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A comunicação social no contexto do governo médici

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A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO CONTEXTO DO GOVERNO MÉDICI     (1969-1974)<br />
INTRODUÇÃO<br />   -O referido seminário visa mostrar através de slides e outros materiais bibliográficos, como se deu a C...
O SEMINÁRIO SE DIVIDIRÁ EM CINCO TÓPICOS PRINCIPAIS:<br />   I-QUEM FOI MÉDICI?: Síntese bibliográfica e as mais important...

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Slides que mostram como se deu a comunicação social durante o fechado e opressor governo do presidente Médici. No final da apresentação é possível conferir um vídeo elaborado e narrado por mim denominado "Eu, etiqueta", adaptação do poema de Carlos Drummond de Andrade que narra as relações entre o consumismo e a liberdade individual.

Slides que mostram como se deu a comunicação social durante o fechado e opressor governo do presidente Médici. No final da apresentação é possível conferir um vídeo elaborado e narrado por mim denominado "Eu, etiqueta", adaptação do poema de Carlos Drummond de Andrade que narra as relações entre o consumismo e a liberdade individual.

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A comunicação social no contexto do governo médici

  1. 1. A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO CONTEXTO DO GOVERNO MÉDICI (1969-1974)<br />
  2. 2. INTRODUÇÃO<br /> -O referido seminário visa mostrar através de slides e outros materiais bibliográficos, como se deu a Comunicação social durante o fechado e opressor governo ditatorial do presidente Médici, no período de 1969 a 1974. Pretendemos através dele expor aos futuros profissionais de Comunicação a importância do livre exercício do pensar e do agir em prol dos direitos humanos.<br />
  3. 3. O SEMINÁRIO SE DIVIDIRÁ EM CINCO TÓPICOS PRINCIPAIS:<br /> I-QUEM FOI MÉDICI?: Síntese bibliográfica e as mais importantes ações do seu governo;<br /> II-A COMUNICAÇÃO NO ESTADO MILITAR E A CRIAÇÃO DA AERP: Definir conceitos sobre como se deu a propaganda ideológica do regime.<br />
  4. 4. III-A IMPRENSA DENTRO DO PERÍODO MÉDICI: Mostrar como a imprensa estava mobilizada diante da censura à liberdade de expressão;<br /> IV-ESTUDOS DE CASO DE JORNAIS PRÓ-REGIME: Analisar dois jornais que acabaram por se tornarem porta-vozes da Ditadura.<br /> V-A IMPRENSA ALTERNATIVA: Mostrar como alguns veículos como “O Pasquim”, conseguiram de forma satírica e corajosa, ir contra o regime; <br />
  5. 5. TÓPICO I<br /> QUEM FOI<br /> MÉDICI?<br />
  6. 6. Emílio Garrastazu Médici <br /> Nasceu em Bagé em 4 de dezembro de 1905 e faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1985<br />
  7. 7. Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre. Formou-se oficial na Escola Militar de Realengo (1924-1927). Foi a favor da Revolução de 30 e contra a posse de João Goulart em 1961.<br />
  8. 8. Com o afastamento de Costa e Silva, uma junta militar assumiu a presidência por um mês, a qual fez uma consulta a todos os generais do exército brasileiro, que escolheram Médici como novo presidente da república.<br />
  9. 9. Médici exigiu que, para sua posse na presidência, o Congresso Nacional fosse reaberto, e assim foi feito. Em 25 de outubro de 1969, ele foi eleito presidente da república.<br />
  10. 10. Foi o governo mais repressor e violento da fase ditatorial com muitas denúncias de mortes, torturas e desaparecimento de presos políticos.<br />
  11. 11. “ANOS DE CHUMBO”:<br /> -Assassinato de Carlos Marighella pelo governo militar em 04/12/69 (um dos principais organizadores da luta armada para a criação de um estado socialista no Brasil);<br /> -Prisão e tortura do cearense Frei Tito de Alencar devido ao fato do mesmo participar da Aliança Nacional dos Estudantes, entidade que também queria a erradicação da ditadura;<br />
  12. 12. -Exílio de cantores que se opunham à ditadura como Caetano Veloso e Gilberto Gil (em Londres de 1969 a 1972) , Geraldo Vandré (Paris,de 1969 a 1973), entre outros;<br /> -Extermínio de guerrilheiros que lutavam no Araguaia pela queda da ditadura, pelas Forças Armadas que contavam com 20 mil soldados;<br /> -Controle total da Imprensa e da liberdade de expressão.<br />
