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Lean startup

Maria Antónia Ferreira
9 de Jun de 2013
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  1. Lean Startup Uma abordagem sobre a agilização de Processos na criação de projectos empresariais de Software Por: Maria Antónia de Oliveira Dias Alves Pimenta Ferreira Janeiro 2012
  2. Lean Startup 2 | P á g i n a Índice Página Introdução 3 I) Conceito de Startup 4 II)Conceito Lean 8 1- História do Conceito Lean 8 2- Evolução do Conceito Lean 9 3- Lean Software Development 11 III) Lean Startup 13 1- Conceito e Técnicas do Lean Startup 13 2- O Sucesso do Lean Startup 16 2.1- As Startups de Sucesso 16 2.1-1 As do Lean Startups com implantação a nível mundial 16 2.1-2 As do Lean Startups com implantação a nível nacional 17 Conclusão 19 Bibliografia / Webgrafia 20
  3. Lean Startup 3 | P á g i n a Introdução Olhando a Word Wide Web segundo a perspectiva triangular baseada na relação entre a ligação da tecnologia utilizada no desenvolvimento das aplicações, o modelo de negócios mais apropriado associado com uma estratégia de Marketing Relacional. Será pertinente verificar como se deve realizar a articulação entre estes tês vértices, de forma a que a sua combinação seja geradora de mais valor. Valor criado a partir de boas “visões” gera software de sucesso e necessariamente empresas de sucesso. Os sinais da "crise", que se fazem sentir atualmente de forma evidente, tornam ainda mais imperativo que as organizações se concentrem na redução das actividades que não acrescentam valor – menos desperdício, incrementando, simultaneamente, o desenvolvimento de uma mentalidade aberta à criatividade e à inovação – mais valor, evitando estratégias de curto prazo, de forma a demonstrar a sustentabilidade do negócio a todas as partes interessadas – mais respeito pelas pessoas.
  4. Lean Startup 4 | P á g i n a I) Conceito Startup Startup pode ser definido como um modelo embrionário de criação de pequenos projectos empresariais, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras, frequentemente de base tecnológica. Com o desenvolvimento do hardware e software de suporte das tecnologias de informação e comunicação, permitindo o aumento exponencial de utilizadores da internet, a Web tornou-se numa das maiores se não a maior das plataformas de negócio a nível mundial e local por excelência de implementação de um grande número de Startups. O termo Startup possui uma herança de empreendorismo e inovação bastante forte, que nos pode recordar empresas como a Google, Yahoo, Ebay , Paypal, Flickr, Youtube e mais recentemente o fenómeno da Facebook, entre muitas outras, que beneficiaram de crescimentos explosivos, liderando hoje os segmentos de mercado onde actuam. Segundo Yuri Gitahy especialista em startups, investidor-anjo (BA) e conselheiro de empresas de tecnologia, em entrevista à revista VISÃO, a 20 de Outubro de 2010, tudo começou durante a época que denominaram de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha “.com” o termo "startup" começou a ser usado pelo resto do mundo. Significava um grupo de pessoas que trabalhava com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia realizar dinheiro. Além disso, "startup" sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento. Mas qual o conceito a que os investidores chamam de startup? Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa no seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos: - Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo - ou pelo menos provarem ser sustentáveis. - O modelo de negócios é como a startup gera valor - ou seja, como transforma o seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca - e esse modelo também é usado por muitos outros motores de busca. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de direitos de autor: em que o seu utilizador paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte no criador dessa marca ou produto - e por isso aumenta as hipóteses de gerar lucro.
