,
sublimado, embelezado
pelo mais puro sentir,
firme e substanciado.
E forte abnegação
que difere do amor
passional e egoísta
altamente opressor.
57. UM TURBILHÃO DE POEMAS
57
Raramente é sincero
aniquila e perverte.
O sentimento não conta,
porque ele se inverte.
Neste estado deplorável
por que passa o sentimento
e o instinto governa.
É digno de lamento!
58. UM TURBILHÃO DE POEMAS
58
A VERDADEIRA RAZÃO
Fatos espetaculares
exercem forte atração
e não permitem pensar
na verdadeira razão,
Pois pra cada posição
que aspire conquistar
deve existir uma razão
que é sensato aquilatar.
59. UM TURBILHÃO DE POEMAS
59
E essa razão é saber
ser aquilo que se quer
ser e, verdadeiramente,
consciente do querer.
MÃOS, ÓRGÃOS DIVINOS!
As mãos são órgãos divinos,
muito se pode fazer
com elas e acariciar
o nosso querido ser.
60. UM TURBILHÃO DE POEMAS
60
O cirurgião as usa,
para curar o enfermo.
E pensar que o criminoso
com as mãos à vida põe termo!
Minhas mãos, queridas mãos,
usá-las com honradez,
saber e inteligência,
sendo útil toda vez!
Com as mãos do entendimento
muito se pode fazer,
em meu próprio benefício
e em prol do outro ser.
61. UM TURBILHÃO DE POEMAS
61
“O CALCANHAR DE AQUILES”
Aquiles, filho de ninfa,
pra torná-lo invulnerável
sua mãe o mergulhou
no rio Stix e esqueceu
de afundar-lhe o calcanhar
que vulnerável ficou
dando origem à expressão:
“o calcanhar de Aquiles”.
62. UM TURBILHÃO DE POEMAS
62
CONCÓRDIA
Divindade dos romanos
ela personificava
a harmonia e o bom
relacionamento entre
as famílias e os seres,
os cidadãos e os cônjuges.
O CAMINHO VERDADEIRO
O caminho verdadeiro
é depois de muito andar,
de esperar e de sofrer
é que se vai encontrar.
63. UM TURBILHÃO DE POEMAS
63
TAMBÉM SOFRE O QUE SABE
O próprio saber resguarda,
não o isenta totalmente
do sofrimento o que sabe;
seu sofrer é diferente.
Obedece a outras causas,
suas atribulações,
ao lutar contra o mal,
em melhores condições.
64. UM TURBILHÃO DE POEMAS
64
A ESPERA
A espera é uma força
que move a ser consciente,
do proceder ou conduta,
expectativa presente.
Frente a um período de espera
deve-se ter consciência,
dos fatores que a suscitam,
da vontade conseqüência.
65. UM TURBILHÃO DE POEMAS
65
A VIDA HUMANA E A ESPERA
A vida humana em sua
estrutura espiritual
e, também, psicológica
e por sua vez, moral
é uma sucessão contínua
de espaços de duração:
o que em projetar se emprega,
o que leva à ação
e o que exige a espera,
em perfeita comunhão.
66. UM TURBILHÃO DE POEMAS
66
Do que o devido, apressar
o término de uma obra
é frustrar seu resultado.
É o que se sabe, de sobra.
Igual coisa acontece,
ao tirar antes do tempo,
o ovo da incubadora,
interrompendo o processo;
conduta não promissora.
67. UM TURBILHÃO DE POEMAS
67
Quem não sabe esperar
corre o risco de perder,
com certeza, a paciência
e isso não pode ser.
DESCULPA
“- Não tenho tempo”, eu digo,
quando quero dar desculpa,
mas o tempo me demonstra
que é mentira, é minha culpa!
68. UM TURBILHÃO DE POEMAS
68
A LIBERDADE
Como o espaço, é a liberdade
e de cada um depende
que seja longa ou estreita.
Ela ao saber atende.
É o mal comportamento,
a causa muito real
que reduz a liberdade,
a que é individual.
69. UM TURBILHÃO DE POEMAS
69
O ESPÍRITO NA VIDA DA
CRIANÇA
A intervenção direta
do espírito na vida
da criança é inegável.
É uma verdade sentida!
A INDIVIDUALIDADE
A individualidade
é fruto da evolução,
do culto de qualidades
morais, em tal ascensão.
70. UM TURBILHÃO DE POEMAS
70
IDADE DA INOCÊNCIA
A criança vive a idade
da sublime inocência,
é feliz e espontânea
e de fértil inteligência.
PROTEGER AS CRIANÇAS DA
DELINQUÊNCIA
Quantos delitos e crimes
se poderia evitar,
protegendo as crianças
num ambiente salutar!