  13. 13. O “MILAGRE ECONÔMICO”<br /> -Foi o desenvolvimento acelerado da economia brasileira durante o governo Médici;<br /> -Deixou um terrível legado para nosso país como: grande endividamento externo, aumento da já elevada concentração de renda, aumento das diferenças sociais entre as regiões, baixos salários, miséria e fome.<br />
  14. 14. TÓPICO II<br /> A COMUNICAÇÃO NO<br /> ESTADO MILITAR E<br /> A CRIAÇÃO DA AERP<br />
  15. 15. A PROPAGANDA IDEOLÓGICA E A AERP<br /> -Com intuito de encobrir as mazelas do regime, Médici investiu maciçamente em propagandas eficientes que mostrassem apenas sua imagem positiva;<br /> -O governo cria a Assessoria Especial de Relações públicas (Aerp);<br />
  16. 16. A AERP se propunha a abrir canais de comunicação entre governantes e governados como meio de obter a integração do sistema político para a execução do projeto governamental.<br />
  17. 17. -O Brasil era apresentado como uma ilha de paz e tranquilidade, em processo de gigantesco crescimento econômico;<br />
  18. 18. -A figura do presidente era sempre associada a elementos da cultura popular como futebol e música;<br />
  19. 19. - O clima de ufanismo disseminado no período Médici foi alimentado pela vitória do Brasil na Copa do Mundo de 70 como consequência do apoio do governo à seleção “canarinho”, aproveitando a paixão do brasileiro pelo futebol;<br />
  20. 20.
  21. 21.
  22. 22.
  23. 23.
  24. 24. TÓPICO-III<br />A IMPRENSA DENTRO DO PERÍODO MÉDICI<br />
  25. 25. -Na imprensa, a década de 70 foi uma época rica, complexa e definidora dos caminhos que o país<br /> percorreria no futuro;<br /> - A imprensa, como uma espécie de porta-voz de seu tempo, acompanha as ambivalências do momento;<br /> -Ora concorda ou simplesmente se cala, ora reage, sinalizando para o <br /> o leitor os acontecimentos.<br />
  26. 26. A SITUAÇÃO DOS PRINCIPAIS VEÍCULOS IMPRESSOS DIANTE DA CENSURA:<br /> -REVISTA VEJA: jovens de<br /> todo o Brasil foram recrutados para o lançamento dessa revista;<br /> - A enorme equipe prepara-se cuidadosamente para pôr nas ruas a primeira revista semanal de informação brasileira;<br /> -Nos primeiros anos após sua fundação, as<br /> matérias não eram assinadas.<br />
  27. 27. -O JORNAL DO BRASIL que produzira<br /> uma edição histórica com a edição do AI-5, com toda a primeira página lu-dibriando os censores foi um exem-plo de resistência imediata ao arbí-trio. <br />
  28. 28. -No Rio de Janeiro, os primeiros anos <br /> da década de 70 consolidam o JORNAL DO BRASIL como um jornal moderno, inteligente, compatível<br /> com as novas tendências do jornalismo diário e com as circunstâncias do<br /> Brasil da época.<br />
  29. 29. -A FOLHA DE SÃO PAULO, até<br /> então um jornal imperceptível e inexpressivo, comporta-se da maneira mais educada possível<br /> durante os anos mais duros da ditadura e da censura.<br />
  30. 30. -O ESTADO DE SÃO PAULO já terá uma posição muito mais digna. <br /> Depois do editorial do<br /> dia do AI-5, o jornal se aquieta, porque a<br /> ditadura se aquieta em relação a ele,mas <br /> no apogeu do governo Médici enfrenta o<br /> poder militar abertamente e de todas as<br /> formas;<br /> - Em agosto de 1972, a censura retorna ao jornal com toda a força;<br />
  31. 31. - Os diretores decidiram que,<br /> no espaço destinado às matérias censuradas em O ESTADO DE SÃO PAULO, sairiam poemas de Camões (Os Lusíadas) e no JORNAL DA TARDE do mesmo grupo, receitas culinárias (que não necessariamente resultavam em bons pratos).<br />
  32. 32. -Enfim, em todo o país a imprensa se mobilizava da maneira que podia para combater à censura, porém, devido ao fato do governo manter agentes e informantes do SNI( Sistema Nacional de Informação) infiltrados nos mais diversos ambientes sociais, havia um temor em relação à possíveis prisões, torturas e boicotes.<br />
  33. 33. TÓPICO-IV<br /> ESTUDOS DE <br /> CASO DE JORNAIS<br /> PRÓ-REGIME <br />
  34. 34. CASO DO JORNAL CORREIO DO SUL DA CIDADE DE BAGÉ, TERRA NATAL DE MÉDICI<br />-Bagé: 3 emissoras de rádio, 1 jornal impresso com mais de 50 anos; “O Correio do Sul”<br />