  5. Lean Startup 5 | P á g i n a - Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas personalizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da procura. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view (modelo utilizados nos “vídeo Clubes” dos operadores 3 Play para televisão digital Meo ou Zon por exemplo) – em que o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso tenha impacto na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida. - Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza. É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups - sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa de se reinventar - ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente. A esse ambiente de incerteza que caracteriza uma startup, embora baseado e bem fundamentado num modelo de negócios, na identificação dos cinco elementos principais que o compõem: - Modelo de proposta de valor ou a forma como a empresa de startup define qual os eu diferencial de mercado e como se destaca dos demais que operam nesse mesmo mercado. - Modelo de interface com o consumidor, ou seja, como é realizado o interface com os seus utilizadores/clientes /consumidores. - Modelo de operação, entendido como qual a melhor forma para levar o seu produto até aos seus utilizadores/clientes/consumidores. -Modelo estratégico ou identificação de como serão atingidos os objectivos estratégicos, tais como a missão da empresa/startup, a sua visão, os seus valores e todas as competências necessárias ao seu adequado funcionamento. - Modelo económico na perspectiva da demonstração da viabilidade financeira. E ainda que associado com uma estratégia de Marketing Relacional, filosofia que aponta no sentido de uma relação mais individualizada e de aprendizagem com cada um dos seus “clientes” (utilizadores/clientes/consumidores), através de uma grande interactividade, de
  6. Lean Startup 6 | P á g i n a modo a obter a informação para conseguir oferecer produtos/serviços ajustados às suas necessidades específicas. A “visão” (ideia/projecto) alicerçado numa correcta fundamentação de modelo de negócio, e uma estratégia de Marketing, não é na grande maioria dos casos, condição sine qua non para despertar o interesse de investidores, tão necessário à obtenção do capital de risco necessário ao arranque de uma startup. Este paradigma embora seja mais fácil de superar em países como os Estados unidos da América, nomeadamente no centro nevrálgico da tecnologia mundial, Silicon Valley, local por excelência da existência de grande quantidade de investidores, com visão para o investimento em sartups, onde está sediado Sean Parker (General Partner e Founders Fund) inicialmente conhecido como criador do Napster e que entre muitos investimentos em startups e cargos como presidente do Facebook, é um “pesquisador de talentos” e de “visões”, o que o tornou um empresário de enorme sucesso. Silicon Valley, será pois o local no mundo onde se concentram as maiores empresas de índole tecnológica do mundo geradas a partir de startups e consequentemente a sede dos denominados BA- Business Angels. O que são Business Angels e para que servem? Business Angels são capitalistas de risco individuais que cobrem as necessidades de financiamento a que o Capital de Risco institucional não dá resposta, nomeadamente os projectos de capital semente e de capital inicial vulgarmente designado por startups. Na sua maior parte, antigos empreendedores que alienaram, na totalidade ou em parte, o seu negócio e que pretendem reinvestir uma parte dos seus capitais em empresas que lhes possam permitir continuar a participar no “jogo” empresarial e obter resultados atractivos no futuro. As motivações que se encontram subjacentes aos Business Angels reflectem o seu perfil: enquanto investidores pretendem conseguir uma mais-valia a médio prazo, no momento da venda ou entrada da empresa num mercado bolsista. Enquanto antigos empreendedores, procuram reviver – ou continuar a viver - o entusiasmo e a excitação que se encontram associados à criação de uma empresa, em especial no domínio das tecnologias de informação, onde o desenvolvimento é normalmente espectacular e rápido. Numa operação de Capital de Risco, o grau de liberdade de gestão do empreendedor pode variar muito, mas normalmente a gestão operacional fica 100% a seu cargo. O investidor fica normalmente com funções de assessoria à gestão. Na nomenclatura anglo-saxónica existem dois termos que definem este tipo de relação: “hands-on” e “hands-off”. Quando um investidor é do segundo tipo, a sua contribuição é meramente financeira e todas as responsabilidades de gestão ficam a cargo do empreendedor. O investidor exige pouco mais do que um relatório mensal das actividades da empresa. De qualquer forma, os acordos contratuais definem qual o tipo de decisões que podem merecer aprovação do investidor (decisões estratégicas ou grandes
  7. Lean Startup 7 | P á g i n a investimentos). Quando o investidor é “hands-on”, entra também com as suas competências ou contactos, e procura ter um envolvimento ativo na gestão da empresa. Ele procura encorajar as equipas, estimulá-las e mantê-las, mas também dizer-lhes onde e quando elas se desviam do rumo traçado. Em países como Portugal, quer o conceito de startup, quer o surgimento dos Business Angels estão ainda a dar os primeiros passos, o que torna a criação de startups muito mais difícil de concretizar, provocando que muitos projectos e visões (ideias) não passem do papel, ou geralmente, quando as startups são criadas, o investidor do capital de risco ou semente como também vulgarmente é designado é simultaneamente o criador do projecto. Mas será que Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata - além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup - desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.
