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Cultura Afro-Brasileira - (EIA) - Manuela Pessoa AmorimCultura Afro-Brasileira - (EIA) - Manuela Pessoa Amorim
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  1. 1 Introdução: A África é um continente tão importante na história da vida humana na terra, segundo os estudiosos é o território terrestre habitado há mais tempo. Sua importância e influência tanto cultural quanto histórica são muito grandes. Sua diversidade está muito ligada à cultura brasileira. Podem-se perceber grandes diferenças em suas raças, origens, costumes, religiões e outros. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que a mesma está ligada à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte, etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas. Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, estes transmitiram vários costumes como: a capoeira que chegou à época da escravização e era utilizada na África como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo; O candomblé que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados; A culinária também recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê e até a feijoada, que se originou no período em que os escravos misturavam restos de carne para comerem. A música criada pelos afro- brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos. Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afro- descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX, e se tornou a mais popular nos dias atuais. 2 Objetivos: 2.1 Geral: Valorizar e demonstrar, a história e a cultura da África, cultivadas pelos brasileiros afro-descendentes. Observando como essas culturas vem se I
  2. evidenciando na sociedade brasileira, e destacando que a África é um país rico em costumes e crenças de um modo geral e que abriga a todos os povos. 2.2 Específico: 1- Realizar um estudo voltado à história da África no século XXI, diante de tantas acusações, preconceitos e descrença social, 2- Perceber o preconceito social, contra afro-descendentes brasileiros, em relação aos costumes, músicas, crenças, religiões 3- Visualizar como alguns brasileiros cultivam suas raízes africanas. 3 Fundamentação Teórica: O brasileiro de ascendência africana sofre grandes preconceitos: a sociedade desvaloriza sua cor, sua religião, suas características físicas, mas a confiança e o caráter que ele tem, o faz seguir em frente, fazendo com que seja superado qualquer obstáculo. Assim com o passar dos tempos os afro- descendentes vêm resgatando, assumindo cada vez mais a cultura de suas raizes africanas no Brasil. Todas manifestações culturais afro-brasileiras foram desprezadas, mas com o passar do tempo acabavam sendo aceitas. Na música, o samba foi o primeiro a se descatar como popular, daí criaram-se as escolas de samba, o carnaval, com isso foram surgindo outros tipos e misturas de musicas, o samba, esse que fazia muito sucessos entre eles, costumava cantar e tocar nas rodas de capoeira. Também vale analisar que com as religiões que eles trouxeram, os cultos afro-brasileiros se misturam nas tradições religiosas, fazendo com que os afro-descendentes criassem e adericem a outras religiões, como camdomblé, xangô, umbanda entre outras religioes afro-descendentes, que associam seus rituais e divindades aos rituais e santos da igreja católica, produzindo um forte sincretismo religioso. “Portanto, os adeptos das religiões afro-descendentes, diante da “modernização” introduzida nos diversos espaços sociais, por meio de políticas de higienização e urbanização que almejavam a II
  3. erradicação dos mocambos e das sedes dos “xangôs” do centro da cidade, por um lado, se deslocaram com os seus “terreiros” para o subúrbio, onde encontraram espaço geográfico para suas habitações/moradias e continuidade de suas práticas religiosas; por outro, criaram e recriaram estratégias de manutenção de seus cultos...”(COSTA, 1950, p.25) Nos terreiros de candomblé, a arte era produzir por tecelãs de lãs, com o pano da costa, e alem disso, se destaca os pintores e desenhista que se dedicam a beleza dos seus cultos, esculpindo e pintando seus orixás.Já na comida, pratos belos se destacam pelas cores e sabores, de misturas e influências típicas dos africanos, que foram passadas para os brasileiros. “Hoje a feijoada não e mais “comida de pobre”, e para muitos representantes do movimento afro- brasileiro, um símbolo de capacidade criativa da raça negra. Por esta razão, em vários estados brasileiros, afro descendentes promovem no dia 13 de maio, uma feijoada para comemorar a Abolição da Escravidão no Brasil.”(JUNIOR, 2003, p.34) Dessa forma , a presença da cultura africana ainda é mantida no Brasil através da religião, danças , musicas, estilos,etc.Mesmo com as dificuldades encontradas pelo negro brasileiro seja na hora do emprego, seja na hora de assumir seu cabelo e sua crença, ele mantém viva sua raiz. 4 Metodologia: A metodologia aplicada neste trabalho se apóia em uma pesquisa que parte da análise de como alguns brasileiros, preservam suas raízes africanas, como elas são passadas por gerações, de que formas são transmitidas à sociedade III
  4. através da cultura, da música e religião, mesmo consciente de que sua crença ainda sofre bastante preconceito social. 5 Referências: Livros: SILVA, Vagner Gonçalves da. Intolerância religiosa: Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro, Publicado por EdUSP, 2007, 333 páginas. FERREIRA, Franklin Ricardo. Afro-descendente: identidade em construção, Publicado por Pallas Editora, 2000, 186 páginas. COSTA, Valeria Gomes. E Do Dendê: Historia e memórias urbanas da nação xambá no Recife, Publicado por Annablume, 1950-1992, 219 páginas. CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de cultos afro-brasileiros. 3. Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1988. Sites: http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/bibliografiaafro.htm (acessado em 22/03/2009) www.n-a-u.org/n6_Rita_Amaral.pdf (acessado em 22/03/2009) IV
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