Este documento é a 14a edição do Manual Farmacêutico do Hospital Israelita Albert Einstein, que fornece informações sobre 710 princípios ativos e 1159 apresentações comerciais de medicamentos padronizados no hospital. O manual também inclui informações sobre reações adversas, interações medicamentosas, precauções de uso e outras diretrizes terapêuticas para os medicamentos. A edição foi atualizada por uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros visando padronizar e racionalizar o uso de medicamentos no hospital
2. Dr. Claudio Schvartsman
Dr. David Salomão Lewi
Dr. Roberto Naum Franco Morgulis
Farm. Silvana Maria de Almeida
14ª Edição - São Paulo - 2011/2012
Manual Farmacêutico
2011/2012
Comissão de Farmácia e Terapêutica
3. Schvartsman, C.
Manual Farmacêutico 2011/2012. Claudio Schvartsman, David Salomão
Lewi, Roberto Naum Franco Morgulis, Silvana Maria de Almeida (editores).
- São Paulo, Hospital Albert Einstein, 2010
480p
1.Título.2.Medicamento.3.Posologia.4.Terapêutica.
Projeto gráfico: Dinamika Comunicação e Design
4. Manual Farmacêutico 2011/2012
Manual Farmacêutico
2011/2012
Editores
Dr. Claudio Schvartsman
Dr. David Salomão Lewi
Dr. Roberto Naum Franco Morgulis
Farm. Silvana Maria de Almeida
Conselho Editorial
Membros CFT
Diretor da Prática Médica
Dr. Oscar Fernando Pavão dos Santos
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Presidente
Dr. Claudio Schvartsman
Secretário
Dr. Roberto Naum Franco Morgulis
5. Manual Farmacêutico 2011/2012
Membros
Dr. Antonio da Silva Bastos Neto
Dra. Camila Sardenberg
Dr. Cláudio Schvartsman
Dr. Constantino José Fernandes Junior
Dr. Eduardo Werebe
Dr. Eric Roger Wroclawski
Dr. Flávio Steinwurz
Dr. Flávio Takaoka
Dr. Flávio Tarasoutchi
Dra. Lucia Mendes O. Pinto
Dr. Marco Aurélio Scarpinela Bueno
Dr. Marcos Knobel
Dra. Maysa Seabra Cendoroglo
Dr. Milton Glezer
Dr. Nilson Abrão Szylit
Dra. Renata Dejtiar Waksman
Dr. Ricardo Botticini Peres
Dr. Roberto Naun Franco Morgulis
Dr. Sulim Abramovici
Dr. Victor Nudelman
Dr. Virgílio Gonçalves Pereira Jr.
Enfermeira Claudia Laselva
Farmacêutico Fabio Teixeira Ferracini
Farmacêutica Juliana Locatelli
Farmacêutica Silvana Maria de Almeida
Farmacêutico Wladimir Mendes Borges Filho
6. Manual Farmacêutico 2011/2012
Colaboradores
Dr. Alberto Goldenberg
Dr. Alfredo Elias Gilio
Dr. Álvaro Pacheco e Silva Filho
Dr. Amâncio Ramalho Júnior
Dra. Ana Claudia Arantes
Dr. Cláudio Luiz Lottenberg
Dr. Daniel Feldman Pollak
Dr. Eliova Zukerman
Dr. Jairo Wagner
Dr. Joaquim Carlos Rodrigues
Dr. José Goldenberg
Dr. José Luiz Brant de Carvalho Britto
Dra. Luci Black Tabacow Hidal
Dr. Luiz Henrique Hercowitz
Dr. Mauro Rabinovitch
Dr. Nelson Hamerschlak
Dr. Nelson Wolosker
Dr. Oren Smaletz
Dr. Rogério Pereira da Fonseca
Dr. Saul Cypel
Dr. Sidney Glina
Dr. Simão Cohen
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional - EMTN
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - SCIH
Serviço de Nutrição Clínica Assistencial
Centro de Informações sobre Medicamentos – CIM
8. Manual Farmacêutico 2011/2012
Atenção
Este é um guia interno de padronização de medicamentos que contém
orientações posológicas e terapêuticas básicas, visando fornecer uma
ferramenta de consulta rápida ao médico.
No entanto, apesar das informações nele contidas terem sido extraídas de
fontes fidedignas e revisadas por especialistas de cada área, a Comissão
de Farmácia e Terapêutica adverte que tanto as doses como os
alertas são apenas para referência. O ajuste posológico deve ser
individualizado para cada paciente, de acordo com seu quadro
clínico. Os alertas incluídos não pretendem esgotar o assunto, e a
utilização de cada um dos medicamentos deve ser feita à luz de um
conhecimento amplo, embasada na necessidade de cada paciente
e nas fontes bibliográficas médicas e farmacológicas habituais.
9. Manual Farmacêutico 2011/2012
apresentação
Desde quando o Hospital Israelita Albert Einstein foi criado – e já lá se vão quase
60 anos – seus pioneiros fundadores se orientavam pelo conceito de que seria um
hospital para o Brasil e os brasileiros, construído pela comunidade judaica.
Esta é uma ideia ampla e que vai além do fundamental que é a figura do paciente.
Pois é em torno dele que nossas atividades gravitam, é a seu favor que um
exército de dedicados colaboradores se mobiliza, é para ele que buscamos o que
há de qualidade e mais inovador em tecnologia para diagnóstico e tratamento e
é a serviço dele que colocamos nossa imaginação criadora para proporcionar o
melhor atendimento em saúde com tudo o que isso significa.
Para tanto, o Manual Farmacêutico do Einstein é um dos nossos aliados. Ele foi
criado em 1997 como mais uma iniciativa pioneira que gerou frutos pelo País, e é
por esta razão que é um hospital para o Brasil e para os brasileiros. Esta é a 14º
edição do Manual, que se firma como um importante instrumento de padronização
e racionalização no uso dos medicamentos de modo a orientar qual o melhor
para os pacientes indicando princípios ativos, nomes comerciais, posologia
recomendada e outros dados que apoiam a prescrição médica.
Da elaboração de cada edição, sempre revista, melhorada e ampliada, participam
uma equipe multidisciplinar constituída de médicos de diversas especialidades,
enfermeiros e farmacêuticos, que atualizam o rol de medicamentos, padronizados
de acordo com os avanços da pesquisa e do desenvolvimento do setor, e
agregando novos conteúdos.
Desta edição do Manual fazem parte 710 princípios ativos e 1.159 apresentações
comerciais. Além disso, incluímos quais as reações adversas sérias e comuns,
orientações, contraindicações, interações medicamentosas e precauções, além
de informações a respeito de corantes em suas formulações e os riscos durante a
amamentação. Outra inovação é um ícone indicando o risco de flebite associado
ao medicamento e o guia de diluições de medicamentos injetáveis para o uso do
hospital. A representação referente ao látex na composição das embalagens foi
excluída porque esta é uma informação dinâmica, que pode se alterar em curto
espaço de tempo.
Quando a padronização se junta às informações técnico-científicas acerca
dos medicamentos, este Manual dá mais um – e importante – passo na nossa
incansável e desafiadora tarefa em busca da excelência.
Para nós, os médicos, o Manual é a garantia de se ter à mão uma referência
absolutamente confiável e segura na prescrição de medicamentos.
E para os nossos pacientes é a expressão renovada de nosso compromisso com
a qualidade e da responsabilidade como encaramos o ofício de preservar a vida.
Claudio Luiz Lottenberg
Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein
10. Manual Farmacêutico 2011/2012
prefácio
O Manual Farmacêutico, ao entrar em sua 14ª edição, continua sendo exemplo
de racionalização e padronização de fármacos, servindo não somente à nossa
instituição como também representando modelo para diversos hospitais em nosso
país. É fruto de um esforço contínuo de uma ampla equipe multiprofissional e
interdisciplinar, incluindo farmacêuticos, administradores, enfermeiras e médicos
de várias especialidades e atende aos anseios de uniformidade, visando maior
segurança, eficiência e agilidade no controle de fármacos em nosso hospital.
Nesse tempo de desenvolvimento pela indústria farmacêutica de agentes com
perfil de segurança e eficácia, com as novas tecnologias disponíveis, há uma
necessidade por parte desta equipe multiprofissional de vigilância constante
quanto a efeitos adversos destes novos agentes terapêuticos. Diante disto,
neste ano, tivemos 34 exclusões e 38 inclusões de medicamentos. Atualmente,
estão padronizados 710 princípios ativos e 1159 apresentações comerciais.
Destaca-se que estas modificações são fruto de solicitações de todo corpo
clínico, análise do perfil fármaco-econômico dos agentes envolvidos e pareceres
de nosso grupo de consultores que representam as principais especialidades
médicas.
Esta edição apresenta, além das informações farmacológicas, reações adversas,
orientações, contraindicações, interações medicamentosas, precauções,
corantes nas formulações e risco do uso de medicamentos na amamentação e
gravidez, informações sobre o risco de desenvolvimento de flebite e um guia para
diluição de medicamentos injetáveis.