  8. Lean Startup 8 | P á g i n a II) Conceito Lean 1- História do Conceito Lean O conceito ou filosofia Lean como alguns investigadores preferem denominar-lhe, embora seja novo na sua implementação em algumas áreas, bebe nos seus principais pressupostos conceitos que datam de há dois seculos. Desde o final de 1890, Frederick W Taylor inovou ao estudar e divulgar a gestão científica do trabalho, que teve como consequências a formalização do estudo dos tempos e o estabelecimento de padrões. Frank Gilbreth acrescentou às técnicas criadas por Frederick W Taylor a decomposição do trabalho em movimentos elementares. Surgiram então os primeiros conceitos de eliminação do desperdício e os estudos sobre o movimento. Henry Ford, em 1910, inventou a linha de montagem para o Ford T, produto padrão. Alfred P. Sloan aperfeiçoou o sistema Ford introduzindo na GM o conceito de diversidade nas linhas de montagem. Após a Segunda Guerra Mundial, Taiichi Ohno e Shingeo Shingeo criaram, para a Toyota, os conceitos do «just-in-time», «waste reduction», «pull system» que, acrescidos a outras técnicas de introdução de fluxo, criaram o Toyota Production System (TPS). Desde esse período, o TPS nunca parou de evoluir e de se aperfeiçoar. James Womack em 1990 sintetizou esses conceitos para formar o Lean-Manufacturing, enquanto que o “know-how” japonês se difundiu por todo o Ocidente à medida que se torna evidente o sucesso das empresas que aplicam esses princípios e técnicas. A utilização do conceito Lean-Manufacturing traria às empresas consequências financeiras, como a redução dos activos circulantes (stocks e trabalhos em curso), a redução dos capitais utilizados, o aumento de tesouraria, a melhoria do retorno sobre investimento, bem como trabalho sobre a produtividade e rentabilidade da conta de ganhos e perdas através da redução dos custos de produção. Consequências industriais como a redução dos investimentos para produção igual, o aumento da produção com um investimento constante, a produção ecológica, fábricas mais compactas bem como a melhoria da qualidade. Consequências comerciais traduzidas na produção adaptada à procura do cliente, na redução dos prazos de entrega e numa maior satisfação do cliente.
  9. Lean Startup 9 | P á g i n a 2- Evolução do Conceito Lean James Womack e Daniel Jones criaram o termo "Lean Thinking" (ou "Mentalidade Enxuta") para denominar uma filosofia de negócios baseada no Sistema Toyota de Produção e no conceito Lean-Manufacturing, que olha com detalhe para as atividades básicas envolvidas no negócio e identifica o que é o desperdício e o que é o valor a partir da ótica dos clientes e utilizadores. As práticas envolvem a criação de fluxos contínuos e sistemas exigentes baseados na necessidade real dos clientes, a análise e melhoria do fluxo de valor planeados e da cadeia completa, desde as matérias-primas até aos produtos acabados, e o desenvolvimento de produtos que efetivamente sejam soluções do ponto de vista do cliente. A adoção dessa filosofia tem trazido resultados extraordinários para as empresas que a praticam. Originalmente concebida por Taiichi Ohno e colaboradores, essencialmente como práticas industriais, têm sido gradualmente disseminadas em todas as áreas da empresa e também para empresas dos mais diferentes tipos e setores, tornando-se efetivamente uma filosofia e uma cultura empresarial. Os resultados obtidos geralmente implicam num aumento da capacidade de oferecer os produtos que os clientes querem, na hora que eles querem, aos preços que eles estão dispostos a pagar, com custos menores, qualidade superior, "lead times" (tempos curtos), garantindo assim uma maior rentabilidade ao negócio em que for aplicado. Desenvolvido originalmente no ambiente de produção industrial, o lean thinking vem sendo aplicado, com grandes resultados na eliminação de desperdícios, nos diferentes departamentos das organizações, dentro de um novo conceito denominado "Lean Enterprise" (administração, desenvolvimento de produto e produção), bem como em empresas de diversos setores, tais como: automobilístico, aeronáutico, eletrónico, serviços, construção, saúde, etc. O processo de pensamento de cinco passos para orientar a implementação de técnicas lean é fácil de lembrar, mas nem sempre fácil de alcançar: 1. Definir precisamente o valor a partir da perspectiva do cliente final, em termos de um produto específico, com capacidades específicas, oferecidas a um preço específico e num determinado espaço de tempo. 