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DECRETO Nº
Institui a obrigatoriedade de separação seletiva
dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelos
órgãos e entidades da administração pública
municipal direta e indireta, inclusive autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia
mista e fundações públicas e a sua destinação
às associações e cooperativas dos catadores
de materiais recicláveis e dá outras
providências.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx , no uso da
atribuição que lhe confere o art. XXXXXXXX da Lei Ôrgânica Municipal,
DECRETA:
Art. 1o
A obrigatoriedade da separação seletiva dos resíduos sólidos recicláveis gerados
pelos órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas e a sua
destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis são reguladas
pelas disposições deste Decreto.
Art. 2o
Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
I - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos
e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, separados na fonte
geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais
recicláveis; e
II - resíduos sólidos recicláveis: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo
conforme disciplina a Resolução 358 do Conama.
Art. 3o
Estarão habilitadas a coletar os resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos
e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas as associações e
cooperativas de catadores de materiais recicláveis que atenderem aos seguintes requisitos:
I - estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis
que tenham a catação como única fonte de renda;
II - possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis
descartados, ainda que cedida em comodato;
III - apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados.
Parágrafo único. A comprovação dos incisos I e III será feita mediante a apresentação do
estatuto ou contrato social e dos incisos II por meio de declaração das respectivas associações
e cooperativas.
Artigo 4º. Será constituída uma Comissão para a Coleta Seletiva Solidária no âmbito de
cada órgão e entidade da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, no prazo
de trinta dias, a contar da publicação deste Decreto.
§ 1o
A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária será composta por, no mínimo, três
servidores designados pelos respectivos titulares dos órgãos e entidades públicas.
§ 2o
A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária deverá implantar e supervisionar a
separação dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelo órgão ou entidade a que pertence,
bem como garantir a sua destinação para as associações e cooperativas de catadores de
materiais recicláveis, conforme dispõe este Decreto.
§ 3o
A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária de cada órgão ou entidade da
administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações públicas apresentará, semestralmente, ao Comitê
Municipal de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis, criado por Decreto
Municipal, avaliação do processo de separação e destinação dos resíduos recicláveis às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
Artigo 5º. As associações e cooperativas habilitadas concorrerão perante os órgãos e
entidades municipais da administração pública estadual direta e indireta mediante processo
simplificado e ampla divulgação a todas as associações e cooperativas de catadores de
materiais recicláveis, a ser implementado pela Comissão para a Coleta Seletiva Solidária,
perante à qual deverão firmar contratos específicos para a coleta do volume de resíduos
sólidos recicláveis.
Artigo 6º. Prioritariamente deverão ser firmados contratos coletivos, com o objetivo de
abranger o maior número possível de associações e cooperativas de catadores de materiais
recicláveis bem como de órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e
indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações
públicas, visando o fortalecimento da rede solidária, ampliação do prazo de duração dos
convênios bem como a otimização das atividades operacionais necessárias.
§ 1o
Não sendo possível a celebração de contrato coletivo e na hipótese de habilitação de
mais de uma associação ou cooperativa de catadores de materiais recicláveis, a Comissão
para a Coleta Seletiva Solidária realizará sorteio, em sessão pública, entre as respectivas
associações e cooperativas devidamente habilitadas e legalmente representadas e presentes
no horário designado, sendo que a primeira sorteada firmará termo de compromisso com o
órgão ou entidade que realizou o sorteio, por um período consecutivo de seis meses, quando
outra associação ou cooperativa assumirá o compromisso da coleta, seguindo a ordem do
sorteio.
§ 2o
Concluído o prazo de seis meses do termo de compromisso da última associação ou
cooperativa sorteada, um novo processo de habilitação será aberto.
Art. 7o
A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, no âmbito de cada órgão e entidade
da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações públicas, terá, dentre outras, as seguintes
atribuições:
§ 1º. Criar a logística interna de divulgação, conscientização, sensibilização e
implementação do presente Decreto.
§ 2º. Articular a participação de todos os servidores públicos, inclusive comissionados,
terceirizados e fornecedores, mediante ações permanentes de conscientização e
sensibilização, para o que poderá fazer uso dos meios de comunicação existentes no órgão ou
entidade envolvidos.