O ícone referente à presença de látex na composição das embalagens dos
medicamentos foi excluído por ser uma informação considerada dinâmica e
passível de alterações em curto espaço de tempo.
Estamos oferecendo uma obra editorial mais robusta e ferramentas úteis na
prática diária da assistência. As modificações deste período de 2 anos estarão
sempre disponíveis para consulta pela intranet através da prática médica no
medical suíte.
Claudio Schvartsman
Presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica
11. Manual Farmacêutico 2011/2012
Índice
Declaração de conflito de interesses.......................................................... 12
Como usar este Manual............................................................................... 13
Farmácia Hospitalar..................................................................................... 14
Apresentação.............................................................................................. 14
Farmácia Central - Setores......................................................................... 14
Unidades de Dispensação......................................................................... 15
Unidades de Produção.............................................................................. 17
CIM (Centro de Informações sobre Medicamentos)...................................... 18
Serviços...................................................................................................... 21
Atenção Farmacêutica............................................................................... 21
Cadastramento de Fornecedores............................................................... 22
Garantia de Qualidade............................................................................... 22
Medicamentos sob Investigação Clínica...................................................... 22
Farmácia Clínica........................................................................................ 22
Participação em Programas de Imunização................................................. 23
Padronização de Medicamentos................................................................. 23
1. Objetivos................................................................................................... 24
2. Prescrição de Medicamentos Não-Padronizados ........................................ 24
2.1. Normas ............................................................................................. 24
3. Inclusão na Padronização de Medicamentos............................................... 24
3.1. Normas ............................................................................................. 24
3.2. Critérios............................................................................................. 25
4. Exclusão da Padronização de Medicamentos.............................................. 26
4.1. Critérios............................................................................................. 26
5. Medicamentos de Uso Eventual ................................................................ 26
6. Medicamentos Importados......................................................................... 26
7. Uso de Medicamentos Não-Dispensados pelo Hospital............................... 27
8. Classificação dos Princípios Ativos Padronizados no HIAE com
Base no Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) Index................................ 30
9. Relação de Medicamentos Classificados por ação Farmacológica ............... 40
10. Classificação dos Medicamentos em função
dos Riscos Potenciais de Teratogenicidade............................................. 80
11. Classificação dos Medicamentos
em função da Amamentação.................................................................. 81
12. Indicação de Medicamentos que contêm Látex ou não............................ 81
13. Indicação de Medicamentos com Risco de Flebite................................... 82
14. Relação de Medicamentos Padronizados................................................ 83
15. Desinfetantes/Antissépticos Padronizados............................................. 356
12. Manual Farmacêutico 2011/2012
16. Diagnóstico.......................................................................................... 360
17. Padronização de Dietas Nutricionais...................................................... 363
Programa de Imunização do HIAE............................................................. 373
Profilaxia Antimicrobiana........................................................................... 383
Anexos......................................................................................................... 390
1. Medicamentos de Uso Restrito................................................................. 390
2. Infusão de Eletrólitos................................................................................ 391
2.1. Infusão de Eletrólitos Adultos - CTI..................................................... 391
2.2. Infusão de Eletrólitos Adultos - Unidade de Internação........................ 392
2.3. Eletrólitos Injetáveis padronizados...................................................... 392
3. Normas para Prescrição de Medicamentos Controlados (Portaria 344)....... 392
3.1. Resumo da Portaria 344/98.............................................................. 393
4. Normas para Prescrição de Medicamentos
Controlados Não-Padronizados................................................................ 394
5. Orientações para o Preenchimento da Prescrição
Médica Hospitalar.................................................................................... 394
6. Abreviações mais Comuns Utilizadas na Prescrição Médica....................... 395
7. Fórmulas Padronizadas de NPT................................................................ 395
8. Tabela de Compatibilidade Medicamento x Recipiente de Soros ............... 402
9. Tabela de Conteúdo de Sódio em Antibióticos Intravenosos...................... 402
10. Tabela de Potências e Doses Equivalentes de
Corticosteroides Sistêmicos.................................................................. 403
11. Tabela de Correspondência Iônica........................................................ 403
12. Tabela de Correspondência para mEq................................................... 404
13. Algoritmo de Tratamento e Avaliação da Dor no Adulto........................... 404
14. Tabela de Diluição de Medicamentos Intravenosos Gerais...................... 408
15. Tabela de Diluição de Medicamentos Intravenosos - UTI Neonatal........... 433
16. Tabela de Diluição de Medicamentos Intravenosos para
Pacientes Pediátricos........................................................................... 441
Índice Remissivo......................................................................................... 462
13. Manual Farmacêutico 2011/201212
Declaração de conflito de interesses
Pode existir conflito de interesses em relação a uma determinada
monografia quando um participante no processo de revisão e publicação
(autor, revisor ou editor) tem ligação com atividades que poderiam
influenciar inapropriadamente o seu julgamento, quer este seja ou não
de fato afetado.
A confiança pública no processo de revisão por pares e a credibilidade
dos trabalhos publicados dependem em parte da correção do modo
como os conflitos de interesses são geridos durante a redação, revisão
e decisão editorial.
Para preservar a credibilidade de seus procedimentos de avaliação, a
Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) decidiu tornar obrigatória a
declaração de ausência ou presença de potencial conflito de interesse para
todos os integrantes do corpo editorial do Manual Farmacêutico e da CFT.
Estas declarações preenchidas e assinadas estão à disposição do público
para consulta, na Secretaria da Farmácia.
14. Manual Farmacêutico 2011/2012 13
como usar este manual?
Nesta décima quarta edição do Manual Farmacêutico, a Relação de
Medicamentos Padronizados encontra-se organizada por ordem alfabética
de princípios ativos, seguidos das respectivas apresentações comerciais
padronizadas, com suas posologias usuais e alertas relacionados aos
medicamentos, de forma objetivamente resumida.
Encontra-se também a relação de medicamentos classificados de
acordo com a classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical) da
Organização Mundial da Saúde – OMS.
Há descrito ainda a estrutura funcional da Farmácia Hospitalar,
acompanhada de breve resumo das atividades de cada setor. Além disso,
foram abordados aspectos técnicos que estão relacionados com a prática
da rotina diária: informações para prescrição de Nutrição Parenteral, Guia
de diluição de medicamentos injetáveis, orientação para prescrição de
medicamentos controlados, entre outros.
Para maior facilidade de consulta, no início deste Manual há um índice
geral e no final encontra-se o índice remissivo que abrange diversas formas
de busca.
15. Manual Farmacêutico 2011/201214
Farmácia hospitalar – Apresentação
Na busca da melhoria da qualidade dos serviços prestados, a Farmácia
Hospitalar vem se transformando para beneficiar cada vez mais o paciente,
na agilidade do atendimento e segurança na utilização do medicamento.
Nas diversas áreas da Farmácia, contamos com profissionais farmacêuticos
que prestam suporte técnico às equipes de enfermagem, médica e a outros
profissionais, através da manipulação e dispensação de medicamentos,
informações sobre medicamentos, análise de reações adversas e interações
medicamentosas.
A dispensação de medicamentos na forma unitária, conforme dose prescrita
e manipulados sob condições adequadas para o horário correto de
administração, é feita a cada 6 horas, período que permite identificar grande
parte das alterações que são feitas na prescrição médica, evitando, desta
forma, a perda de medicamentos manipulados.
A “Central de Atenção à Prescrição”, foi estruturada e implantada para
viabilizar uma atenção farmacêutica “on line” à prescrição médica em relação
à dose prescrita, tempo de administração, diluentes, transcrição, etc.
A disponibilização dos equipamentos automatizados de dispensação de me-
dicamentos e materiais médico-hospitalares nas diversas unidades de interna-
ção, vem contribuindo para a agilidade, eficácia e segurança no atendimento
aos pacientes internados e atendidos pela dispensação por Dose Unitária.
Todo o Serviço de Farmácia está disponível por 24 horas através do
farmacêutico de plantão.
farmácia central – Setores
UnidadecentraldaFarmácia,quetemcomoprincipalfunçãooarmazenamento
do estoque de medicamentos e materiais médico hospitalares e o
abastecimento dos Centros de Custos, Unidades de Dispensação e de
Produção. Abaixo seguem as descrições dos seus setores.
Recebimento
Setor responsável pelo recebimento de todos os produtos utilizados no Hos-
pital, como materiais diversos, materiais médico-cirúrgicos e medicamentos.
Codificação em Barras
Setor responsável pela identificação com etiqueta de código de barras interno.
Esta rotina está implantada para todos os medicamentos padronizados e
estará migrando também para a identificação dos materiais médico-cirúrgicos
igualmente padronizados. Este processo permite que os itens identificados
possuam rastreabilidade dentro do Hospital, possibilitando a identificação e a
correlação entre algum lote ou produto com o problema que eventualmente
ele possa ter causado.
