SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
BO CIOÉ
A CONSOLA O DA FILOSOFIAÇÃ
Livro QuartoLivro Quarto
QUEM FOI BOÉCIO ?
● Anitius Manlius Torquatus Severinus
Boethius, nasceu por volta de 480
d.C, estudou em Atenas as doutrinas
de Platão, Aristóteles e os Estóicos.
● Traduziu para o latim as obras de
Aristóteles (seis volumes de lógica do
Organon)
● Também escreveu obras próprias
sobre Lógica, Matemática e Musica,
entre elas De divisione, De fide
catholica, Liber contra Eutychen et
Nestorium entre outras.
QUEM FOI BOÉCIO ?
● Teve grande influencia e
autoridade na idade média, sendo
comparado a Aristóteles e a Santo
Agostinho.
● Foi nomeado conselheiro do rei
Teodorico (510), e cônsul (520).
● Processado e martirizado por
Teodorico. Boécio morreu em em
524/525 na prisão de Pávia.
Principais IdeiasPrincipais Ideias
DEUS E O MAL
Boécio lamenta-se e se queixa por saber que mesmo
Deus sendo tão bom e poderoso, e que tudo governa,
permita que o mal exista no mundo.
Mesmo assim, com o mal noMesmo assim, com o mal no
mundo, Deus não deixa de darmundo, Deus não deixa de dar
valor aos que são bons, e que ovalor aos que são bons, e que o
malvado é desprezível; que nãomalvado é desprezível; que não
existe pecado se castigo e nemexiste pecado se castigo e nem
virtude sem recompensa.virtude sem recompensa.
O CASTIGO DOS MAUS
““(...)quando se crê que os malvados estão(...)quando se crê que os malvados estão
livres de todo castigo, na verdade se veemlivres de todo castigo, na verdade se veem
oprimidos de suplicio mais opressor”oprimidos de suplicio mais opressor”
(tradução livre). O malvado, cego e(tradução livre). O malvado, cego e
mergulhado na lama, acredita ter a felicidade emergulhado na lama, acredita ter a felicidade e
estar nas alturas quando pratica seus crimesestar nas alturas quando pratica seus crimes
impunemente. Ele não vê que o tempo queimpunemente. Ele não vê que o tempo que
passa em desgraça, sem participar de justopassa em desgraça, sem participar de justo
castigo, só piora sua situação.castigo, só piora sua situação.
DA SORTE DOS HOMENS E O GOVERNO DE
DEUS
Boécio agora busca compreender porque os bons são
por vezes atribulados enquanto os maus, por vezes, não
passam por isso, sendo ainda que há um Deus justo que
tudo governa.
Quanto à sorte das coias que acontecemQuanto à sorte das coias que acontecem
aos homens, apenas o dono da Providencia,aos homens, apenas o dono da Providencia,
do alto da sua majestade, sabe o que convémdo alto da sua majestade, sabe o que convém
a cada um; como um medico sabe que oa cada um; como um medico sabe que o
tratamento da doença de um enfermo não é otratamento da doença de um enfermo não é o
mesmo da doença de outro. Só o médico sabemesmo da doença de outro. Só o médico sabe
a marcha da doença e concede a cada qual oa marcha da doença e concede a cada qual o
remédio necessário, mesmo que o enfermoremédio necessário, mesmo que o enfermo
não saiba como age o medicamento nem quenão saiba como age o medicamento nem que
medicamento é esse.medicamento é esse.
TODA FORTUNA É BOA
A ideia de que a fortuna é sempre boa apresenta-se
assim: a fortuna, ou recompensa os bons ou os exercita;
castiga os maus ou os emenda; é justa ou útil.
A fortuna que exercita ou emenda é um beneficio, eA fortuna que exercita ou emenda é um beneficio, e
portanto boa. Ao que pretende seguir a virtude, convémportanto boa. Ao que pretende seguir a virtude, convém
lutar contra a fortuna: se é boa, para que não se deixelutar contra a fortuna: se é boa, para que não se deixe
seduzir; se é má, para que não o faça perecer. Isso éseduzir; se é má, para que não o faça perecer. Isso é
exercício.exercício.
Assim como o homem valente não teme a luta por queAssim como o homem valente não teme a luta por que
é sua ocasião para ganhar glória, do mesmo modo oé sua ocasião para ganhar glória, do mesmo modo o
homem virtuoso não se irrite nem descuide com a sortehomem virtuoso não se irrite nem descuide com a sorte
de sua fortunade sua fortuna.
Conclusões
““Quem dera pudesse as pessoas (todas ou a maioria)Quem dera pudesse as pessoas (todas ou a maioria)
achegarem-se à bela Filosofia consoladora e reveladoraachegarem-se à bela Filosofia consoladora e reveladora
da intimidade das coisas. Sem duvida que encontrariamda intimidade das coisas. Sem duvida que encontrariam
consolo se buscassem a verdade com clareza e retidão”.consolo se buscassem a verdade com clareza e retidão”.
Deus tudo governa e tudo vê, dá a cada qual o que éDeus tudo governa e tudo vê, dá a cada qual o que é
seu e escreve na historia, em nossas historias, Suaseu e escreve na historia, em nossas historias, Sua
Palavra imutável. Do alto do Seu trono conduz as coisasPalavra imutável. Do alto do Seu trono conduz as coisas
no destino e tende a levar-nos a Ele por meio de Suano destino e tende a levar-nos a Ele por meio de Sua
ProvidenciaProvidencia..