71. UM TURBILHÃO DE POEMAS
71
Não viciado e negativo,
em que vivem e desenvolvem
seus sentimentos mais puros.
Quantas questões se resolvem!
SÓ DEPOIS DE MUITO ANDAR...
Só depois de muito andar
o caminho verdadeiro
é possível encontrar
e alcançá-lo por inteiro.
72. UM TURBILHÃO DE POEMAS
72
NEM SEMPRE É BOM CORRER
Quem quiser ser pontual
é preciso se esmerar,
pois nem sempre é bom correr
aonde se quer chegar.
CONSEGUIR O CONHECIMENTO
Alcança o conhecimento
quem estuda a experiência
e observa bem atento
a própria realização,
em toda sua essência.
73. UM TURBILHÃO DE POEMAS
73
O ESPÍRITO
Forma-se através do tempo.
É produto da herança
de vários ciclos de vida.
É fator de esperança.
ENTENDIMENTO AMPLO
Quando é amplo o entendimento,
o amor pode conciliar.
É importante sentimento
que só vem pra edificar.
74. UM TURBILHÃO DE POEMAS
74
A ESPERA
É a espera uma força
que nos faz ser conscientes
do proceder e conduta,
em esforços reluzentes.
CADA UM É O RESULTADO DE
SEU ESFORÇO
É uma lei inexorável:
- cada um é o resultado
de seu esforço; implacável,
reza intrépido ditado.
75. UM TURBILHÃO DE POEMAS
75
O QUE NÃO SE CANSA !?
Aquilo que anda sempre
e que nunca se detém
e nem se cansa, o que é?
Descubra você também.
Acertou foi o que disse:
o tempo; concepção
que se adapta a todos.
E que a muitos diz: - não!
76. UM TURBILHÃO DE POEMAS
76
Pr'o que o perde nada diz.
E antes de algo fazer,
dá mil voltas e não faz,
nada tem ele a dizer.
Porém se alguém quer detê-lo,
ele não faz concessão
e de forma inexorável,
põe-se a sério e diz: «Não!»
***
77. UM TURBILHÃO DE POEMAS
77
«UNS SÃO FILHOS E OUTROS
ENTEADOS»
«Desigualdade no gozo
dos direitos»
A igualdade de direitos,
é um mito pra maioria.
Há privilégios de classes.
Pra muitos há mordomia.
Imunidades pra alguns
pertencentes às elites.
Portam suas credenciais.
Todos eles estão quites.
78. UM TURBILHÃO DE POEMAS
78
É um mundo de privilégios.
Alguns tratados por filhos
E os demais são enteados.
Mundo hipócrita e de brilhos.
***
VIVER A VIDA
Deve ser vivida a vida
de outro modo; não há,
pelos costumes em moda,
que se deixar, pois, levar.
79. UM TURBILHÃO DE POEMAS
79
NASCE A ACMINAS
Em doze do mês de dezembro
Cidade de Minas se instala.
Em seis de janeiro nascia
a Associação Comercial.
Em junho daquele mesmo ano
voltou à denominação:
Belo Horizonte, Capital.
(12/12/1897 – instala-se a Cidade de Minas. Em
1º/06/1901, Lei nº 302, voltou à denominação de
Belo Horizonte, por insistência do povo).
80. UM TURBILHÃO DE POEMAS
80
A MESURA
A mesura é um valor
que impede lamentar
conseqüências do que for
e dos excessos arcar.
SER O QUE NÃO É
Quem quer ser o que não é
deverá deixar de ser
o que é; incontinenti.
É princípio pra vencer.
81. UM TURBILHÃO DE POEMAS
81
USAR A IMAGINAÇÃO
Quando falham a memória
ou as razões; sem razão.
É debilidade humana
Usar imaginação.
MOMENTOS BONS
Momentos bons todos têm
e momentos maus também
e de cada um depende
aumentar os que convém.
82. UM TURBILHÃO DE POEMAS
82
TUDO É POSSÍVEL
Tudo é possível pra quem
se eleva, ao compreender
o que a elevação exige.
Isso há de se entender.
A MAIOR CARIDADE
O que aconselha aos demais,
fazer a si, com certeza,
é a maior caridade,
dita, com toda firmeza.
83. UM TURBILHÃO DE POEMAS
83
MADUROS ENTENDIMENTOS
Maduros entendimentos
abrem-se ao conhecimento
como as flores à carícia
Do sol, sem constrangimento.
AMOR EFÊMERO
Circunstancial e efêmero,
sem saber o permanente,
é o amor, sinto em dizê-lo!
Tenha sempre isto em mente.
84. UM TURBILHÃO DE POEMAS
84
NÃO HÁ CONCILIAÇÃO
Entre a verdade e o engano
não há conciliação.
Tenha sempre isto em conta
e preste bem a atenção.