16. Manual Farmacêutico 2011/2012 15
Distribuição:
Setor responsável pela estocagem, distribuição e controle de medicamentos
e materiais médico-cirúrgicos. Efetua o atendimento às farmácias satélites e
demais setores (centros de custos) através de requisições efetuadas pelos
solicitantes, em sistema informatizado.
O setor também é responsável pela compra de medicamentos que não são
padronizados no Hospital, mediante solicitação de um farmacêutico, naqueles
horários em que os setores de Planejamento e Compras não funcionam.
Unidades de dispensação
Sistema de Dispensação
Todo o processo de dispensação de medicamentos é acompanhado pelo
profissional farmacêutico, garantindo a qualidade dos produtos dispensados,
com os controles adequados. O farmacêutico revisa todas as prescrições
médicas, mantém um controle rigoroso do armazenamento e validade de todos
os itens, acompanha, orienta e monitora a correta separação e manipulação
dos medicamentos, supervisiona a dispensação de itens que necessitam
de um controle especial (medicamentos termolábeis, medicamentos
psicotrópicos e entorpecentes, medicamentos injetáveis multidose), confere
e valida todo o processo antes da dispensação ao paciente.
Unidades Centralizadas
O Sistema de Dispensação de Medicamentos adotado é o de Dose Unitária.
Esse sistema consiste na dispensação de medicamentos prontos para uso
(sólidos unitários e injetáveis diluídos) em embalagens identificadas para cada
paciente, com os horários de administração, para um período de 6 horas
durante 24 horas.
A Dose Unitária tem como principais objetivos:
w Aumentar a segurança para o paciente
w Disponibilizar maior tempo da enfermagem no cuidado ao paciente
w Diminuir erros de dispensação/administração
w Racionalizar a distribuição e administração de medicamentos
w Possibilitar o exercício da farmacovigilância
w Diminuir custos com medicamentos
w Manter um controle de estoque mais eficaz
Unidades Descentralizadas
Há unidades que oferecem atendimento a pacientes críticos, e para estas
unidades temos um atendimento descentralizado realizado pela Farmácia,
através das Farmácias Satélites.
Atualmente temos as Farmácias Satélites:
w Farmácia Pediatria - 12º andar bloco A (atendimento CTI Pediátrico)
w Farmácia Semi-intensiva - 7º andar bloco A (atendimento Semi-
intensiva Adulto)
w Farmácia UTI - 5º andar bloco A (atendimento UTI Adulto)
17. Manual Farmacêutico 2011/201216
w Farmácia 4º andar - 4º andar bloco C (atendimento de materiais para
MDP)
w Farmácia PA - 1º andar bloco C (atendimento UPA)
w Farmácia Maternidade - 8º andar bloco D (atendimento Maternidade,
Hemodiálise e CTI Neonatal)
w Farmácia Centro Cirúrgico - 5º andar bloco D (atendimento bloco
cirúrgico)
w Farmácia I4 - I4 bloco A1 (atendimento bloco cirúrgico).
w Farmácias Pediatria, Semi e UTI: realizam o atendimento aos pacientes
críticos das referidas unidades, através da dispensação por Dose
Individualizada. Neste processo a dispensação é realizada por paciente,
sendo identificado o medicamento por horário. Seguem em embalagens
plásticas seladas e identificadas com a etiqueta de identificação do
paciente. A dispensação ocorre para 24h, sendo dividida por turnos de
trabalho da enfermagem (manhã, tarde e noite). Este processo minimiza
riscos de trocas de medicamentos e permite um melhor acompanhamento
das devoluções dos medicamentos não utilizados pelo paciente.
w Farmácia PA: visa atendimento dos pacientes que estão em situações
de urgência/emergência. Nesta Farmácia há um balcão de atendimento
exclusivo aos pacientes de emergência, para que estes tenham um
atendimento diferenciado.
w Farmácia 4º andar: realiza atendimentos de materiais específicos para as
unidades de Hemodinâmica e Endoscopia. Para todos os setores do MDP
faz a dispensação de medicamentos controlados através de Kits. Estes
são utilizados na sedação para realização do procedimento. Esta Farmácia
funciona no período das 7 às 19 horas, de 2ª a 6ª feira e das 7 às 11 horas,
aos sábados. Permanece fechada no noturno, finais de semana e feriado.
Caso haja necessidade da retirada de algum produto os setores acionam
o bip 5210.
w Farmácia Maternidade: realiza o atendimento por Dose Individualizada
aos pacientes das unidades CTI Neonatal e Maternidade. Neste processo
a dispensação é realizada por paciente, sendo identificado o medicamento
por horário. Segue em embalagens plásticas, identificadas com a etiqueta
de identificação do paciente. A dispensação ocorre para 24h, sendo
entregue para a equipe de enfermagem no período da tarde.
w Farmácias I4 e Centro Cirúrgico: realizam atendimento por Kits Cirúrgicos.
Estes são montados antecipadamente, conforme programação do mapa
cirúrgico, por paciente, médico e cirurgia. A dispensação ocorre somente
no momento do procedimento. A Farmácia I4 realiza o atendimento no
período das 6 às 22 horas, de 2ª a sábado.
Estes serviços estão disponíveis 24h (exceto as unidades citadas acima) e
contam com controles internos para assegurar a correta dispensação do
medicamento ao paciente.
Além disto, há também medicamentos de urgência/emergência disponíveis nos
carros de emergência localizados em cada unidade de atendimento ao paciente.
18. Manual Farmacêutico 2011/2012 17
Unidades de produção
Laboratório de Manipulação de Quimioterápicos
Está localizado no 2º subsolo, junto ao setor de atendimento ambulatorial
de pacientes oncológicos. É a área destinada à preparação de drogas
antineoplásicas utilizadas tanto pelos pacientes internados como pelos
atendidos ambulatorialmente. A infraestrutura para este tipo de procedimento
atende às recomendações técnicas para a manipulação de drogas citotóxicas.
A equipe da Farmácia da Oncologia é composta por farmacêuticos, auxiliares
de manipulação, auxiliares de farmácia, estagiário e mensageiro. A principal
atividade é garantir a qualidade e a segurança da terapia medicamentosa do
nosso paciente.
O farmacêutico avalia todas as prescrições médicas da Oncologia quanto
aos seguintes aspectos:
w se a prescrição foi realizada em formulário correto
w se o Termo de Consentimento está preenchido e assinado pelo pa-
ciente/médico
w se o médico é cadastrado/habilitado para prescrever drogas antineo-
plásicas
w superfície corpórea
w pertinência da droga (protocolo x diagnóstico)
w se a pré-medicação está prescrita/correta
w dose prescrita
w via de administração
w diluente prescrito x indicado
w período de infusão
w interação medicamentosa
w alergias
Toda ocorrência é comunicada ao médico, e a equipe multiprofissional é
orientada quanto às condutas necessárias.
Farmácia Produção
Setor responsável pela manipulação de medicamentos injetáveis, unitarização
de sólidos orais padronizados na instituição e recebimento das solicitações
de Nutrição Parenteral Total.
Na Central de Preparo de Medicamentos Estéreis é realizado o preparo
de medicamentos estéreis destinados aos pacientes internados de acordo
com a prescrição médica e de outras soluções estéreis solicitadas por outros
setores do Hospital, segundo as Boas Práticas de Manipulação.
Na Unitarização faz-se o fracionamento de medicamentos na forma sólida
para uso interno e externo para abastecimento das unidades de estoque,
disponibilizando esses medicamentos para atendimento conforme prescrição
médica. No caso das apresentações não existentes no mercado, esse setor
realiza o fracionamento do medicamento, adequando-o às necessidades do
paciente.
19. Manual Farmacêutico 2011/201218
A Farmácia Produção também é responsável pelo recebimento das
solicitações de Nutrição Parenteral Total, encaminhamento dessas
solicitações para manipulação externa e acompanhamento do recebimento
das bolsas de Nutrição Parenteral Total.
Em todos esses processos: o farmacêutico é responsável pelo monitoramento
da produção diária dos medicamentos prescritos e pelo controle dos
processos, visando garantir a qualidade do produto final.
A Nutrição Parenteral Total (NPT) consiste na administração de nutrientes
necessários para a sobrevida, por via endovenosa. A Nutrição Parenteral
Central tem indicação quando a alimentação pelo trato gastrintestinal não é
possível, quando a absorção não é completa ou quando a alimentação oral
é indesejável e, principalmente, quando a estas situações está associada a
desnutrição. Já a Nutrição Parenteral Periférica é indicada para manutenção
nutricional por um período curto (3 a 5 dias) e apresenta os lípides como
principal fonte calórica.
Para reduzir intercorrências, como instabilidades físico-químicas, foram
elaboradas cinco fórmulas padrão de Nutrição Parenteral. A descrição
detalhada de cada fórmula padrão, suas vantagens e outros aspectos
relacionados estão descritos nas páginas 395 a 401
cim (Centro de Informação sobre Medicamentos)
O CIM está estruturado como setor do Hospital desde 1996, e
possui como principais atividades:
Informação
Atendimento às diversas solicitações, dúvidas técnicas ligadas ao uso,
prescrição, dispensação e administração de medicamentos, contando para
isto com banco de dados e fontes bibliográficas fidedignas e atualizadas
sobre medicamentos.
