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Docente: Ivan Do Nascimento
Discentes: Luzienne Cristine Alves Nascimento Moraes
Enfermagem
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL
DO ENCEFALO
E
AVC – ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar
(artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas).
Artéria Carótida
Interna
Artéria Vertebral
O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas
internas e vertebrais. Na base do crânio estas artérias
formam o polígono de Willis, de onde saem as
principais artérias para a vascularização cerebral.
Estas são artérias
especializadas pela
irrigação do
encéfalo. Na base
do crânio estas
artérias formam um
polígono
anastomótico, o
Polígono de Willis,
de onde saem as
principais artérias
para
vascularização
cerebral.
Polígono de Willis
Ramos corticais da
artéria cerebelar anterior
Ramos corticais
da artéria cerebelar posterior
Artéria
cerebelar média
Segundo a Organização Mundial
de Saúde o AVC pode ser definido
como “um sinal clínico de
desenvolvimento rápido de uma
perturbação focal da função cerebral
de possível origem vascular e com
mais de 24 horas.”
Sendo assim compreendido
como uma dificuldade em maior ou
menor grau de fornecimento de
sangue em uma determinada área do
cérebro, ocasionando sofrimento ou
morte desta área, consequentemente
acarretando perda ou diminuição das
funções.
Os indivíduos com mais chance de ter um AVC estão: idosos, obesos,
sedentários, alcoólatras, fumantes, diabéticos, cardíacos, hipertensos
e pessoas que já tiveram AVC ou “ameaça de derrame” prévio.
Lobo frontal está mais
ligado às decisões e
movimentos, o parietal com
os movimentos e a
sensibilidade do pescoço
para baixo e com parte da
fala e o occipital com a
visão. O cerebelo está
ligado com o equilíbrio e o
tronco cerebral com a
respiração e os movimentos
e sensibilidade do pescoço
para cima.
Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no
cérebro.
Trombo: placa aterosclerótica em
uma artéria cerebral. Mais comum
Êmbolo: coágulo móvel de origem
cardíaca (FA) ou de uma artéria
carótida.
Conforme a região cerebral
atingida, bem como de acordo
com a extensão das lesões, o
AVC pode oscilar entre dois
opostos. Os de menor
intensidade praticamente não
deixam sequelas.
Maior gravidade é devido a
área afetada, sabemos que
cérebro coordena determinada
função do organismo, os
sintomas provocados pelo AVC
são muito variáveis.
Primário: ausência de
alteração estrutural cerebral
Secundário: hemorragia
associada a lesão congênita
ou adquirida.
Os dois principais sub tipos
de AVC hemorrágicos são as
Hemorragias Intracerebrais e
as Hemorragias
Subaracnóides.
O indivíduo acometido pode sofrer diversas complicações, como
alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala,
dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia
vascular,depressão e outras implicações decorrentes da
imobilidade e pelo acometimento muscular.
1 - PATÊNCIA DE VAS
• suplementação de O2
• intubação orotraqueal
• prótese ventilatória
• avaliação do padrão respiratório
2 - MONITORIZAÇÃO: PA, FC, FR, TAX
3 - EXAME NEUROLÓGICO AVALIAÇÃO DINÂMICA
• NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: estímulos auditivos e sensoriais
• INTEGRIDADE DO TRONCO CEREBRAL: por meio de avaliação
da pupila – reflexo fotomotor, corneopalpebral, oculocefálico e
oculovestibular.
• AVALIAÇÃO MOTORA: movimentação dos 4 membros, força
muscular, reação a dor.
• RIGIDEZ DE NUCA
• ESCALA DE GLASGOW *
• REFLEXO CUTANEOPLANTAR
• Avaliar nível de consciência
• Evitar aumento da PIC: manter cabeceira à 30 e 45 ,
evitar a flexão do quadril, atentar p/ distensão
abdominal, evitar tração/rotação do pescoço, evitar
aspirar prolongadamente, evitar espasmos de tosse,
não infundir hemoderivados rápido. Não comprimir
jugulares, Evitar manobra de Valssalva,Analgesia e
Normotermia
• Avaliar padrão respiratório, curva térmica, balanço
hídrico
• Atentar p/ crises convulsivas
• Fazer mudança de decúbito
• Fazer higiene oral
A presença do Fisioterapeuta
junto ao paciente vítima de
AVC é fundamental, por mais
que o paciente ainda esteja
internado em UTI (unidade de
terapia intensiva), desde que
o mesmo já esteja
estabilizado. A fisioterapia
destina-se a minimizar as
sequelas decorrentes do AVC
e recuperar o máximo
possível das funções
perdidas, estimulando assim,
a neuroplasticidade. A
neuroplasticidade é essencial
para a reabilitação de
paciente portadores de AVC.