2. Identificar todas as etapas do fluxo de valor para cada família de produtos, eliminando sempre que possível, os passos que não criam valor. 3. Fazer com que os passos de criação de valor ocorram numa sequência apertada permitindo assim que o produto flua suavemente em direção ao cliente. 4. Projetar e fornecer o que o cliente quer, apenas quando o cliente quer. 5. Quando o valor for especificado, fluxos de valor são identificados, os passos desperdiçados são removidos, e o fornecimento ao cliente é realizado segundo o
  10. Lean Startup 10 | P á g i n a Identificar o Valor Mapa do Fluxo de Valor Criar Fluxo Estabelecer o Arranque Procurar a Perfeição projetado, começar o processo novamente e continuar até um estado de perfeição que é alcançado quando o valor perfeito é criado sem desperdício. O Lean thinking, enquanto filosofia de gestão, coloca o seu focus na melhoria da produtividade, na redução ou eliminação de custos e tempos, promovendo as atividades que realmente acrescentam valor para o cliente. Este conceito ultrapassa as fronteiras da indústria e atinge os serviços na generalidade, quer sejam do domínio empresarial ou público. Os diferentes domínios de aplicabilidade do Lean thinking levaram à criação das mais variadas ferramentas Lean como: • Lean Manufacturing  Lean Enterprise  Lean Software Development • Lean Logistics • Lean Consumption • Lean Project Management • Lean Accounting • Lean Health Care Systems
  11. Lean Startup 11 | P á g i n a • Lean Management • Lean Supply Chain • Lean Services • Lean 6 Sigma • Lean Governance • Lean X • Lean Research • Lean Training • Lean Construction • Lean Transformation (entre outras). 3- Lean Software Development Na área de software o "Lean Thinking" é conhecido por Lean Software Development (LSD). Os objetivos são desenvolver o software em menos tempo, com menos orçamento, e com menos defeitos. Lean Software Development não é uma metodologia de gestão ou de desenvolvimento per si, mas oferece princípios que são aplicáveis em qualquer ambiente para melhorar o desenvolvimento de software. Os princípios no desenvolvimento do software:  Eliminar o Desperdício Funcionalidades Extras - É necessário um processo que permita criar apenas os 20% de funcionalidades que dará 80% de valor. Não se especifique demasiado cedo.  Criar Conhecimento Planificar é muito importante. Aprender é essencial. O futuro é criado com feedback, não com planos adivinhatórios, os padrões devem ser melhorados continuamente.
  12. Lean Startup 12 | P á g i n a  Produzir com qualidade Se rotineiramente se encontra defeitos nos sistemas num processo de verificação, é porque o processo está defeituoso. (TDD e testes de aceitação automatizados, integração continua)  Adiar decisões e comprometimentos Eliminar a ideia de que iniciar o desenvolvimento deve acontecer através de uma especificação completa. Arquitetura deve suportar a adição de qualquer nova funcionalidade a qualquer momento. Aprender o máximo possível até se tomar uma decisão irreversível.  Entregar rápido Empresas que competem com base na velocidade possuem uma grande vantagem em custo, entregam qualidade superior e são mais alinhadas às necessidades dos clientes. Diminuir o tempo entre ciclos com menos funcionalidades e menos itens em processo. Estabelecer uma velocidade confiável e cíclica com o desenvolvimento interativo.  Respeitar as pessoas Equipas despontam através de Orgulho, Comprometimento, Confiança. Os membros estão mutualmente comprometidos a alcançar um objetivo comum.  Melhorar o sistema Foco sobre Toda a Cadeia de Valor - Da requisição do cliente à instalação do software.