O perfil de atendimento do CIM indica que a maioria dos atendimentos
são realizados por telefone ou mensagem eletrônica e os solicitantes são
principalmente farmacêuticos, médicos e enfermeiros. Cerca de 85% das
solicitações realizadas são de origem interna e dentre os questionamentos
mais frequentes estão: apresentação do medicamento, administração,
composição, reações adversas, estabilidade, compatibilidade, posologia e
fornecedor.
Treinamento e Desenvolvimento
Suporte Técnico, capacitação, treinamento na implantação de ativida-
des e na utilização de ferramentas de trabalho bem como elaboração,
acompanhamento e análise de resultados de Estudos de Utilização de
Medicamentos (EUM).
20. Manual Farmacêutico 2011/2012 19
Padronização de medicamentos
Auxílio à Comissão de Farmácia e Terapêutica através do trabalho de:
w Análise do uso/consumo/custo dos medicamentos
w Coleta, arquivo, análise, emissão de relatórios sobre a prescrição de
medicamentos não padronizados
w Encaminhamento das solicitações de inclusão e exclusão de medica-
mentos na padronização
w Participação nas discussões que envolvem a padronização
w Cadastro de medicamentos
w Busca de alternativas no mercado
Farmacovigilância
O Hospital faz parte da rede de Hospitais Sentinelas que integram o Programa
Nacional de Farmacovigilância.
O CIM é responsável pelo desenvolvimento, compilação e repasse das infor-
mações sobre o trabalho de farmacovigilância no Hospital, que consiste em:
w Atuação sobre os alertas recebidos através do Sistema Nacional de Far-
macovigilância (fluxo1)
w Notificação Espontânea de Suspeita de Reação Adversa: através da
atuação na coleta, análise de dados, elaboração de laudos, repasse e
compilação de informações.
w Busca Ativa a reações adversas relacionadas à prescrição de medica-
mentos
w Notificação de Desvio Técnico de Qualidade de Medicamentos: através
da atuação do setor de garantia da qualidade, com o trabalho de levan-
tamento das informações sobre a suspeita, verificação junto ao fabrican-
te, recolhimento e guarda do item sob suspeita e quando necessário,
encaminhamento de material para análise.
w Prevenção de Eventos Adversos: através do trabalho e intervenção di-
reta sobre a prescrição médica, prevenindo a ocorrência de eventos
relacionados à utilização do medicamento.
22. Manual Farmacêutico 2011/2012 21
seRVIÇOS
Atenção Farmacêutica
A Atenção Farmacêutica é um conjunto de práticas do profissional
farmacêutico, no qual o paciente é o principal beneficiário. Compreende
as atitudes, os comportamentos, os compromissos, as inquietudes, os
valores éticos, as funções, os conhecimentos, as responsabilidades e as
habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo
de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de
vida do paciente.
Tem por objetivo auxiliar a prescrição médica, tornando o conhecimento
sobre o medicamento mais disponível à equipe de saúde. Visa a adequação
do trabalho da Farmácia Hospitalar aos padrões estabelecidos pela Joint
Commission on Internacional Accreditation (JCIA) e também segue as
recomendações da American Society of Health - System Pharmacists -
(ASHP).
O Farmacêutico inserido no Modelo Assistencial Interdisciplinar, participa de
discussões clínicas dos casos selecionados prestando informações sobre
medicamentos aos demais profissionais de saúde, colaborando para a
prescrição de drogas eficazes e seguras e para sua adequada administração.
As prescrições médicas são avaliadas pelo farmacêutico quanto a identificação
correta do medicamento, dose a ser utilizada, via e horário de administração,
considerando-se dados como peso, diagnóstico, antecedentes e alergias,
compatibilidade entre medicamentos parenterias, diluição, tempo de
infusão, reconciliação medicamentosa, interações medicamentosas,
farmacovigilância, aprazamento e medicamentos via sonda, sua absorção
por esta via e também para se evitar a obstrução da sonda, visando garantir a
continuidade do tratamento, gerar história médica precisa, monitorar eventos
adversos e auxiliar na administração segura dos medicamentos.
Toda ocorrência encontrada é avaliada e comunicada ao médico e,
quando necessário, à equipe interdisciplinar, para que se possam tomar as
providências cabíveis.
Este modelo de atuação do farmacêutico é uma diretriz da melhoria da
qualidade do HIAE e tem como objetivo reunir as ações multidisciplinares em
uma atuação sincronizada a partir das necessidades requeridas pelo paciente
e família, traduzindo um atendimento integral de excelência assistencial.
Todas as ações têm como foco principal o paciente e a família e como
estratégia a integração das disciplinas com a finalidade de racionalizar os
recursos terapêuticos, por meio da hierarquização das necessidades do
paciente, propiciando a otimização de custos, garantir a segurança aos
processos, possibilitar que as informações sejam ágeis, eficientes e que
possibilitem o processo assistencial e a sua continuidade.
23. Manual Farmacêutico 2011/201222
Esse campo de atuação permite ao farmacêutico o acompanhamento e a
intervenção em vários aspectos da terapia do paciente. Outros objetivos deste
plano de atuação são aumentar o conhecimento da equipe interdisciplinar
acerca do assunto e mensurar o impacto econômico que pode ser gerado,
principalmente com relação a prevenção.
Cadastramento de Fornecedores
A seleção de fornecedores é um dos fatores preponderantes para assegurar
a procedência e a qualidade dos medicamentos e outros produtos para a
saúde adquiridos. Desta forma, o Hospital faz parte de um programa de
avaliação e qualificação de fornecedores, que consiste basicamente em
visitas técnicas realizadas às instalações do fornecedor e aplicação de um
roteiro de inspeção padrão baseado na legislação sanitária vigente, incluindo
aspectos dos programas de acreditação hospitalar nacional e internacional.
Garantia de Qualidade
É o setor responsável por: recebimento das reclamações, realizadas através
de formulário específico existente nas unidades de internação e farmácias
satélites; encaminhamento dos problemas relacionados aos produtos em
estoque no Hospital junto aos fornecedores; recolhimento e guarda dos
produtos sob suspeita e, quando necessário, encaminhamento do item
(material ou medicamento) para análises físicas, químicas ou microbiológicas.
Medicamentos sob investigação Clínica
A Farmácia Hospitalar controla o armazenamento e dispensação de
medicamentos que estão sob investigação clínica e ainda não possuem
autorização para sua comercialização. Para isto, deve conhecer o protocolo
de investigação, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa,
para que possa realizar a guarda, controle e registro de saída, além da
participação no acompanhamento dos efeitos nos pacientes selecionados
para participação no protocolo.
Farmácia Clínica
A partir de 2000, o Hospital passou a contar com mais um auxílio na terapêutica
medicamentosa: o farmacêutico clínico. Como plano de implantação da
Farmácia Clínica/Atenção Farmacêutica, a atuação deste profissional estava
centrada no Centro de Terapia Intensiva Adulta (CTI-A) e serviu como modelo
para expansão dos projetos de atuação em Assistência Farmacêutica.
Em 2004, como parte da expansão do projeto, teve início a atuação do
farmacêutico clínico nas Unidades de Oncologia e Geriatria e em setembro
24. Manual Farmacêutico 2011/2012 23
de 2005 uma nova expansão permitiu a alocação de 1 farmacêutico por
andar, viabilizando a assistência farmacêutica para as demais unidades de
internação.
O farmacêutico clínico atua no apoio à terapêutica como integrante efetivo
da equipe multiprofissional e interdisciplinar, que tem como principal objetivo
restabelecer a saúde do paciente com a visão dos diversos profissionais
envolvidos em seus cuidados.
As atividades compreendem discussão de casos clínicos e da terapia
medicamentosa em todos os seus aspectos (via, frequência, dose, ajuste
de dose para função renal alterada, compatibilidade, diluição, legibilidade,
alergia a medicamentos, tempo de infusão, medicamentos via sonda,
reconciliação medicamentosa, análise do aprazamento, indicação, interações
medicamentosas, reações adversas e custos), apoio à equipe através do
fornecimento de informações referentes a medicamentos e educação
continuada dos diversos profissionais.
Também são atividades do farmacêutico clínico as rotinas gerenciadas pela
farmácia: Adesão à política da prescrição médica, adequação do tempo de
antibiótico profilaxia e antibiótico terapêutico, aprazamento, adequação da
prescrição de albumina segundo a RDC 115, monitoramento de drogas de
baixo índice terapêutico e a dispensação de misoprostol.
O perfil de atuação é mais voltado para a relação do medicamento com o
paciente, desde seu preparo e adequação às necessidades específicas do
paciente até o acompanhamento do resultado final da terapia.
