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Terapias
Complementares
na Infância
Luciana Mateus
Para Hipócrates a saúde
significa a harmonia do
homem com a natureza, o
equilíbrio entre os diversos
componentes do organismo
entre si e com o meio
ambiente.
Esta visão holística está
intimamente ligada com a
compreensão da ação das
Terapias Complementares
ou Alternativas, também
consideradas como
medicina tradicional pela
Organização Mundial de
Saúde.
Estrategía de la OMS sobre
medicina tradicional 2002-2005
Terapias
Complementares ou
Alternativas são as
técnicas que visam à
assistência à saúde
do indivíduo, seja na
prevenção,
tratamento ou cura,
considerando-o
como
mente/corpo/espírito.
As terapêuticas complementares não
substituem os tratamentos convencionais
prescritos, mas são utilizadas de forma
concomitante.
As terapias complementares englobam
diversas práticas de atenção à saúde, tais
como: acupuntura, homeopatia, medicina
ayurvédica, fitoterapia, quiropraxia,
massoterapia, hipnose, yoga, reiki, florais,
entre outras.
Principais motivos para uso
das Terapias
Complementares:
complementação da medicina
convencional, orientação
médica, curiosidade, fator
financeiro, indicação de
conhecidos, medo de efeitos
colaterais provocados pela
medicina convencional,
presença de doença crônica,
insatisfação com a medicina
convencional.
A maior crítica as
Terapias
Complementares é
à falta de
comprovação
científica.
Apesar de
largamente usada,
há poucas
informações sobre
seus mecanismos
de ação, eficácia e
segurança.
Considera-se,
erroneamente,
que as
terapêuticas
complementares
são seguras por
serem naturais.
Estudos apontam que 1,8% a 66% de
crianças fazem uso das Terapias
Complementares, sendo encontradas
prevalências mais altas no Reino Unido,
Dinamarca, Austrália e Brasil, e mais baixas
nos Estados Unidos e no Canadá.
O uso das Terapias
Complementares é
freqüente no paciente
pediátrico, sobretudo
oncológico, em
percentagens que variam
de 18 a 73%.
Na maioria das vezes, o
uso de terapias
complementares resultou
da insatisfação com a
medicina tradicional e do
desejo de se fazer
possível a cura da
criança.
Segundo dados
recentes, as
populações
em tratamento de
câncer que mais
buscam as Terapias
Complementares
são crianças e
adolescentes.
Pesquisa sobre o uso de medicina não-
convencional em
crianças portadoras de câncer - Hospital
Universitário de Brasília.
Cerca de 55% das crianças
utilizaram tratamentos não-
convencionais, sendo o mais
freqüentemente a fitoterapia.
A fitoterapia e o uso de
suplementos alimentares são as
terapêuticas complementares
mais usadas em crianças.
Também são utilizadas com
frequência a homeopatia,
tratamentos espirituais, técnicas
de relaxamento e massagens.
Chama atenção o fato de que
mesmo para doenças
pediátricas comuns são usadas
terapias complementares.
Uso de terapias complementares
por mães em seus filhos
87,6% utilizaram as Terapias Complementares
72,8% utilizaram chás
12,9% utilizaram remédios/xaropes caseiros
4,0% utilizaram homeopatia
2,0% utilizaram massagem
1,5% utilizaram reiki e florais
Na percepção das mães, a reação
dos médicos diante do conhecimento
do uso das Terapias
Complementares nas crianças:
47,2% aprovaram
38,9% foram indiferentes
11,1% recomendaram a suspensão
2,8% recomendaram cuidado na
utilização
A utilização de plantas
medicinais em
crianças para o
tratamento de
doenças possui seus
riscos e benefícios,
que precisam ser
avaliados pelos
profissionais de
saúde.
Uso de plantas medicinais em crianças
hospitalizadas em João Pessoa
71,1% de crianças, de 0 a 6 anos, foram tratadas
com Terapias Complementares.
2,9% apresentaram possíveis efeitos tóxicos:
1) vômitos e sudorese, provocados pela hortelã
da-folha-miúda (Mentha x villosa Huds), e o
sabugueiro
(Sambucus australis Cham e Schlecht);
2) diarréia, provocada pela associação do mastruz
(Chenopodium ambrosioides L.), com o saião
(Kalanchoe brasiliensis Camb).
Devido a efeitos hepatotóxicos, o mastruz é
contra indicado para crianças, salvo com
acompanhamento de algum profissional da
saúde.
O uso de plantas medicinais
em crianças, principalmente
nos bebês, pode acarretar
efeitos mais intensos.