  13. Lean Startup 13 | P á g i n a III) Lean Startup 1- Conceito e Técnicas do Lean Startup “Lean Startup” pode ser definida como uma filosofia para o desenvolvimento de novas estratégias de negócio. Desenvolvida por Eric Ries considerado um dos melhores jovens empresários de Silicon Valley na área do Negócio Eletrónico, que define de forma genérica que “Startup mais do que inteligência, mais do que dinheiro, mais do que trabalho duro e empenho Startup é uma visão. “ A Lean Startup é a forma prática de implementar a cultura de aprendizagem necessária para as Startups, principalmente para o caso das empresas de software. Essa filosofia está a ganhar cada vez mais influência nos círculos de empreendorismo tecnológico em todo o mundo, especialmente no epicentro, Silicon Valley, onde os efeitos da crise econômica têm refletido bastante na quantidade de Capital de risco disponível, o que consequentemente tem obrigado as Startups a serem muito mais eficientes e objetivas. A premissa principal da Lean Startup é de que quanto maior a velocidade e menor o custo de cada grande interação – onde a Startup valida ou elimina hipóteses importantes sobre o seu produto ou mercado – maiores são as suas hipóteses de sucesso. Não são raros os casos onde essas interações resultam em mudanças significativas na ideia original dos fundadores, a que Eric Ries chama de “pivôs”. De facto, em retrospectiva, um ponto em comum que caracteriza a grande maioria das Startups de sucesso (ex. Paypal, Flickr, eBay, Youtube, etc.), é que estas souberam modificar esses “pivôs” conforme iam descobrindo novas evidências sobre o seu negócio. A Lean Startup baseia-se na combinação do seguinte tripé: - Customer Development: Processo interativo que parte da premissa de que “os factos estão fora do centro de desenvolvimento, dentro dele só existem opiniões”, e que o empreendedor os deve procurar o mais rápido possível antes de validar as suas hipóteses fundamentais no mercado. O modelo é composto por quatro passos, que devem ser aplicados com rigor nos objetivos, mas com flexibilidade nos métodos, de acordo com o tipo de negócio da Startup. A figura abaixo ilustra essas etapas:
  14. Lean Startup 14 | P á g i n a Resumidamente, a descrição de cada passo é a seguinte: - Customer Discovery: Testes das hipóteses de mercado e entendimento dos problemas dos clientes pelos criadores do projeto, verificando se o produto proposto atende essas necessidades de forma satisfatória. Procurando responder à questão: os clientes querem o seu produto? - Customer Validation: Validação do processo de vendas e distribuição do produto, onde se desenvolve um modelo de negócio replicável e escalável. Procurando responder à questão: os clientes efetivamente pagam pelo seu produto? - Customer Creation: Criação da exigência de escalonamento das vendas. É a etapa (e só aqui) onde é feito o lançamento das campanhas de Marketing (Marketing Launch). - Company Building: Criação e prática de processos para “lubrificar a máquina” e finalizar a transição de uma organização focada numa “Procura de negócio”, para uma focada na execução. É a fase onde a empresa tem o desafio de crescer e chegar ao público. - Desenvolvimento Ágil: Aplicação de metodologias tais como XP (metodologia assente nos quatro valores: As Pessoas e as interações entre elas são mais importantes que processos e ferramentas; O Software em funcionamento é mais importante que uma documentação abrangente; A colaboração com o cliente é mais importante que negociação de contratos; Responder às mudanças é mais importante que seguir um plano), ajustadas para o ambiente das Startups, que possibilitam grande redução do tempo em cada intervenção no desenvolvimento, aumentando a velocidade da “Procura de negócio” através de feedback real dos clientes/utilizadores. - Plataforma Tecnológica: Uso de serviços, frameworks e tecnologias diversas (WordPress, Google Adwords, etc), que garantem baixo custo e uma agilidade sem precedentes na construção de produtos de base tecnológica. Em suma o Lean Startup parte do princípio que tanto o problema (ideia ou necessidade do cliente) quanto a solução (produto) são desconhecidos e que a descoberta de ambos é um processo interativo que aglutina o desenvolvimento do produto com atividades de Customer Development, seja por investigação qualitativa (entrevistas, testes de usabilidade, …) ou seja por experimentação quantitativa com software em produção com clientes reais. A figura seguinte ilustra essa integração.