Este profissional também tem como funções a realização de pesquisas
sobre utilização de medicamentos e novas tendências farmacoterapêuticas;
acompanhamento do consumo de medicamentos; estudos de
farmacoeconomia e farmacovigilância.
A participação desse profissional na assistência ao paciente, vem somando
ótimos resultados, contribuindo diretamente para uma terapia medicamentosa
racional. Deste modo, torna-se evidente o avanço da qualidade na área
assistencial e do Serviço da Farmácia Hospitalar a que esta atuação está
ligada.
Participação em Programas de Imunização
A Farmácia Hospitalar participa do desenvolvimento de políticas e procedi-
mentos referentes a programas de imunização preventiva e pós-exposição,
tanto para paciente quanto para funcionários. A partir disto, a Farmácia
tem como objetivo contribuir com os programas, principalmente no que diz
respeito à correta e adequada dispensação dos itens a serem utilizados.
Padronização de Medicamentos
Apenas os produtos inclusos na relação de medicamentos padronizados são
25. Manual Farmacêutico 2011/201224
adquiridos de forma programada pelo Hospital, estando consequentemente
disponíveis para uso, ao contrário dos medicamentos não-padronizados que
passam por um processo de compra específico.
1. Objetivos
w Racionalizar do uso de medicamentos
w Adquirir somente de produtos com valor terapêutico comprovado
w Diminuir o número de medicamentos em estoque
w Aumentar seu controle e agilizar a dispensação
w Racionalizar espaços de armazenamento
w Viabilizar a distribuição pelo sistema de Dose Unitária
2. Prescrição de Medicamentos Não-Padronizados
2.1. Normas
w Conhecimento da Padronização.
O médico deve estar ciente de que o medicamento que ele está
prescrevendo não é padronizado no Hospital. Para isso, todos os postos
de enfermagem terão disponível o Manual Farmacêutico, que também
será distribuído a todos os médicos cadastrados e será disponibilizado
na intranet.
w O Hospital terá um prazo de 12 horas para a entrega do medicamento.
w Para providência do medicamento não-padrão:
3. Inclusão na Padronização de Medicamentos
3.1. Normas
w Preechimento do Formulário de Inclusão
As solicitações de inclusão deverão ser feitas através do preenchimento
do formulário de Inclusão de Medicamento na Padronização (Figura
1), onde o solicitante deverá expor os motivos pelos quais está
encaminhando esta solicitação. Além disso, devem estar anexadas
ao formulário referências bibliográficas de origem reconhecida e
Farmacêutico aborda Médico
informando normas/critérios da
padronização de medicamento
e sugere alternativa terapêutica
padronizada
Farmacêutico indaga sobre necessi-
dade de padronização. Caso o médico
julgue necessária a sua padronização,
deve seguir as normas de Inclusão na
Padronização de Medicamentos.
Médico acata sugestão e
substitui o medicamento
Médico não aceita sugestão
e solicita compra do item
ou
26. Manual Farmacêutico 2011/2012 25
independente, confirmando sua justificativa e mostrando:
w eficácia/segurança do medicamento em questão (para os casos em
que não há similar ou equivalente padronizado)
w vantagens terapêuticas (para casos em que já exista similar ou
equivalente padronizado, destinado ao mesmo fim)
w Fluxo da solicitação
1ª Farmácia
Estes dados devem ser encaminhados ao Centro de Informações sobre
Medicamentos (CIM) / Farmácia Hospitalar, que verificará se todos os
critérios e normas de inclusão definidos pela Comissão de Farmácia e
Terapêutica (CFT) estão sendo respeitados e fará a revisão bibliográfica, bem
como a análise econômica da solicitação, indicando o possível incremento
de gastos com a inclusão do medicamento na padronização.
2ª Avaliação Médica
Após análise do CIM, este envia a solicitação - omitindo a identidade do
médico solicitante - ao médico consultor da classe a que o medicamento
pertence, para que ele emita seu parecer a respeito.
3ª Oficialização pela CFT
O último passo é a apresentação do processo para a CFT, que oficializará
a decisão final sobre o assunto. Caso seja aprovada a inclusão, esta
constará nas próximas edições do Manual Farmacêutico.
NOTA - antes do produto ser efetivamente colocado em estoque, para
dispensação, ainda será necessário que sejam obedecidos os seguintes
requisitos:
a) Cadastramento do Fornecedor
Se o fornecedor do produto em questão (fabricante/distribuidor/etc.) não
for cadastrado no Hospital, deverá ter suas instalações inspecionadas
(através da Farmácia Hospitalar), a fim de que se verifique se as mesmas
estão dentro dos padrões estabelecidos pelo programa oficial pertinente.
b) Testes
Após a fase de inspeção do fornecedor, o próximo passo é a fase de
testes, quando o produto poderá ser submetido a testes analíticos e
será verificado se está dentro das especificações necessárias. Estes
testes serão feitos em laboratório sem vínculos com o fabricante e por
meio de amostras escolhidas pelo Hospital.
c) Aprovação comercial interna do fornecedor
Todos os medicamentos incluídos serão acompanhados por um período
de 6 meses e após este período, sua permanência como medicamento
padronizado será reavaliada em função do consumo apresentado.
3.2. Critérios
w Evitar multiplicidade de princípios ativos destinados ao mesmo fim
(a inclusão de um medicamento deverá estar sempre atrelada à
possibilidade de exclusão de um representante da classe, anteriormente
padronizado).
w Padronizar medicamentos de fornecedores que já tenham passado pela
avaliação técnica.
27. Manual Farmacêutico 2011/201226
w Evitar, sempre que possível, as associações medicamentosas,
priorizando medicamentos com um único princípio ativo, em que o
médico possa associar os medicamentos considerados necessários nas
doses convenientes para cada caso. A padronização de associações
de fármacos só se justifica quando:
1. A documentação clínica justifica o uso concomitante de mais de um
fármaco;
2. O efeito terapêutico da combinação é maior que a soma dos efeitos
de cada um isoladamente;
3. O custo da combinação é menor que a soma dos custos dos
diversos produtos em separado;
4. Facilita a posologia para o paciente.
w Evitar a padronização de forma farmacêutica de liberação prolongada,
com exceção dos casos em que haja vantagens terapêuticas compro-
vadas.
w Resguardando-se a qualidade, padronizar os medicamentos, levando-
se em consideração o menor custo de aquisição, armazenamento, dis-
pensação e controle.
w Padronizar formas farmacêuticas, apresentações e dosagens conside-
rando: comodidade de administração aos pacientes; faixa etária; facili-
dade para cálculo de dose a ser administrada; facilidade para fraciona-
mento ou multiplicação das doses.
4. Exclusão da Padronização de Medicamentos
4.1 Critérios
w Medicamentos que tiveram sua comercialização proibida ou desconti-
nuada por órgão competente.
w Medicamentos que poderão ser substituídos com vantagens, quando
da inclusão de outro fármaco.
w Consumo, em período considerado, que não justifique a padronização.
5. Medicamentos de Uso Eventual
São aqueles que, por possuírem um consumo muito pequeno e irregular,
e/ou por serem utilizados em situações excepcionais, não deverão ser
mantidos em estoque, porém serão providenciados quando solicitados
sem a necessidade do preenchimento da ficha.
6. Medicamentos Importados
O Hospital possui alguns medicamentos importados padronizados que
são adquiridos por importação direta e que, em virtude de alterações na
legislação regulamentadora deste tipo de comercialização por parte da
Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde do Brasil,
não podem ter a garantia total e a constante manutenção de seu estoque.
Por este motivo, poderão eventualmente sofrer desabastecimento ou
mesmo serem retirados da lista de padronizados.
As eventuais prescrições de medicamentos importados não padronizados
que, não têm registro nem autorização do Ministério da Saúde para
comercialização no país, serão avaliados pelo farmacêutico que orientará
o paciente quanto aos trâmites para viabilizar sua importação.
28. Manual Farmacêutico 2011/2012 27
7. Uso de Medicamentos Não-Dispensados pelo Hospital
O Hospital, através da Comissão de Farmácia e Terapêutica, mantém
em seu estoque, dentro dos padrões técnicos necessários e sob
responsabilidade da Farmácia, os produtos constantes da Relação de
Medicamentos Padronizados no HIAE.
Se, por qualquer motivo, um paciente trouxer consigo um medicamento
para ser administrado aqui, este procedimento poderá ser realizado
mediante cumprimento da seguinte rotina:
1ª) O farmacêutico é acionado através do bip e faz a verificação das
condições do medicamento, anotando:
w Prazo de validade e lote;
w Condições de armazenamento e transporte (temperatura e exposição
à luz);
w Inviolabilidade da embalagem final do produto;
w Nome comercial e genérico;
w Quantidade.
2ª) O paciente ou responsável assina o termo de responsabilidade de me-
dicamento próprio (Figura 2), que será anexado ao prontuário do pa-
ciente.
3ª) A enfermagem faz a administração conforme a rotina normal.