§ 3º. Solicitar ao titular do órgão ou da entidade a previsão orçamentária das despesas
decorrentes da implementação do presente Decreto.
§ 4º. Elaborar programa de formação continuada de multiplicadores das ações
previstas no presente Decreto, indicando um servidor por setor de cada órgão ou entidade
envolvidos.
§ 5º. Promover palestras sobre educação ambiental e inclusão social dos catadores de
materiais recicláveis, sendo no mínimo uma a cada semestre, envolvendo a integralidade dos
servidores, comissionados, terceirizados e fornecedores.
§ 6º. Recomendar ao titular do órgão ou entidade a aquisição de equipamentos
indispensáveis à separação e à coleta seletiva dos resíduos sólidos recicláveis, como lixeiras
coloridas padronizadas, prensas, balanças, fragamentadoras, etc, mediante justificativa e
especificação técnica do equipamento necessário.
§ 7º. Indicar espaço adequado para armazenamento e triagem dos resíduos sólidos
recicláveis sempre que o volume gerado assim exigir.
§ 8º. Garantir o transporte de todo o resíduo sólido reciclável gerado ao local indicado
pela associação ou cooperativa conveniada ou remunerar o serviço quando realizado
diretamente pela associação ou cooperativa.
§ 9º. Os documentos sigilosos deverão ser previamente fragmentados antes de serem
disponibilizados às associações ou cooperativas.
Artigo 8º. Os órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta,
inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas
deverão fazer constar dos Editais de Licitação para contratação de mão-de-obra para a
prestação de serviços de asseio e conservação que a contratada deverá comprovar que os
seus empregados receberam formação prévia sobre a separação seletiva de resíduos sólidos,
educação ambiental e inclusão social dos catadores como condição para sua habilitação, com
carga horária mínima de 20 (vinte) horas.
Art. 9o
Os órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta,
inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas
deverão implantar, no prazo de noventa dias, a contar da publicação deste Decreto, a
separação seletiva dos resíduos sólidos gerados em suas unidades, destinando os resíduos
recicláveis para a associação ou cooperativa de catadores de materiais recicláveis conveniada,
bem como garantindo a destinação adequada dos demais resíduos sólidos, devendo adotar as
medidas necessárias ao cumprimento do disposto neste Decreto.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Município de XXXXXXXXXXXXXXXXX,

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Minuta decreto municipal similar 5940

  • 1. DECRETO Nº Institui a obrigatoriedade de separação seletiva dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos e entidades da administração pública municipal direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx , no uso da atribuição que lhe confere o art. XXXXXXXX da Lei Ôrgânica Municipal, DECRETA: Art. 1o A obrigatoriedade da separação seletiva dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis são reguladas pelas disposições deste Decreto. Art. 2o Para fins do disposto neste Decreto, considera-se: I - coleta seletiva solidária: coleta dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, separados na fonte geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis; e II - resíduos sólidos recicláveis: materiais passíveis de retorno ao seu ciclo produtivo conforme disciplina a Resolução 358 do Conama. Art. 3o Estarão habilitadas a coletar os resíduos sólidos recicláveis gerados pelos órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis que atenderem aos seguintes requisitos: I - estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda; II - possuam infra-estrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados, ainda que cedida em comodato;
  • 2. III - apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados. Parágrafo único. A comprovação dos incisos I e III será feita mediante a apresentação do estatuto ou contrato social e dos incisos II por meio de declaração das respectivas associações e cooperativas. Artigo 4º. Será constituída uma Comissão para a Coleta Seletiva Solidária no âmbito de cada órgão e entidade da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, no prazo de trinta dias, a contar da publicação deste Decreto. § 1o A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária será composta por, no mínimo, três servidores designados pelos respectivos titulares dos órgãos e entidades públicas. § 2o A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária deverá implantar e supervisionar a separação dos resíduos sólidos recicláveis gerados pelo órgão ou entidade a que pertence, bem como garantir a sua destinação para as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, conforme dispõe este Decreto. § 3o A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária de cada órgão ou entidade da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas apresentará, semestralmente, ao