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cure seu Corpo - Louise Hay
Cure seu Corpo - Louise Hay Cure seu Corpo - Louise Hay
Cure seu Corpo - Louise Hay Na Silva
 
Apostila de Filosofia
Apostila de FilosofiaApostila de Filosofia
Apostila de FilosofiaLuci Bonini
 
Os 10 princípios da terapia cognitivo-comportamental
Os 10 princípios da terapia cognitivo-comportamentalOs 10 princípios da terapia cognitivo-comportamental
Os 10 princípios da terapia cognitivo-comportamentalPsicologiaPopular
 
Texto filosofia - Indagar
Texto filosofia - Indagar Texto filosofia - Indagar
Texto filosofia - Indagar Mary Alvarenga
 
Autoconhecimento
AutoconhecimentoAutoconhecimento
AutoconhecimentoDalila Melo
 
Aula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléiaAula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléiaLeandro Nazareth Souto
 
3ano 2bi filosofia_ex-2
3ano 2bi filosofia_ex-23ano 2bi filosofia_ex-2
3ano 2bi filosofia_ex-2takahico
 
Filosofia e felicidade slide
Filosofia e felicidade slideFilosofia e felicidade slide
Filosofia e felicidade slideDaniel Filosofo
 
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores   A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores Mary Alvarenga
 
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroCarta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroElisama Lopes
 

Mais procurados (20)

Felicidade estoicismo
Felicidade   estoicismoFelicidade   estoicismo
Felicidade estoicismo
 
Cure seu Corpo - Louise Hay
Cure seu Corpo - Louise Hay Cure seu Corpo - Louise Hay
Cure seu Corpo - Louise Hay
 
Spinoza slides
Spinoza slidesSpinoza slides
Spinoza slides
 
Apostila de Filosofia
Apostila de FilosofiaApostila de Filosofia
Apostila de Filosofia
 
Estoicismo
EstoicismoEstoicismo
Estoicismo
 
Os 10 princípios da terapia cognitivo-comportamental
Os 10 princípios da terapia cognitivo-comportamentalOs 10 princípios da terapia cognitivo-comportamental
Os 10 princípios da terapia cognitivo-comportamental
 
Texto filosofia - Indagar
Texto filosofia - Indagar Texto filosofia - Indagar
Texto filosofia - Indagar
 
Autoconhecimento
AutoconhecimentoAutoconhecimento
Autoconhecimento
 
Aula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléiaAula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléia
 
Sêneca
SênecaSêneca
Sêneca
 
Cap 14 - O Empirismo Inglês
Cap 14 - O Empirismo InglêsCap 14 - O Empirismo Inglês
Cap 14 - O Empirismo Inglês
 
3ano 2bi filosofia_ex-2
3ano 2bi filosofia_ex-23ano 2bi filosofia_ex-2
3ano 2bi filosofia_ex-2
 
Mito
MitoMito
Mito
 
Filosofia e felicidade slide
Filosofia e felicidade slideFilosofia e felicidade slide
Filosofia e felicidade slide
 
3 Descartes
3 Descartes 3 Descartes
3 Descartes
 
A autoestima
A autoestimaA autoestima
A autoestima
 
Epicuro
EpicuroEpicuro
Epicuro
 
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores   A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroCarta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
 

Semelhante a Principais ideias livro Quarto a consolação da filosofia

Bas 04 ética de epicuro
Bas 04 ética de epicuroBas 04 ética de epicuro
Bas 04 ética de epicuroTate Carreiro
 
A Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.ppt
A Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.pptA Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.ppt
A Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.pptEdsonAguiar30
 
Por que se vive
Por que se vivePor que se vive
Por que se vivejmeirelles
 
Penas E Gozos Terrenos
Penas E  Gozos  TerrenosPenas E  Gozos  Terrenos
Penas E Gozos Terrenosmeebpeixotinho
 
S.joao latrao14a
S.joao latrao14aS.joao latrao14a
S.joao latrao14aCHUC
 
Vidas transformadas
Vidas transformadasVidas transformadas
Vidas transformadasFer Nanda
 