29. Manual Farmacêutico 2011/201228
Inclusão de Medicamentos na Padronização
Nome genérico:__________________________________________
Nome comercial:_____________ Laboratório fabricante:__________
Concentração:___ Forma farmacêutica:___Via de administração:___
Justificativa de inclusão (se já houver equivalente ou similar da mesma
classe terapêutica padronizado, indicar quais e justificar sua superiori-
dade terapêutica):
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Referências bibliográficas:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Médico:______________ CRM:____________ Tel.:_____________
Assinatura:__________________________ Data:____/____/______
Declaração de conflito de interesse:__________________________
Figura 1
31. Manual Farmacêutico 2011/201230
8. Classificação dos Princípios Ativos Padronizados no HIAE
com Base no Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) Index
Metabolismo e Trato Alimentar
Drogas para tratamentos de Úlcera
Péptica, Antiácidos e Flatulência
Antiácidos
Compostos de Alumínio
Hidróxido de Alumínio
Compostos de Magnésio
Hidróxido de Magnésio
Combinações e Complexos de Alumínio,
Cálcio e Magnésio
Hidróxido de Alumínio e Magnésio +
Dimeticona
Antiácidos com Antiflatulentos
Hidróxido de Alumínio e Magnésio +
Dimeticona
Drogas para Tratamento
de Úlcera Péptica
Antagonistas de Receptor H2
Ranitidina
Inibidores da bomba de prótons
Omeprazol
Pantoprazol
Esomeprazol
Outras
Sucralfato
Antiflatulentos
Dimeticona
Agentes Antiespasmódicos,
Anticolinérgicos e Propulsivos
Agentes Anticolinérgicos e
Antiespasmódicos Sintéticos
Papaverina e derivados
Papaverina
Beladona e Derivados
Alcaloides semissintéticos da Beladona,
Compostos Quaternários de Amônia
Escopolamina
Propulsivo
Metoclopramida
Bromoprida
Domperidona
Mebeverina
Antieméticos e Antinauseantes
Antagonistas de Neuroquinina
Ondansetrona
Granisetrona
Aprepitante
Dimenidrinato + Piridoxina + Glicose
Dimenidrinato + Piridoxina
Drogas para Terapia Hepática
Ornitina
Laxantes
Laxantes de contato
Bisacodil
Picossulfato sódico
Docusato sódico + bisacodil
Alcaçuz + cássia fístula + coriandrum
sativum + folhas de sena + tamarindo
Laxantes de ação osmótica
Lactulose
Laurilsulfato de sódio + Sorbitol
Macrogol + Eletrólitos
Enemas
Fosfato enema
Glicerol
Outros
Glicerol
Muciloide + Hidrófilo Psillium
Manitol
Antidiarreico, Anti-inflamatórios
e Antibacterianos
Eletrólitos com Carbohidratos
Sais para Reidratação
Bicarbonato de sódio
Citrato de Potássio + Citrato de sódio +
Cloreto de sódio + Glicose
Cloreto de Cálcio + Cloreto de Potássio +
Cloreto de sódio + Glicose + Acetato de
sódio + Magnésio
Cloreto de cálcio + Cloreto de potássio +
Cloreto de sódio
Cloreto de cálcio + Cloreto de potássio +
Cloreto de sódio + Lactato de sódio
Antipropulsivos
Loperamida
Anti-inflamatórios Intestinais
Corticoide de uso local
Budesonida
Ácido aminosalicílico e similares
Sulfasalazina
Microorganismos antidiarreicos
Saccharomyces boulardii
Lactobacillus
Outros
Racecadotril
Digestivos Incluindo Enzimas
Enzimas Digestivas
Preparações de Enzimas
Pancrelipase
Drogas Usadas em Diabetes
Insulinas
Insulinas de ação Rápida
Insulina Humana mc Regular
32. Manual Farmacêutico 2011/2012 31
Insulinas de ação Intermediária
Insulina Humana mc NPH
Outros
Insulina Lispro
Redutores da Glicose Sanguínea
Biguanidas
Metformina
Sulfonamidas e derivados de Ureia
Glibenclamida
Clorpropamida
Glimepirida
Repaglinida
Outros
Sitagliptina
Pioglitasona
Vitaminas
Multivitamínicos Combinações
Multivitamínicos com minerais
Polivitamínico com minerais
Multivitamínicos sem minerais
Multivitamínico
Vitamina A e D combinações
Retinol
Retinol + calciferol
Calcitriol
Vitamina B1 e combinações
Tiamina
Complexo B
Polivitamínico com minerais
Polivitamínico sem minerais
Vitamina C e combinações
Ácido ascórbico
Ácido ascórbico + ácido fólico
Outras Vitaminas
Tocoferol
Piridoxina
Suplemento Mineral
Cálcio
Cálcio
Carbonato de cálcio
Cloreto de cálcio
Gluconato de cálcio
Potássio
Cloreto de potássio
Fosfato de potássio
Combinações
Citrato de potássio + Citrato de sódio +
Cloreto de sódio + Glicose
Cloreto de cálcio + Cloreto de potássio +
Cloreto de sódio
Cloreto de cálcio + Cloreto de potássio +
Cloreto de sódio + Lactato de sódio
Sódio
Cloreto de sódio
Magnésio
Sulfato de magnésio
Pidolato de magnésio
Anabolizante de Uso Sistêmico
Esteroides Anabolizantes
Nandrolona
Sangue e Elementos Formadores
do Sangue
Agentes Antitrombóticos
Antagonistas da vitamina K
Varfarina
Grupo das Heparinas
Heparina
Enoxaparina
Inibidores da Agregação Plaquetária
Abciximabe
Acido Acetilsalicílico
Clopidogrel
Dipiridamol
Ticlopidina
Tirofiban
Enzimas
Drotrecogina alta
Estreptoquinase
Alteplase
Anti-hemorrágicos
Antifibrinolíticos
Aminoácidos
Acido Aminocaproico
Acido Tranexâmico
Vitamina K e outros hemostáticos
Fitomenadiona
Fatores de coagulação do Sangue
Fator VIII
Fator II + Fator VI + Fator IX + Fator X
Outros
Octreotida
Somatostatina
Antianêmicos
Ferro
Hidróxido ferroso
Ferro quelato
Vitamina B12 e Ácido Fólico
Vitamina B12 e combinações
Hidroxocobalamina
Ácido Fólico
Ácido Fólico e combinações
Folinato cálcico
Ácido Fólico + ácido ascórbico
Ácido Fólico + ácido ascórbico + ferro
Outros Antianêmicos
Eritropoetina Humana
Hipolipidêmico
Redutores de Colesterol e Triglicérides
Inibidores da HMG-COA
Atorvastatina
Sinvastatina
Rosuvastatina
33. Manual Farmacêutico 2011/201232
Fibratos
Genfibrozila
Quelantes de sais biliares
Colestiramina
Outros
Ezetimiba
Ezetimiba + Sinvastatina
Soluções para Infusão
e Substitutos do Plasma
Sangue Produtos Relacionados
Substitutos do Plasma e Frações de
Proteína
Albumina Humana
Gelatina
Hetastarch
Soluções injetáveis
Soluções para Nutrição Parenteral
Aminoácidos
Aminoácido com Glutamina
Aminoácidos pediátricos
Emulsão lipídica
Soluções que afetam o balanço
eletrolítico
Bicarbonato de sódio
Cloreto de sódio
Cloreto de potássio
Fosfato de potássio
Sulfato de magnésio
Manitol
Solução para Irrigação
Soluções com sais
Cloreto de sódio
Outras soluções para Irrigação
Solução salina balanceada
Manitol
Diálise Peritoneal
Solução para diálise
Solução com baixo cálcio
Solução de diálise com potássio
Diálise Hemodiálise
Solução bicabornato sem potássio
Solução de citrato trissódico
Solução de cloreto de sódio 0,45%
Sistema Cardiovascular
Terapia Cardíaca
Glicosídeos Cardíacos
Digitálicos
Deslanosídeo
Digoxina
Antiarrítmicos Classe I e III
Antiarrítmicos classe I A
Quinidina
Procainamida
Antiarrítmicos classe I B
Lidocaína
Antiarrítmicos classe I C
Propafenona
Antiarrítmicos classe III
Amiodarona
Adenosina
Estimulantes Cardíacos
excluindo Glicosídeos
Adrenérgicos e Dopaminérgicos
Isoprenalina
Epinefrina
Norepinefrina
Dopamina
Fenilefrina
Dobutamina
Metaraminol
Vasodilatadores
Nitratos Orgânicos
