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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
         FACULDADE DE EDUCAÇÃO
           CURSO DE PEDAGOGIA

            Trabalho apresentado à disciplina de
      Filosofia da Educação II: Problemas Filosóficos
                  Profº Jaime José Zitkoski

                           Alunas:
     Ana Paula Aguiar, Elise Vasques, Franciele da Silva,
Júlia Cabral, Juliana Moraes, Kyanny Denardi, Priscila Cantu
O Problema da Liberdade no
 Pensamento de Karl Marx
       Avelino da Rosa Oliveira
 Professor do Departamento de Fundamentos da
   Educação da Faculdade de Educação - UFPel.
Introdução
 ... A liberdade é tema continuo, que vai adquirindo
 uma forma de exposição cada vez mais refinada e
 filosoficamente mais consistente, ao longo de toda
 obra marxiana.

 Marx apresenta uma dimensão da liberdade humana
 não sob a forma de um ideal que sirva de parâmetro de
 medida da realidade, mas como substância negada no
 processo de constituição do poder do capital.
Experimentos com a filosofia hegeliana

       Marx argumenta a partir de um ponto de vista hegeliano.
Marx    opera     especialmente     com    categorias hegelianas.
Entretanto, seu trabalho com tais categorias não é a de um mero
reprodutor do pensamento do mestre; já neste estágio dispõe da
capacidade de rejeitar certas concepções hegelianas.

“É preciso ainda ressaltar que embora Marx não pretenda defender a
integralidade da filosofia epicurista, fica evidenciado que ele é
profundamente          simpático       a      seus      princípios
fundamentais, especialmente aqueles que são compatíveis com as
posições de Hegel”
“A liberdade enquanto determinação essencial do
espírito, sustenta a capacidade de desenvolvimento do ser
espiritual em conformidade com sua própria lei interior e
não como qualquer resposta a força exterior”.

Filosofia Epicurista:
       “O principio da filosofia epicurista ... [é] o absoluto e a
liberdade da consciência de si, mesmo que a consciência de si seja
apenas concebida sob a forma de singularidade.” (Marx, s.d, p. 18-
19).
       “Cabe ainda salientar mais um importante aspecto da
reflexão de Marx diante das posições da filosofia epicurista: trata-se
do seu veemente elogio ao fato do atomista grego rejeitar qualquer
deus, celeste ou terreno, que possa obscurecer a independência do
homem”.
Marx atribui o seguinte significado a liberdade: ela
carrega sempre consigo o atributo de liberdade
“humana, que consiste na realização autônoma da
autoconsciência do homem”.

      “...a liberdade é em resumo, a espécie essencial de
toda a existência intelectual, portanto, também da
imprensa. .. o que é bom para o humano só pode ser uma
realização da liberdade.” (Marx, 1980, p.37)
“A liberdade em O Capital”
      - O Capital é um conjunto de livros que critica o
capitalismo.

      - Avelino Oliveira faz uma espécie de cronologia das
teorias que Marx passou até chegar à crítica ao capital.

      - A argumentação inicia-se a partir da passagem da
“Lógica do Ser” para a “Lógica da Reflexão”.
- No caso da liberdade, a exclusão do discurso
explícito significa propriamente sua inclusão entre as
categorias rebeldes. E apensas estas, por força mesmo de
sua rebeldia, podem manter-se não só como perene
ameaça ao pretenso poder do capital
mas, principalmente, enquanto demonstração
incontestável de sua incapacidade de efetivar – sem
significativos prejuízos – a pleiteada síntese social.
1.    Valendo-se da crítica à
                          Proudhon, Marx atinge o
                          refinamento metodológico
                          que possibilitar-lhe-á uma
1. A  preocupação         abordagem filosoficamente
  simultânea com          mais consistente do
  o problema da           problema da liberdade,
  liberdade e com
  a     capacidade        através da exploração do
  construtiva do          potencial crítico de uma
  pensamento              forma de exposição fundada
  autônomo                em modelo de auto
  esteve presente         constituição.
  desde         os
  primeiros
  escritos de Karl
  Marx
 N’ O capital, a exposição do sistema capitalista
 enquanto totalidade concreta – síntese de múltiplas
 determinações -      revela que as condições de
 possibilidades da confirmação do capital como
 princípio onímodo de síntese social são o
 desaparecimento da liberdade substancial do plano do
 discurso explícito – ao mesmo tempo em que se
 mantém a aparência de uma liberdade abstrata – e
 consequente efetivação da não liberdade.
 A fecundidade da teoria marxiana reside nela instigar o
 pensamento presente, dirigindo-se à busca de
 alternativas de práxis transformadoras em todos os
 campos da vida.
A EMANCIPAÇÃO HUMANA: UMA
ABORDAGEM A PARTIR DE KARL MARX
                Ariela dos Santos Canielles
                  Avelino da Rosa Oliveira
                Universidade Federal de Pelotas
A emancipação na obra “A questão judaica”