“Quando o cérebro humano
se distende para abrigar
uma ideia nova, nunca mais
volta à dimensão anterior.”
―Oliver Wendell Holmes.

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Anatomia vascularização arterial encefálica e avc

  • 1. Docente: Ivan Do Nascimento Discentes: Luzienne Cristine Alves Nascimento Moraes Enfermagem VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCEFALO E AVC – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
  • 2.
  • 3. O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Artéria Carótida Interna Artéria Vertebral
  • 4. O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais. Na base do crânio estas artérias formam o polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para a vascularização cerebral.
  • 5.
  • 6. Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral. Polígono de Willis
  • 7. Ramos corticais da artéria cerebelar anterior Ramos corticais da artéria cerebelar posterior Artéria cerebelar média
  • 8.
  • 9.
  • 10. Segundo a Organização Mundial de Saúde o AVC pode ser definido como “um sinal clínico de desenvolvimento rápido de uma perturbação focal da função cerebral de possível origem vascular e com mais de 24 horas.” Sendo assim compreendido como uma dificuldade em maior ou menor grau de fornecimento de sangue em uma determinada área do cérebro, ocasionando sofrimento ou morte desta área, consequentemente acarretando perda ou diminuição das funções.
  • 11. Os indivíduos com mais chance de ter um AVC estão: idosos, obesos, sedentários, alcoólatras, fumantes, diabéticos, cardíacos, hipertensos e pessoas que já tiveram AVC ou “ameaça de derrame” prévio. Lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima.
  • 12. Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.
  • 13. Trombo: placa aterosclerótica em uma artéria cerebral. Mais comum Êmbolo: coágulo móvel de origem cardíaca (FA) ou de uma artéria carótida. Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Maior gravidade é devido a área afetada, sabemos que cérebro coordena determinada função do organismo, os sintomas provocados pelo AVC são muito variáveis.
  • 14. Primário: ausência de alteração estrutural cerebral Secundário: hemorragia associada a lesão congênita ou adquirida. Os dois principais sub tipos de AVC hemorrágicos são as Hemorragias Intracerebrais e as Hemorragias Subaracnóides.
  • 15. O indivíduo acometido pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular,depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular.
  • 16. 1 - PATÊNCIA DE VAS • suplementação de O2 • intubação orotraqueal • prótese ventilatória • avaliação do padrão respiratório 2 - MONITORIZAÇÃO: PA, FC, FR, TAX 3 - EXAME NEUROLÓGICO AVALIAÇÃO DINÂMICA • NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: estímulos auditivos e sensoriais • INTEGRIDADE DO TRONCO CEREBRAL: por meio de avaliação da pupila – reflexo fotomotor, corneopalpebral, oculocefálico e oculovestibular. • AVALIAÇÃO MOTORA: movimentação dos 4 membros, força muscular, reação a dor. • RIGIDEZ DE NUCA • ESCALA DE GLASGOW * • REFLEXO CUTANEOPLANTAR
  • 17. • Avaliar nível de consciência • Evitar aumento da PIC: manter cabeceira à 30 e 45 , evitar a flexão do quadril, atentar p/ distensão abdominal, evitar tração/rotação do pescoço, evitar aspirar prolongadamente, evitar espasmos de tosse, não infundir hemoderivados rápido. Não comprimir jugulares, Evitar manobra de Valssalva,Analgesia e Normotermia • Avaliar padrão respiratório, curva térmica, balanço hídrico • Atentar p/ crises convulsivas • Fazer mudança de decúbito • Fazer higiene oral
  • 18. A presença do Fisioterapeuta junto ao paciente vítima de AVC é fundamental, por mais que o paciente ainda esteja internado em UTI (unidade de terapia intensiva), desde que o mesmo já esteja estabilizado. A fisioterapia destina-se a minimizar as sequelas decorrentes do AVC e recuperar o máximo possível das funções perdidas, estimulando assim, a neuroplasticidade. A neuroplasticidade é essencial para a reabilitação de paciente portadores de AVC.
  • 19. “Quando o cérebro humano se distende para abrigar uma ideia nova, nunca mais volta à dimensão anterior.” ―Oliver Wendell Holmes.