Comitê Municipal de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis, criado por Decreto Municipal, avaliação do processo de separação e destinação dos resíduos recicláveis às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. Artigo 5º. As associações e cooperativas habilitadas concorrerão perante os órgãos e entidades municipais da administração pública estadual direta e indireta mediante processo simplificado e ampla divulgação a todas as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, a ser implementado pela Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, perante à qual deverão firmar contratos específicos para a coleta do volume de resíduos sólidos recicláveis. Artigo 6º. Prioritariamente deverão ser firmados contratos coletivos, com o objetivo de abranger o maior número possível de associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis bem como de órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, visando o fortalecimento da rede solidária, ampliação do prazo de duração dos convênios bem como a otimização das atividades operacionais necessárias. § 1o Não sendo possível a celebração de contrato coletivo e na hipótese de habilitação de mais de uma associação ou cooperativa de catadores de materiais recicláveis, a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária realizará sorteio, em sessão pública, entre as respectivas associações e cooperativas devidamente habilitadas e legalmente representadas e presentes no horário designado, sendo que a primeira sorteada firmará termo de compromisso com o
  • 3. órgão ou entidade que realizou o sorteio, por um período consecutivo de seis meses, quando outra associação ou cooperativa assumirá o compromisso da coleta, seguindo a ordem do sorteio. § 2o Concluído o prazo de seis meses do termo de compromisso da última associação ou cooperativa sorteada, um novo processo de habilitação será aberto. Art. 7o A Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, no âmbito de cada órgão e entidade da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, terá, dentre outras, as seguintes atribuições: § 1º. Criar a logística interna de divulgação, conscientização, sensibilização e implementação do presente Decreto. § 2º. Articular a participação de todos os servidores públicos, inclusive comissionados, terceirizados e fornecedores, mediante ações permanentes de conscientização e sensibilização, para o que poderá fazer uso dos meios de comunicação existentes no órgão ou entidade envolvidos. § 3º. Solicitar ao titular do órgão ou da entidade a previsão orçamentária das despesas decorrentes da implementação do presente Decreto. § 4º. Elaborar programa de formação continuada de multiplicadores das ações previstas no presente Decreto, indicando um servidor por setor de cada órgão ou entidade envolvidos. § 5º. Promover palestras sobre educação ambiental e inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, sendo no mínimo uma a cada semestre, envolvendo a integralidade dos servidores, comissionados, terceirizados e fornecedores. § 6º. Recomendar ao titular do órgão ou entidade a aquisição de equipamentos indispensáveis à separação e à coleta seletiva dos resíduos sólidos recicláveis, como lixeiras coloridas padronizadas, prensas, balanças, fragamentadoras, etc, mediante justificativa e especificação técnica do equipamento necessário. § 7º. Indicar espaço adequado para armazenamento e triagem dos resíduos sólidos recicláveis sempre que o volume gerado assim exigir. § 8º. Garantir o transporte de todo o resíduo sólido reciclável gerado ao local indicado pela associação ou cooperativa conveniada ou remunerar o serviço quando realizado diretamente pela associação ou cooperativa. § 9º. Os documentos sigilosos deverão ser previamente fragmentados antes de serem disponibilizados às associações ou cooperativas.
  • 4. Artigo 8º. Os órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas deverão fazer constar dos Editais de Licitação para contratação de mão-de-obra para a prestação de serviços de asseio e conservação que a contratada deverá comprovar que os seus empregados receberam formação prévia sobre a separação seletiva de resíduos sólidos, educação ambiental e inclusão social dos catadores como condição para sua habilitação, com carga horária mínima de 20 (vinte) horas. Art. 9o Os órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, inclusive autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas deverão implantar, no prazo de noventa dias, a contar da publicação deste Decreto, a separação seletiva dos resíduos sólidos gerados em suas unidades, destinando os resíduos recicláveis para a associação ou cooperativa de catadores de materiais recicláveis conveniada, bem como garantindo a destinação adequada dos demais resíduos sólidos, devendo adotar as medidas necessárias ao cumprimento do disposto neste Decreto. Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Município de XXXXXXXXXXXXXXXXX,