→ A emancipação não é apenas um problema dos judeus.
Para alcançara emancipação é necessário entender que
antes da posição religiosa todos somos humano.

 “ Antes de emancipar os outros precisamos emancipar-
                nos”(Marx, 2005, p.15)
→ O Estado pode ser livre sem que o homem seja livre.

→ O Estado pode emancipar-se da religião ainda que a
maioria continue religiosa e isso não implicará na
emancipação humana.

→ Para Marx os direitos humanos são os direitos egoístas e
membro da sociedade burguesa e visam garantir os
interesses particulares.
Os direitos dos homens são baseados em quatro princípio

Direito a liberdade → Direito de fazer e empreender tudo que não
prejudique os outros. Direito de individualidade

Direito de propriedade privada → Direito de desfrutar seu
patrimônio sem precisar atender aos demais homens

Igualdade → Está relacionado ao direito de liberdade

Segurança → A polícia existe somente para garantir a cada membro
da sociedade a conservação de sua pessoa, de seus direitos e de
propriedade.
→ A emancipação política é o máximo a que se pode
aspirar e a emancipação humana só é possível em um novo
ordenamento social.


     Emancipação : Critica da filosofia do Direito de
Hegel – Introdução

     Religião – atuação do homem em sociedade
                  membro de uma religião
* A busca de paz na religião;
       * O homem, ser histórico-social, constitui a religião
e a sociedade;
       * A crítica a religião é toda a crítica.

      O homem liberto da ilusão: reconquista a razão
                             gira em torno de si mesmo

       “A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta
    do homem enquanto ele não circula em torno de si
                          mesmo”
                    (MARX, 2005, p. 146)
Através da crítica, as classes oprimidas passariam ter
sua voz, “fazendo-as ouvir o canto da sua própria melodia”
(p. 148)

     Possibilidade da transformação social e instauração
de um novo sistema.

    “Uma revolução radical só pode ser a revolução de
                  necessidades reais”
                 (MARX, 2005, p. 153)

      A emancipação é um processo social
A alma popular
“nada sou e serei tudo”
 (MARX, 2005, p. 154)
A Questão Judaica – Karl Marx

    Por que se há de interessar o alemão pela
emancipação do judeu, se este não se interessa pela
emancipação daquele?

      Enquanto o Estado permanecer cristão e o
judeu, judeu, ambos serão igualmente incapazes: um de
outorgar a emancipação, o outro de recebê-la.
      Questão Judaica é a resposta a esta formulação. E o
resultado, resumido, o seguinte: Antes de poder emancipar
aos outros, precisamos nos emancipar.
Como se torna impossível uma antítese religiosa? Abolindo a
religião. Tão logo o judeu e o cristão reconheçam que suas
respectivas religiões nada mais são do que fases diferentes do
desenvolvimento do espírito humano, diferentes peles de serpente
com que se cambiou a história, sendo o homem a serpente que muda
de pele em cada uma destas fases, já não se enfrentarão mais num
plano religioso, mas somente no plano crítico, científico, num plano
humano. A ciência será, então, sua unidade. E, no plano científico, a
própria ciência se encarrega de resolve as antíteses.

        O judeu será cidadão. E será cidadão apesar da condição de
judeu e de permanecer judeu, isto é, será e permanecerá judeu
apesar de cidadão e de viver num contexto de relações humanas
gerais: sua essência judaica e limitada continuará a triunfar sempre
sobre seus deveres humanos e políticos.
“Quando já não houver religiões privilegiadas, a religião terá deixado
de existir. Se suprimirmos da religião sua força de exclusão, já não
haverá religião” (pág. 66).