A utilização de chás, de forma
indiscriminada, em crianças
portadoras de enfermidades
hepáticas, renais ou outras
doenças, poderá lhes trazer
sérias conseqüências para a
saúde se não houver
acompanhamento médico.
Nos Estados Unidos a
incidência de efeitos adversos
por uso de ervas medicinais
em crianças é de 4,5 a 9,8 %;
no Brasil, desconhecem-se
estudos semelhantes.
A segurança para o uso de
plantas medicinais na
pediatria precisa ser bem
avaliada.
Pesquisas revelam
que 27,3% dos
acompanhantes usam
plantas medicinais em
suas crianças antes
de procurar o serviço
hospitalar.
Segundo um
levantamento
bibliográfico de
estudos científicos,
de 105 plantas
selecionadas, apenas
23,8% possuem
dados sobre
interação
medicamentosa.
Entre os chás e
remédios/xaropes
caseiros, as ervas mais
utilizadas foram erva-doce
(16,7%), camomila (14,8%)
e hortelã (10,9%).
Os riscos das ervas
incluem o potencial para
sensibilização de
numerosos remédios,
podendo levar à dermatite
de contato, causar
toxicidade hepática, renal
e/ou cardíaca, além de
interagir com outras
drogas.
Existe o potencial de
algumas ervas para
carcinogênese.
A dermatite atópica na infância é uma doença
comum e sua incidência tem aumentado.
A homeopatia e a fitoterapia, na forma de
banhos e chás, foram os recursos da Terapia
Complementar mais utilizados.
A maioria desses recursos foram ineficazes e
houve piora do prurido em 80% dos usuários.
Pesquisas revelam que diversas Terapias
Complementares são promissoras no
tratamento da dor em pacientes pediátricos,
entre elas a acupuntura, fitoterapia,
massoterapia, homeopatia e hipnose.
As massagens têm alta prevalência de
uso, quase 100% nos neonatos, em
países orientais.
Em um estudo realizado, utilizando a música
no tratamento de uma criança com autismo,
verificou que ela se constitui em instrumento
que o profissional pode utilizar para se
aproximar da criança, além de facilitar a
integração dessa com as outras pessoas de
seu convívio social.
A intervenção musical promove
a redução e controle da dor;
diminuição da agitação e de
comportamentos agressivos;
redução da ansiedade;
relaxamento; redução de
náuseas e vômitos; melhora
nos parâmetros vitais;
diminuição do medo e
sofrimento; melhora nas
habilidades cognitivas, sociais
e físicas; indução do sono e
modulação do humor.
A intervenção musical durante a assistência à
criança hospitalizada possibilita que esta
verbalize seus estresses e ansiedades e
desenvolva estratégias de enfrentamento para
as suas dificuldades.
Para promover
tranqüilidade, a
música deve ser lenta,
com tons graves; para
ampliar o estado de
alerta, as músicas
devem ser mais
agitadas e rápidas,
com tons mais
agudos.
No mundo externo tudo
se transforma
rapidamente, mas em
nosso mundo interior, o
ritmo é outro.
Ensinar crianças e
adolescentes a relaxar, a
meditar, a permanecer um
pouco em silêncio, a
cuidar tanto de si como
dos outros, a acalmar o
corpo e a mente é uma
tarefa fundamental e
imprescindível em nossa
sociedade.
A prática de Yoga
auxilia no
desenvolvimento físico
e mental das crianças.
Vários trabalhos
científicos têm sido
publicados e sugerem
que ensinar Yoga às
crianças é uma
atividade que traz
benefícios à saúde
tanto física como
mental.
O riso ativa uma parte
cerebral envolvida com as
emoções e na sensação
de recompensa (córtex pré
frontal medial ventral).
O riso é contagioso, pois
ativa a área de motivação,
do prazer e inclusive do
vício, isto é, o ato de rir
induz a vontade de rir
mais.
Risoterapia
“Estudos afirmam que rir
parece ser tão benéfico quanto
30 minutos de exercícios três
vezes por semana.”
Dr. Michael Moleiro. Ver. Enferm.
UNISA 2005; 6: 70-3.
Alguns especialistas afirmam que mesmo o riso
forçado tem a capacidade de gerar estados de
ânimo diferentes, que são reações do sistema
nervoso central, mais especificamente do sistema
límbico. Estes estados de ânimo influenciam não só
na manutenção do corpo, como também na melhor
recuperação da saúde.