Propatilnitrato
Dinitrato de Isossorbida
Mononitrato de Isossorbida
Nitroglicerina
Prostaglandinas
Alprostadil
Outros
Indometacina
Anti-hipertensivos
Antiadrenérgicos de ação central
Metildopa
Metildopa
Clonidina e Análogos
Clonidina
Agentes de ação na musculatura
arteriolar lisa
Derivados de Hidrazinoftalazina
Hidralazina
Nitroprussiato de sódio
Verapamil
Nifedipino
Nimodipino
Diltiazem
Agentes de ação no Sistema
Renina-Angiotensina
Inibidores de Enzima
Captopril
Enalapril
Lisinopril
Ramipril
Outros
Candersartana
Losartan
Trimetazadina
Doxazosina
Diuréticos
Diuréticos de Alça
Tiazidas
Hidroclorotiazida
Clortalidona
Furosemida
34. Manual Farmacêutico 2011/2012 33
Diuréticos poupadores de potássio
Antagonistas da Aldosterona
Espironolactona
Diuréticos de alça e poupadores
de potássio em combinação
Amilorida + Hidroclorotiazida
Vasodilatador periférico
Derivados da 2-amino1-fenil etanol
Isoxsuprina
Derivados Imidazólicos
Fentolamina
Tolazolina
Derivados da Purina
Pentoxifilina
Outros
Buflomedil
Naftidrofurila
Papaverina
Vasoprotetores
Tratamento de Hemorroidas
- uso tópico
Produtos contendo corticoides
Cinchocaina + Clemizol + Fluocortolona
Cinchocaína + Policresuleno
Bioflavonoides
Diosmina + Hesperidina
Beta Bloqueadores
Beta Bloqueadores não seletivos
Esmolol
Pindolol
Propranolol
Timolol
Sotalol
Nadolol
Carvedilol
Metoprolol
Beta Bloqueadores seletivos
Atenolol
Outros
Amlodipina
Produtos Dermatológicos
Produtos Dermatológicos
Antifúngicos de uso dermatológico
Antibióticos
Nistatina + óxido de zinco
Triancilona + gramicidina + neomicina +
nistatina
Nistatina
Amorolfina
Derivados Imidazólicos
Cetoconazol
Tioconazol
Miconazol
Emolientes e Protetores
Nutraderm
Pasta d’Água
Óleo de amêndoas
Vaselina
Antipruriginoso, anti-histamínicos
e anestésicos
Anestésicos de Uso Tópico
Ácido fusídico
Bupivacaina + Glicose
Bupivacaina
Bupivacaina + Epinefrina
Lidocaína + Epinefrina
Lidocaina
Lidocaína + Prilocaína
Felipressina + Prilocaína
Ropivacaína
Hialuronidase + Lidocaína + Neomicina
Antibióticos e Quimioterápicos
para uso Dermatológico
Antibióticos para uso tópico
Cloranfenicol + Colagenase
Cloranfenicol + desoxirribonuclease
fibrinolisina
Bacitracina + Neomicina
Triancinolona + gramicidina + neomicina +
nistatina
Clostebol + Neomicina
Gentamicina
Betametasona (Dipropionato) + Gentamicina
Hialuronidase + Lidocaína + Neomicina
Sulfadiazina de Prata
Mupirocina
Quimioterápicos para uso tópico
Antiviral
Aciclovir
Corticoides de Uso Dermatológico
Hidrocortisona
Prednisolona
Triancinolona
Betametasona
Betametasona + Gentamicina
Clobetasol
Fludroxicortida
Antissépticos e Desinfetantes de
Uso Dermatológico
Biguanidas e Amidinas
Clorexidina
Hexamidina + Tetracaina
Derivados do Furano
Nitrofurazona
Compostos de Prata
Sulfadiazina de Prata
Prata + Cério
Outros
Lugol
Dexpantenol + alfa bisabolol
Ácido mucopolissacarido-polissulfúrico
Ureia
Papaína
35. Manual Farmacêutico 2011/201234
Sistema Genito Urinário e
Hormônio Sexual
Antibióticos e Antissépticos de
Uso Ginecológico
Antibióticos e antissépticos
excluindo corticoides
Antibióticos
Nistatina
Isoconazol
Outros Produtos Ginecológicos
Ocitócicos
Ocitocina
Prostaglandinas
Dinoprostona
Inibidores da prolactina
Bromocriptina
Cabergolina
Anti-inflamatórios ginecológicos
Benzidamina
Outros
Atosibana
Hormônios Sexuais e Moduladores
de uso sistêmico
Progestágenos
Megestrol
Medicamentos para Urologia
Antissépticos e Antibacteriano Urinário
Derivados do Nitrofurano
Nitrofurantoína
Tamsulosina
Outros
Fenazopiridina
Outros incluindo Antiespasmódicos
Darifenacina
Oxibutinina
Outros
Finasterida
Dutasterida
Hormônios Sistêmicos
excluindo Hormônios Sexuais
Hormônios Pituitários e Hipotalâmico
Hormônio do Lobo Anterior
ACTH
Somatropina
Hormônio do Lobo Posterior
Vasopressina e derivados
Desmopressina
Terlipressina
Ocitocina e derivados
Ocitocina
Hormônios Hipotalâmicos
Somatostatina
Octreotida
Corticoides de Uso Sistêmico
Mineralocorticoide
Fludrocortisona
Glicocorticoides
Betametasona
Dexametasona
Metilprednisolona acetato
Metilprednisolona (succinato sódico)
Prednisolona
Prednisona
Hidrocortisona
Deflazacorte
Terapia da Tireoide
Preparações para tireoide
Hormônios da tireoide
Levotiroxina
Preparações antitireoide
Metimazol
Hormônio Pancreático
Hormônio Glicogenolítico
Hormônio Glicogenolítico
Glucagon
Homeostase do Cálcio
Hormônio Antiparatireoide
Antimicrobianos Gerais
de Uso Sistêmico
Antibacterianos
para uso sistêmico
Tetraciclinas
Tetraciclinas
Doxiciclina
Anfenicois
Cloranfenicol
Betalactâmicos
Penicilinas de amplo espectro
Ampicilina
Amoxicilina
Ácido Clavulânico + Amoxicilina
Penicilinas sensíveis a Betalactamase
Benzilpenicilina
Penicilina G
Fenoximetilpenicilina
Penicilinas resistentes a Betalactamase
Oxacilina
Inibidor de Betalactamase + Penicilina
Piperacilina + Tazobactam
Ácido Clavulânico + Ticarcilina
Sulbactan + ampicilina
Outros Betalactâmicos
Cefalosporinas e substâncias
relacionadas
Cefalexina
Cefalotina
Cefazolina
Cefoxitina
Cefuroxima
Cefaclor
Cefadroxila
Ceftazidima
36. Manual Farmacêutico 2011/2012 35
Ceftriaxona
Cefotaxima
Cefepima
Monobactâmico
Aztreonam
Carbapenens
Ertapenem
Meropenem
Imipenem + Cilastatina
Sulfonamidas e Trimetoprima
Trimetoprima
Cotrimoxazol
Sulfonamidas
Sulfadiazina
Macrolídeos e Lincosamidas
Macrolídeos
Azitromicina
Claritromicina
Eritromicina
Lincosamida
Clindamicina
Aminoglicosídeos
Amicacina
Gentamicina
Neomicina
Tobramicina
Quinolonas
Fluorquinolonas
Ciprofloxacina
Norfloxacino
Levofloxacina
Outros Antibacterianos
Glicopeptídeo
Linezolida
Vancomicina
Polimixina B
Teicoplanina
Derivados Imidazólicos
Metronidazol
Antimicóticos de Uso Sistêmico
Antibióticos
Anfotericina b
Anfotericina b Lipossomal
Derivados Triazólicos
Fluconazol
Itraconazol
Antimicrobacterianos
Drogas para tratamento
da Tuberculose
Antibióticos
Rifampicina
Isoniazida
Antivirais de Uso Sistêmico
Agentes de ação direta sobre o vírus
Nucleosídeos
Aciclovir
Cidofuvir
Efavirenz
Foscarnet
Ganciclovir
Imunoglobulina Anti Rho
Imunoglobulina Antitimócito
Imunoglobulina Humana Antitetânica
Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B
Antiparasitários
Antiprotozoários
Agentes contra Amebíase e
outras causadas por protozoários
Derivados nitroimidazólicos
Metronidazol
Antimaláricos
Aminoquinolinas
Pirimetamina
Anti-helmínticos
Antitrematodal
Derivados benzimidazólicos
Tiabendazol
Albendazol
Outros antinematoides
Pamoato de Pirvinio
Ivermectina
Ectoparasiticidas, Escabicidas
Deltametrina
Antineoplásicos e
Imunomoduladores
Citostáticos
Agentes Alquilantes
Mostardas Nitrogenadas
Ciclofosfamida
Clorambucil
Melfalana
Ifosfamida
Busulfano
Tiotepa
Carmustina
Temozolamida
Antimetabólitos
Azacitidina
Azatioprina
Capecitabina
Citarabina
Cladribina
Fludarabina
Fluoro-uracil
Gemcitabina
Mercaptopurina