      Bauer exige, assim, que o judeu abandone o judaísmo e que o
homem em geral abandone a religião, para ser emancipado como
cidadão.

      O erro de Bauer reside em concentrar sua crítica somente no
“Estado cristão”, ao invés de ampliá-la para o “Estado em geral”.

       O Estado é mediador entre o homem e a sua liberdade.
Marx mostra o Estado Democrático na América do Norte, onde mesmo o
Estado não sendo cristão, a população não deixa de ter sua crença religiosa. A
diferença é que não há uma religião privilegiada.

Os Direitos dos Homens deixa claro que qualquer pessoa tem o direito de
venerar o onipotente. O Privilégio de Fé é um direito do homem. Ou seja, o
homem tem o direito de ter liberdade religiosa.
Os Direitos do Homem são os direitos de um membro de uma sociedade civil
(Liberdade, Igualdade, Segurança e Propriedade)
Nesse âmbito, a Liberdade é o direito de fazer qualquer coisa, desde que ela
não prejudique o direito do outro. Para isso existe o Direito Humano da
propriedade privada, que é o direito de usufruir seu próprio dinheiro onde e
como quiser.
A Igualdade, é basicamente a Liberdade, pois é o direito da lei ser igual para
todos.
O homem egoísta é resultado da dissolução da sociedade feudal, onde não houve
uma revolução da sociedade civil. O homem é membro da sociedade civil, então
a emancipação política é a redução do homem, da sociedade civil, egoísta e
independente. Nesse prisma, a emancipação humana só será possível quando o
homem se reconhecer em si e ter consciência da sua força e do seu papel na
sociedade.

Considerando o judeu como pessoa civil, não como judeu de “sábado”, a base do
judeu é o dinheiro. O culto mundano do judeu é a traficância. O judeu não
existiria se a sociedade abolisse os pressupostos da traficância (capitalismo).
A necessidade prática , egoísta, é o princípio da sociedade civil. Seria
lógico, então, concordar com a afirmação de que a sociedade acaba por produzir o
judeu.

O judeu é o cristão prático e o cristão prático é o novo judeu. No fim, tudo é
apenas aparência, pois ambos se voltam para a “mesquinhez judaica” da
sociedade.

A emancipação social do judeu é a emancipação da sociedade do judaísmo.

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A emancipação humana segundo Marx