O riso estimula o
hipotálamo a sintetizar as
beta-endorfinas, que são
substâncias analgésicas,
similares às morfinas,
mas com potência
analgésica cem vezes
maior.
O riso produz a
contração de
todos os
músculos do
rosto,
tonificando a
musculatura.
Eleva a
produção de
lágrimas e
saliva,
aumentando a
hidratação das
mucosas e
prevenindo
infecções orais
e oftálmicas.
No sistema respiratório, quando damos
gargalhadas, ingerimos ar renovando em
grande quantidade, inibindo o desenvolvimento
de afecções brônquicas.
No sistema circulatório, ao
oxigenamos mais nosso
sangue, a qualidade
melhora, acelerando o ritmo
cardíaco e a circulação
sanguínea, tanto nas veias
como nas artérias, ajudando
a eliminar toxinas, diminuir a
pressão arterial e também os
riscos de infartos.
No sistema digestivo,
durante os movimentos
dos músculos lisos, há
estimulação de órgãos
externos, como o
pâncreas, o fígado e os
intestinos, que produzem
maior quantidade de suco
gástrico e saliva,
melhorando a digestão.
“Doutores da Alegria” é um grupo que
surgiu no Brasil em 1991, formado por
médicos que se denominam
especialmente treinados para levar alegria
às crianças hospitalizadas.
Todas as pesquisas relatam que
as crianças hospitalizadas que
participam da risoterapia são mais
colaborativas durante os exames e
procedimentos, mais acessíveis ao
entendimento do processo saúde
e doença, tem diminuição do
incômodo, sofrimento e receios
frente ao ambiente hospitalar,
levando a uma postura mais
positiva com relação à
hospitalização e ao tratamento.
O grande interesse e o uso significativo das
Terapias Complementares são um desafio para os
profissionais de saúde que tratam de crianças.
É essencial o conhecimento adequado dos
benefícios e riscos de cada técnica complementar,
a fim de atender de maneira eficiente cada criança.
Compreender as etapas do desenvolvimento infantil
também é fundamental para tratar crianças.
Cada criança tem seu ritmo próprio de aprendizagem e
de evolução, mas todas passam pelas mesmas fases.
Estas transformações dependem dos fatores
biológicos de maturação e dos fatores ambientais.
Como não possuem recursos para enfrentar o
mundo, as crianças necessitam ser rodeadas
de pessoas responsáveis por sua assistência,
dispostas a auxiliá-las nos momentos difíceis.
Obrigada
pela sua atenção!
Luciana Mateus
lumateus74@gmail.com

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Terapias Complementares na Infância

  • 2. Para Hipócrates a saúde significa a harmonia do homem com a natureza, o equilíbrio entre os diversos componentes do organismo entre si e com o meio ambiente.
  • 3. Esta visão holística está intimamente ligada com a compreensão da ação das Terapias Complementares ou Alternativas, também consideradas como medicina tradicional pela Organização Mundial de Saúde. Estrategía de la OMS sobre medicina tradicional 2002-2005
  • 4. Terapias Complementares ou Alternativas são as técnicas que visam à assistência à saúde do indivíduo, seja na prevenção, tratamento ou cura, considerando-o como mente/corpo/espírito.
  • 5. As terapêuticas complementares não substituem os tratamentos convencionais prescritos, mas são utilizadas de forma concomitante.
  • 6. As terapias complementares englobam diversas práticas de atenção à saúde, tais como: acupuntura, homeopatia, medicina ayurvédica, fitoterapia, quiropraxia, massoterapia, hipnose, yoga, reiki, florais, entre outras.
  • 7. Principais motivos para uso das Terapias Complementares: complementação da medicina convencional, orientação médica, curiosidade, fator financeiro, indicação de conhecidos, medo de efeitos colaterais provocados pela medicina convencional, presença de doença crônica, insatisfação com a medicina convencional.
  • 8. A maior crítica as Terapias Complementares é à falta de comprovação científica. Apesar de largamente usada, há poucas informações sobre seus mecanismos de ação, eficácia e segurança.
  • 10. Estudos apontam que 1,8% a 66% de crianças fazem uso das Terapias Complementares, sendo encontradas prevalências mais altas no Reino Unido, Dinamarca, Austrália e Brasil, e mais baixas nos Estados Unidos e no Canadá.
  • 11. O uso das Terapias Complementares é freqüente no paciente pediátrico, sobretudo oncológico, em percentagens que variam de 18 a 73%. Na maioria das vezes, o uso de terapias complementares resultou da insatisfação com a medicina tradicional e do desejo de se fazer possível a cura da criança.