  15. Lean Startup 15 | P á g i n a Ideias Construção Código Monotorização de Tempo Dados Aprendizagem Para o caso das experimentações quantitativas, Eric Ries fez um diagrama simplificado que ele chama de Loop Fundamental de uma Lean Startup e ilustra como uma equipa deve proceder nas atividades dentro de um centro de desenvolvimento de software. Atingindo assim a premissa principal do Lean Startup quanto maior a velocidade de construção de código e menor o custo de cada repetição maiores são as possibilidades de Sucesso.
  16. Lean Startup 16 | P á g i n a 2- O Sucesso do Lean Startup Embora este conceito só tenha sido criado em 2008, ele caracteriza a grande maioria das Startups bem sucedidas, como a Paypal, Flickr, eBay, Youtube, Facebook, entre muitas outras como anteriormente foi referido. Muitas dessas statups embora não partissem de todas as premissas do conceito actual do Lean Startup, utilizaram já os seus conceitos base no seu desenvolvimento. 2.1- As Lean Startups de Sucesso Muitas são as Startups de sucesso actuais que utilizaram o conceito Lean Startup, desde o início da sua implementação, tornando-se empresas de sucesso, umas a nível mundial outras com um nível de abrangência de mercado mais local, focadas no país onde foram criadas. 2.1-1. As Lean Startup com implantação a nível mundial A nível mundial poderemos destacar algumas Lean Startup como a DropBox, ou a Grockit. A Dropbox é uma startup que fornece aos seus utilizadores um serviço para armazenamento de ficheiros digitais dos mais diversos tipos e formatos, baseado no conceito de "computação em nuvem" ("cloud computing") a Dropbox disponibiliza enormes e poderosas centrais de computadores que conseguem armazenar os ficheiros dos seus utilizadores espalhados pelo mundo. Uma vez que os ficheiros sejam copiados para os servidores da Dropbox, passarão a ficar acessíveis a partir de qualquer lugar que tenha acesso à internet. O princípio é o de manter arquivos sincronizados entre dois computadores que tenham o Dropbox instalado. A Grockit é uma startup, cujo conceito assenta numa rede social de aprendizagem. Através da Grockit, os utilizadores/alunos podem fazer testes das mais variadas disciplinas, exercitando e testando assim os seus conhecimentos. Esta rede social aos seus utilizadores/alunos a partilha e colaboração de informação didáctica on-line com outros utilizadores/alunos. A Grockit disponibiliza aos seus utilizadores/alunos um programa de preparação para os principais exames dos diversos graus de ensino nos EUA, através de um vasto reportório de exames standard. A Grockit acredita que as pessoas aprendem melhor através de situações ensino entre os seus pares (aluno para aluno) do que através do conceito do ensino normal professor para aluno. A tecnologia da Grockit assenta na integração de elementos de inteligência artificial.