Por Que Se Vive3
Por Que Se Vive3Por Que Se Vive3
Por Que Se Vive3jmeirelles
 
Por que se vive3
Por que se vive3Por que se vive3
Por que se vive3jmeirelles
 
Como encarar a dor e o sofrimento
Como encarar a dor e o sofrimentoComo encarar a dor e o sofrimento
Como encarar a dor e o sofrimentoJorge Queiroz
 
Cap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitos
Cap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitosCap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitos
Cap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitosEduardo Ottonelli Pithan
 
Por Que Se Vive
Por Que Se VivePor Que Se Vive
Por Que Se Vivejmeirelles
 
Por Que Se Vive
Por Que Se VivePor Que Se Vive
Por Que Se Vivejmeirelles
 
Por Que Se Vive
Por Que Se VivePor Que Se Vive
Por Que Se Vivejmeirelles
 
FLAGELOS DESTRUIDORES.pptx
FLAGELOS DESTRUIDORES.pptxFLAGELOS DESTRUIDORES.pptx
FLAGELOS DESTRUIDORES.pptxssuser9b8021
 
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008   apocalipse e os problemas humanosJornada 2008   apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanosNorberto Tomasini Jr
 
As Bem-Aventuranças - Sermão do Monte
As Bem-Aventuranças - Sermão do MonteAs Bem-Aventuranças - Sermão do Monte
As Bem-Aventuranças - Sermão do MonteMensageiros De Luz
 

Semelhante a Principais ideias livro Quarto a consolação da filosofia (20)

Bas 04 ética de epicuro
Bas 04 ética de epicuroBas 04 ética de epicuro
Bas 04 ética de epicuro
 
O bem e o Mal querer.pptx
O bem e o Mal querer.pptxO bem e o Mal querer.pptx
O bem e o Mal querer.pptx
 
A Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.ppt
A Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.pptA Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.ppt
A Felicidade, As Leis Divinas e A Reforma Íntima.ppt
 
Por que se vive
Por que se vivePor que se vive
Por que se vive
 
Penas E Gozos Terrenos
Penas E  Gozos  TerrenosPenas E  Gozos  Terrenos
Penas E Gozos Terrenos
 
S.joao latrao14a
S.joao latrao14aS.joao latrao14a
S.joao latrao14a
 
O bem e o mal
O bem e o malO bem e o mal
O bem e o mal
 
Vidas transformadas
Vidas transformadasVidas transformadas
Vidas transformadas
 
Aquietai
AquietaiAquietai
Aquietai
 
Por Que Se Vive3
Por Que Se Vive3Por Que Se Vive3
Por Que Se Vive3
 
Por que se vive3
Por que se vive3Por que se vive3
Por que se vive3
 
Como encarar a dor e o sofrimento
Como encarar a dor e o sofrimentoComo encarar a dor e o sofrimento
Como encarar a dor e o sofrimento
 
Cap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitos
Cap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitosCap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitos
Cap 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo, bem aventurados os aflitos aflitos
 
Por Que Se Vive
Por Que Se VivePor Que Se Vive
Por Que Se Vive
 
Por Que Se Vive
Por Que Se VivePor Que Se Vive
Por Que Se Vive
 
Por Que Se Vive
Por Que Se VivePor Que Se Vive
Por Que Se Vive
 
FLAGELOS DESTRUIDORES.pptx
FLAGELOS DESTRUIDORES.pptxFLAGELOS DESTRUIDORES.pptx
FLAGELOS DESTRUIDORES.pptx
 
Da vida espirita
Da vida espiritaDa vida espirita
Da vida espirita
 
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008   apocalipse e os problemas humanosJornada 2008   apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
 
As Bem-Aventuranças - Sermão do Monte
As Bem-Aventuranças - Sermão do MonteAs Bem-Aventuranças - Sermão do Monte
As Bem-Aventuranças - Sermão do Monte
 