  35. 35. OBJETIVO DO JORNAL: DEFENDER OS PRECEITOS FEDERALISTAS<br />-Médici colega de ginásio de Francisco X. Sá, diretor do Jornal;<br />-Jornal faz campanha na posse de Médici para que a população local aderisse aos ideais do novo presidente.<br />
  36. 36.
  37. 37. -O jornal contém símbolos que remetem aos significados de afeição, proximidade e orgulho, ajustados à realidade de Bagé em relação à Médici.<br /> -Correio do Sul trabalhará o sentimento patriótico que irá unir o povo ao seu líder, sendo este representante da comunidade.<br />
  38. 38. -Correio do Sul organiza a festa para comemorar a posse do novo presidente;<br />-Deste modo o Jornal divulga a imagem de Médici idealizada como a de um herói, personalidade maior no país, que jamais esquecerá seus semelhantes, o povo de Bagé.<br />
  39. 39.
  40. 40. CASO FOLHA DA TARDE, JORNAL DA CIDADE DE SÃO PAULO<br />-1967 a 1964, Empresa Folha da manhã, passa por grandes transformações tecnológicas;<br /> -Conglomerado jornalístico Folha: na época 5 jornais, cada um dirigido para um público específico;<br /> -Um destes veículos foi a “Folha da Tarde”;<br />
  41. 41. -Dois anos depois do AI-5 o jornal sofre mudanças editoriais e se torna porta-voz da ditadura;<br />-Embora com layout moderno para a época a redação funcionava nos moldes dos antigos jornais;<br />-Escolha de Antônio Aggio, aliado dos militares, para dirigir o jornal.<br />
  42. 42. -Alguns funcionários do jornal são demitidos por se mostrarem com tendências comunistas;<br /> -Vendas do jornal aumentam com manchetes impactantes;<br /> -”Folha da Tarde” usa termos sensacionalistas que deturpam a imagem dos participantes dos movimentos de esquerda, transformando-os em terroristas.<br />
  43. 43.
  44. 44.
  45. 45.
  46. 46.
  47. 47. -Ex-editor-chefe do jornal se defende dizendo que em nenhum momento visou legitimar atos de violência do governo, mas que publicava as notícias como as recebia da Agência Folha;<br /> -Porém,o jornal “Folha da Tarde” publicou notícias alegando que não existiam torturas.<br />
  48. 48.
  49. 49. -O Jornal “Folha da Tarde” e “Correio do Sul”, feriram alguns princípios da ética jornalística que diz o seguinte:<br />Art. 4º O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação. <br /> Art. 6º É dever do jornalista: <br />I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos; <br /> III - lutar pela liberdade de pensamento e de expressão; <br />
  50. 50. -Porém, é importante lembrar que tais jornais, foram uma grande exceção, em relação a maioria dos Jornais que lutaram contra a violação do nossos direitos durante a ditadura! <br />
  51. 51. TÓPICO-V<br /> A IMPRENSA <br /> ALTERNATIVA<br />
  52. 52. A IMPRENSA ALTERNATIVA<br />-Contra o regime militar, o modelo econômico, a violação dos direitos humanos e a censura;<br />-160 periódicos contra a intransigência do governo.<br />
  53. 53. OS TIPOS DE JORNAIS<br />-Satíricos-políticos, feministas, ecológicos, culturais.<br />
  54. 54. Exemplos de charges contra a ditadura:<br />
  55. 55. O Pasquim, n. 200, 1 a 7 de maio de 1973, p. 16.<br />
  56. 56. O Pasquim, n. 54, 2 a 8 de julho de 1970, contracapa.<br />
  57. 57. O Pasquim, n. 43, 12 a 18 de fevereiro de 1970, p. 33.<br />
  58. 58. A CONSTRUÇÃO DO DISCURSO ALTERNATIVO NO “MILAGRE”:<br /> OS ATORES SOCIAIS:<br /> -As esquerdas, os jornalistas e os intelectuais;<br /> AS VERTENTES:<br /> -Ideológica e existencial;<br /> OS JORNAIS:<br /> -Ideológicos e existenciais.<br />
  59. 59. NOVAS FORMAS DE PENSAR A COMUNICAÇÃO E AS VIVÊNCIAS HUMANAS NO PERÍODO DA EXCEÇÃO:<br /> -O constante exercício do não – esquecer;<br /> -A homogeneização como regra número 1;<br /> -O diferente não é proibido, todavia é represado.<br />
  60. 60. UM DESAFIO MAIOR...<br /> -Passada a ditadura militar, chegada da ditadura dos conteúdos.<br />
  61. 61. CONCLUSÃO<br />Para concluir, podemos dizer que o modelo de Comunicação Social imposto pelo autoritarismo no governo Médici construiu-se, alimentou-se e caminhou na lacuna entre a fragmentação do real e a imagem unificada e harmoniosa da realidade, criando um país fictício, onde a imagem ideal foi utilizada pelo poder para não declarar o país real, cheio de desigualdades e problemas<br />

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