  17. Lean Startup 17 | P á g i n a 2.1-2 As Lean Startup com implantação a nível nacional A nível Nacional começam a surgir também já algumas Lean Startup de sucesso das quais se referência a LeanDo e a ServidorEscola. A LeanDo Technologies SA é uma Lean Startup de desenvolvimento de Software com sede em Lisboa e uma empresa do grupo internacional WhatEver, grupo existente desde 1997. Focados na agilização de processos na produção de Software, oferecendo serviços nas áreas, Financeira, Logística, Educação e Utilitários, em plataforma multi-idioma. Realizam o seu desenvolvimento de Software em Java, PHP, C#, SugaCRM. É prática comum no seu desenvolvimento de aplicações utilizarem o conceito LSD (Lean Software Development). A ServidorEscola é uma Startup construída de raiz através do conceito de Lean Startup na área do Software de Gestão Escolar. Construída a partir da “Visão” pivô de desenvolvimento de um software inexistente no mercado. Software esse que permitisse realizar a Gestão de Contas de Gerência das escolas. Os seus fundadores realizaram o seu modelo de negócio, para a sua ideia pivô, baseado numa aplicação pensada para ser executada em ambiente de rede local. A equipa de fundadores formada por três elementos com experiência no ensino e simultaneamente no desenvolvimento de Software enquanto freelancers, capacidades técnicas achadas suficientes para a construção da Startup, depressa se depararam com os primeiros problemas. - Toda a aplicação teria que ser construída como um todo logo numa primeira versão beta de teste. - Questionando-se se seria suficiente o retorno da informação (erros, sugestões, satisfação) da utilização dessa versão, apenas por uma ou duas escolas teste. - Os custos de assistência e manutenção do produto. - Os custos de distribuição do produto. - Os custos associados ao marketing. Perante tal cenário e verificando que o capital semente (risco) necessário, seria elevado para as capacidades financeiras de investimento dos fundadores e tendo estes bem presente a noção que não basta uma boa ideia, fundamentada num bom modelo de negócio e associado a uma boa estratégia de Marketing, para cativar e angariar
  18. Lean Startup 18 | P á g i n a investidores, fundamentalmente em Portugal em que essa figura ainda é rara de encontrar. Partiram então para a reformulação da ideia Pivô. Dessa reformulação, resultaram as seguintes modificações: - Construção de uma plataforma Web. - A aplicação estava incluída num portal. - Atribuir acesso gratuito durante um período que foi definido pelos fundadores. -Inclusão da Funcionalidade de Comunicação via email de “Anomalias”, “Sugestões” e “Reclamações” logo desde a colocação do portal on-line. Esta reformulação do Pivô levou à reestruturação do modelo de negócio e do tipo de Marketing utilizado o que permitiu a construção da Startup, pois o capital semente reduziu para valores substancialmente inferiores. A comunicação intensa com os utilizadores permitiu agilizar os processos provocando alterações de código mais rápidas indo de encontro às expectativas e necessidades dos utilizadores. As diversas sugestões dos utilizadores provocaram alterações ao pivô, acrescentando-lhe novas ferramentas e funcionalidades para satisfação dos mesmos. Algum tempo após a fase de implementação e do tempo de utilização gratuita a Servidor Escola possuía já uma carteira de clientes considerável, tornando-se numa empresa com lucros “razoáveis” segundo os seus fundadores.
  19. Lean Startup 19 | P á g i n a Conclusão A escolha o tema “Lean Startup” não foi um acaso, mas sim por acreditar que este conceito de agilização de processos será o futuro das Startups de sucesso, quer a nível Mundial quer Nacional. As Startups possuem uma herança de empreendorismo e inovação bastante forte e poderá ser uma das formas de ultrapassar a depressão económica atualmente existente. Apoiada nos testemunhos das Lean Startup de sucesso que investiguei e especialmente do último caso relatado, a Startup “ServidorEscola”, é minha plena convicção, de que este é o caminho a seguir na criação de empresas de índole tecnológica e que a sua plataforma por excelência será a world Wide Web pois elimina quaisquer fronteiras ou quaisquer tipo de barreiras como a linguística. Para terminar, gostaria de voltar a citar o autor deste conceito, Eric Ries “Startup mais do que inteligência, mais do que dinheiro, mais do que trabalho duro e empenho Startup é uma visão. “
  20. Lean Startup 20 | P á g i n a Bibliografia Taborda, Ana (2006). “O que é uma Startup?”. Diário Económico Antunes, Joaquim e Rita, Paulo (2008). “O Marketing Relacional como novo paradigma”. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão. Pinto, J. P. (2006). “Gestão de Operações”. LIDEL Edições Técnicas. Yuri, Gitahy (2010). “Afinal o que é uma Startup”. Revista VISÃO Webgrafia http://www.youtube.com/watch?v=zGXAVw3vF9A&feature=player_embedded http://www.startuplessonslearned.com/ http://theleanstartup.com/ http://www.leandotech.com/ http://www.slideshare.net/venturehacks/customer-development-methodology- presentation http://www.ipei.pt/index.php?option=content&task=view&id=56 http://www.lean.org http://www.apba.pt https://plus.google.com/106645217405104240059/posts/fBdT4at8pHh#10664521740510 4240059/posts/fBdT4at8pHh
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