A ADVERSIDADE
Da culpa é o fantasma,
falo da adversidade,
que se alimenta dos erros,
não importa em que idade.
85. UM TURBILHÃO DE POEMAS
85
A MENTIRA É DÍVIDA
A mentira é uma dívida
contraída ingenuamente.
Perde o crédito moral
se a fraude fica evidente.
SABER E SENTIR
Não se pensa, nem se sente
de forma igual, certamente,
quando se tem o saber,
que ignorando, somente.
86. UM TURBILHÃO DE POEMAS
86
A INÉRCIA ESTERILIZA
A inércia adormece
a mente. Coisa sabida!
E faz esterilizar,
infelizmente, a vida.
A BOA E A MÁ-FÉ
A boa-fé é um veículo,
idôneo pra conduzir
toda a relação humana
pelo caminho do bom
Entendimento, a luzir.
87. UM TURBILHÃO DE POEMAS
87
A má-fé é o veículo,
em aparência, igual,
mas que dentro se instalou
sabotagem infernal.
A CONSCIÊNCIA DO DEVER
A conduta a seguir
deve ser delineada
pela total consciência
do dever, assinalada.
***
88. UM TURBILHÃO DE POEMAS
88
O FUTURO DO MUNDO
Será o futuro do mundo
de muita ordem e de justiça
e pra que seja u´a realidade
tal preocupação deve ser
geral e a todos abarcar,
a fim de que cada pessoa
dentro de sua capacidade,
possa mui bem colaborar
ao bem-estar da humanidade.
89. UM TURBILHÃO DE POEMAS
89
SENDA SEGURA
Senda segura da justiça
e do direito é a rota,
indicada como a melhor,
pra humanidade; é o que importa!
A CONVALESCENÇA
Delicada é a convalescença,
requer cuidados especiais,
qualquer recaída é fatal
a recrudescer nossos ais.
90. UM TURBILHÃO DE POEMAS
90
A PAZ COMO GRANDE
OBJETIVO
A paz há de ser objetivo,
por todos a ser realizar;
tanto mais cedo voltará,
no mundo a confiança a reinar!
CÓDIGO DE DIREITO PÚBLICO
CONTINENTAL
O continente americano
alenta um sonho universal,
o de estabelecer com bases
incomovíveis, o futuro
Código de Direito Público
de caráter continental.
91. UM TURBILHÃO DE POEMAS
91
O DIREITO DE VIVER NA TERRA
A espécie humana tem
o direito de viver
na terra e aqui desfrutar
dos bens ao engrandecer,
que Deus generosamente
derramou por sobre ela,
preservando-a do extermínio
e de toda outra querela.
92. UM TURBILHÃO DE POEMAS
92
INDICE:
AUSÊNCIA DE VIDA.........04
ATIVIDADE .......................04
ATO DE PENSAR ............05
A ADVERSIDADE ...........06
O AFETO ..........................07
A ALEGRIA......................07
A ALMA ...........................08
CONFIANÇA ...................08
DESTINO .........................09
A DÚVIDA ........................09
EQUANIMIDADE ............10
AS EMOÇÕES ...............10
93. UM TURBILHÃO DE POEMAS
93
ESCRAVIDÃO
MENTAL............................11
A MORAL E A ÉTICA.......11
FANATISMO .....................12
O FUTURO.........................12
IDEAL ................................13
INDIFERENÇA ..................13
INFELICIDADE .................14
INGENUIDADE .................14
MEDITAÇÃO ....................15
A MODÉSTIA ...................15
A NATUREZA ..................16
OBSTINAÇÃO .................17
O ESQUECIMENTO........17
94. UM TURBILHÃO DE POEMAS
94
POBREZA
MENTAL.......................18
TEMOR ........................18
VALENTIA ..................19
VALENTE ....................19
A BUSCA.....................20
AMANHECER
ESPIRITUAL...............20
A DEFESA..................21
A DEPENDÊNCIA......22
SUPRIMIR A
IGUALDADE..............22
O ALICERCE DA
VIDA...........................23
95. UM TURBILHÃO DE POEMAS
95
O CONCURSO DO
TEMPO.............................23
EXISTÊNCIA DOS
CAPITAIS PRIVADOS....24
SÍMBOLO DO
PROGRESSO..................24
O CAPITAL BEM
EMPREGADO.................25
A MEMÓRIA....................26
A MENTE CAUSA
PRIMEIRA.......................27
A VACILAÇÃO...............28
A VERDADE
REVELADA...................28
96. UM TURBILHÃO DE POEMAS
96
A FUNÇÃO DE
PENSAR.......................29