  • 12. Segundo dados recentes, as populações em tratamento de câncer que mais buscam as Terapias Complementares são crianças e adolescentes.
  • 13. Pesquisa sobre o uso de medicina não- convencional em crianças portadoras de câncer - Hospital Universitário de Brasília. Cerca de 55% das crianças utilizaram tratamentos não- convencionais, sendo o mais freqüentemente a fitoterapia.
  • 14. A fitoterapia e o uso de suplementos alimentares são as terapêuticas complementares mais usadas em crianças. Também são utilizadas com frequência a homeopatia, tratamentos espirituais, técnicas de relaxamento e massagens. Chama atenção o fato de que mesmo para doenças pediátricas comuns são usadas terapias complementares.
  • 15. Uso de terapias complementares por mães em seus filhos 87,6% utilizaram as Terapias Complementares 72,8% utilizaram chás 12,9% utilizaram remédios/xaropes caseiros 4,0% utilizaram homeopatia 2,0% utilizaram massagem 1,5% utilizaram reiki e florais
  • 16. Na percepção das mães, a reação dos médicos diante do conhecimento do uso das Terapias Complementares nas crianças: 47,2% aprovaram 38,9% foram indiferentes 11,1% recomendaram a suspensão 2,8% recomendaram cuidado na utilização
  • 17. A utilização de plantas medicinais em crianças para o tratamento de doenças possui seus riscos e benefícios, que precisam ser avaliados pelos profissionais de saúde.
  • 18. Uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas em João Pessoa 71,1% de crianças, de 0 a 6 anos, foram tratadas com Terapias Complementares. 2,9% apresentaram possíveis efeitos tóxicos: 1) vômitos e sudorese, provocados pela hortelã da-folha-miúda (Mentha x villosa Huds), e o sabugueiro (Sambucus australis Cham e Schlecht); 2) diarréia, provocada pela associação do mastruz (Chenopodium ambrosioides L.), com o saião (Kalanchoe brasiliensis Camb).
  • 19. Devido a efeitos hepatotóxicos, o mastruz é contra indicado para crianças, salvo com acompanhamento de algum profissional da saúde.
  • 20. O uso de plantas medicinais em crianças, principalmente nos bebês, pode acarretar efeitos mais intensos. A utilização de chás, de forma indiscriminada, em crianças portadoras de enfermidades hepáticas, renais ou outras doenças, poderá lhes trazer sérias conseqüências para a saúde se não houver acompanhamento médico.
  • 21. Nos Estados Unidos a incidência de efeitos adversos por uso de ervas medicinais em crianças é de 4,5 a 9,8 %; no Brasil, desconhecem-se estudos semelhantes. A segurança para o uso de plantas medicinais na pediatria precisa ser bem avaliada.
  • 22. Pesquisas revelam que 27,3% dos acompanhantes usam plantas medicinais em suas crianças antes de procurar o serviço hospitalar.
  • 23. Segundo um levantamento bibliográfico de estudos científicos, de 105 plantas selecionadas, apenas 23,8% possuem dados sobre interação medicamentosa.
  • 24.
  • 25. Entre os chás e remédios/xaropes caseiros, as ervas mais utilizadas foram erva-doce (16,7%), camomila (14,8%) e hortelã (10,9%).
  • 26. Os riscos das ervas incluem o potencial para sensibilização de numerosos remédios, podendo levar à dermatite de contato, causar toxicidade hepática, renal e/ou cardíaca, além de interagir com outras drogas. Existe o potencial de algumas ervas para carcinogênese.
  • 27. A dermatite atópica na infância é uma doença comum e sua incidência tem aumentado. A homeopatia e a fitoterapia, na forma de banhos e chás, foram os recursos da Terapia Complementar mais utilizados. A maioria desses recursos foram ineficazes e houve piora do prurido em 80% dos usuários.
  • 28. Pesquisas revelam que diversas Terapias Complementares são promissoras no tratamento da dor em pacientes pediátricos, entre elas a acupuntura, fitoterapia, massoterapia, homeopatia e hipnose.
  • 29. As massagens têm alta prevalência de uso, quase 100% nos neonatos, em países orientais.
  • 30. Em um estudo realizado, utilizando a música no tratamento de uma criança com autismo, verificou que ela se constitui em instrumento que o profissional pode utilizar para se aproximar da criança, além de facilitar a integração dessa com as outras pessoas de seu convívio social.