Último

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 

Último (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 

Principais ideias livro Quarto a consolação da filosofia

  • 1. BO CIOÉ A CONSOLA O DA FILOSOFIAÇÃ Livro QuartoLivro Quarto
  • 2. QUEM FOI BOÉCIO ? ● Anitius Manlius Torquatus Severinus Boethius, nasceu por volta de 480 d.C, estudou em Atenas as doutrinas de Platão, Aristóteles e os Estóicos. ● Traduziu para o latim as obras de Aristóteles (seis volumes de lógica do Organon) ● Também escreveu obras próprias sobre Lógica, Matemática e Musica, entre elas De divisione, De fide catholica, Liber contra Eutychen et Nestorium entre outras.
  • 3. QUEM FOI BOÉCIO ? ● Teve grande influencia e autoridade na idade média, sendo comparado a Aristóteles e a Santo Agostinho. ● Foi nomeado conselheiro do rei Teodorico (510), e cônsul (520). ● Processado e martirizado por Teodorico. Boécio morreu em em 524/525 na prisão de Pávia.
  • 5. DEUS E O MAL Boécio lamenta-se e se queixa por saber que mesmo Deus sendo tão bom e poderoso, e que tudo governa, permita que o mal exista no mundo.
  • 6. Mesmo assim, com o mal noMesmo assim, com o mal no mundo, Deus não deixa de darmundo, Deus não deixa de dar valor aos que são bons, e que ovalor aos que são bons, e que o malvado é desprezível; que nãomalvado é desprezível; que não existe pecado se castigo e nemexiste pecado se castigo e nem virtude sem recompensa.virtude sem recompensa.
  • 7. O CASTIGO DOS MAUS ““(...)quando se crê que os malvados estão(...)quando se crê que os malvados estão livres de todo castigo, na verdade se veemlivres de todo castigo, na verdade se veem oprimidos de suplicio mais opressor”oprimidos de suplicio mais opressor” (tradução livre). O malvado, cego e(tradução livre). O malvado, cego e mergulhado na lama, acredita ter a felicidade emergulhado na lama, acredita ter a felicidade e estar nas alturas quando pratica seus crimesestar nas alturas quando pratica seus crimes impunemente. Ele não vê que o tempo queimpunemente. Ele não vê que o tempo que passa em desgraça, sem participar de justopassa em desgraça, sem participar de justo castigo, só piora sua situação.castigo, só piora sua situação.
  • 8. DA SORTE DOS HOMENS E O GOVERNO DE DEUS Boécio agora busca compreender porque os bons são por vezes atribulados enquanto os maus, por vezes, não passam por isso, sendo ainda que há um Deus justo que tudo governa.
  • 9. Quanto à sorte das coias que acontecemQuanto à sorte das coias que acontecem aos homens, apenas o dono da Providencia,aos homens, apenas o dono da Providencia, do alto da sua majestade, sabe o que convémdo alto da sua majestade, sabe o que convém a cada um; como um medico sabe que oa cada um; como um medico sabe que o tratamento da doença de um enfermo não é otratamento da doença de um enfermo não é o mesmo da doença de outro. Só o médico sabemesmo da doença de outro. Só o médico sabe a marcha da doença e concede a cada qual oa marcha da doença e concede a cada qual o remédio necessário, mesmo que o enfermoremédio necessário, mesmo que o enfermo não saiba como age o medicamento nem quenão saiba como age o medicamento nem que medicamento é esse.medicamento é esse.
  • 10. TODA FORTUNA É BOA A ideia de que a fortuna é sempre boa apresenta-se assim: a fortuna, ou recompensa os bons ou os exercita; castiga os maus ou os emenda; é justa ou útil.
  • 11. A fortuna que exercita ou emenda é um beneficio, eA fortuna que exercita ou emenda é um beneficio, e portanto boa. Ao que pretende seguir a virtude, convémportanto boa. Ao que pretende seguir a virtude, convém lutar contra a fortuna: se é boa, para que não se deixelutar contra a fortuna: se é boa, para que não se deixe seduzir; se é má, para que não o faça perecer. Isso éseduzir; se é má, para que não o faça perecer. Isso é exercício.exercício. Assim como o homem valente não teme a luta por queAssim como o homem valente não teme a luta por que é sua ocasião para ganhar glória, do mesmo modo oé sua ocasião para ganhar glória, do mesmo modo o homem virtuoso não se irrite nem descuide com a sortehomem virtuoso não se irrite nem descuide com a sorte de sua fortunade sua fortuna.
  • 12. Conclusões ““Quem dera pudesse as pessoas (todas ou a maioria)Quem dera pudesse as pessoas (todas ou a maioria) achegarem-se à bela Filosofia consoladora e reveladoraachegarem-se à bela Filosofia consoladora e reveladora da intimidade das coisas. Sem duvida que encontrariamda intimidade das coisas. Sem duvida que encontrariam consolo se buscassem a verdade com clareza e retidão”.consolo se buscassem a verdade com clareza e retidão”. Deus tudo governa e tudo vê, dá a cada qual o que éDeus tudo governa e tudo vê, dá a cada qual o que é seu e escreve na historia, em nossas historias, Suaseu e escreve na historia, em nossas historias, Sua Palavra imutável. Do alto do Seu trono conduz as coisasPalavra imutável. Do alto do Seu trono conduz as coisas no destino e tende a levar-nos a Ele por meio de Suano destino e tende a levar-nos a Ele por meio de Sua ProvidenciaProvidencia..