Metotrexato
Pemetrexede
Raltitrexede
Alcaloides e outros produtos naturais
Docetaxel
Etoposido
Paclitaxel
37. Manual Farmacêutico 2011/201236
Vimblastina
Vincristina
Vinorelbina
Antibióticos Citotóxicos
Antraciclinas
Daunorrubicina
Doxorrubicina
Epirubicina
Idarrubicina
Outros antibióticos citotóxicos
Bleomicina
Mitomicina
Outros Citostáticos
Compostos de Platina
Cisplatina
Carboplatina
Metil-hidrazinas
Dacarbazina
Outros
Asparaginase
Bevacizumabe
Bortezomibe
Cetuximabe
Fludarabina
Hidroxiureia
Irinotecano
Mitoxantrona
Oxaliplatina
Rituximabe
Topotecano
Terapia Endócrina
Hormônios e Produtos Relacionados
Estrógenos
Buserelina
Goserelina
Leuprorrelina
Megestrol
Hormônios Antagonistas
e Agentes Relacionados
Antiestrógenos
Tamoxifeno
Imunomodulares
Imunossupressores
Citocinas
Filgrastim
Interferona
Agentes imunossupressores seletivos
Ciclosporina
Daclizumabe
Mofetila
Tacrolimus
Outros
Azatioprina
Mesna
Sirolimus
Sistema Músculo Esquelético
Anti-inflamatórios e Antirreumáticos
Anti-inflamatórios e Antirreumáticos
não-esteroidais
Derivados do ácido acético e acetamida
Diclofenaco sódico
Diclofenaco potássico
Oxicans
Tenoxicam
Derivados do ácido propiônico
Naproxeno
Cetoprofeno
Ibuprofeno
Antirreumáticos Específicos
Penicilaminas e similares
Penicilamina
Produtos Tópicos para Dores das
Juntas e Músculo
Anti-inflamatórios não-hormonais
Tópicos
Diclofenaco Potassico
Relaxante Muscular
Relaxante Muscular de
Acão Periférica
Alcaloides do Curare
Pancurônio
Vecurônio
Cisatracúrio
Mivacúrio
Rocurônio
Relaxantes Musculares
de Ação Central
Outros
Baclofeno
Tizanidina
Ciclobenzaprina
Relaxantes Musculares
de Ação Direta
Dantroleno e derivados
Dantroleno
Antigotosos
Inibidores da produção de ácido úrico
Alopurinol
Preparações sem efeito para o
metabolismo do ácido úrico
Colchicina
Drogas para tratamento
das doenças dos ossos
Drogas que afetam a mineralização
Ácido zoledrônico
Alendronato dissódico
Calcitonina
Pamidronato dissódico
38. Manual Farmacêutico 2011/2012 37
Sistema Nervoso
Anestésicos Gerais
Halogenados
Isoflurano
Sevoflurano
Tiopental
Fentanila
Sufentanila
Alfentanila
Cetamina
Etomidato
Propofol
Remifentanil
Anestésico Local
Amidas
Lidocaina
Ropivacaína
Hialuronidase + Lidocaína + Neomicina
Bupivacaína
Bupivacaína + Epinefrina
Lidocaína + Epinefrina
Lidocaína + Prilocaina
Analgésicos
Opioides
Alcaloides naturais do Ópio
Morfina
Oxicodona
Derivados de fenilpiperidina
Meperidina
Derivados morfinâmicos
Nalbufina
Outros
Tramadol
Outros Analgésicos e
Antipiréticos
Ácido salicílico e derivados
Ácido Acetilsalicílico
Mesalazina
Dipirona
Paracetamol
Codeina + paracetamol
Sumatriptana
Dipirona + adifenina + prometazina
Dipirona + isomepteno + cafeína
Antiepilético
Barbituratos e derivados
Fenobarbital
Derivados da Hidantoína
Fenitoina
Clonazepam
Carboxamida
Carbamazepina
Oxcarbazepina
Valproato sódico
Vigabatrina
Outros
Lamotrigina
Gabapentina
Antiparkinsonianos
Anticolinérgicos
Aminas terciárias
Biperideno
Agentes Dopaminérgicos
Dopa e derivados da dopa
Benserazida + Levodopa
Carbidopa + Levodopa
Selegilina
Agonistas Dopamina
Bromocriptina
Pramipexol
Derivados adamantano
Amantadina
Outros
Entacapone
Psicolépticos
Antipsicóticos
Grupo da fenotiazina com
dimetilaminopropil
Clorpromazina
Propericiazina
Levomepromazina
Fenotiazina com Estrutura
de Piperidina
Tioridazina
Derivados da Butirofenona
Droperidol
Haloperidol
Lítio
Carbonato de Lítio
Outros
Galantamina
Olanzapina
Quetiapina
Ansiolítico
Derivados benzodiazepínicos
Diazepam
Flurazepam
Lorazepam
Bromazepam
Clobazam
Alprazolam
Flunitrazepam
Midazolam
Derivado difenilmetano
Hidroxizina
Derivados azaspirodecanediona
Buspirona
Hipnóticos e Sedativos
Aldeídos e Derivados
Hidrato de Cloral
39. Manual Farmacêutico 2011/201238
Ciclopirrolonas
Zopiclona
Imidazopiridinas
Zolpidem
Outros
Dexmedetomidina
Psicoanalépticos
Antidepressivos
Derivados Tricíclicos
Imipramina
Clomipramina
Amitriptilina
Derivados Bicíclicos
Fluoxetina
Citalopram
Paroxetina
Sertralina
Escitalopram
Outros
Bupropiona
Duloxetina
Mirtazapina
Drogas Antidemência
Anticolinesterásico
Donepezil
Galantamina
Psicoestimulantes
Derivados de Xantina
Metadona
Outras Drogas do Sistema Nervoso
Parassimpatomiméticos
Neostigmina
Piridostigmina
Carbacol
Betanecol
Simpatomiméticos de Ação Central
Metilfenidato
Antivertiginoso
Flunarizina
Sistema Respiratório
Preparações Nasais
Descongestionantes Nasais Tópicos
Simpatomiméticos
Oximetazolina
Pseudoefedrina
Xilometazolina
Corticosteroides
Budesonida
Fluticasona
Outros
Cloreto de sódio
Preparações para o Esôfago
Antissépticos
Cloreto de Cetilpiridinio
Benzocaina + Cetilpiridínio
Clorexidina
Antiasmáticos
Adrenérgicos Inalatórios
Agonista adrenoceptor seletivo beta2
Salbutamol
Salmeterol
Fenoterol
Formoterol
Terbutalina
Outros Antiasmáticos Inalatórios
Anticolinérgicos
Brometo de Ipratropio
Adrenérgicos de Uso Sistêmico
Agonista adrenoceptor Alfa e Beta
Epinefrina
Efedrina
Agonista Não Seletivo
Isoprenalina
Agonista Seletivo Beta2
Salbutamol
Fenoterol
Outros Antiasmáticos para Uso
Sistêmico
Teofilina
Aminofilina
Bamifilina
Formoterol + budesonida
Preparações para Tosse e Resfriados
Espectorantes
Mucolíticos
Acetilcisteína
Antitussígenos
Codeína + Fenetilamina + Homatropina +
Pentetrazol
Anti-histamínicos para Uso Sistêmico
Anti-histamínicos para Uso Sistêmico
Difenidramina
Fexofenadina
Maleato de Dexclorfeniramina
Prometazina
Outros
Desloratadina
Loratadina
Outros Produtos para o
Sistema Respiratório
Surfactantes
Fosfolípide de Pulmão Porcino
Outros
Montelucaste
Orgãos Sensoriais
Oftalmologia
Anti-infecciosos
Antibióticos
Cloranfenicol
Gatifloxacino
Gentamicina
Ciprofloxacina
40. Manual Farmacêutico 2011/2012 39
Vários
Todos os outros Produtos
Antídotos
Antídotos
Acetilcisteína
Ácido Folínico
Atropina
Azul de Metileno
Carvão Ativado
Deferasirox
Digoxina Imune Fab
Dimercaprol
Edetato Dissódico de Cálcio
Flumazenil
Naloxona
Nitrito de sódio
Sulfato de Atropina
Tobramicina
Moxifloxacino
Antivirais
Aciclovir
Outros
Ácido bórico
Nitrato de Prata
Anti-inflamatório
Flurbiprofeno
Corticoides
Dexametasona
Betametasona
Triancinolina
Antiglaucoma
Parassimpatomimético
Pilocarpina
Inibidores da anidrase carbônica
Acetazolamida
Beta bloqueadores
Timolol + Dorzolamida
Midriático e Cicloplégico
Anticolinérgicos
Ciclopentolato
Tropicamida
Fenilefrina
Descongestionantes
e Antialérgicos
Nafazolina + Feniramina
Anestésico Local
Proximetacaína
Agentes Diagnósticos
Fluoresceína
Curativo Cirúrgico
Hialuronato de sódio
Hilauronato de sódio + sulfato de condroitina
Dextrano + Hipromelose
Outros
Ácido poliacrílico
Azul de Trypan
Metilcelulose
Perfluoroctano
Polividona
Otológicos
Polimixina B + Fluocinolona + Lidocaína +
Neomicina
Outros
Hidroxiquinoleína/Trietanolamina
Oxitetraciclina + Hidrocortisona