  • 31. A intervenção musical promove a redução e controle da dor; diminuição da agitação e de comportamentos agressivos; redução da ansiedade; relaxamento; redução de náuseas e vômitos; melhora nos parâmetros vitais; diminuição do medo e sofrimento; melhora nas habilidades cognitivas, sociais e físicas; indução do sono e modulação do humor.
  • 32. A intervenção musical durante a assistência à criança hospitalizada possibilita que esta verbalize seus estresses e ansiedades e desenvolva estratégias de enfrentamento para as suas dificuldades.
  • 33. Para promover tranqüilidade, a música deve ser lenta, com tons graves; para ampliar o estado de alerta, as músicas devem ser mais agitadas e rápidas, com tons mais agudos.
  • 34. No mundo externo tudo se transforma rapidamente, mas em nosso mundo interior, o ritmo é outro. Ensinar crianças e adolescentes a relaxar, a meditar, a permanecer um pouco em silêncio, a cuidar tanto de si como dos outros, a acalmar o corpo e a mente é uma tarefa fundamental e imprescindível em nossa sociedade.
  • 35. A prática de Yoga auxilia no desenvolvimento físico e mental das crianças. Vários trabalhos científicos têm sido publicados e sugerem que ensinar Yoga às crianças é uma atividade que traz benefícios à saúde tanto física como mental.
  • 36. O riso ativa uma parte cerebral envolvida com as emoções e na sensação de recompensa (córtex pré frontal medial ventral). O riso é contagioso, pois ativa a área de motivação, do prazer e inclusive do vício, isto é, o ato de rir induz a vontade de rir mais. Risoterapia
  • 37. “Estudos afirmam que rir parece ser tão benéfico quanto 30 minutos de exercícios três vezes por semana.” Dr. Michael Moleiro. Ver. Enferm. UNISA 2005; 6: 70-3.
  • 38. Alguns especialistas afirmam que mesmo o riso forçado tem a capacidade de gerar estados de ânimo diferentes, que são reações do sistema nervoso central, mais especificamente do sistema límbico. Estes estados de ânimo influenciam não só na manutenção do corpo, como também na melhor recuperação da saúde.
  • 39. O riso estimula o hipotálamo a sintetizar as beta-endorfinas, que são substâncias analgésicas, similares às morfinas, mas com potência analgésica cem vezes maior.
  • 40. O riso produz a contração de todos os músculos do rosto, tonificando a musculatura. Eleva a produção de lágrimas e saliva, aumentando a hidratação das mucosas e prevenindo infecções orais e oftálmicas.
  • 41. No sistema respiratório, quando damos gargalhadas, ingerimos ar renovando em grande quantidade, inibindo o desenvolvimento de afecções brônquicas.
  • 42. No sistema circulatório, ao oxigenamos mais nosso sangue, a qualidade melhora, acelerando o ritmo cardíaco e a circulação sanguínea, tanto nas veias como nas artérias, ajudando a eliminar toxinas, diminuir a pressão arterial e também os riscos de infartos.
  • 43. No sistema digestivo, durante os movimentos dos músculos lisos, há estimulação de órgãos externos, como o pâncreas, o fígado e os intestinos, que produzem maior quantidade de suco gástrico e saliva, melhorando a digestão.
  • 44. “Doutores da Alegria” é um grupo que surgiu no Brasil em 1991, formado por médicos que se denominam especialmente treinados para levar alegria às crianças hospitalizadas.
  • 45. Todas as pesquisas relatam que as crianças hospitalizadas que participam da risoterapia são mais colaborativas durante os exames e procedimentos, mais acessíveis ao entendimento do processo saúde e doença, tem diminuição do incômodo, sofrimento e receios frente ao ambiente hospitalar, levando a uma postura mais positiva com relação à hospitalização e ao tratamento.
  • 46. O grande interesse e o uso significativo das Terapias Complementares são um desafio para os profissionais de saúde que tratam de crianças. É essencial o conhecimento adequado dos benefícios e riscos de cada técnica complementar, a fim de atender de maneira eficiente cada criança.
  • 47. Compreender as etapas do desenvolvimento infantil também é fundamental para tratar crianças. Cada criança tem seu ritmo próprio de aprendizagem e de evolução, mas todas passam pelas mesmas fases. Estas transformações dependem dos fatores biológicos de maturação e dos fatores ambientais.
  • 48. Como não possuem recursos para enfrentar o mundo, as crianças necessitam ser rodeadas de pessoas responsáveis por sua assistência, dispostas a auxiliá-las nos momentos difíceis.
  • 49. Obrigada pela sua atenção! Luciana Mateus lumateus74@gmail.com