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da Educação II: Problemas Filosóficos Profº Jaime José Zitkoski Alunas: Ana Paula Aguiar, Elise Vasques, Franciele da Silva, Júlia Cabral, Juliana Moraes, Kyanny Denardi, Priscila Cantu
  • 2. O Problema da Liberdade no Pensamento de Karl Marx  Avelino da Rosa Oliveira  Professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Faculdade de Educação - UFPel.
  • 3. Introdução  ... A liberdade é tema continuo, que vai adquirindo uma forma de exposição cada vez mais refinada e filosoficamente mais consistente, ao longo de toda obra marxiana.  Marx apresenta uma dimensão da liberdade humana não sob a forma de um ideal que sirva de parâmetro de medida da realidade, mas como substância negada no processo de constituição do poder do capital.
  • 4. Experimentos com a filosofia hegeliana Marx argumenta a partir de um ponto de vista hegeliano. Marx opera especialmente com categorias hegelianas. Entretanto, seu trabalho com tais categorias não é a de um mero reprodutor do pensamento do mestre; já neste estágio dispõe da capacidade de rejeitar certas concepções hegelianas. “É preciso ainda ressaltar que embora Marx não pretenda defender a integralidade da filosofia epicurista, fica evidenciado que ele é profundamente simpático a seus princípios fundamentais, especialmente aqueles que são compatíveis com as posições de Hegel”
  • 5. “A liberdade enquanto determinação essencial do espírito, sustenta a capacidade de desenvolvimento do ser espiritual em conformidade com sua própria lei interior e não como qualquer resposta a força exterior”. Filosofia Epicurista: “O principio da filosofia epicurista ... [é] o absoluto e a liberdade da consciência de si, mesmo que a consciência de si seja apenas concebida sob a forma de singularidade.” (Marx, s.d, p. 18- 19). “Cabe ainda salientar mais um importante aspecto da reflexão de Marx diante das posições da filosofia epicurista: trata-se do seu veemente elogio ao fato do atomista grego rejeitar qualquer deus, celeste ou terreno, que possa obscurecer a independência do homem”.
  • 6. Marx atribui o seguinte significado a liberdade: ela carrega sempre consigo o atributo de liberdade “humana, que consiste na realização autônoma da autoconsciência do homem”. “...a liberdade é em resumo, a espécie essencial de toda a existência intelectual, portanto, também da imprensa. .. o que é bom para o humano só pode ser uma realização da liberdade.” (Marx, 1980, p.37)
  • 7. “A liberdade em O Capital” - O Capital é um conjunto de livros que critica o capitalismo. - Avelino Oliveira faz uma espécie de cronologia das teorias que Marx passou até chegar à crítica ao capital. - A argumentação inicia-se a partir da passagem da “Lógica do Ser” para a “Lógica da Reflexão”.
  • 8. - No caso da liberdade, a exclusão do discurso explícito significa propriamente sua inclusão entre as categorias rebeldes. E apensas estas, por força mesmo de sua rebeldia, podem manter-se não só como perene ameaça ao pretenso poder do capital mas, principalmente, enquanto demonstração incontestável de sua incapacidade de efetivar – sem significativos prejuízos – a pleiteada síntese social.
  • 9. 1. Valendo-se da crítica à Proudhon, Marx atinge o refinamento metodológico que possibilitar-lhe-á uma 1. A preocupação abordagem filosoficamente simultânea com mais consistente do o problema da problema da liberdade, liberdade e com a capacidade através da exploração do construtiva do potencial crítico de uma pensamento forma de exposição fundada autônomo em modelo de auto esteve presente constituição. desde os primeiros escritos de Karl Marx
  • 10.  N’ O capital, a exposição do sistema capitalista enquanto totalidade concreta – síntese de múltiplas determinações - revela que as condições de possibilidades da confirmação do capital como princípio onímodo de síntese social são o desaparecimento da liberdade substancial do plano do discurso explícito – ao mesmo tempo em que se mantém a aparência de uma liberdade abstrata – e consequente efetivação da não liberdade.
  • 11.  A fecundidade da teoria marxiana reside nela instigar o pensamento presente, dirigindo-se à busca de alternativas de práxis transformadoras em todos os campos da vida.
  • 12. A EMANCIPAÇÃO HUMANA: UMA ABORDAGEM A PARTIR DE KARL MARX Ariela dos Santos Canielles Avelino da Rosa Oliveira Universidade Federal de Pelotas
  • 13. A emancipação na obra “A questão judaica” → A emancipação não é apenas um problema dos judeus. Para alcançara emancipação é necessário entender que antes da posição religiosa todos somos humano. “ Antes de emancipar os outros precisamos emancipar- nos”(Marx, 2005, p.15)
  • 14. → O Estado pode ser livre sem que o homem seja livre. → O Estado pode emancipar-se da religião ainda que a maioria continue religiosa e isso não implicará na emancipação humana. → Para Marx os direitos humanos são os direitos egoístas e membro da sociedade burguesa e visam garantir os interesses particulares.
