Este documento resume um estudo sobre as frequências alélicas e haplotípicas dos loci HLA-A, -B e -DRB1 em 841 unidades de sangue de cordão umbilical coletadas no Pará, Brasil. O estudo caracterizou a distribuição destes marcadores genéticos na população paraense e comparou os resultados com estudos anteriores na região. O estudo fornece informações sobre a diversidade genética da população do Pará que podem ser úteis para pesquisas futuras sobre doenças.
NORMAS PARA PRODUCAO E PUBLICACAO UNIROVUMA - CAPACITACAO DOCENTE II SEMESTRE...
Frequências HLA-A, -B e -DRB1 de 841 CBU do Pará
1. Frequências alélicas e haplotítipicas de
HLA-A, -B e -DRB1 de 841 dadoras de
sangue do cordão umbilical do Estado do
Pará, Norte do Brasil (Região Amazônica)
Facilitadora: Luana Joana Barreto Cabral
(Biomédica, Residência Multi em Hematologia e Hemoterapia, UEPA/HEMOPA)
Orientador/Tutor: Prof.ª Dr. Carlos Eduardo de Melo Amaral
(Biomédico, Gerência de Biologia Celular e Molecular-GEBIM, HEMOPA)
Abril/ 2022
2. Essa apresentação se baseia no artigo disponível em
https://doi.org/10.1016/j.humimm.2022.03.004
5. (Coleção Livraria Nacional: https://www.bn.gov.br/)
CCriança Asurini do
Xingú, fotografada
por Diana Figueroa
(@dianalogica), em
exposição no Museu
do Índio do Pará, em
2009. https://bit.ly/2QiCMWg
Francisco Caldeira
Castelo Braco
Colonizador na cidade de
Belém em 12/01/1616
https://bit.ly/2Yp7ZvB
Introdução
Em 1616, a partir de registos históricos, há a dispersão do
População européia no Pará.
6. Introdução
Também, no início do século XIX, ocorreu uma onda de
imigração de judeus marroquinos para a área Amazônica
e povoação em Manaus e Belém.
https://menorah.com.br/2021/06/24/judeus-marroquinos-vivem-na-ilha-de-marajo/
7. Introdução
Durante as décadas de 1940 e 1950, cerca de 888 japoneses
viviam no Pará.
https://www.nippo.com.br/4.imigracao_japonesa/20.php
8. Introdução
Ao estudar mtDNA e Y-DNA, indígenas mulheres contribuíram 10
vezes mais do que os homens indígenas para a formação da
população de Belém (Batista etal., 1999);
Além disso, em relação a Povo ameríndio, alguns haplótipos
foram identificados a partir de fragmentos de ossos e tinham pelo
menos uma mutação tipicamente detectada nas populações
asiáticas e mongolóides. Esses haplótipos provavelmente
surgiram numa subpopulação siberiana que deu origem aos
ameríndios e Nadene (Ribeiro-dos-Santos etal., 1996);
https://www.nippo.com.br/4.imigracao_japonesa/20.php
9. Introdução
https://bit.ly/2QiCMWg
É interessante dizer que o censo demográfico de 1950
mostra que mais de 7000 (sete mil) estrangeiros de mais de
40 nacionalidades, viviam nesta região e pode estar
contribuindo para a sua distinta miscigenação [6]
10. População
de Estudo
Em 841 unidades de sangue obtidos do cordão umbilical e
placentário (SCUP), coletados na SCMPA, e processados no
CPC/Hemopa, foram definidas as frequências alélicas e
haplotípicas das regiões HLA-A, -B e -DRB1 no Laboratório de
Imunogenética/Hemopa.
DOI: 10.13140/RG.2.1.3874.9600
Esse é o primeiro estudo a avaliar a distribuição do HLA a partir de
amostras do SCUP do Estado do Pará.
16. http://pypop.org/
Comparações
O primeiro estudo sobre a distribuição do alelo HLA depositado no Alle
Frequencies Net Database (AFND), não incluindo frequências haplotípicas,
do Pará, foi na cidade de Belém que incluiu uma amostra de 100 controles
para estudo de doenças. Apenas o lócus HLA-B foi demonstrado (Maia etal.,
2009);
Outro estudo, que remonta de 2014, incluía uma amostra de 72.637 Doadores
de Medula Óssea enviados ao Registro Nacional de Doadores de Medula ou
REDOME (72.637 sorotipados para HLA-A, 68.069 para HLA-B e 61.837
sorotipados para HLA-DRB1) (http://www.allelefrequencies.net/pop6001c.asp?
pop_id=3179);
17. http://pypop.org/
Comparações
Esses estudos são importantes para catalogar que tipo de antígenos estão
presentes em algumas populações, ajudando a compreender a sua
associação com as doenças, para que estudos posteriores possam investigar
melhores mecanismos farmacológicos ou produção de vacinas ou mesmo
associações causais com as doenças estudadas, por exemplo.
Na nossa região paraense, foi descrito uma predisposição a doença púrpura
trombocitopênica idiopática (ITP) a partir de um estudo de associação com
os genes próximos do gene MICA ou nele próprio (Maiaetal., 2009).
19. À minha família, por todo o apoio e amor incondicional;
À Fundação HEMOPA e COREMU/UEPA por estar desempenhando atividades como
residente;
À orientadora Patrícia Jeanne de Souza Mendonça-Mattos por ter me iniciado nos
estudos sobre HLA;
Ao tutor Prof. Carlos Eduardo de Melo Amaral, pelo convite, orientação e grande
oportunidade de publicar meu primeiro artigo como primeira autora;
À Adriene Débora Gonçalves de Miranda, por ter permitido com que eu trabalhasse
com os dados de seu TCC/FAMAZ;
À equipe de pesquisa, em nome de Dra. Katarine Antônia dos Santos Barile, Dra. Ana
Luísa Langanke Meireles, Dra. Suane Reis Barbosa Amaral, MsC. Victor Hugo de Souza,
MsC. Patrícia Jeanne de Souza Mendonça-Mattos, pelo cooperativo trabalho em equipe
em suas mais diversas etapas.
Aos participantes do estudo, pela valiosa e imprescindível contribuição ao BRASILCORD.
MUITO OBRIGADA!
AGRADECIMENTOS
#doecordaoumbilical #salvevidas