CONHECER A
VERDADE....................30
CIDADANIA: UM
DIREITO DE
TODOS!........................31
CORRIGIR O ERRO
É EVITAR SUA
CONSEQUÊN
CIA................................33
DE QUE É FEITO
O PÃO..........................33
ESPÍRITO.....................35
97. UM TURBILHÃO DE POEMAS
97
NUTRIR AS
VIRTUDES.....................35
O ESFORÇO FECUNDO
GERA ESTÍMULOS......36
TRÊS FATORES
VOLITIVOS...................37
CADA UM TEM SEU
LUGAR.........................38
SORRISO
IRÔNICO......................39
UM GESTO DE
PIEDADE.....................39
98. UM TURBILHÃO DE POEMAS
98
O QUE É O LIVRE
ARBÍTRIO?...................40
NINGUÉM SABE
QUANDO......................40
O TEMPO, ENERGIA
ETERNA.......................41
OS CAPITAIS
PRIVADOS...................42
O CAPITAL..................43
PATRIMÔNIO DO
CIDADÃO.....................43
INEFICÁCIA DA
JUSTIÇA......................44
SÍMBOLO DE
99. UM TURBILHÃO DE POEMAS
99
GARANTIA...................44
DISCUTIR DIREITOS...45
A INJUSTIÇA...............46
SENTIMENTO DE
JUSTIÇA......................46
OS EXTREMOS...........47
OS CORAÇÕES EM
BUSCA.........................47
A PROVIDÊNCIA.........48
O AUTÊNTICO
SABER.........................49
INIMIGOS MENTAIS....50
PASSARINHOS
MENTAIS.....................52
100. UM TURBILHÃO DE POEMAS
100
PEDIR A DEUS..............53
PODAR GALHOS
INÚTEIS – ANULAR
DEFICIÊNCIAS..............54
VERDADEIRO AMOR...55
A VERDADEIRA
RAZÃO...........................57
MÃOS, ÓRGÃOS
DIVINOS!.......................57
“O CALCANHAR DE
AQUILES”.....................60
CONCÓRDIA................61
O CAMINHO
VERDADEIRO.............61
101. UM TURBILHÃO DE POEMAS
101
TAMBÉM SOFRE O QUE
SABE...............................62
A ESPERA......................63
A VIDA HUMANA E A
ESPERA..........................64
DESCULPA.....................66
A LIBERDADE................67
O ESPÍRITO NA VIDA
DA CRIANÇA..................68
A INDIVIDUALIDADE.....68
IDADE DA INOCÊNCIA..69
PROTEGER AS
CRIANÇAS DA
DELINQUÊNCIA............69
102. UM TURBILHÃO DE POEMAS
102
SÓ DEPOIS DE MUITO
ANDAR.........................70
NEM SEMPRE É BOM
CORRER......................71
CONSEGUIR O
CONHECIMENTO......71
O ESPÍRITO................72
ENTENDIMENTO
AMPLO........................72
A ESPERA...................73
CADA UM É O
RESULTADO DE SEU
ESFORÇO...................73
103. UM TURBILHÃO DE POEMAS
103
O QUE NÃO SE
CANSA !?.......................74
«UNS SÃO FILHOS E
OUTROS
ENTEADOS»................76
VIVER A VIDA..............77
NASCE A ACMINAS...78
A MESURA ..................79
SER O QUE NÃO É.....79
USAR A
IMAGINAÇÃO............80
MOMENTOS BONS...80
TUDO É POSSÍVEL...81
104. UM TURBILHÃO DE POEMAS
104
A MAIOR CARIDADE....81
MADUROS
ENTENDIMENTOS.......82
AMOR EFÊMERO........82
NÃO HÁ
CONCILIAÇÃO............83
A ADVERSIDADE.......83
A MENTIRA É
DÍVIDA.........................84
SABER E SENTIR......84
A INÉRCIA
ESTERILIZA...............85
A BOA E A MÁ-FÉ....85
A CONSCIÊNCIA DO DEVER
105. UM TURBILHÃO DE POEMAS
105
O FUTURO DO MUNDO...87
SENDA SEGURA..............88
A CONVALESCENÇA......88
A PAZ COMO GRANDE
OBJETIVO.........................89
CÓDIGO DE DIREITO
PÚBLICO
CONTINENTAL.................89
O DIREITO DE VIVER NA
TERRA...............................90
106. UM TURBILHÃO DE POEMAS
106
Obras DO AUTOR:
As Leis Universais;
Código de Defesa do Consumidor em versos sem reverso;
Contos Curtos – Des-contos;
Estatuto do Idoso em versinhos;
Exegese Poética;
Mineiridade;
Miscelânea Poética;
Mixórdia Poética;
O Cotidiano de uma Vida;
O Direito em Poesia;
Panorama;
Poemas Diversos;
Um Pouco de Mitologia;
Um Turbilhão de Poemas;
Uma Nova Concepção do Direito;
Valores Éticos no Exercício da Advocacia;
Vida Em Poesia;
Artigos & Pareceres
***