  • 15. Os direitos dos homens são baseados em quatro princípio Direito a liberdade → Direito de fazer e empreender tudo que não prejudique os outros. Direito de individualidade Direito de propriedade privada → Direito de desfrutar seu patrimônio sem precisar atender aos demais homens Igualdade → Está relacionado ao direito de liberdade Segurança → A polícia existe somente para garantir a cada membro da sociedade a conservação de sua pessoa, de seus direitos e de propriedade.
  • 16. → A emancipação política é o máximo a que se pode aspirar e a emancipação humana só é possível em um novo ordenamento social. Emancipação : Critica da filosofia do Direito de Hegel – Introdução Religião – atuação do homem em sociedade membro de uma religião
  • 17. * A busca de paz na religião; * O homem, ser histórico-social, constitui a religião e a sociedade; * A crítica a religião é toda a crítica. O homem liberto da ilusão: reconquista a razão gira em torno de si mesmo “A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em torno de si mesmo” (MARX, 2005, p. 146)
  • 18. Através da crítica, as classes oprimidas passariam ter sua voz, “fazendo-as ouvir o canto da sua própria melodia” (p. 148) Possibilidade da transformação social e instauração de um novo sistema. “Uma revolução radical só pode ser a revolução de necessidades reais” (MARX, 2005, p. 153) A emancipação é um processo social
  • 19. A alma popular “nada sou e serei tudo” (MARX, 2005, p. 154)
  • 20. A Questão Judaica – Karl Marx Por que se há de interessar o alemão pela emancipação do judeu, se este não se interessa pela emancipação daquele? Enquanto o Estado permanecer cristão e o judeu, judeu, ambos serão igualmente incapazes: um de outorgar a emancipação, o outro de recebê-la. Questão Judaica é a resposta a esta formulação. E o resultado, resumido, o seguinte: Antes de poder emancipar aos outros, precisamos nos emancipar.
  • 21. Como se torna impossível uma antítese religiosa? Abolindo a religião. Tão logo o judeu e o cristão reconheçam que suas respectivas religiões nada mais são do que fases diferentes do desenvolvimento do espírito humano, diferentes peles de serpente com que se cambiou a história, sendo o homem a serpente que muda de pele em cada uma destas fases, já não se enfrentarão mais num plano religioso, mas somente no plano crítico, científico, num plano humano. A ciência será, então, sua unidade. E, no plano científico, a própria ciência se encarrega de resolve as antíteses. O judeu será cidadão. E será cidadão apesar da condição de judeu e de permanecer judeu, isto é, será e permanecerá judeu apesar de cidadão e de viver num contexto de relações humanas gerais: sua essência judaica e limitada continuará a triunfar sempre sobre seus deveres humanos e políticos.
  • 22. “Quando já não houver religiões privilegiadas, a religião terá deixado de existir. Se suprimirmos da religião sua força de exclusão, já não haverá religião” (pág. 66). Bauer exige, assim, que o judeu abandone o judaísmo e que o homem em geral abandone a religião, para ser emancipado como cidadão. O erro de Bauer reside em concentrar sua crítica somente no “Estado cristão”, ao invés de ampliá-la para o “Estado em geral”. O Estado é mediador entre o homem e a sua liberdade.
  • 23. Marx mostra o Estado Democrático na América do Norte, onde mesmo o Estado não sendo cristão, a população não deixa de ter sua crença religiosa. A diferença é que não há uma religião privilegiada. Os Direitos dos Homens deixa claro que qualquer pessoa tem o direito de venerar o onipotente. O Privilégio de Fé é um direito do homem. Ou seja, o homem tem o direito de ter liberdade religiosa. Os Direitos do Homem são os direitos de um membro de uma sociedade civil (Liberdade, Igualdade, Segurança e Propriedade) Nesse âmbito, a Liberdade é o direito de fazer qualquer coisa, desde que ela não prejudique o direito do outro. Para isso existe o Direito Humano da propriedade privada, que é o direito de usufruir seu próprio dinheiro onde e como quiser. A Igualdade, é basicamente a Liberdade, pois é o direito da lei ser igual para todos.
  • 24. O homem egoísta é resultado da dissolução da sociedade feudal, onde não houve uma revolução da sociedade civil. O homem é membro da sociedade civil, então a emancipação política é a redução do homem, da sociedade civil, egoísta e independente. Nesse prisma, a emancipação humana só será possível quando o homem se reconhecer em si e ter consciência da sua força e do seu papel na sociedade. Considerando o judeu como pessoa civil, não como judeu de “sábado”, a base do judeu é o dinheiro. O culto mundano do judeu é a traficância. O judeu não existiria se a sociedade abolisse os pressupostos da traficância (capitalismo). A necessidade prática , egoísta, é o princípio da sociedade civil. Seria lógico, então, concordar com a afirmação de que a sociedade acaba por produzir o judeu. O judeu é o cristão prático e o cristão prático é o novo judeu. No fim, tudo é apenas aparência, pois ambos se voltam para a “mesquinhez judaica” da sociedade. A emancipação social do judeu é a emancipação da sociedade do judaísmo.